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terça-feira, 19 de junho de 2018

Especialista em eficiência energética comenta os aparelhos que mais consomem energia elétrica no inverno


O aumento no valor da conta nesta época do ano é de, em média, 30% ou mais, devido ao uso de chuveiro, aquecedor, máquina de lavar-louças e torneira aquecida


No dia 21 de junho inicia-se o inverno, período em que a conta de energia elétrica costuma aumentar, por conta do uso do chuveiro em potência máxima, um dos aparelhos que mais consome energia em uma casa, entre outros eletrodomésticos como aquecedor, geladeira, ferro de passar roupas, lava-louça, máquina de secar roupa, torneira elétrica, entre outros. Segundo o CEO e especialista em eficiência energética da W-Energy, Wagner Cunha Carvalho, o chuveiro elétrico é um vilão neste período, pois consome, em média, 30% a mais de energia que nos dias quentes. “O cuidado com o uso do chuveiro elétrico precisa ser dobrado, pois além do alto consumo de energia, também há o desperdício de água, já que o tempo do banho costuma ser maior. Isso sem falar no uso de torneiras aquecidas, máquina de secar roupas e aquecedores”, explica.

No Brasil temos uma média de consumo, por pessoa, de 180 litros de água por dia, sendo que a indicação é de cerca de 110 litros/dia. “Passamos por uma recente crise hídrica e por isso o recurso merece toda atenção também nos dias mais frios. Banhos muito longos, uso demasiado da máquina de lavar roupas ou louças, ainda mais com o uso de água quente, afetam o setor”, relembra Wagner.
A Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que as contas de luz no mês de junho (2018) terão bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o maior patamar entre as faixas tarifárias. Isso significa uma cobrança extra de cinco reais a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, outra razão para a economia. Segundo a Aneel, a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e a redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Outra dica importante é estar atento às luzes dos ambientes, equipamentos de uso intermitente em tomadas, que interferem no consumo de energia e na eficácia de outros aparelhos. Na escala de maior gasto, estão o ar-condicionado – na função quente ou fria – e a geladeira, que no total do consumo de uma casa representa 30%, o chuveiro elétrico 25%, a iluminação 20%, aparelho de televisão 10%, o ferro elétrico 6%, máquina de lavar 5% e todos os demais, como micro-ondas, roteadores, etc, 4%. “Um ponto esquecido é o tipo de iluminação do ambiente. Lâmpadas decorativas podem consumir bastante energia sem percebermos. A tecnologia LED (Light Emitter Diode), hoje em dia é uma das mais eficientes e contribui muito para redução do consumo. As famílias que viajarem neste período do inverno devem desligar o maior número possível de aparelhos e colocar a geladeira em potência baixa, pois mesmo na opção de stand by, apresentam consumo”, finaliza o especialista.




Wagner Cunha Carvalho - Administrador de Empresas, especialista em Sustentabilidade - Eficiência Energética e Hídrica. É diretor de relacionamentos e negócios da empresa W-Energy e possui larga experiência em gerenciamento de grandes projetos nos segmentos Comerciais, Industriais, Saúde e de Infraestrutura. Membro do Instituto para a valorização da Educação e da Pesquisa no Estado de São Paulo (IVEPESP). Participou ativamente do desenvolvimento da sustentabilidade em nosso país, por meio da geração de grandes resultados coordenando projetos para empresas de diversos segmentos do mercado.


Saúde alerta sobre vacinação contra febre amarela antes das férias


 Doses gratuitas são ofertadas em postos de vacinação e devem ser tomadas dez dias antes de viagens; SP também ampliou a área de recomendação da vacina para todo o território paulista


Com a chegada das férias, a Secretaria de Estado da Saúde reforça o alerta para que os paulistas ainda não imunizados se vacinem contra a febre amarela, previamente a viagens programadas para o período. A vacina deve ser tomada com dez dias de antecedência para garantir proteção efetiva.

Ainda com objetivo de aumentar a proteção da população contra a doença, a Secretaria decidiu ampliar e intensificar a vacinação contra febre amarela em todo o território paulista. A partir desta segunda-feira, 18 de junho, moradores das 645 cidades poderão ser imunizados.

A finalidade é aumentar a cobertura vacinal para garantir a proteção de toda a população contra a doença. Justamente por isso, a Secretaria estendeu a imunização para 190 cidades que até então não estavam no mapa de recomendação da vacina. Nesses locais, inicialmente estarão disponíveis as doses fracionadas da vacina, que é segura e eficaz (confira mais informações abaixo).

Essas novas cidades estão situadas em regiões Grande ABC, Vale do Paraíba, Baixada Santista, entre outras, e incluem os 54 municípios participantes da campanha realizada em janeiro deste ano. Especificamente nesses municípios, foram vacinadas cerca de 5,6 milhões de pessoas, sendo aproximadamente 95% com a dose fracionada da vacina. Ainda é fundamental ampliar a cobertura vacinal nesses locais, que até o momento, atingiu apenas 60,2% da população-alvo.

A pasta também está mobilizando as 455 cidades que já tinham recomendação da vacina para intensificar as ações de imunização, com uso da dose integral da vacina. Nesses locais, a cobertura vacinal é de aproximadamente 80%.

Somente em 2018, já foram vacinadas contra febre amarela 7,5 milhões de pessoas. O número ultrapassa a marca da vacinação no decorrer de 2017, quando 7,4 milhões de doses foram aplicadas, e é também superior à vacinação na década anterior – 7 milhões de pessoas foram imunizadas entre 2006 e 2016.

Todas as regiões estão abastecidas para distribuição de doses nos postos de vacinação. Desde 2017, até o momento, 23 milhões de doses foram espalhadas por todo o território paulista, sendo 55% desse total somente nos cinco primeiros meses deste ano. 


Indicações da vacina

A partir da campanha, o SUS passou a disponibilizar neste ano a dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública pode ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado assim 0,1 mL da vacina. Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação recebem um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.

Além disso, está mantido o uso da dose padrão para crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.

Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.

Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.


Balanços

Embora a proporção de semanal de casos e óbitos humanos apresente queda, nos últimos meses, em comparação ao período de auge da doença – no início deste ano –, os dados de epizootias (morte ou adoecimento de macacos) evidenciam que o vírus continua circulando no território.

De janeiro de 2017, até 15 de junho, houve 561 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado e 214 deles evoluíram para óbitos. Desse total, 31,5% das infecções por febre amarela foram contraídas em Mairiporã e 10,2% em Atibaia. Essas duas cidades respondem por 42% dos casos de febre amarela silvestre no Estado, e já têm ações de vacinação em curso desde 2017.

Especificamente no último mês – entre 14 de maio e 15 de junho –, foram registrados 36 casos e 19 óbitos, o que indica uma queda de aproximadamente 75% na média mensal de casos novos verificada entre janeiro e março, e de mais de 60% com relação ao número de óbitos. 

Para efeito comparativo, o intervalo com maior aumento foi constatado no boletim de 16 de março, quando os boletins indicavam 159 novos casos e 59 óbitos a mais em comparação ao boletim de 14 de fevereiro.

Com relação às epizootias, de julho de 2017, até o momento, foram confirmados 760 casos envolvendo macacos. A região com maior concentração é a Grande São Paulo, com 47% dos casos, seguida por Campinas, com 33%.




As principais doenças do frio


Médica alerta sobre algumas doenças que aparecem nesse período e como preveni-las


O inverno se aproxima e, com ele, as doenças características do frio aparecem: resfriados, gripe, rinite, asma, entre outras. O motivo? Segundo a Dra. Priscila Moraes, médica especialista em alergia e imunologia do Docway, baixas temperaturas e o ar seco fazem com que os poluentes e micro-organismos permaneçam mais tempo suspensos no ar. Além disso, as pessoas tendem a ficar mais tempo fechadas, sem ventilação adequada, o que favorece o aparecimento tanto de doenças respiratórias infecciosas como alérgicas. 

Um cuidado especial deve ser dado às pessoas mais suscetíveis a complicações por vulnerabilidade do sistema imunológico, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Saiba reconhecer as principais doenças do inverno: 


1) Resfriado x Gripe

Popularmente, as infecções virais de vias aéreas superiores são chamadas, de modo generalizado, de gripe. No entanto, são doenças diferentes. Ambas são causadas por vírus, porém se apresentam de maneiras distintas. 

O resfriado é provocado por vírus como adenovírus, rinovírus e vírus sincicial respiratório. Em geral, provoca sintomas mais brandos, com coriza, tosse, congestão nasal, dor no corpo e dor de garganta leve. A febre, quando presente, costuma ser baixa. Normalmente, os sintomas duram até 3 dias e apresentam melhora espontânea. 
Já a gripe, provocada pelos vírus Influenza, entre eles o H1N1, provoca sintomas mais intensos, como febre alta, calafrios, dor muscular, dor de cabeça, coriza e, algumas vezes, pode evoluir com complicações respiratórias. A duração é mais prolongada, podendo chegar a 7 dias, com melhora espontânea. Em alguns casos, pode ter como consequências infecções bacterianas, como pneumonia e sinusite. 


2) Rinite x Sinusite

Rinite é uma inflamação da mucosa nasal, caracterizada por dois ou mais dos sintomas: coriza, espirros, nariz entupido e coceira. Ela pode ser de causa alérgica ou não alérgica. Os principais desencadeantes da rinite alérgica são os ácaros presentes na poeira doméstica, seguidos por pelos de cão e gato, mofo e pólen. Entre as não alérgicas, as de maior importância no inverno são as infecciosas, provocadas por vírus, e as irritativas, provocadas pela poluição. O tratamento inicial deve ser com antialérgicos e, dependendo de cada caso, pode ser necessário corticoide local. 

A sinusite pode ser uma consequência tanto da rinite alérgica como da não alérgica. Os principais achados são secreção nasal esverdeada, nariz entupido e dor de cabeça/face. Muitas vezes, só melhora após tratamento com antibiótico. 


3) Bronquite x Asma

A bronquite é uma doença aguda, provocada pela inflamação das vias aéreas inferiores (brônquios) e tem como principal causa as infecções virais. Além da tosse, quase sempre presente, também pode apresentar febre e falta de ar. Tem duração de poucos dias e a melhora costuma ser espontânea, com auxílio de medicamentos sintomáticos. 

A asma é uma doença inflamatória crônica, na maioria das vezes de causa alérgica, que provoca sintomas de falta de ar, chiado no peito e tosse. Quase sempre, sintomas melhoram após o uso de medicamentos para aumentar o espaço da passagem do ar, os broncodilatadores. Dependendo da frequência e gravidade dos sintomas, é necessário usar corticoide oral ou inalatório. 


4) Bronquiolite

Bronquiolite é a infecção dos bronquíolos dos bebês causada por vírus, normalmente o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). É mais comum até 3 anos de idade e costuma ser o primeiro episódio de chiado na infância. Provoca tosse, respiração ofegante, queda da saturação de oxigênio no sangue e é motivo comum de internação nessa faixa etária. Em geral, melhora espontaneamente, com medicamentos sintomáticos; em alguns casos, há necessidade de suporte respiratório com oxigênio. 


5) Pneumonia

É a infecção que se instala nos pulmões. Pode ser causada por vários micro-organismos diferentes (bactérias, vírus, fungos) e provoca tosse, dor no tórax, mal-estar, falta de ar e, ainda, pode apresentar secreção amarela ou esverdeada. O tratamento, na maioria das vezes, é feito com antibiótico. 


As medidas de prevenção que devem ser tomadas:
  • Manter vacinas em dia. A vacina da gripe deve ser aplicada anualmente e é gratuita para grupos de risco. 
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  •  Lavar bem as mãos sempre que possível e, indispensavelmente, antes de se alimentar, após espirrar ou tossir e depois de usar o banheiro.
  • Proteger com o braço (e não com as mãos) quando espirrar ou tossir
  • Fazer higiene da casa adequadamente, de maneira que diminuam os alérgenos do ambiente, como ácaros da poeira 
  • Evitar lugares com aglomerados de pessoas e lugares sem ventilação adequada
  •  Em locais com ambiente seco, é recomendável o uso de um umidificador de ar no ambiente, desde que usados por poucas horas e com saída de vapor de até 60%.
  •  Beber muita água 

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