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quinta-feira, 21 de junho de 2018

21 de junho Dia Mundial de Conscientização sobre o Câncer de Rim


Câncer de rim avançado é um dos que mais crescem no mundo

Devido aos sintomas silenciosos e à inexistência de um exame específico para detecção, grande parte dos pacientes é diagnosticada por acaso e de forma tardia, reduzindo suas chances de cura


O carcinoma renal, ou câncer de rim é um tipo de câncer raro que afeta duas vezes mais os homens em relação às mulheres e costuma ser detectado por acaso, em exames de rotina, já que os sintomas iniciais são silenciosos e ainda não existe um exame específico para diagnóstico. Anualmente são detectados cerca de 338 mil novos casos, e o número está aumentando rapidamente – por isso é importante que as pessoas se conscientizem sobre o assunto.

Existem diversos tipos de câncer de rim, porém o adenocarcinoma de células renais representa cerca de 90 em cada 100 casos. Por isso, acaba sendo chamado de forma genérica de ‘câncer de rim’. “Carcinomas são cânceres que se iniciam em células que revestem as surfícies internas ou externas do corpo. No caso dos rins, eles começam a se desenvolver em células que revestem os túbulos renais, originando então os adenocarcinomas de células renais”, conta o oncologista e hematologista Dr. André Nebel de Mello.


Fatores de risco

Pessoas que estão acima dos 50 anos de idade tem maior probabilidade de desenvolver a doença, e os principais fatores de risco são o tabagismo, a obesidade, a exposição a substâncias tóxicas, histórico familiar, hipertensão e doenças renais avançadas. 


Sintomas

Já os sintomas mais comuns são a coloração rosada ou avermelhada da urina (ou até sangue expelido, em alguns casos), dor em um dos lados da região lombar, massa (nódulo) na parte lateral ou inferior das costas, febre e perda de peso sem motivo.


Tratamento

Em estágio inicial, o tratamento é feito por meio de cirurgia e ainda há chance de cura. Porém, devido à dificuldade de detecção, muitos pacientes são diagnosticados já em estágio avançado, podendo até apresentar metástase, ou seja, a extensão do tumor para outros órgãos. “Nesses casos, o tratamento costuma ser feito com medicações, que tem o objetivo de frear o avanço da doença e promover uma melhor qualidade de vida”, explica o médico.


Prevenção







Ipsen



 

Estudo aponta piora nas lesões da psoríase no frio


         Falta de hidratação da pele é um dos motivos para o agravamento dos sintomas
                                                       
Com a chegada das temperaturas mais baixas, aumenta a preocupação com a saúde da pele. Isso porque o frio costuma deixar o maior órgão do corpo humano mais ressecado, exigindo cuidados e hidratação adicionais. No caso das pessoas portadoras de doenças dermatológicas, a situação requer ainda mais atenção. Um estudo[i] apontou que os sinais de psoríase e acne são mais graves no inverno que no verão. O clima, associado a outros fatores, como ar seco e exposição reduzida à luz solar, pode ser um fator complicador para a psoríase.

A pesquisa realizada com mais de cinco mil portadores de psoríase utilizou o  índice PGA (avaliação global médica) para medir a gravidade das lesões nas quatro estações do ano. Os dados demonstraram que, no verão, 20,4% dos pacientes apresentaram-se livres de lesões; enquanto no inverno, apenas 15,3% atingiu esse índice. Além disso, o número de casos com a manifestação mais grave da psoríase é maior na estação mais fria do ano: 40,5% comparado aos 34,1% no verão.

“No clima frio, acontece uma desidratação da pele tanto pelas temperaturas baixas como pelo uso de roupas apertadas que entram em atrito com as lesões da psoríase, podendo causar uma piora nos sintomas da doença”, explica Paulo Oldani, dermatologista e chefe do serviço de Dermatologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. O estudo ainda apontou que os quase quatro mil pacientes que foram analisados diversas vezes mantiveram a tendência de apresentar melhores índices no verão e piores no inverno.

Esse quadro de maior gravidade no frio exige do paciente mais cuidado com a pele. O especialista ressalta que é essencial manter a pele bem hidratada. “Banhos quentes e demorados e uso excessivo de sabonetes não são indicados. Além disso, é recomendado o uso de roupas mais soltas e de tecidos mais leves. O paciente também precisa expor as lesões ao sol, ou seja, aos raios ultravioleta, pois a exposição controlada ao sol, pode reduzir as lesões da psoríase”.

Outro ponto importante é a continuidade do uso de medicamentos e o tratamento adequado para cada tipo da doença. Desde os quadros mais leves, até o mais grave, faz-se uso de tratamentos tópicos, entretanto, para casos da enfermidade com avaliação de moderada a grave, há também outros tipos de tratamentos, desde imunossupressores (que atuam no sistema imunológico reduzindo a inflamação ) a medicamentos mais avançados como os biológicos, que demonstram alta eficácia e rapidez de ação.




Janssen
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[i]Pascoe VL, Kimball, AB. Seasonal variation of acne and psoriasis: A 3-year study using the Physician Global Assessment severity scale. J Am Acad Dermatol. 2015 Sep;73(3):523-5. doi: 10.1016/j.jaad.2015.06.001.


Banco Central mantém Selic em 6,5% e confirma fim do ciclo de queda dos juros neste governo, avalia FecomercioSP


Segundo a Entidade, instituição optou pela manutenção da taxa sem correr grandes riscos momentâneos

 
O Banco Central (BC) manteve, mais uma vez, a Selic em 6,5% e confirmou, por enquanto, a aposta dos mercados de que o ciclo de quedas se encerrou em março, sendo o último deste governo, avalia a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ainda acumula, em 12 meses, menos de 3% e não há indícios de fortes pressões no curto prazo. De qualquer forma, a projeção do BC no boletim Focus para o IPCA está em torno de 3,5% neste ano, o que colocaria a taxa de juros real próxima ao patamar de 3%.  Apesar da inflação acumulada em 12 meses ainda estar baixa, o câmbio está pressionado, e o Banco Central optou por manter a Selic sem correr grandes riscos momentâneos, principalmente por se tratar de um ano eleitoral.

De acordo com a Federação, o cenário de inflação sob controle a nível de atividade fraco permitiu a redução da taxa de juros, como vinha sendo feito desde 2016. Nesse momento, entretanto, há alguns sinais amarelos que podem justificar o fim do ciclo de quedas da Selic: o quadro internacional é ainda de liquidez elevada, porém é esperado um aumento nas taxas de juros na Europa e nos Estados Unidos, e há uma pressão no câmbio que até agora não está bem esclarecida e não deixa o BC confortável no longo prazo. A alta do dólar tem se mantido por muito tempo e aumentam as possíveis pressões inflacionárias vindas de fora do País.

A Entidade enfatiza que a paralisação de caminhoneiros complicou ainda mais o cenário econômico, gerando diversos efeitos negativos, como a redução da confiança do consumidor e alta momentânea nos preços de alimentos, além das incertezas nos ambientes social e político.

Outro fator limitador para que o Brasil tenha taxas de juros reais de 0% a 1% como em países desenvolvidos, é a situação fiscal, que, apesar de uma trajetória melhor do que tinha no passado recente, ainda inspira cuidados.

A FecomercioSP, que sempre apoiou todo o processo de redução de juros, espera que, no médio prazo, o País termine de fazer seu ajuste fiscal, permitindo não só a queda mais acentuada da taxa, como também impedindo que em 2019 o Brasil tenha que passar por outro ciclo de alta da Selic. O País ainda não apresenta, infelizmente, as condições de estabilidades fiscal, política e econômica em geral que permitiriam ter taxas de juros em padrões como nos Estados Unidos ou na Europa, abaixo de 2% ao ano. A Entidade ressalta ainda é possível que estejamos caminhando para isso, a depender da maturidade política que vai definir, por sua vez, o futuro da economia brasileira.


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