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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Inverno não dispensa protetor solar


Atualmente, segundo dados do INCA, o câncer de pele é os mais prevalentes entre a população brasileira, correspondendo a 30% de todos os diagnósticos de tumores malignos

Os cânceres de pele são os mais incidentes no Brasil, representando cerca de 30% de todos os casos da doença – um número que chega a 165 mil novos casos por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Por isso, o verão é marcado por intensas campanhas de conscientização sobre a doença, mas isso não significa que as estações mais frias do ano não representam risco para a pele.

Em geral, as pessoas tendem a relacionar o câncer de pele exclusivamente ao melanoma. Contudo, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol. O sol durante o inverno, apesar de parecer mais "fraco", continua emitindo radiação, que possui um efeito cumulativo na pele.

De acordo com Dr. Bernardo Garicochea, oncologista e especialista em genética da unidade do Grupo Oncoclínicas em São Paulo - Centro Paulista de Oncologia (CPO) -, é importante a avaliação frequente de um dermatologista para acompanhamento das lesões cutâneas. "As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o que qualificamos como 'ABCD'- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce".

Evitar a exposição excessiva e constante aos raios solares sem a proteção adequada é a melhor medida – e isso vale desde a infância. Vale lembrar que, mesmo áreas não expostas diretamente ao sol e menos visíveis – como o couro cabeludo - podem apresentar manchas suspeitas.

Imunoterapia e o melanoma
O melanoma é o tipo de câncer que apresenta o maior número de mutações genéticas no DNA do tumor. Essas mutações podem confundir o sistema imunológico do paciente e dificultar a ação de terapias tradicionais. Por isso, a imunoterapia é uma das grandes aliadas no tratamento da doença.

"A Imunoterapia é o tratamento que promove a estimulação do sistema imunológico por meio do uso de substâncias modificadoras da resposta biológica.

 Em resumo, trata-se de um grupo de drogas que, ao invés de mirar o câncer, ajuda as nossas defesas a detectá-lo e agredi-lo", explica o Dr. Bernardo.De acordo com ele, 3% dos melanomas são hereditários. O especialista do Grupo Oncoclínicas indica alguns pontos de atenção que podem indicar propensão à doença:
  • Pessoas que possuem uma grande quantidade de pintas escuras espalhadas pelo corpo;
  • Incidência de melanoma em algum parente muito jovem (menos de 35 anos);
  • Mais de dois casos de melanoma na família (em qualquer idade).


Junho Violeta alerta sobre a prevenção do ceratocone


Em estágios mais avançados, o único tratamento para a doença é o transplante de córnea


Com o tema “Esfregar e coçar os olhos prejudica a visão”, foi iniciada a campanha Violet June, ou Junho Violeta, na tradução para o português, no início deste mês. O objetivo é divulgar informações sobre os riscos do ceratocone. “Coçar muito os olhos, pré-disposição genética ou ter parentes com ceracotone são fatores de risco para a doença, que é uma distrofia corneana que gera ectasia, ou seja, é quando nossa córnea passa a ter um formato irregular e fica mais fina”, explica a oftalmologista da Clínica Canto, Ana Paula Canto.

O ceratocone é a distrofia mais comum da córnea e afeta uma em cada duas mil pessoas, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. A doença costuma surgir entre os 13 a 18 anos e tende a se estabilizar aos 35. “Normalmente, o ceratocone ocorre nos dois olhos, de maneira assimétrica, quer dizer, é mais avançado em um dos olhos”, ressalta a oftalmologista.

Embora não tenha cura, a doença tem tratamento. Por isso, é importante o diagnóstico precoce para evitar a sua progressão. Em casos iniciais, o uso de óculos é suficiente para a melhora da visão. Mas, em situações mais avançadas, pode ser necessária uma lente de contato rígida ou anéis intraestromais. “Temos diversas opções de lentes de contato no mercado e elas costumam funcionar muito bem. Já os anéis intraestromais são colocados no meio da córnea e ajudam a regularizar o ceratocone e a melhorar a visão quando os óculos e as lentes não resolverem”, explica Geraldo Canto, oftalmologista da Clínica Canto.

Em alguns casos, também é realizado um procedimento denominado crosslink para evitar a progressão do ceratocone. “O método consiste na aplicação de um medicamento associado a raios ultravioletas em frequência específica, que colabora para que as fibras de colágeno da córnea se aproximem e fiquem mais fortes, diminuindo as chances de progressão da doença”, revela o oftalmologista. Já em estágios mais avançados, o paciente pode ser submetido ao transplante de córnea. “Quando nenhum outro procedimento conseguir ajudar na melhora da visão do paciente, pode ser indicada a realização do transplante.”


Sintomas do ceratocone

A deformidade na córnea causada pela ceratocone provoca um distúrbio na visão, fazendo com que ela fique mais embaçada e fora de foco. “É comum um dos primeiros sintomas ser alterações frequentes no grau dos óculos, normalmente dos graus de astigmatismo e miopia. Mas, muitos pacientes só vêm até o consultório quando percebem que os óculos não estão mais resolvendo e a doença já está mais avançada”, conta Ana Paula Canto.

Para evitar a doença, a recomendação é nunca coçar os olhos, principalmente se há casos de familiares com a doença. “Também é fundamental consultar um oftalmologista regularmente, pois somente ele poderá identificar a doença mesmo antes do paciente perceber os sintomas”, orienta a oftalmologista.






Clínica Canto


Dor e desconforto na relação não é natural e pode ser evitada!


Todas as mulheres em algum momento da vida irão experimentar algum desconforto durante a relação sexual, e cerca de 50% irão relatar como queixa frequente e necessidade de tratamento.

Os desconfortos podem surgir em intensidade fraca a forte e com sensação de ardência, estiramento, lixa, rasgão, cólica e queimação, de forma localizada ou generalizada no canal vaginal ou externamente.

No meio de tantas sensações, você deve estar se perguntando, afinal, quando devo me preocupar com minhas queixas e aonde procurar ajuda. Confira as dicas a seguir e melhore sua vida sexual:
  1. Dor no fundo do canal vaginal, e que fica evidente em posições com penetração profunda, pode ser falta de excitação completa ou o parceiro ter pênis muito avantajado. O canal vaginal possui cerca de 10 cm de comprimento quando não estamos no clima e cerca de 15 cm em excitação completa. O cutucar no fundo uterino pode causar cólica nestas condições.
  2. Se você sente como se estivesse passando uma lixa no seu canal vaginal, e o vai e vem te incomoda, a baixa lubrificação pode ser a culpada. Inclua na relação um gel lubrificante e sinta se ocorre alguma melhora!
  3. Quando a sensação é de estiramento e rasgão esta faltando alongamento das paredes vaginais. Isso pode ficar evidente na menopausa ou quando não curtimos o sexo e a musculatura vaginal fica contraída.
  4. Dor e ardência desde a primeira relação sexual mostra dificuldade de relaxamento na musculatura intima, e toda vez que a mulher for introduzir um absorvente interno, realizar um exame ginecológico ou ter relação a dor fica tão evidente que em muitas vezes a penetração se torna impossível, e isso é mais frequente do que você imagina e se chama vaginismo.
  5. Dor e queimação após um período de vida sexual normal pode indicar infecção e inflamação. Fique atenda ao surgimento de outros sintomas como corrimento, mau cheiro, ardência ao urinar e feridas.
  6. Rasgão e ardência são sintomas frequentes no pós parto normal e cesárea. Normalmente está relacionado a aderências, cicatrizes e uma musculatura sobrecarregada pela gestação.
  7. Clitóris, pequenos lábios e vulva podem sim sofrer desconforto ao toque ou pressão da roupa e masturbação. Fique atenta caso as queixa não passa em poucos dias e reavalie hábitos como por exemplo andar de bicicleta, esportes de impacto ou com o uso de vibradores.

São diversos os sintomas relatados, e no meio de tantas queixas ficamos na dúvida de qual profissional procurar. Além disso, muitas mulheres ficam envergonhadas de relatar que sua vida sexual anda ruim e a dor é uma queixa frequente, mas para garantir sua saúde íntima é indispensável que você avalie com profissional habilitado. Inicialmente avaliamos com o Médico Ginecologista para correta avaliação dos sintomas. Peça sempre exame completo de todas Dsts mesmo que você tenha parceiro fixo, grande parte das mulheres infectadas estão em relacionamento estável.

Caso seus exames estejam ótimos existem outros profissionais que podem te ajudar a garantir qualidade de vida sexual.
  • O psicólogo ou sexólogo deve ser procurado caso haja dificuldades com sua sexualidade. Se sua instrução sexual foi deficiente esta na hora de reconstruir sua sexualidade. Traumas psicológicos devem ser superados e deixados no passado para viver plenamente a sexualidade.
  • A Fisioterapia Pélvica devolve flexibilidade e relaxamento da musculatura íntima. Muitas vezes a tensão bloqueia a excitação completa e somente após reabilitar esta região é que passamos a ter relação sem desconforto. O alongamento gradativo ajuda a dessensibilizar a região intima e reduz drasticamente as queixas dolorosas além da mulher criar autoconfiança e conhecimento do seu corpo.
  • Terapeuta Tântrico é um grande aliado na conexão mente corpo. Procure sempre um profissional que trate com seriedade a sexualidade. As sessões incluem relaxamento, massagem e descoberta de pontos de prazer em todo o corpo.

Converse com seu parceiro sobre suas queixas, não esconda nada. Tente incluir mais preliminar antes da penetração, lembrando que preliminar não é ir direto para a vagina, mas sim descobrir outras áreas que possam causar prazer. Deixe se envolver por uma massagem, um banho juntos, uma jantinha especial, música e quem sabe um gelzinho gostoso para sexo oral. Não tenha vergonha de incluir na sua relação gel lubrificante. Muitas queixas são relacionadas a falta de deslize necessário. 

E lembre, não deixe de procurar profissionais capacitados e nunca use medicamentos sem indicação médica. Tratamentos sem orientação podem sim piorar suas queixas.
 






Ana Cristina Gehring - Fisioterapeuta Pélvica especializada em disfunções sexuais femininas e na promoção de saúde íntima atuante em Porto Alegre. É blogger do instagram @vaginasemneura que reune mais de 104 mil mulheres. Palestrante de saúde íntima e sexualidade e idealizadora de diversos produtos sensuais voltados a melhora da vida sexual da mulher.


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