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domingo, 17 de junho de 2018

CONHEÇA SUA VULVA, E DESCUBRA EM QUAL TIPO ELA SE ENCAIXA


A vulva envolve o conjunto de órgãos genitais femininos externos, que engloba: púbis (região entre o abdômen e o clitóris), grandes lábios (dobras cobertas por pele e pelos que vão do púbis até o períneo), pequenos lábios (duas extremidades finas, enervadas e vascularizadas, localizadas no interior dos grandes lábios), 
vestíbulo vulvar (local circundado pelos pequenos lábios), clitóris (fica na parte superior da vulva, perto da uretra e da junção dos pequenos lábios), meato uretral (orifício por onde sai a urina, e fica entre a entrada da vagina e o clitóris), introito vaginal (localiza-se na parte inferior do vestíbulo e é parcialmente coberto pelo hímen) e períneo (vai da região inferior da vulva até o ânus). 

O tipo de cada vulva é muito particular, pois é resultado da combinação de formato, volume e firmeza de vários tecidos e regiões, principalmente do púbis e as sub-regiões externas da vulva (clitóris, grandes lábios e pequenos lábios), que variam em tamanho e proporção de uma mulher para outra. Toda classificação para formatos de vulva busca associar características anatômicas com símbolos conhecidos e de fácil assimilação. Assim, encontramos diversas classificações diferentes e com alto grau de subjetividade. Saiba quais são: 

- Tipo beijo ou coração: marcado por grandes lábios rechonchudos, que cobrem os pequenos lábios e a região clitoriana. O possível incômodo estético destas características é o volume da vulva, que pode ficar mais aparente com o uso de roupas de banho ou calças apertadas. 


- Tipo borboleta: caracterizado pelos pequenos lábios que se sobressaem perante os grandes e o clitóris. As pacientes classificadas neste grupo possuem hipertrofia dos pequenos lábios, o que pode causar maior atrito durante a relação sexual. Além desse incômodo, a paciente pode se queixar da estética vulvar, uma vez que os pequenos lábios, muito aparentes, costumam ser associados ao aspecto desproporcional ou ao envelhecimento. 


- Tocha olímpica: o clitóris é mais avantajado, sobressaindo para fora dos grandes e pequenos lábios. As pacientes classificadas neste grupo apresentam hipertrofia clitoriana. Pode haver transtornos físicos, caso haja atrito do clitóris nas roupas íntimas, e constrangimento, uma vez que clitóris avantajado pode ser associado a masculinidade. 


- Capô de fusca: é semelhante ao tipo coração, com o púbis bastante volumoso.
É possível que algumas mulheres não se identifiquem com as características citadas. Não há motivo para preocupação. Cada vulva é única, assim como a impressão digital. Toda mulher que tenha alterações físicas ou estéticas de sua região vulvar, e que estejam prejudicando seus relacionamentos íntimos, deve buscar ajuda de um cirurgião plástico que tenha experiência em cirurgia íntima. Na consulta, o cirurgião irá realizar avaliação física adequada, ouvirá os desejos da paciente e mostrará os possíveis procedimentos para ajudar a paciente a retomar sua autoestima. 





Dr. Luís Felipe Maatz - Cirurgião Plástico, Especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; Especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital Sírio-Libanês; Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)


Cinco benefícios do sexo durante a gestação


Se for uma gravidez sem riscos, a prática está liberada do primeiro ao último trimestre

A gestação ainda é um período envolto em mitos e dúvidas, pois é nessa fase que o corpo passa por diversas transformações e a gestante por um turbilhão de emoções. Neste cenário, uma das dúvidas frequentes das futuras mamães é quanto a prática sexual durante a gravidez. “Muitos casais ainda tem receio de fazer sexo durante a gestação. No entanto, se for uma gravidez normal, sem complicações ou riscos, o sexo é seguro, liberado e recomendado. Muitas pesquisas já mostraram que as relações sexuais são bem-vindas na gravidez, tanto fisicamente quanto emocionalmente”, comenta Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.

Para as futuras mamães que ainda tem dúvida ou receio em ter relações sexuais com o parceiro durante a gestação, o especialista separou cinco benefícios da prática durante os nove meses. Confira:


1 - Fortalece os músculos do períneo - Ter relações sexuais durante a gravidez fortalece os músculos do períneo – que são essenciais na hora do parto. 


2 - Traz benefícios emocionais -  Durante gravidez o corpo passa por diversas transformações e a gestante por muitas emoções, o que pode aumentar a tensão e o nervosismo. Dessa forma, além de renovar o vínculo do casal, manter a vida sexual ativa traz à mãe mais segurança e autoestima. 


3 - Previne a pré-eclâmpsia - Estudo realizado na Universidade de Adelaide, na Austrália, revelou que mulheres que têm relações sexuais pelo menos três meses antes de parir apresentam menores riscos de desenvolver pré-eclâmpsia (hipertensão gestacional). De acordo com os pesquisadores, o fluído seminal do homem contém pequenas moléculas que induzem o sistema imunológico da mulher fazendo com que a implantação do embrião no útero e a formação da placenta ocorram de maneira saudável.   


4 - Aumenta o prazer – Na gestação a lubrificação da vagina aumenta, assim como o volume de sangue do organismo, o que deixa o corpo mais sensível à excitação. Esses fatores deixam as relações íntimas mais prazerosas e ampliam a quantidade e a qualidade dos orgasmos. 


5 - Não machuca o bebê - O feto não é prejudicado com o ato sexual, pois a membrana protetora que sela a cervix ajuda a protegê-lo. Além disso, o saco amniótico e a musculatura uterina também o protegem. Durante um orgasmo, por exemplo, o bebê pode mexer-se mais vezes, devido ao fato da mãe sentir-se bem e, consequentemente, o mesmo acontece com o bebê.



Criogênesi


Sexo Pós-parto


 Oscilação hormonal e fator “mãe” pesa na balança para a falta de interesse

A constante oscilação hormonal durante a gravidez afeta diretamente o desejo da mulher. Dessa forma, muitas mulheres ficam preocupadas com a falta de vontade de manter uma vida sexual ativa.
De acordo com a ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, a placenta é uma das fontes de produção de hormônio na gravidez e, quando ela é expelida, acontece uma queda nos níveis hormonais, dando início ao processo de amamentação. “Essa é uma das explicações pela falta de interesse. É nessa fase que pode ocorrer uma leve atrofia dos órgãos que dependem de estrogênio, como é o caso da vagina, que apresenta uma atrofia das mucosas e uma diminuição na lubrificação, o que causa desconfortos durante a relação sexual ”, explica a médica.
Todavia, a culpa não é só dessa mudança fisiológica. O fator “mãe” também pesa na balança e pode influenciar na falta de interesse pelo sexo. “A mãe coloca o bebê como prioridade, principalmente porque ele é recém-nascido e depende dela, deixando de lado as vontades do companheiro”, ressalta a ginecologista.
Após o parto, o ideal é que o casal espere por um período.  Entretanto, ambos devem ter a consciência que o fato de não ter penetração não significa que eles precisem evitar qualquer tipo de contato. “O ideal é aguardar entre 40 e 60 dias após o parto, já que a mulher libera uma secreção vaginal, a loquiação e, caso haja um contato sexual com o homem, ambos podem sofrer infecções“, completa Érica.
É fundamental frisar que neste resguardo, a penetração pode ser dolorosa, além de aumentar o risco da mulher desenvolver algum tipo de contaminação no útero pelo fato do colo do útero não estar completamente fechado. “O segredo é ir devagar, escolher uma posição confortável, acostumar com as interrupções que podem acontecer e esquecer as preocupações na hora do sexo”, finaliza.
  



Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


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