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terça-feira, 19 de junho de 2018

Educação ambiental para o seu filho: tudo o que ele precisa saber


É preciso cuidar do planeta desde cedo! Confira dicas e brincadeiras para estimular hábitos sustentáveis nas crianças 


Banhos demorados, comida desperdiçada, videogame ligado constantemente na tomada e lixo espalhado pelo quarto. Pelo uma dessas situações já foram vivenciadas por pais que tenham crianças pequenas em casa.

Além de não serem hábitos saudáveis, essas práticas também agridem o meio ambiente e contribuem para esgotar mais um pouco os recursos naturais disponíveis no planeta. É preciso estimular uma mudança de comportamento ainda na infância para formar cidadãos conscientes.

A educação ambiental tem que começar na infância. Com brincadeiras, jogos e exemplos práticos de sua rotina, os pequenos aprendem a importância de jogar o lixo na lixeira, economizar água e não deixar a luz ligada no seu quarto.

Dessa forma, a Terra agradece e, pouco a pouco, conseguimos reverter a destruição da fauna, flora e oceanos. Confira algumas dicas para estimular novos hábitos em seus filhos, netos e sobrinhos:


Economia de água durante a higiene pessoal

Aproveite os momentos de higiene da criança, como o banho ou a escovação dos dentes, para ensinar o uso adequado da água. Mostre que é possível economizar este recurso natural sem interferir no dia a dia dela.

Reforce a importância dessa economia com exemplos práticos. Quando ele for escovar os dentes, deixe a água escorrer para uma tigela para que ela veja a quantidade que iria para o ralo. No banho, calcule o tempo que ele precisa de água em seu corpo para se lavar. 


Lugar de lixo é no lixo!

A criança abriu uma embalagem de comida ou gerou algum lixo durante uma brincadeira? Aproveite a situação para ensiná-lo a necessidade de descartar corretamente os detritos em locais próprios ao invés de deixá-los no chão.

Explique que o lixo jogado na rua contribui para a poluição de rios e florestas, além de causar transtornos sociais graves, como enchentes. Se for o caso, você pode utilizar brincadeiras e jogos interativos para isso. 


Reciclagem começa em casa 

Depois de mostrar que o lixo tem lugar específico para ser jogado fora, é momento de explicar que ele também pode ser dividido de acordo com seu material. A prática facilita a coleta seletiva e estimula a reciclagem de materiais.

Esse tema pode até proporcionar brincadeiras para estimular novos valores e ideias. Pegue diversos materiais em sua casa, como garrafas PET e papelão, e faça brinquedos. Mostre que reaproveitar algo também é divertido. 


Parou de assistir à TV ou jogar videogame? Desligue

O consumo elevado de energia elétrica também contribui para esgotar os recursos naturais. Pela baixa idade, a criança ainda não sabe disso e acaba deixando os aparelhos ligados mesmo quando não está mais no cômodo.

Sempre quando ele parar de assistir a algo na TV ou não usar mais algum produto eletrônico, reforce a necessidade de desligá-lo e, até mesmo, de tirá-lo da tomada. Dê o exemplo e faça isso também no seu dia a dia. 


Tome cuidado com o desperdício de alimento

As crianças têm dificuldades de separar a quantidade adequada de alimentos que irão consumir nas refeições e muitas acabam largando tudo no prato. A educação ambiental também passa pela produção e consumo adequados de carne, legumes, cereais e verduras.  

Quando isso acontecer, converse com os pequenos que o desperdício de alimentos agrava a questão do lixo e, além disso, piora questões como desigualdade social e a fome, pois há famílias que ainda não tem o que comer. 


Mostre a importância do consumo consciente

Cada produto comprado gera uma quantidade de lixo ao longo de sua produção – alguns pouco, outros muito. Não se trata apenas da embalagem que chega ao consumidor final, mas todos os resíduos jogados fora ao longo de sua fabricação.

Portanto, faça um exercício rotineiro com seus filhos e sobrinhos e repense o consumo desenfreado que a criança pode ter. Esse brinquedo é realmente importante? Você precisa de mais roupas? Seja sincero ao responder esses questionamentos.


Respeito à fauna e flora

Desde pequeno mostre a necessidade de respeitar toda espécie de ser vivo. Além de serem importantes para a decoração para a casa, as flores e plantas podem mostrar como é agradável viver em um ambiente verde e florido.

Uma alternativa também interessante é criar animais de estimação em casa para que, desde a infância, a pessoa tenha afetos com outros seres vivos. Além disso, viagens ao zoológico também mostram a quantidade de espécies existentes na natureza. 


Estimule o contato com o meio ambiente

Por fim, mas não menos importante, é essencial que desde os primeiros meses de vida o bebê interaja com o meio ambiente. Passeios em parques são essenciais não só para tomar um pouco de sol, mas para se acostumar com árvores, plantas e animais.

Ao se acostumarem com espaços assim, eles crescerão de forma consciente e terão um respeito maior pelos recursos naturais. Cidadãos conscientes protegem o que está em sua volta e criarão um futuro mais verde e sustentável. 


Educação ambiental começa desde cedo

O futuro do planeta está em jogo e a única forma de salvá-lo é garantir que as próximas gerações sejam mais conscientes do que as anteriores. Como disse o ex-secretário geral da ONU, Ban-Ki Moon, “não existe plano B porque não tem planeta B”.

Além de exemplos do dia a dia, os pais também podem buscar informações na internet, que podem ajudá-los a aplicar a educação ambiental no cotidiano das crianças.Como por exemplo cursos online, brincadeiras interativas e até levá-los em eventos esportivos e culturais. Quanto mais informações elas receberem, mais conscientes e responsáveis serão.



Doenças já erradicadas tendem a retornar devido baixa adesão às vacinas


Levantamento demonstra que principalmente crianças menores de 1 ano não são imunizadas


Os índices da cobertura vacinal de bebês e crianças tiveram nova queda em 2017 e atingiram o nível mais baixo do país nos últimos 16 anos. O levantamento do Ministério da Saúde identificou que todas as vacinas indicadas para crianças com menos de um ano não alcançaram a meta. A informação causa preocupação aos especialistas que têm identificado o aumento da ocorrência de algumas doenças, como o sarampo.

Entre muitas possíveis justificativas, está o crescimento de movimentos antivacina que ameaça os resultados conquistados nos últimos anos pelas campanhas de imunização, e podem contribuir no retorno de doenças que foram erradicadas ou que já estão controladas no Brasil e no mundo. Para orientar pais e responsáveis pelas crianças, a Dra. Renata Coutinho, infectologista do Hospital Rios D’Or, esclarece dúvidas sobre vacinação, reforçando a importância de manter o calendário vacinal atualizado.


*      Por que é importante manter a vacinação infantil em dia?

A vacinação é um dos melhores métodos para prevenir as principais doenças infectocontagiosas da infância. E, além de ter benefício individual, existe um grande benefício coletivo, pois diminui a circulação dessas doenças na população em que essas crianças convivem. Tem também outros ganhos, como menor taxa de hospitalização, de óbito, de sequelas, de abstinência no trabalho, porque todas essas doenças acabam afetando, inclusive, a vida econômica dos pais e atividade profissional. Sendo assim, os ganhos acontecem em várias áreas, não só na saúde individual.


*      As vacinas são 100% seguras?

As vacinas têm seus riscos e benefícios, e, neste caso, recomenda-se a comparação entre os riscos da doença e os riscos da vacina. Exemplo, a febre amarela: o risco de ter um evento grave pela vacina é de 1 em 1 milhão de doses; e o risco de ter febre amarela selvagem grave é 10 em 100 casos – e mortalidade é muito alta. Matematicamente, é incomparável o risco da doença selvagem e o risco da vacina. Assim, a vacina tem indicação e em caso de dúvidas, deve-se consultar o médico.


*      Ultimamente, vem crescendo um movimento antivacina, liderado por pais que acreditam que são agressivas à saúde e podem desencadear reações adversas. Tem fundamento o motivo desta relutância?

A vacina é um produto médico imunobiológico dos mais seguros que existem por vários motivos. O principal deles é que ela é usada em larga escala. Em todos os programas de vacinação no mundo, o ideal é que se vacine 100% da população alvo. Então, exige-se um tempo bem extenso de estudo para introduzi-la no mercado. Inclusive, um estudo sobre sua funcionalidade. É preciso que esse produto seja de alta segurança, e, realmente, é.


*      Quais as consequências de não imunizar as crianças?

A principal e mais preocupante é o ressurgimento de doenças erradicadas e aumento da incidência de doenças.


*      As reações das vacinas são menos prejudiciais se comparadas aos efeitos da doença em uma criança não imunizada?

Seguramente. E os pais/responsáveis têm que compreender que algumas doenças são graves e inerentes as condições clínicas das crianças. Ou seja, este é um contra-argumento para aqueles que acreditam que crianças saudáveis e bem nutridas estariam imunes de doenças, não precisando ser vacinadas. O ideal é que esta concepção seja aceita por todos, pois, por exemplo, a pneumococcemia pode matar qualquer criança, inclusive as saudáveis. A gente já passou por experiencia de mães que tinham essa filosofia e mudaram de ideia uma vez que os filhos estavam na UTI com doenças que seriam imunopreviníveis, ou seja, que poderiam ser evitadas com a vacinação.


*      Existe algum fator que impeça a criança de tomar vacina?

Dependendo da vacina, sim. Por exemplo, não devem ser vacinadas crianças que têm comorbidade específica, imunodeficiência, portadora de HIV, transplantado de medula, doença renal crônica e transplantado de órgão sólido. Apesar de ser um procedimento seguro, sempre se coloca na balança riscos e os benefícios. Se o risco da vacina for maior que os benefícios, ela é suspensa, pela segurança do paciente. O médico que acompanha a criança deve ser sempre consultado para uma orientação mais específica e segura.


*      Para quais reações deve-se ligar o alerta de que algo deu errado?

Placas ou pintas no corpo até 24 horas depois a vacinação, convulsão com ou sem febre e alguma dificuldade motora. A criança deve ser encaminhada ao serviço de emergência e/ou ao médico pediatra.


*      Qual o melhor período do dia para vacinar as crianças?

Do ponto de vista prático, o ideal seria pela manhã, pois, assim, teria o dia inteiro para observar. De noite, todos estão dormindo. Mas não é um procedimento que exija o acompanhamento dos pais o dia todo, pois, geralmente, as crianças ficam bem.


*      Criança doente pode tomar vacina?

A contraindicação para vacinar são doenças febris agudas graves. Mas, em caso de dúvida, indica-se buscar orientação do pediatra.


*      Pode tomar mais de uma vacina em um dia?

As que são programadas para serem juntas no calendário não têm interferência de resposta vacinal. Mas, existem outras com indicação de intervalo mínimo de aplicação, exemplo da tríplice viral e febre amarela. Isso tudo é respeitado pelo esquema de vacinação pública, que tenta ao máximo simplificar as vacinações, diminuindo as chances de falha de cobertura e o número de visitas dessa criança nos postos.



Compliance: além da esfera jurídica está a gestão com transparência


O termo compliance vem do inglês comply que significa agir em sintonia com as regras. A gestão por processos de compliance ganhou popularidade a partir da Lei Anticorrupção no Brasil e das consequências e análises da Operação Lava Jato.
No Sul do Brasil, o grupo M.Stortti trabalha com a especialista Thompson expandindo a visão de que as empresas têm que trabalhar com o modelo de compliance na forma de gestão, e não como um instrumento jurídico, como ocorre na maioria das empresas nacionais.

A gestão pelo compliance deve adequar o projeto para cada empresa, individualmente, ao um modelo próprio, não distanciando da visão de ganhar dinheiro o obter resultados, visto que esse é o objetivo final de toda a corporação.

Em sua estrutura, o modelo de compliance deve envolver todas as diretorias e áreas. Está se disseminando de maneira similar ao o que ocorreu há algum tempo com a reengenharia na década de 90.

O fluxo de trabalho inicia por um suporte conceitual da alta administração. Segue com a avaliação de riscos que cada empresa apresenta, visto que a realidade do segmento de saúde difere de postos de gasolina, por exemplo.

Depois do suporte e da avaliação de riscos, o terceiro passo é criar um código de conduta e de políticas de compliance a ser cumprido junto aos stakeholders da organização. O trabalho desenvolvido pela Thompson e M.Stortti no Brasil segue então com os controles internos do projeto, com uma lógica concentrada em regras claras internamente.

Treinamento e comunicação para o sucesso do programa estão inclusos no fluxo das atividades e inclui não apenas os funcionários da empresa, mas também fornecedores e até clientes.

Depois, a construção de canais de denúncia são implementados, sendo especialmente importantes nesta comunicação digital que integra o público nas mídias sociais. Esse item é bem importante e, de acordo com a visão da Thompson e da M.Stortti, a administração dessa ação deve ser externa à empresa. Auditorias especializadas vêm ocupando este espaço.

Na sequência estão as investigações internas que acompanham todo o processo de compliance, culminando então na auditoria e na manutenção do projeto.

Esta é a política de gestão que envolve toda a estrutura da empresa, estando todo esse coquetel de ações, regras, linhas de conduta e transparência, integrando a cultura do compliance. Contudo, tanto a Thompson como nós da M.Stortti desmistificamos a ideia de que a empresa se torne uma delegacia de policia e, sim, que siga na sua atuação por meio de linhas de conduta para todos os seus contatos.




Maurenio Stortti - diretor da M.Stortti


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