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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Salve vidas: entenda a importância de doar sangue


14 de junho: Dia do doador de sangue


             Não é novidade que para salvar vidas não é preciso ser um super-herói ou um médico.  Basta ser um doador e você será o responsável pelo sorriso de inúmeras famílias. Anualmente o dia 14 de junho, é a data dedicada para homenagear os doadores de sangue e conscientizar os não doadores sobre a importância desse gesto.  

            Você sabia que apenas 1,8% dos brasileiros doa sangue? A meta da OMS é de 3% para garantir que toda a demanda seja adequadamente atendida. Nos períodos de inverno os estoques de sangue reduzem devido às viagens de doadores frequentes. Não à toa, o “junho vermelho” antecipa esse período de recesso, com o objetivo de evitar que os estoques se esgotem.

            “A doação de sangue permite a separação de vários componentes como hemácia, plasma e crioprecipitado, que são necessários para diferentes patologias como hemofilias ou hemorragias graves.”, explica Dr. Bernardo Almeida, infectologista e responsável médico da Hi Technologies.  

            Para ser doador, basta ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos e possuir bom estado de saúde. Os menores de idade necessitam de consentimento dos responsáveis. É importante que no dia da doação a pessoa esteja descansada, não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas e não estar em jejum, evitando alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem o procedimento. 

“Além dessas recomendações, a doação não pode ser realizada em casos de algumas doenças crônicas como HIV, HTLV, Doença de Chagas e Hepatites virais. Em casos de contra-indicações temporárias, como febre, gripe ou resfriado, logo após a melhora do quadro de saúde, deixam de ser impeditivos. Deve-se aguardar mais tempo em caso de tatuagem e algumas cirurgias”, acrescenta Almeida. Atenção: homens podem doar até 4 vezes ao ano, já as mulheres podem contribuir até 3 vezes ao ano. 

É importante que a população entenda que não existe nenhum medicamento que substitua o sangue, e quem necessita dessa ação depende primeiramente da generosidade do doador que, com boa vontade e uma pequena ação, pode beneficiar até quatro pessoas.  

Além do processo de doação de sangue ser rápido e durar apenas 10 minutos, o ato não oferece riscos ao doador já que nenhum material utilizado na coleta é reutilizado. Desse modo, elimina qualquer possibilidade de contaminação, garantindo segurança absoluta em todo o procedimento. 






Hi Technologies



Lesões tiram atletas de campeonatos


Ortopedista explica os riscos e como prevenir contusões


À espera de um campeonato de futebol, alguns atletas têm a expectativa de serem convocados abalada por uma lesão que o impossibilita de jogar. Neste ano, é o caso do futebolista Daniel Alves, que sofreu uma lesão no joelho direito. “O futebol moderno está muito ágil e forte. Com isso, os atletas necessitam de uma grande explosão muscular para deslocamento e mudanças bruscas de direção, ocasionando torções e distensão muscular, e até mesmo ruptura dos ligamentos”, explica o ortopedista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Marcello Zaboroski.

De acordo com o especialista, as principais lesões são as de músculo ligamentares, seguidas pelas tendinites e as contusões, podendo ocorrer também fraturas por traumas diretos ou por estresse (impacto repetitivo). “A prevenção das lesões no futebol são muito difíceis, uma vez que se trata de um esporte de contato. Logicamente, os atletas que realizam um bom preparo físico com um trabalho muscular intensificado antes dos campeonatos (pré-temporada) estão menos sujeitos a lesões. O pré-aquecimento, com o alongamento da musculatura antes das partidas e treinos, também é fundamental, pois assim são preparadas as fibras musculares para suportarem os esforços dos jogos”, ressalta.

Caso não seja possível evitar a lesão, o ideal é imobilizar o membro ou articulação atingido e aliviar a dor e o edema com gelo no local. Após, o atleta deve ser encaminhado para uma unidade de atendimento médico para realizar exames que diagnostiquem a gravidade da lesão. “Para tratar, depende do local atingido e da gravidade. Nos casos mais simples, é por meio de medicamentos, gelo e repouso. Depois, inicia-se a fisioterapia para retorno aos trabalhos com a bola. Já nos casos mais complexos, é necessário tratamento cirúrgico, como a sutura da musculatura, reconstrução ligamentar e fixação das fraturas. O tempo de recuperação é conforme o tipo de lesão, gravidade e área impactada. Por exemplo, a reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho tem um tempo médio de recuperação completa de seis meses”, alerta Dr. Marcello.

Ainda segundo o ortopedista, os casos de lesões ligamentares completas, fraturas e lesões crônicas (tendinites, sinovite e pubeite), necessitam de período de tempo maior de afastamento. “Como estamos próximos dos jogos de um campeonato curto, qualquer lesão, até de pequena gravidade, pode afastar o atleta dos gramados, pois a probabilidade de recuperação a tempo de jogar novamente é mínima”, finaliza o especialista.


DICAS DE CUIDADOS ESPECIAIS COM OS PÉS PARA QUEM SOFRE COM DIABETES


 Portadores da doença devem ficar atentos ao surgimento de ferimentos

Parte fundamental do nosso corpo, os pés não servem apenas para a locomoção diária. Eles também podem dar indícios de que nossa saúde precisa de cuidados e, para alguns, como no caso dos diabéticos, os sinais indicados são de extrema relevância. Para quem tem a patologia, que de acordo com a Organização Mundial da Saúde atinge cerca de 16 milhões de brasileiros, o cuidado com os pés é essencial, uma vez que o diabetes causa insensibilidade nas extremidades do corpo e o alto nível de glicose no sangue pode provocar lesões nos vasos sanguíneos e reduzir a circulação. Quando isso ocorre, a pele enfraquece, facilitando o aparecimento de ferimentos e dificultando a cicatrização.

Um simples machucado no pé de um diabético pode acabar se tornando um problema grave, explica Cristina Lopes, coordenadora técnica da Doctor Feet, referência no tratamento do problema. Isso porque, por não sentir dor, a pessoa não percebe o ferimento e pode acabar desenvolvendo calos de pressão e lesões na pele e nas articulações. “É preciso estar atento, pois essas complicações são um perigo constante e precisam de cuidados diários. Em casos mais graves, a demora para cicatrização pode infeccionar o pé, levar à gangrena e, em último caso, amputação da área lesionada”, ressalta a coordenadora técnica. O problema é a causa número um de amputações não traumáticas no Brasil.

É importante lembrar que ter a doença não significa necessariamente que ela atingirá os pés, mas é preciso atenção constante. Para ajudar na prevenção diária, Cristina Lopes destaca algumas dicas para o cuidado com essa parte do corpo:

1. Fazer uma minuciosa verificação dos pés diariamente, examinando se existem ferimentos, calos, edemas e áreas sensíveis
2. Usar calçados confortáveis e que protejam os pés para evitar bolhas e calos, e no caso de sapatos abertos, evitar arranhões
3. Secar bem os pés após o banho para evitar frieiras e utilizar cremes hidratantes específicos à noite para evitar ressecamento e rachaduras
4. Utilizar óleos essenciais, como melaleuca, que evitem a proliferação de fungos que causam micoses
5. Não cortar as unhas muito rentes e evitar mexer nas peles dos cantos para evitar ferimentos
6. Fazer visitas regulares ao médico e, pelo menos a cada 30 dias, ao podólogo



Doctor Feet


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