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domingo, 17 de junho de 2018

Fetiche ou Fantasia Sexual?


Quase todo mundo acha que ter um fetiche e ter uma fantasia sexual é a mesma coisa. Grande engano! As duas coisas estão ligadas ao prazer, mas são bem diferentes.

A fantasia sexual nada mais é do que aquela vontade de transar de um jeito diferente: ao ar livre, com outras pessoas vendo, fantasiados(as) de alguma coisa, num lugar proibido etc.

Já o fetiche é o desvio do prazer sexual. Como assim? O fetiche não necessariamente está ligado ao sexo, mas sempre está relacionado com o prazer: prazer em sentir dor, prazer em ser amarrado, prazer em mandar, prazer em infligir dor... Perceba que nenhuma dessas práticas envolve necessariamente o ato sexual em si, mas todas oferecem prazer aos envolvidos.

BDSM

 

Com certeza, pesquisando sobre o próprio filme 50 Tons de Cinza ou sobre o assunto de uma maneira geral, você deve ter se deparado com conteúdos falando sobre o famoso BDSM. Mas o que é isso, de fato?

BDSM é uma sigla e se refere a algumas práticas fetichistas. Vamos falar um pouco sobre elas:



B&D: Bondage e Disciplina.

Prática do Bondage. Fonte: Pure Pleasure Shop


A prática do Bondage envolve a imobilização física, geralmente com cordas e mordaças. Mas calma lá! Não é simplesmente sair amarrando as pessoas de qualquer maneira, tem muitas técnicas e instrumentos corretos a serem usados. 
Segurança em primeiro lugar :)

Já a Disciplina envolve o mesmo conceito do Bondage - imobilização - mas dessa vez mental. É basicamente a ideia de disciplinar alguém de acordo com suas vontades.


D&S: Dominação e Submissão.

As práticas de dominação e submissão se referem a relacionamentos onde um manda e o outro obedece. Entretanto, é importantíssimo lembrar que é tudo consensual e os limites de ambos os envolvidos são sempre respeitados! Muitas vezes, para garantir que a prática será realmente prazerosa e segura para ambos, é comum haver um contrato onde os dois assinam, determinando limites e códigos de segurança - para aqueles momentos onde alguém está se precipitando. Sabe um relacionamento D/S super famoso? Anastasia Steele e Christian Gray, em 50 Tons de Cinza. 


S&M: Sadismo e Masoquismo.

Prática sadomasoquista. Fonte: Libertad Digital.

As práticas sadomasoquistas são aquelas em que envolvem a dor: sadismo para os que gostam de infligir dor, masoquismo para aqueles que gostam de senti-la. É importante frisar que não é qualquer pessoa que pode desviar a dor e transforma-lá em prazer - é uma questão biológica.

Sejam sempre cuidadosos e respeitem o limite do próprio corpo!

Fetiche nos Relacionamentos

 

Se você percebeu que se interessa por alguma prática fetichista e quer levá-la pra dentro do seu relacionamento, nossa maior dica é: diálogo. E, antes de mais nada, se você quer ser ouvida(o), saiba ouvir também! Se seu parceiro ou parceira chegar com uma sugestão fetichista e você reagir achando estranho, zombando ou julgando a pessoa como se ela tivesse um problema... bem, como você espera receber um retorno positivo? Esteja sempre aberta ou aberto para as possibilidades!

Outra sugestão é ir aos poucos: passa num sex shop e leva um acessório diferente pra casa, cria um climinha especial de vez em quando, traz outro acessório num outro dia.. e assim vai. Um passo de cada vez.

Sex Shop

 

Nossa, mas o que eu vou comprar? Nunca entrei num sex shop na vida!
Calma, calma. Não é esse bicho de sete cabeças que você está imaginando. Trouxemos aqui uma listinha de coisas que você pode achar num sex shop (inclusive nos online) e que te ajudarão a levar a ideia do fetiche pro seu relacionamento:

  • algema: tem de metal, de couro, de pelúcia, coloridinha, de oncinha, pra todos os gostos;
  • amarras: podem ser de corda ou tecido, em várias cores também;
  • chibatas e chicotes: existem chibatas até de coraçãozinho, que fofo! esses dois podem ser assustadores, mas você pode usar só pra criar aquela expectativa, não precisa sair chicoteando ninguém não;
  • coleira: pode ser usada numa brincadeira mais quente ou só como acessório num look arrasador;
  • mordaça: tem aquelas em formato de bola ou as cilíndricas, procure a que for mais confortável pra você;
  • plug anal: alguns tem pedrinhas brilhantes ou até um rabinho, dá pra usar como acessório;
  • pluma:  se chicotes e chibatas são demais pra você, tente começar com uma pluma para dar seus primeiros passos nesse mundo de novas sensações;
  • venda: pode ser um simples tapa-olho ou uma venda mais elaborada, tem alguns modelos que são feitos até com cordas;
  • vela para massagem: esse é um super coringa dos produtos eróticos, a vela para massagem serve pra dar aquele climinha - é uma vela! - e também para inspirar a imaginação: depois de acesa, ela derrete e vira um óleo pra massagem que não queima (pode confiar). Imagina que incrível jogar esse óleozinho da vela sobre o corpo? Cena de filme!

Preparada para dar seu primeiro passo no mundo fetichista? Tenho certeza que esse super guia te inspirou e muito!

 

 

 

Wendy Palo - cientista social, consultora em saúde e educação sexual e pós graduanda em terapia sexual.
wendypalo@gmail.com



Acreditar apenas no amor acaba com a relação


Para fugir dessa ilusão devemos avaliar três elementos básicos para um bom relacionamento a Comunicação, Cooperação e claro, o Amor. Porém, nenhum dos três é mais importante que o outro

Quem nunca ouviu ou conhece um casal que se ama, mas não consegue mais manter o relacionamento? Atendo quase semanalmente em meu Instituto homens e mulheres que se amam e não conseguem sustentar uma boa relação. E exatamente observando e estudando esse cenário que afirmo que é o amor que acaba com os relacionamentos, aliás, mais especificamente, é a falsa crença de que SOMENTE o amor faria um relacionamento ser equilibrado, saudável e feliz. E, acreditar nisso é um padrão quase infantil cujos personagens vivem em uma história de fantasia e as consequências reais são os dramas que vemos diariamente.

Para fugir dessa ilusão, o ideal é no primeiro momento avaliar três elementos básicos para um bom relacionamento a Comunicação, Cooperação e claro, o Amor. Porém, nenhum dos três é mais importante que o outro, pois todos tem a mesma função, a de sustentar a relação. Entretanto, devemos entender que mais que esses três alicerces qualquer atitude não tem validade se não tivermos um objetivo fim. Por exemplo, podemos ter duas pessoas remando em um mesmo barco se comunicando de forma clara, cooperando com todas as suas forças e se dedicando com amor, porém se elas não tiverem traçado um objetivo só vão gastar energia e não chegarão onde querem.

Por isso, antes de saírem conversando alucinadamente, ou fazendo juras de amor veja quais são os objetivos individuais e a partir disso defina os seus objetivos enquanto casal. Como e onde vocês pretendem estar daqui seis meses, três anos, cinco anos, 10, 30, etc. Feito isso, você irá perceber que até aquilo que via como um grande problema começa a ficar mais ameno, pois quando se tem um objetivo as dificuldades se tornam menores pois colocamos nosso foco onde desejamos chegar.

Não tenho a pretensão de passar receitas milagrosas, até porque não acredito nisso. Mas, desejo que as pessoas ao lerem esse texto possam perceber qual dos três aspectos (Comunicação, Cooperação e Amor) pode estar minando suas relações e definam, caso ainda não o tenha, qual é o seu objetivo. Tenho certeza que com esses simples passos tudo ficará mais leve e saudável.




Mariana Vieira - Hipnoterapeuta clínica, com certificações internacionais pela ABH – The American Board of Hypnotherapy e Instituto Milton H. Erickson (USA), especialista em Programação Neurolinguística com certificação da The Society of NLP™ e Psicoterapeuta Transpessoal, iniciou sua atuação no desenvolvimento humano em 2004 atuando como voluntária em ONGs descobrindo-se uma apaixonada pela complexidade da mente humana o que lhe fez descobrir seu propósito no mundo: o de apoiar as pessoas a encontrarem o caminho do equilíbrio e de uma vida saudável, no âmbito profissional e pessoal.


Existe antídoto contra a traição?


Ter controle sobre a forma como o outro age e se comporta não é uma opção. Mas viver a nossa verdade, construindo relações igualmente verdadeiras, pode ser o melhor antídoto para o veneno da infidelidade.


Existe antídoto contra a traição? Mais de 90% das mulheres temem ser traídas e podemos dizer que esse é o maior fantasma das relações. Segundo a Orientadora Emocional Camilla Couto, o grande dilema é: “não podemos controlar o comportamento de nossos parceiros e é justamente da tentativa de controle que nascem tantas decepções”. Mas, então, se não podemos controlar o que eles fazem ou deixam de fazer, seremos inevitavelmente traídas? Para Camilla, a resposta é: não! “Traição é um veneno, sim, mas que aparece por razões diversas, especialmente por um descompasso entre o casal. E sabe qual o antídoto para essa realidade? A verdade!

Uma coisa é certa: não há espaço para a traição quando o relacionamento anda às mil maravilhas. E se a relação não vai bem, certamente há algo que não está sendo comunicado – por uma das partes ou por ambas – ou seja, há algo oculto”. 

A orientadora explica que, quanto mais nos conhecemos e conseguimos transparecer nossos valores, desejos e opiniões de forma amorosa, menos turbulências há no relacionamento. “Existe uma preciosidade infinita em vivermos a nossa verdade”, diz ela. Mas será que isso realmente impede uma traição?

“Obviamente, há casos e casos. Mas quando vivemos em verdade, tudo fica mais claro. Quando nós optamos por ‘jogar limpo’ sob quaisquer circunstâncias e independentemente das atitudes do outro, também fica mais fácil de detectar se ele também está em verdade”, reflete Camilla. E, para ela, se há a possibilidade da traição acontecer mesmo assim, ao menos saímos com a certeza de que fizemos a nossa parte. “Saímos também menos machucadas, até porque, antes da traição acontecer, já tínhamos uma visão mais realista sobre o andamento da relação”, explica ela. Isso não acontece quando optamos por não transparecer nossos sentimentos, objetivos e anseios claramente.

Camilla enfatiza: “se somos verdadeiras, atraímos também pessoas que se impulsionam a ser verdadeiras. Quando comunicamos de maneira clara e impomos limites, quem não se enquadra no perfil de relacionamento que desejamos, rapidamente vai embora. Ao sermos verdadeiras, vivemos relações igualmente verdadeiras, nas quais as chances de uma traição diminuem drasticamente”.






Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

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