Pesquisar no Blog

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Testosterona e a disfunção sexual feminina


Estudos divulgados pela ginecologista Flávia Fairbanks mostram como esse hormônio atua, por exemplo, contra a falta de libido


Dor, desconforto, falta de excitação e de libido, dificuldade para chegar ao orgasmo. Esses são alguns dos problemas de disfunção sexual que acometem as mulheres.  Eles representam uma questão importante de saúde pública, pois atingem cerca de 40% da população feminina.

 A sexualidade está oficialmente, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), entre os critérios que avaliam a qualidade de vida do cidadão. Portanto, problemas sexuais influenciam no bem-estar do indivíduo.

 A ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino, membro da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), fala sobre o tema e explica o papel dos hormônios e dos neurotransmissores na questão da disfunção sexual feminina, inclusive o uso de testosterona para tratar os diversos problemas relacionados à vida sexual das mulheres.

 Segundo a médica, “o papel deles é essencial à resposta sexual feminina, em especial: os androgênios, estrogênios, progesterona, prolactina, ocitocina, cortisol e feromônios, além de óxido nítrico, serotonina, dopamina, adrenalina, noradrenalina e opioides.”

 Para o tratamento dessas disfunções, há vários medicamentos e entre eles está a reposição de testosterona.

 “Mas, antes de iniciar a terapia, é preciso que a paciente seja examinada por um médico. A consulta deverá contar com uma entrevista sobre a saúde dela em geral e sobre a vida sexual, além de um exame físico detalhado. A abordagem multiprofissional e multidisciplinar é a mais adequada”, ressalta Flávia.

 Na mulher, explica a ginecologista, os ovários e a conversão periférica dos pré-androgênios produzidos nas suprarrenais respondem pelos níveis de testosterona. Suas principais funções no organismo feminino envolvem a própria conversão em estrogênios, manutenção musculoesquelética, cardiovascular e ação em diversos centros cerebrais, inclusive aqueles ligados à função sexual.

 “A deficiência de testosterona nas mulheres tem implicações que podem contribuir de forma direta ou indireta para a diminuição do desejo sexual feminino”.
       
 Um dos métodos de tratamento com testosterona é a aplicação vaginal que, ressalta Flávia, se mostrou eficaz para aumentar a espessura da mucosa e, consequentemente, reduzir a dor ou o desconforto durante o ato sexual.  

 “O medicamento composto por undecanoato de testosterona adicionado à terapia hormonal convencional pós-menopausa melhorou significativamente a qualidade de vida das mulheres nessa fase. A testosterona transdérmica foi eficaz na melhora da diminuição do desejo sexual”, relata.

 Estudos realizados por especialistas indicam que o uso desse hormônio por período curto, de até 3 anos, é seguro. “Mas existe a necessidade de estudos sobre reposição de testosterona em pacientes com falência ovariana prematura.”

 A resposta terapêutica no emprego da testosterona em mulheres com redução do desejo sexual pode ocorrer após semanas de uso da mesma. Caso não haja resposta terapêutica em até seis meses, o uso da testosterona deve ser encerrado.

 “Como não há estudos sobre segurança do uso do hormônio por períodos longos em mulheres, diversas hipóteses são levantadas: riscos cardiovasculares vinculados a eventos tromboembólicos, hepatopatias e possibilidade do surgimento de alguns tipos de câncer”, informa a médica.

 Flávia prossegue, “em relação ao risco oncológico, uma das maiores preocupações entre usuárias e médicos que optam pelo tratamento com testosterona, nenhum estudo conseguiu estabelecer vínculo real entre eles. Foram analisados os riscos para desenvolvimento de câncer de mama, de endométrio e de ovário e a testosterona transdérmica não se associou à elevação dos mesmos.”

 A associação entre elevação do risco cardiovascular e uso de testosterona também é foco de preocupação, estando, até o momento, estabelecida a relação do uso do hormônio com a elevação do hematócrito, que é a porcentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue.

Os principais efeitos colaterais reconhecidos e associados à terapia com testosterona são a piora da acne e o hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).

 “A conclusão que chegamos é que ainda não há respaldo científico que assegure a prescrição de testosterona por longos períodos. Existe benefício no uso de testosterona transdérmica para o favorecimento da resposta sexual de mulheres pós-menopausa, por período de até seis meses, desde que respeitadas às contraindicações para a administração de terapia hormonal; essas mulheres têm maior benefício quando têm vida sexual satisfatória no período pré-menopausa, pois daí, efetivamente, se verifica uma reconstrução da vida sexual de qualidade e há evidências de efeitos do uso de testosterona em diversos sistemas do organismo, inclusive mecanismos neurobiológicos. Logo sua prescrição deve ser extremamente cuidadosa e requer vigilância e acompanhamento multidisciplinar periódico”, conclui Flávia.



domingo, 17 de junho de 2018

5 dicas para disfarçar a barriga pela roupa


Que atire a primeira pedra aquela mulher que não está com a barriguinha saliente, ou, que pelo menos queria ter apenas 1kg a menos na balança. Muita calma nessa hora! Nem toda a dieta e toda a academia vivem as mulheres. Saber qual roupa usar para valorizar o que se tem de melhor pode exterminar o problema de uma hora para outra. Então, para negativar o que mais incomoda e valorizar as curvas femininas, a personal stylist Juliana Parisi de São Paulo, dá algumas dicas para ajudar a montar um look emagrecedor e ainda mostrar para as mulheres acima do peso ou apenas com aquela gordurinha localizada que disfarçar a barriguinha pode ser mais fácil do que se imagina. “Usando as peças corretas, com os tecidos que favorecem a silhueta dá para disfarçar essa região tão indesejada pelo sexo feminino”, fala a especialista que lista 5 dicas para lembrar antes de abrir a porta do guarda-roupas.


1. EM EMERGÊNCIA
Para as roupas mais justas ou com tecidos que marcam um pouco mais, a calcinha modeladora pode ser a solução! “Esse costuma ser o acessório feminino preferido para os dias de festa, mas mesmo no dia a dia ajuda a deixar tudo no lugar e ainda mantém a postura correta”, fala a personal.

2. ABUSE DE TECIDOS SOLTINHOS
Os tecidos fluidos são os melhores para quem tem gordura localizada na barriga, pois eles não marcam as gordurinhas, mas valorizam a silhueta, já que não é um tecido armado que deixaria a pessoa mais “quadrada”, ou muito justo, destacaria as gordurinhas (malha ou peças com lycra).

3. VALORIZE A CINTURA
Juliana Parisi ainda desvenda que o segredo é marcar a cintura no lugar certo: um pouco abaixo do seio e acima do umbigo para as mais finas nessa região e assim, marcando essa área, o tecido da blusa ou vestido irá cair “soltinho” sobre a região da barriga, sem marcar as gordurinhas.

4. SUBA O CÓS
Esqueça as peças de cintura baixa. “As saias e calças de cintura média ou alta ajudam a “segurar” a barriga para dentro, além disso, os tecidos mais encorpados são importantes para não marcar a região”, comenta a especialista.

5. SE POSSÍVEL, CUBRA!
O blazer com modelagem mais acinturada, coletes e jaquetas irão alongar o tronco e disfarçar as gordurinhas, “Tenha sempre um bom blazer no guarda-roupa para garantir looks elegantes e valorizar a silhueta", finaliza a profissional.



Juliana Parisi - Formada em Consultoria de Imagem Personal Stylist pelo Senac/SP, criadora do blog www.blogdajulianaparisi.com.br com mais de 470 mil fãs, a profissional se dedica a atingir o maior número de mulheres possíveis para que todas possam se sentir mais confiantes e poderosas, aproveitando de forma correta a moda a favor de cada uma delas. A Consultora de Imagem trabalha com consultoria pessoal e online e fornece valiosas dicas de moda e estilo. www.julianaparisi.com.br


Master Coach ensina como se preparar para ter bons resultados em provas


Dicas da Programação Neurolinguística e do Coaching ajudam num desempenho avançado


Concursos públicos, seleções de emprego, vestibulares, ENEM ou mesmo provas da faculdade e colégio necessitam de dedicação para conquistar uma vaga ou colocação de destaque. Segundo o Master Coach especialista em Programação Neurolinguística do Instituto IDEAH, William Ferraz, o ideal é fazer um planejamento de estudo e obedecer uma rotina. “Antes de iniciar seu estudo faça um planejamento, incluindo os temas de estudo e o tempo para cada um deles. É essencial reconhecer as facilidades e dificuldades das matérias e de forma muito consciente, aproveite o tempo para conseguir superar tais dificuldades”, diz o especialista.

Estudar muitas horas seguidas nem sempre é sinônimo de melhor desempenho, pois sobrecarregar a mente não fará assimilar todo o conteúdo desejado. “Siga os limites de seu corpo e de sua mente, lembrando que cada indivíduo possui limites distintos. Faça intervalos curtos a cada uma ou duas horas de estudo, alterando a posição que se encontra, alongando a coluna, braços e pernas, respirando mais profundamente de forma consciente e até mesmo tomando água”, explica William.

O ideal é ter, pelo menos, um mês de preparo e planejamento para se destacar numa prova ou teste. Nesses dias é essencial manter-se equilibrado emocionalmente para conseguir desenvolver todo o potencial e acessar todo o conhecimento.

Siga as dicas do especialista para cada período de estudo e consiga o seu melhor.


Faltando um mês:

- Organize seus horários e faça um planejamento efetivo de estudo neste período de um mês.

- Quando realizar seu planejamento é essencial ficar muito claro qual ou quais disciplinas (matérias) serão estudadas e o tempo dedicado para cada assunto. Para realizar tal planejamento pense especificamente em cada ponto que você deverá estar preparado para o exame.

- Distribua seu tempo para poder revisar a maior quantidade de conteúdo, colocando em primeiro lugar a matéria que encontra mais dificuldade e para o final da lista aquela matéria que você possui maior facilidade e consequentemente, uma revisão em um curto período já poderá ser efetiva.

- Siga fielmente o seu planejamento com relação ao conteúdo programado para estudo, bem como o número de horas diárias.

- Faça uma lista de “dúvidas” e tente buscar explicações com professores, outros colegas. É importante não “emperrar” num único ponto.


Faltando 15 dias:

- Organize seus horários para fazer um planejamento do tipo revisão geral de todas as disciplinas/matérias. Pense numa revisão que possa auxiliar nos temas que serão abordados no estudo.

- Inicie seu planejamento abordando as matérias que apresenta maior dificuldade, deixando para o final da lista os assuntos que possui mais facilidade.

- Siga fielmente seus horários e cronograma de estudo.


Faltando uma semana:

- Planeje seus horários e de forma a seguir uma rotina bastante rígida foque em estudar pontos específicos que são muito importantes para o seu exame e tenha consciência que nesta fase não será possível rever toda a matéria. Por essa razão é essencial que determine de forma muito clara quais os pontos que serão estudados.

- Nesta fase faça exercícios para verificar o conhecimento que adquiriu após o estudo.


Faltando um dia: 

- Sinta o que o que é melhor para você. Você poderá sentir que o melhor será estudar algum tópico ou fazer exercícios de revisão. Então faça. Lembre-se que 24 horas é um tempo bastante razoável.

- Você poderá sentir-se muito nervoso e estressado e seu corpo pede um descanso. Então descanse, pois você merece descansar e isso poderá contribuir para que você esteja mais focado e atento durante o exame.

- Talvez você sinta vontade de sair com um amigo ou simplesmente conversar com alguém próximo. Faça isso, porque poderá contribuir significativamente para que se sinta mais tranquilo e com mais energia durante o exame.






William Ferraz - Master Coach especialista em Inteligência Emocional do Instituto IDEAH de São Paulo. Empresário, Terapeuta, Master Practitioner e Advanced Trainer em Programação Neurolinguística PNL. Formado em Administração de Empresas, Processamento de Dados e pós-graduando em Sociodrama pela Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama. Trainer com Certificação Internacional em Neuro Semântica - ISNS (EUA) Meta Coach (ACMC) com certificação internacional pela Meta Coach Foundation. Site: http://institutoideah.com.br.

Posts mais acessados