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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Sangramento de nariz em crianças


O sangramento nasal em crianças é muito frequente, especialmente nos meses de outono/inverno. Na maioria das vezes, é benigno, embora assuste as famílias e os próprios pequenos pacientes.
  
Costuma ser provocado por pequenos vasinhos que temos na região anterior do septo nasal. Acontece pela mucosa ressecada ou por pequenos traumas. Em algumas crianças isso é mais frequente do que em outras porque os vasos, às vezes, são mais superficiais e maiores.


A maneira de resolver isso é muito simples. Basta pegar um algodãozinho, colocar no nariz e comprimir com delicadeza durante 3 a 5 minutos e está resolvido o problema. Não precisa de força ou balançar a cabeça da criança para a frente e para atrás, o que a leva engolir sangue.

É uma maneira simples de resolver o sangramento. Se acontecer com muita frequência, procure um otorrinolaringologista, que fará uma cauterização para resolver o problema.






José Eduardo Lutaif Dolci - Professor Titular de Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Contato:jose.dolci@fcmsantacasasp.edu.br


Como corrigir problemas de visão com cirurgias?


75% dos casos de cegueira poderiam ser evitados com tratamentos

Dores de cabeça, tonturas, perda de concentração, desequilíbrios e tropeços são alguns dos sintomas muito comuns causados pelas doenças oftalmológicas. De acordo com a organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 160 milhões de pessoas no mundo tem visão reduzida, 37 milhões são cegas e cerca de 75% dessas ocorrências poderiam ter sido evitadas com tratamento adequado. A boa notícia é que as cirurgias estão aí para ajudar a diminuir estes números.

As cirurgias retrativas a laser estão se tornando cada vez mais comuns entre os brasileiros. Elas tratam as deficiências mais comuns entre a população, como: miopia, astigmatismo e hipermetropia, e podem ser encontradas em hospitais e clínicas de pequeno, grande e médio porte, espalhadas por todo o país. O procedimento é bem simples! Leva em torno de 20 minutos por olho, não existe internações e logo após o procedimento o paciente é liberado. A cirurgia refrativa trata-se de uma correção da visão com laser e existem duas técnicas de aplicação. A escolha dependerá da espessura da córnea, que varia de acordo com cada pessoa.

Na maioria dos casos, o paciente retorna as suas atividades após três dias de repouso. O tempo de descanso é importante para a regeneração do epitélio, que foi alterado para a correção visual. O acesso a este método tem se tornado mais acessível aos brasileiros devido ao aumento de especializações no assunto e da oferta de crédito no mercado, como ocorre pelo Centro Nacional - Cirurgia Plástica, entidade que fornece recursos, à base do crédito, para pacientes cirúrgicos. No caso, o cirurgião recebe do paciente, à vista, o valor de seus honorários e o paciente tem a opção de pagamento em parcelas.

Segundo análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais de 35 milhões de pessoas no Brasil lidam com alguma dificuldade de visão, o número equivale a quase 19% da população. A pesquisa aponta também que torno de 500 mil pessoas receberam o diagnóstico de cegueira. Como diz o ditado, melhor prevenir do remediar.

Além de não ter mistérios, as cirurgias oftalmológicas geralmente são de grande sucesso entre médicos e pacientes, com sucesso altíssimo nos procedimentos, livrando as pessoas do uso de óculos e lentes. No entanto, antes de mais nada é importante que o paciente passe em consultas regulares com um oftalmologista para avaliar a saúde do olho e se prevenir quando necessário.




Arnaldo Korn - diretor do Centro Nacional - Cirurgia Plástica


Semana Mundial da Amamentação


Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra fala sobre mitos e verdades da amamentação


Para promover o exercício da amamentação natural e combater a desnutrição infantil, do dia 01 a 07 de agosto comemora-se a Semana Mundial da Amamentação, e o Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, esclarece os mitos, verdades, dá dicas para a amamentação e reforça a importância do leite materno durante os primeiros 6 meses de vida dos bebês.

 “O leite materno contém grande quantidade de vitaminas, proteínas e todos os nutrientes que o bebê precisa para se desenvolver nos primeiros meses de vida. No início da mamada o leite é claro, ficando mais denso e cremoso no final dela, porque contém mais gordura. Portanto você deve dar uma mama até que se esvazie totalmente, oferecendo a outra logo após. Se o bebê não mamar todo o leite da outra mama é porque já está satisfeito. No caso dela ficar ainda cheia de leite, faça a ordenha manual, conforme aprendeu com a equipe do pré-natal e ofereça primeiro esta mama na próxima mamada”, esclarece Dr. Domingos.

De acordo com o obstetra, durante a gestação existe, a produção de uma secreção clara que dura até as primeiras 24 horas depois do parto. É muito rica em anticorpos, portanto deve ser dada ao recém-nascido para aumentar suas defesas, logo após o nascimento. Veja a seguir o que são mitos e verdades:


Leite fraco / ralo

As mamães que acham que os leites são ralos e fracos podem esquecer essa ideia. É mito! Mesmo que pareça não sustentar a criança, a mãe deve insistir, já que é pela sucção que o leite começa a descer mais facilmente, não existe motivo de complementar a amamentação do bebê, uma vez que leite ralo não quer dizer que não esteja alimentando bem o bebê.


Receitas de alimentação cadeira

Tomar chá de folha de alface para engrossar o leite, comer canjica, tomar canja de galinha, beber leite de vaca e cerveja preta aumenta a produção de leite. Tudo isso é mito, o que realmente aumenta a produção do leite é o ato de amamentar. 

Agora o emocional da mãe e a dieta restritiva, podem atrapalhar a produção do leite materno, então a mulher deve se atentar a esses problemas para não causar problemas maiores na amamentação. Ao longo do processo das mamadas o leite mais rico em gorduras, proteínas e sais minerais vai chegar.


Tamanho das mamas

“O tamanho das mamas pouco importa na hora de amamentar. Ter mamas maiores ou menos não influencia em absolutamente nada”, afirma Dr. Domingos Mantelli. Não há mulheres que não produzem o leite materno! O que falta é estímulo para a produção, a mamãe tem que ser persistente. A minoria das mulheres com doenças mais graves ou que fazem uso de medicamentos constantes não conseguem amamentar.


Como evitar que o leite “empedre”

Sempre oferecer as duas mamas ao bebê durante a amamentação, e na mamada seguinte começar pelo lado onde ele terminou a última refeição. O bebê precisa pegar na mama corretamente para mamar. Alimentar-se bem, usar sutiãs específicos para amamentação. É necessário sempre esvaziar a mama para fazer o leite circular, pois se o bebê não mamar pode piorar a situação se houver alguma infecção.


Como preparar o bico do peito

É importante cuidar dos mamilos para amamentar, pode lavar as mamas só com água, não sendo necessário usar sabonetes ou cremes, pois eles têm uma hidratação natural que deve ser mantida para evitar o risco de rachaduras nos mamilos. Usar sutiã próprio que seja confortável, de algodão, alças largas e com boa sustentação. Massagear os mamilos ao menos umas duas vezes.


Como evitar rachaduras no bico do peito

Nos primeiros dias, a amamentação pode provocar algum desconforto no começo de cada mamada, mas alguns cuidados podem ajudar a evitar a rachadura. Uma das principais causas de fissuras é a "pega" incorreta do bebê na hora da amamentação e isso costuma provocar muita dor na região dos mamilos. Para que isso não ocorra, a mamãe deve se atentar ao posicionamento correto do bebê durante a amamentação. O bebê deve ser colocado de frente para a mama, com o rosto voltado para o corpo da mãe. A boca dele precisa estar bem aberta para que uma boa parte do mamilo e da aréola seja abocanhada.  Há no mercado algumas pomadas específicas para serem aplicadas nas mamas antes e durante a amamentação. A mãe deve pedir orientação do médico sobre essa possibilidade.






Domingos Mantelli - Ginecologista e obstetra, com formação em neurolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e tem residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. É pós-graduado em ultrassonografia ginecológica e obstétrica e em medicina legal e perícias médicas. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.


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