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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Problemas Oculares Mais Comuns em Crianças - Como Identificar?


As crianças também podem sofrer com problemas de visão, mas aí surge a grande pergunta: como identificar esses problemas?


Quando os jovens percebem que algo está errado com a sua visão, eles comunicam esse problema para seus pais ou responsáveis, que posteriormente poderão ser diagnosticados e tratados.

No caso dos adultos, a solução é ainda mais simples: é só agendar uma visita com o oftalmologista ou até mesmo passar pelo pronto-socorro, caso seja necessário. Mas como fazer para identificar problemas oculares em crianças?

De acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 12% das crianças em idade escolar têm problemas de vista. Porém, ainda existem dados mais preocupantes sobre o assunto.

Uma pesquisa feita pelo Instituto Penido Burnier, em Campinas, indicou que 8 em cada 10 crianças em idade pré-escolar nunca passaram por uma consulta com o oftalmologista, o que é um índice muito alto.

Esse é um assunto que precisa ser tratado com total cuidado e atenção, já que qualquer problema pode fazer com que não apenas a visão, mas também o desenvolvimento estudantil, pessoal e até mesmo comportamental das crianças sejam afetados.

Felizmente, não é tão difícil assim fazer esse diagnóstico, desde que nós façamos a nossa parte.


Como Saber Que Uma Criança Tem Problemas de Visão?

Quando se trata de jovens e adultos, o fato de poder comunicar esses problemas também se dá porque eles já conseguem conversar e expressar o que estão sentindo, mas não é só por isso.

É fácil identificar um problema de saúde: basta comparar as condições normais de saúde com aquelas que estamos sentindo no momento. Uma criança, porém, não tem esse parâmetro, embora também possa sofrer com problemas de vista.

Imagine que uma criança de 2 anos tenha hipermetropia. Além de não poder comunicar isso aos seus pais, muitas vezes nem ela própria sabe disso, já que não tem o parâmetro do que é uma visão normal.

Por isso, a percepção de um eventual diagnóstico de problemas oculares não depende apenas da criança, mas principalmente de seus pais ou responsáveis e dos professores, que costumam passar mais tempo com ela.

Mesmo que jamais tenha sido identificado qualquer comportamento estranho, é imprescindível que as crianças sejam consultadas por oftalmologistas, o que se torna ainda mais importante se os adultos perceberem algo de errado.

As crianças dão alguns sinais de que estão com algum tipo de problema na visão, mas estes são involuntários. Por isso, é preciso prestar muita atenção durante a convivência com elas, de modo a poder identificar esses sinais.


Quais São os Sinais Que as Crianças Com Problemas de Visão Apresentam?

Estes podem até ser pequenos sinais, mas que precisam ser observados. Caso contrário, a saúde ocular das crianças pode piorar ainda mais com o passar do tempo.


1 - Sentar Muito Perto da TV ou Colocar os Livros Muito Perto do Rosto

Se a criança não consegue enxergar adequadamente, então ela tentará fazer algo para melhorar a qualidade de sua visão, como sentar muito próximo à TV ou colocar os livros quase colados em seu rosto.

Esse é um sinal bem simples e prático de se entender, já que os adultos já sabem qual é o espaço adequado para poder assistir ou ler algo.


2 - Perder-se Durante Uma Leitura ou Usar o Dedo Para Guiar a Visão

Muitas crianças fazem isso quando estão aprendendo a ler, o que é normal, já que elas ainda não se acostumaram completamente com a leitura. Porém, quando isso persiste por muito mais tempo, pode ser que haja algum problema.

Nesse caso, pode ser que a retina não consiga se focar muito bem para onde a criança olha, o que faz com que ela tenha que usar seu dedo para acompanhar a leitura. Caso contrário, ela pode se perder.


3 - Esfregar ou Coçar os Olhos Com Frequência

Nunca é saudável coçar ou esfregar os olhos, mas é até normal se isso acontecer muito raramente. Porém, quando o ato é repetido por várias vezes, pode ser o sinal de que algo está errado.

O problema pode ser causado quando o ar está muito quente e seco, como uma consequência de rinites alérgicas, sinusites e bronquites e até mesmo como efeitos colaterais de determinados remédios.

Porém, também é possível que isso aconteça em decorrência de problemas de visão, como terçol, conjuntivite, uveíte ou alergias.


4 - Fechar um dos Olhos

Quando nós esquecemos os óculos em casa, é bem comum que tenhamos que fechar apenas um dos olhos, para enxergar com aquele que é melhor. As crianças também podem fazer isso - mesmo sem saber que precisam de óculos.

Por perceber que um de seus olhos funciona melhor do que o outro, algumas crianças tampam o outro para que consigam enxergar bem, o que claramente não é bom para a sua saúde.

Essa é a famosa doença conhecida como olho preguiçoso, que também pode ser chamada de ambliopia ou olho amblíope. Por isso, muitos pequenos usam aqueles tampões nos olhos, para poder incentivar o “olho mais fraco” a se desenvolver.


5 - Dores de Cabeça Constantes

Quem usa óculos todos os dias e esquece de pegá-los para levar ao trabalho ou à faculdade provavelmente enfrentará um dia bem difícil. Afinal de contas, além de não enxergar direito, um dos sintomas mais comuns é a dor de cabeça.

Isso também acontece com as crianças, que muitas vezes falam para seus pais, responsáveis ou professores que estão com dor de cabeça, enquanto estes não conseguem encontrar qual é o motivo que causa essa dor.

É bem provável que o problema esteja na saúde ocular, causado por hipermetropia ou estrabismo, o que faz com que a criança tenha que forçar a sua vista e, consequentemente, tenha dores de cabeça.


Como Saber Qual é a Doença Ocular das Crianças?

Estes são apenas alguns dos vários indicativos de uma saúde ocular fragilizada. Assim que forem percebidos pelos pais ou responsáveis, estes devem encaminhar o pequeno para um oftalmopediatra ou um oftalmologista.

O médico responsável saberá quais são os exames necessários para diagnosticar eventuais problemas oculares nas crianças, que devem ser tratados o quanto antes para não influenciarem negativamente em suas vidas.

Se esse tratamento não existir, são grandes as chances de que os problemas se agravem com o passar dos anos, até chegar um ponto em que o tratamento dessas condições será muito mais complicado ou até mesmo impossível.

Geralmente, as soluções escolhidas para essas crianças são o uso de óculos ou de tampões nos olhos, mas se for algo mais sério, então pode ser necessária a realização de um procedimento cirúrgico, para garantir sua máxima qualidade de vida.

Seja qual for a solução encontrada, é importante confortar a criança e não dizer que seu olho é ruim ou tem algum problema, mas sim que eles podem ficar ainda melhores. Dessa forma, elas não se sentirão abaladas psicologicamente.

Para identificar qual é o melhor tipo de tratamento, depois de uma avaliação médica, ela pode ser encaminhada para a realização de exames de imagem, como ultrassonografias, tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Essa é uma opção bastante prática, ainda mais pelo fato de que a emissão dos laudos hoje em dia está bem mais simples. Mesmo se o radiologista não estiver na clínica ou no hospital no momento, é possível obter resultados rápidos e precisos.

Caso você perceba que o seu pequeno está com algum problema ocular, não perca mais tempo e encaminhe-o a um oftalmologista. Com o auxílio dos laudo a distância de exames de imagem, a resposta virá ainda mais rapidamente e o tratamento poderá começar o quanto antes!


Adesivo para tratamento de Alzheimer chega a pacientes do SUS


 Governo assina primeiro pedido da rivastigmina adesivo transdérmico para doença que atinge
cerca de 47 milhões de pacientes e é a maior responsável por casos de demência


O Ministério da Saúde assinou o primeiro contrato para a compra de rivastigmina adesivo transdérmico para o tratamento do Alzheimer, uma das dez doenças que mais causam mortes no Brasil. A disponibilização a pacientes do sistema público será feita nas apresentações de 5cm e 10cm.

Trata-se de tratamento para Alzheimer em formato de adesivo. Com mecanismo de ação transdérmica, libera a medicação no organismo ao longo do dia e, por não ter absorção no estômago, gera menos efeitos colaterais para o sistema digestivo¹׳².

Este adesivo proporciona maior praticidade ao cuidador, por conta da facilidade de manuseio e da garantia de que o paciente realmente recebeu a dose diária correta. Isso porque, por se tratar de uma doença que incide principalmente em idosos, os comprimidos, muitas vezes, são perdidos antes de serem levados à boca ou não são engolidos pelo paciente.


Impacto da doença

No mundo, estima-se que 47 milhões de pessoas sofram de demência e, a cada ano, cerca de 10 milhões de novos casos são registrados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a DA é responsável por 60% a 70% dos casos de demência, representando perda de qualidade de vida para os pacientes e familiares.

No Brasil, a doença impacta a vida de aproximadamente 1,2 milhão de pessoas. E a tendência é de que o cenário seja ainda mais desafiador. Isso porque, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa no país deve triplicar até 2050, acarretando o aumento de casos de Alzheimer. 


Causas e sintomas

Segundo a OMS, apesar de ser uma doença que incide principalmente sobre pessoas idosas, o aparecimento de sintomas antes dos 65 anos de idade representa cerca de 9% dos casos. A doença está associada ao aparecimento anormal de placas senis no cérebro, decorrentes do depósito de proteína beta-amiloide.  Além disso, está relacionada a emaranhados neurofibrilares, frutos da hiperfosforilação da proteína tau.

No início, os sinais da doença podem ser sutis, mas são agravados com o tempo. Entre os principais sintomas estão a dificuldade de memória (especialmente de acontecimentos recentes), discurso vago durante as conversações, demora em atividades rotineiras, esquecimento de pessoas e lugares conhecidos, deterioração de competências sociais e imprevisibilidade emocional.


Tratamento precoce

A Doença de Alzheimer não possui cura. No entanto, se diagnosticada no início, o tratamento adequado ajuda a impedir o avanço da doença e amenizar seus sintomas, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente. Além disso, atividades cognitivas, sociais e físicas beneficiam a manutenção de habilidades mentais e favorecem sua funcionalidade.

No Brasil, algumas associações ajudam no suporte a pacientes, familiares e cuidadores, como a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), a Associação Maior Apoio ao Doente de Alzheimer (AMADA), o Instituto Alzheimer Brasil e a Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer (Apaz).

De acordo com a Constituição Federal, o sistema público de saúde deve fornecer o acesso gratuito ao tratamento completo para a doença, envolvendo a medicação indicada. Para isso, o paciente deverá procurar seu médico para orientá-lo no processo de obtenção do medicamento. De acordo com o Protocolo Clínico de Diretriz de Tratamento³ (PCDT) do Ministério da Saúde, geriatras, neurologistas, psiquiatras ou qualquer médico especialista no tratamento de demências podem prescrever medicações para o tratamento de Alzheimer.






Novartis




Referências:

1 - Bula do produto Exelon® Patch (rivastigmina) adesivo transdérmico (aprovado pela ANVISA em 26/02/2018):

2 - Winblad B et al. IDEAL: a 6-month, double-blind, placebo-controlled study of the first skin patch for Alzheimer disease. Neurology. 2007 Jul 24;69(4 Suppl 1):S14-22.3-Adaptado de: Gauthier S et al. EXACT: rivastigmine improves the high prevalence of attention deficits and mood and behaviour symptoms in Alzheimer’s disease.

3 - Protocolo Clínico de Diretrizes terapêuticas Doença de Alzheimer: http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2017/Recomendacao/Portaria_Conjunta_13_PCDT_Alzheimer_28_11_2017.pdf



Abandono e dependência são os principais fatores relacionados ao envelhecimento pelos brasileiros, aponta pesquisa


 Mais de 29% dos entrevistados indicaram o medo de ficarem sozinhos como a primeira preocupação


O abandono e a dependência dos familiares são as primeiras coisas que passam pela cabeça dos brasileiros quando questionados sobre seu envelhecimento - é o que uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – São Paulo (SBGG-SP), em parceria com a Bayer, aponta. De acordo com o levantamento, mais de 29% das pessoas indicaram ter medo de ficarem sozinhas, enquanto que o restante apontou a dependência financeira, perda dos sentidos, doenças graves, dependência do Sistema Único de Saúde (SUS) e problemas mentais.

De acordo com a Presidente da SBGG-SP, a geriatra Maisa Kairalla, tanto o receio quanto a associação dessas condições com a terceira idade podem estar relacionados ao atual cenário em que os mais velhos se encontram. Em 2017 a Secretaria de Direitos Humanos registrou 33.133 mil denúncias de agressões e maus-tratos contra idosos. Entre as reclamações frequentes estão negligência, abuso financeiro, violência física e psicológica.

Nossos receios quanto à velhice ocorrem porque tememos o que costumamos ver hoje ou no passado, acontecendo com nossos pais e avós, mas esse ciclo não precisa se repetir. Se eu tenho medo de ficar doente e precisar me mudar para um asilo é prudente que eu tome medidas para evitar que essa seja minha realidade”, explica a especialista.

Separamos abaixo 5 medidas que podem ser tomadas para conquistar um envelhecimento saudável, com a autonomia, saúde e bem-estar ao longo da terceira idade preservados:


Alimentação

Manter uma alimentação saudável é o mantra que ouvimos durante toda a vida para preservar a saúde, mas na maioria das vezes o envelhecimento traz consigo novas necessidades de vitaminas e nutrientes, como a suplementação do cálcio para a prevenção da osteoporose, por exemplo. Por isso, vale a consulta com um especialista para avaliar quais alimentos podem ser usados a favor do corpo nessa nova fase.


Atividade física

Muitas vezes, por ser associada ao emagrecimento e ganho muscular, as pessoas abandonam a prática de exercícios físicos conforme envelhecem, mas na verdade a doutora ressalta que o correto seria fazer exatamente o oposto. “Praticar exercícios é um dos principais componentes para envelhecer com saúde, isso porque protege contra o ganho de peso e, consequentemente contra as doenças crônicas, além de promover inúmeros benefícios ao esqueleto e musculatura do organismo”, explica.


Monitoramento da saúde

Não é à toa que os mais velhos frequentam o médico de forma mais regular, e essa prática não está errada. Ficar de olho na saúde, com visitas periódicas ao geriatra e realização de exames de rotina é o mais indicado para identificar a deterioração do corpo e prover os cuidados que ele exige.

No entanto, homens e mulheres se esquecem que mesmo após a andropausa e a menopausa é importante visitar também o urologista e ginecologista. “Existem problemas de saúde que mesmo após o período fértil do homem e da mulher podem aparecer, como é o caso do prolapso da bexiga e a hiperplasia benigna da próstata, e são justamente esses especialistas que farão a detecção precoce dessas condições”, reforça Maisa.


Saúde mental

Além da atividade física, é importante manter outras atividades ativas. A pratica da leitura, jogos de memória e quizes são particularmente efetivos na manutenção da saúde mental. “Principalmente para pacientes que têm histórico familiar de problemas como o alzheimer e doenças degenerativas, essas atividades podem auxiliar no retardo da manifestação”, explica.


Convívio social

Aproxime-se de pessoas que tenham interesses em comum e reforce os laços com aquelas que já estão em sua vida. “O melhor remédio contra a depressão e o abandono, que são os principais motivos de medo da velhice, é justamente se cercar de pessoas, encontrar amigos e sair mais, viver mais. Não há razão para achar que a velhice deve ser dentro de casa”, completa a geriatra.





Bayer



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