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terça-feira, 19 de junho de 2018

Amamentação deve ser suspensa por 10 dias, se a mãe receber vacina contra febre amarela nos primeiros seis meses de vida do bebê



Recomendação da Comissão Nacional Especializada de Aleitamento Materno da Febrasgo e interrupção deve durar 10 dias



Todos os 645 municípios do estado vão vacinar os moradores contra a febre amarela, a partir desta segunda-feira (18), informou a Secretaria Estadual de Saúde. Metade dos paulistas ainda não tomou a vacina. Entre 2006 até hoje, 50% da população se vacinou.


Brasil, recomendação às mães que estão amamentando

Mulheres que estão amamentando (em especial com crianças com menos de seis meses), preferencialmente não devem ser vacinadas contra a febre amarela.

Porém, as que residirem em áreas de risco e aquelas obrigadas a viajar para uma destas regiões têm de ser vacinadas.

Então, será necessária a suspensão do aleitamento materno por dez dias após a vacinação. A orientação é importante para manter a produção do leite materno e garantir o retorno à amamentação.

De acordo com Corintio Mariani Neto, presidente da Comissão Nacional Especializada de Aleitamento Materno da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), a recomendação vale para todo o Brasil e é muito importante insistir na informação sobre a necessidade de a amamentação ser suspensa por 10 dias, se a mãe receber vacina contra febre amarela nos primeiros seis meses de vida do bebê, pois trata-se de cuidado e educação em saúde.


Gestantes ou lactantes, mulheres com doenças autoimunes, em uso de quimioterápicos ou imunossupressoras

Não devem tomar a vacina. Se morar em área de risco, há necessidade de conversar com seu médico para avaliar a vida média do medicamento e a possibilidade de suspendê-lo por um prazo prévio à vacinação.

Em situação de vacina aplicada em mulher que não tinha conhecimento da gravidez: existem relatos de vacinação indevida, sem que tenha havido teratogênese ou comprovada doença fetal.


Tomar medicamentos sem prescrição médica pode prejudicar a saúde, alerta PROTESTE


Pesquisa apontou que 68% dos entrevistados se automedicam usando a internet como fonte


O acesso a informação através da internet possibilita o conhecimento de tratamentos, efeitos de medicações e sintomas de doenças. Pensando na segurança do consumidor, a PROTESTE, associação de consumidores, realizou uma pesquisa sobre automedicação e descobriu que 79% dos entrevistados afirmaram já ter buscado informações online sobre saúde, antes de procurar ajuda médica.

Nesse mesmo grupo, 68% se automedicam tendo a internet como principal fonte de orientação; 41% dos entrevistados não leem a bula do medicamento que tomam; e 23% nunca verificam as interações entre tratamentos antes de ingerir um novo medicamento prescrito. A pesquisa mostrou ainda que 91% dos entrevistados ingerem ao menos um medicamento por mês, e 86% nem possuem doenças crônicas para tomar medicações.

Os gastos com fármacos podem aumentar a dispensa mensal em R$97. O acesso a informação faz com que os consumidores assumam um papel mais ativo na saúde, podendo alcançar tratamentos e aproveitando melhor as visitas ao consultório médico. Entretanto, um indivíduo que se automedica precisa saber as diferenças entre os tipos de tratamento.

As substâncias mais automedicáveis são as que não precisam de prescrição médica para serem vendidas. Entre elas, analgésicos e antitérmicos. Mesmo assim, o consumidor deve ficar atento às experiências pessoais anteriores, e fontes de informação confiáveis, como conselhos dados por profissionais da saúde, por exemplo.

O uso excessivo dos medicamentos que precisam de bula para compra também não é recomendado, podendo ser muito perigoso. A prática pode levar a intoxicações, resistência a bactérias, dependência e até óbito.

Quando questionados sobre os tipos de medicamentos comprados sem receita no último ano, os entrevistados citaram anti-inflamatórios (56%), e antibióticos (35%). Quase metade (49%) dos que compraram antibióticos argumentaram que seria para tratar sintomas de gripe, 7% cistite ou infecção urinária e 7% dor de dente.

Dos respondentes, 46% afirmaram que têm sobras de antibióticos em casa e 38% tomaram ao menos uma vez no ano, sem informar profissionais da área da saúde. O quadro se agrava quando 40% dos entrevistados afirmam ter comprado um medicamento prescrito sem apresentar a receita.

A PROTESTE alerta os consumidores para que tomem cuidado ao confiar em informações disponibilizadas na internet por sites sem credibilidade. Sites confiáveis como o do Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de hospitais contam com as seguintes extensões: ".edu" e "gov". Para prevenir os consumidores de outros males, a associação também alerta para a combinação de medicamentos e bebidas alcoólicas. Mais informações podem ser entradas no site da PROTESTE: https://www.proteste.org.br/saude-e-bem-estar/bem-estar/noticia/medicamentos-e-bebidas-alcoolicas



Condromalácia patelar não significa fim de linha para as atividades físicas


Tratamentos podem eliminar dor e controlar a doença degenerativa no joelho


Doença crônica degenerativa, a condromalácia patelar parece ser vilã de quem quer praticar atividade física e uma boa desculpa de sedentários que relutam em se manterem distantes dos exercícios. Mas, apesar de não ter cura, de acordo com o ortopedista Alexandre Bitar, do Instituto Vita – clínica especializada em atendimento a atletas amadores e de alto rendimento – a lesão que gera amolecimento e desgaste da cartilagem do joelho tem controle, sendo possível evitar a progressão e eliminar a dor.

A cartilagem da patela sofre desgastes por vários motivos, como envelhecimento, utilização inadequada na vida diária e atividade física sem orientação profissional e de alto impacto. Além disso, alterações anatômicas no formato e altura da patela e do seu encaixe no fêmur (tróclea femoral) e sequelas de fraturas nas articulações podem motivar o problema.

"A lesão também pode ser fruto do desalinhamento postural, do desequilíbrio muscular, não só do joelho, mas também da região do core (músculos do abdome, lombar, pelve e quadril), responsável pela sustentação e estabilização dos movimentos do corpo", explica Dr. Bitar. Mas, o médico alerta que a lesão pode ser gerada por uma soma de alguns desses fatores.

Os principais sintomas do problema incluem dor, geralmente no trajeto da patela – osso de formato ligeiramente triangular, que fica na região da frente do joelho – estalos, que refletem maior contato entre os ossos, causando barulho ou sensação de "areia" no joelho, além de edema ou inchaço. Ressonância magnética e radiografia do joelho com carga e no membro inteiro, para detectar desvios angulares dos membros, fazem um diagnóstico com precisão e definem o grau de gravidade da doença.

O ortopedista explica que exercícios de alto impacto podem, em médio e longo prazo, levar a lesões, não somente na cartilagem do joelho, mas também a outras articulações. "Dentre outros cuidados, é importante atenção em gestos esportivos com ângulos de flexão maiores que 90 graus, como agachamento, leg press e os específicos para coxa, feitos na mesa extensora, com carga ou só com o peso dos aparelhos. Nessa angulação temos um aumento exponencial da pressão de contato entre o fêmur e a patela", explica.

Por fatores anatômicose hormonais, as mulheres estão mais predispostas a desenvolver a lesão. Além disso, aquelas que foram submetidas à cesárea têm mais dificuldade de ter o controle dos músculos da região do Core (abdominal, lombar e pélvis), o que evitaria os sintomas da condromalácia patelar.


Tratamento

A maioria dos pacientes com essas lesões é tratada conservadoramente, ou seja, sem cirurgia, trabalhando o equilíbrio da musculatura e das atividades diárias e físicas, respeitando a individualidade do paciente. Medicamentos, tanto por via oral quanto infiltrações, são ferramentas utilizadas, de acordo com o grau, localização e nível de progressão da lesão."Estudos e tratamentos para tentar reproduzir uma cartilagem o mais próximo do normal estão evoluindo, tanto injetáveis como implantadas cirurgicamente", conta o médico. "Em casos refratários, dependente da demanda do paciente e localização da lesão, podemos lançar mão do procedimento cirúrgico", afirma Dr. Bitar. O especialista explica, ainda, que uma das técnicas mais promissoras atualmente é o transplante de células da cartilagem (condrócitos), que são coletadas em laboratório, para multiplicação e crescimento ideais para o procedimento cirúrgico.


Outros tipos de cirurgia:

Por vídeo (artroscopia), para diminuir a pressão no local da lesão de cartilagem;
  • Estimulação da cartilagem mecanicamente, que produz uma cicatriz de cartilagem (micro perfuração ou ice picking);
  • Transplante de cartilagem de outra área do joelho.
Para o ortopedista, na maioria das vezes, a condromalácia patelar pode ser controlada com os tratamentos compatíveis à prática esportiva. "As lesões podem ser limitadoras quando muito avançadas, mas são exceções. Por isso, para controlar a doença, é fundamental fazer a avaliação com um médico especialista que identifique corretamente o problema e domine todas as ferramentas disponíveis para o tratamento."

Fortalecer a musculatura, procurar um profissional de saúde (fisioterapeuta ou preparador físico) para conduzir a atividade física individualizada e manter hábitos saudáveis, são a melhor forma de prevenir a doença e eliminar a dor.




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