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quarta-feira, 20 de junho de 2018

Valorize e otimize a gestão dos talentos na Organização

Não há o que discutir! O sucesso de uma organização moderna está intimamente relacionado ao desempenho de seus profissionais. Com a instabilidade do mercado, demandas diversas e talentos em falta, a busca por profissionais especializados ou com competências específicas tem sido um desafio para os departamentos de RH. Atrair e identificar os profissionais, reduzir a margem de turn over organizacional em momentos de forte concorrência e ainda ter força para conquistar e reter talentos, exige o empenho de todos envolvidos na gestão para que a empresa possa realinhar suas estratégias de atuação de maneira eficaz, garantindo melhor desempenho organizacional. Logo, conhecer os profissionais e desenvolvê-los é a chave do sucesso!

O Assessment é um método que ficou conhecido a partir dos anos 50 e vem demonstrando que se trata de uma excelente tecnologia que colabora para a identificação das fortalezas e pontos de desenvolvimento de cada um de seus talentos e ainda pode habilmente aloca-los em diferentes áreas, reforçando a Organização e tornando-a mais preparada para facear as adversidades presentes no dia-a-dia!

Com o Assessment, a empresa é capaz de avaliar com rapidez e eficácia o capital humano disponível em sua organização e criar estratégias para potencializar o seu contingente de talentos. Para todos os segmentos de negócios, acertar na hora de promover novos gestores e, claro, nas novas contratações, é ponto crucial para a sobrevivência do negócio.

Por isso, é necessário que as empresas façam uso de ferramentas específicas para gerar dados que permitem múltiplas possibilidades de análise dos profissionais, individualmente ou em equipes. Por meio do estudo do comportamento, das motivações, expectativas dos profissionais e do entendimento das oportunidades na Organização, o processo de Assessment permite:

- Melhor conhecimento do perfil de competências/ perfil comportamental do profissional através de entrevistas individuais ou focus groups;

- Cruzamento de informações sobre desempenho versus potencial dos profissionais, que fornece elementos capazes de subsidiar ações assertivas de desenvolvimento de talentos, bem como promoções, processos de sucessão e transferência para outro Cargo/ Função, através de comitês com Gestores, Diretores e Recursos Humanos;

- Maior planejamento de carreira e autodesenvolvimento dos profissionais envolvidos, por meio do conhecimento de suas potencialidades e gaps de desenvolvimento, através de Feedbacks individuais;

- Maior retenção dos profissionais mapeados.

No processo de Assessment, o desenho das ferramentas e do cronograma são customizados de acordo com as necessidades e objetivos da Empresa, sendo possível, inclusive, utilizar situações reais como fonte para o desenvolvimento dos Estudos de Caso promovidos durante o processo.

A partir desta experiência, a Empresa se torna ainda mais potente para o alcance de resultados, de forma harmônica e sistêmica.






Angélica Guidoni - Sócia fundadora da Trajeto RH, graduada em Psicologia pela PUC-SP, em 1999. Executive & Self Coach e membro da ICF Brasil, formada pelo Instituto Ecosocial, com certificação internacional ACTP pela ICF - 2015 e em 2010 certificada pela ECA European Coaching Association e GCC Global Coaching Community. Consteladora Sistêmica (2014) e Pós-graduada em Antroposofia (2008). É sócia da Trajeto Consultoria em RH que desde 2003 atua na área de Recursos Humanos, lidando com empresas nacionais e multinacionais de médio e grande porte. Executa processos de Business & Life Coaching, Learning Coaching, Coaching Group, Assessment, Avaliação de Potencial, Treinamentos. Possui experiência em Recrutamento e Seleção de Executivos, Expertises, Trainees e Estagiários.


Como as empresas podem contribuir com a economia inclusiva?

Certamente você já ouviu falar sobre a economia inclusiva, tema muito debatido e considerado “na moda”, mas pouco aplicado na prática no Brasil. O termo, também conhecido como economia sustentável, tem como finalidade atender às necessidades e os direitos dos seres humanos, criando oportunidades para a geração de renda, promovendo a distribuição equitativa da riqueza e, assim, permitir o acesso a bens e serviços públicos para garantir condições de vida digna para toda a população, reduzindo as desigualdades sociais e erradicando a pobreza.

De acordo com o Ranking de Desenvolvimento Inclusivo, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial neste ano, o Brasil ocupa a 37ª posição no grupo dos países emergentes.  Os critérios avaliados pelo Ranking são o crescimento e desenvolvimento, a inclusão e administração sustentável dos recursos financeiros e naturais. Diante desse cenário, é possível concluir que estamos muito atrasados e precisamos evoluir.

Por compreender a importância da economia inclusiva, o tema foi debatido durante a reunião do Fórum Econômico Mundial deste ano, em Davos, na Suíça. A preocupação principal é sobre como tratar a repartição de renda. Especialistas afirmam que não há outra forma que não seja a economia compartilhada. Vale destacar, inclusive, que esse assunto não é apenas um problema do poder público, mas de todo mundo, inclusive das empresas.

O Papa Francisco enviou uma mensagem ao Fórum em Davos, enfatizando que “é fundamental salvaguardar a dignidade da pessoa humana”, sobretudo “oferecendo a todos reais oportunidades para um desenvolvimento humano integral, através de políticas econômicas que favoreçam a família”.  

Dentro do âmbito de negócios também é preciso melhorar a nossa cultura de competição de livre mercado. Ao cumprirem-se as leis, a livre concorrência ajudará a evitar a concentração exagerada de alguns mercados e garantirá as mesmas oportunidades a todos, evitando o estrangulamento de cadeias produtivas.

Além de analisar todas essas influências externas, as companhias não podem esquecer de olhar internamente: os seus processos são sustentáveis? É fundamental enxergar todos os elos da cadeia: desde os extrativistas em uma atividade primária, até o exercício da inovação no uso intensivo da tecnologia, de forma que todos sejam beneficiados, e, além disso, garantir a proteção dos recursos naturais, para evitar que a expansão dos seus negócios não signifique a devastação. 

Para concluir, tanto o poder público como as empresas devem exercer o seu papel, pois assim, vamos conseguir melhorar não somente a nossa colocação no ranking, mas também, garantir condições para um ambiente intolerante à corrupção e comprometido com a justiça social - o que certamente resultará na inclusão de todos.




Wellington Rodgério - diretor financeiro do Grupo Sabará, empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias, soluções e matérias-primas de alta performance, voltadas aos mercados de tratamento de águas, cosméticos, nutrição e saúde animal e à indústria de alimentos e bebidas.



Planejamento urbano pode valorizar imóveis em mais de 50%


Além da valorização, obras planejadas contribuem para a sustentabilidade, saneamento e geração de empregos


O planejamento urbano, além de fomentar investimentos em infraestrutura em geral, como saneamento básico, equipamentos públicos, áreas verdes, paisagismo, comércio e serviços, contribui para uma melhor manutenção do local e valorização dos imóveis. Áreas com bairros planejados podem valorizar mais de 50% em relação à média da região nas quais estão inseridas. Trata-se, portanto, de investimento resiliente até mesmo às crises econômicas, que podem derrubar o preço de imóveis.

"O planejamento urbano contempla muitos fatores que agregam valor ao imóvel, como as normas de uso e ocupação do solo que irão regrar o desenvolvimento do empreendimento e as condições de manutenção e perpetuação das suas características urbanísticas, destaca Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de Marketing da empresa de planejamento urbano Sobloco. "Questões como localização também têm peso, mas quando se agregam elementos de planejamento de longo prazo, são estabelecidos significativos diferenciais".

Isso fica evidente ao se comparar os preços por metro quadrado nos municípios paulistas de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana; São Carlos, no Interior; e Bertioga, no Litoral Norte. Os valores constam do Guia de Imóveis 2018, da Revista Exame

De acordo com a publicação, alguns bairros na região central da cidade, tem o metro quadrado entre R$ 5 mil e R$ 6 mil; o Espaço Cerâmica, onde a Sobloco realiza projetos de planejamento urbano, o valor do metro quadrado gira em torno de R$ 6 mil a R$ 6,8 mil. Uma valorização de até 15%.

Ainda segundo o Guia de Imóveis, em São Carlos, a valorização dos bairros planejados pode ser de até 16%. Para se ter uma ideia, muitos bairros de classe média alta possuem metro quadro no valor de R$ 4,0 mil a R$ 4,8 mil. O metro quadrado do bairro Parque Faber Castell, planejado pela Sobloco, vale de R$ 4,8 mil a R$ 5,6 mil.

Em Bertioga, o diferencial é ainda mais acentuado. Enquanto alguns bairros possuem o metro quadro entre R$ 7 mil a R$ 11 mil; na Riviera de São Lourenço o preço é de R$ 11 mil a R$ 12 mil. Uma valorização de até 57%.

A valorização dos bairros planejados também se reflete diretamente na arrecadação dos municípios, contribuindo para a geração de renda e empregos. Para se ter uma ideia, a Riviera de São Lourenço emprega diretamente mais de 4,5 mil pessoas e é responsável por 50% da receita do IPTU em Bertioga.

"É importante destacar que quanto mais amplo for o planejamento urbano, maior é a conservação e valorização do local. Em Bertioga, por exemplo, alguns serviços na Riviera, são realizados pela Associação dos Amigos da Riviera, como a coleta, tratamento e distribuição de água; a coleta e tratamento de esgoto; coleta de lixo reciclável; manutenção das ruas, praças, avenidas e praia; ou mesmo, a certificação do sistema de gestão ambiental da Riviera pela norma internacional ISO 14.001", explica Luiz Augusto. "Por conta disso, existe essa variação no valor do metro quadro, que está diretamente ligada a questões de complexidade e extensão da infraestrutura e dos serviços urbanos oferecidos".


 

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