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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Abandono e dependência são os principais fatores relacionados ao envelhecimento pelos brasileiros, aponta pesquisa


 Mais de 29% dos entrevistados indicaram o medo de ficarem sozinhos como a primeira preocupação


O abandono e a dependência dos familiares são as primeiras coisas que passam pela cabeça dos brasileiros quando questionados sobre seu envelhecimento - é o que uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – São Paulo (SBGG-SP), em parceria com a Bayer, aponta. De acordo com o levantamento, mais de 29% das pessoas indicaram ter medo de ficarem sozinhas, enquanto que o restante apontou a dependência financeira, perda dos sentidos, doenças graves, dependência do Sistema Único de Saúde (SUS) e problemas mentais.

De acordo com a Presidente da SBGG-SP, a geriatra Maisa Kairalla, tanto o receio quanto a associação dessas condições com a terceira idade podem estar relacionados ao atual cenário em que os mais velhos se encontram. Em 2017 a Secretaria de Direitos Humanos registrou 33.133 mil denúncias de agressões e maus-tratos contra idosos. Entre as reclamações frequentes estão negligência, abuso financeiro, violência física e psicológica.

Nossos receios quanto à velhice ocorrem porque tememos o que costumamos ver hoje ou no passado, acontecendo com nossos pais e avós, mas esse ciclo não precisa se repetir. Se eu tenho medo de ficar doente e precisar me mudar para um asilo é prudente que eu tome medidas para evitar que essa seja minha realidade”, explica a especialista.

Separamos abaixo 5 medidas que podem ser tomadas para conquistar um envelhecimento saudável, com a autonomia, saúde e bem-estar ao longo da terceira idade preservados:


Alimentação

Manter uma alimentação saudável é o mantra que ouvimos durante toda a vida para preservar a saúde, mas na maioria das vezes o envelhecimento traz consigo novas necessidades de vitaminas e nutrientes, como a suplementação do cálcio para a prevenção da osteoporose, por exemplo. Por isso, vale a consulta com um especialista para avaliar quais alimentos podem ser usados a favor do corpo nessa nova fase.


Atividade física

Muitas vezes, por ser associada ao emagrecimento e ganho muscular, as pessoas abandonam a prática de exercícios físicos conforme envelhecem, mas na verdade a doutora ressalta que o correto seria fazer exatamente o oposto. “Praticar exercícios é um dos principais componentes para envelhecer com saúde, isso porque protege contra o ganho de peso e, consequentemente contra as doenças crônicas, além de promover inúmeros benefícios ao esqueleto e musculatura do organismo”, explica.


Monitoramento da saúde

Não é à toa que os mais velhos frequentam o médico de forma mais regular, e essa prática não está errada. Ficar de olho na saúde, com visitas periódicas ao geriatra e realização de exames de rotina é o mais indicado para identificar a deterioração do corpo e prover os cuidados que ele exige.

No entanto, homens e mulheres se esquecem que mesmo após a andropausa e a menopausa é importante visitar também o urologista e ginecologista. “Existem problemas de saúde que mesmo após o período fértil do homem e da mulher podem aparecer, como é o caso do prolapso da bexiga e a hiperplasia benigna da próstata, e são justamente esses especialistas que farão a detecção precoce dessas condições”, reforça Maisa.


Saúde mental

Além da atividade física, é importante manter outras atividades ativas. A pratica da leitura, jogos de memória e quizes são particularmente efetivos na manutenção da saúde mental. “Principalmente para pacientes que têm histórico familiar de problemas como o alzheimer e doenças degenerativas, essas atividades podem auxiliar no retardo da manifestação”, explica.


Convívio social

Aproxime-se de pessoas que tenham interesses em comum e reforce os laços com aquelas que já estão em sua vida. “O melhor remédio contra a depressão e o abandono, que são os principais motivos de medo da velhice, é justamente se cercar de pessoas, encontrar amigos e sair mais, viver mais. Não há razão para achar que a velhice deve ser dentro de casa”, completa a geriatra.





Bayer



Perdi o prazo de declaração do Imposto de Renda! E agora?


Todos sabem que o prazo para a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) já passou, porém é possível que muitas pessoas não tenham conseguido enviar tudo dentro do prazo. Se este é o seu caso - e o fato de você estar lendo a matéria é um grande indicativo de que é sim - não precisa entrar em pânico!
 
O Contabfácil, ferramenta online que trata de toda a contabilidade de empresas do Simples Nacional, Profissionais Liberais e MEIs,  criou um tutorial detalhado com tudo o que você precisa saber para estar em dia com o leão!

 
O que acontece agora que eu perdi o prazo do IR?

A pessoa que perdeu o prazo precisa enviar a declaração de qualquer forma e está sujeita à multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, caso ela faça a declaração e tenha imposto para pagar: "Se este montante de R$ 165,74 seja maior do que a multa do imposto, prevalece este mesmo valor. Agora, se os 20% aplicado no imposto que deve for maior, então é esta porcentagem, o valor da multa por entregar fora do prazo." explica Marcílio Nascimento, Gerente Geral do Contabfácil.


Preciso mandar de que maneira este IR atrasado?

A forma de mandar é igual à declaração dentro do prazo, mas a única observação de Marcílio é que antes de começar a fazer a declaração é necessário atualizar o programa tão logo complete a instalação.  


Tenho que pagar multa por atraso?

A resposta é sim, e ela é gerada tão logo a declaração fora do prazo seja entregue. Marcílio Nascimento explica que não tem mistério algum, pois o próprio software avisa desta multa e já disponibiliza para a pessoa esta guia para que ela possa pagar o imposto pelo atraso da declaração.


Se eu não entreguei e não regularizar, o que acontece comigo?

No primeiro ano é possível que não aconteça nada, mas vai que a pessoa precise ir ao banco e não tenha esta declaração ela não vai conseguir fazer nenhuma justificativa de renda: "Se a pessoa é relapsa por muito tempo, aí sim tem complicação.  Uma das consequências pode ser o bloqueio do CPF pois a Receita Federal consegue identificar quem está devendo e deveria fazer a declaração. Por isso estas pessoas ficam com um bloqueio no seu CPF e quando precisar fazer um financiamento ou alguma compra, não vai conseguir." alerta Marcílio.


E se a declaração foi com erro ou faltando alguma informação?

A orientação de Marcílio para quem tenha se equivocado na declaração é que tão logo tenha identificado o erro arrumar o quanto antes no sistema através de uma retificação: "Nada mais é do que colocar os dados da sua declaração e transmitir pelo próprio programa, salvando os arquivos e fazendo um Backup. Lembrando que cinco anos é o prazo que a Receita Federal pode solicitar estas informações" finaliza o Gerente Geral do Contabfácil. 





Foto: WenPhotos

Fonte: KAKOI Comunicação


Surto de paralisia infantil na Venezuela coloca pediatras em alerta no Brasil


O Ministério da Saúde fez um alerta essa semana para que estados e municípios aumentem a vigilância e vacinação contra a poliomielite. A ação foi motivada depois de um caso de uma criança venezuelana de 2 anos, de etnia indígena foi diagnosticada com poliomielite.   

De acordo com o Ministério da Saúde, a paralisia infantil já foi erradica, mas um caso já é considerado surto. Depois da confirmação, a vigilância epidemiológica encontrou mais algumas ocorrências de paralisia também em crianças, em uma comunidade vizinha, que continuam sob investigação.

O último caso da doença no DF aconteceu há 28 anos. A pediatra Andréa Kasmim explica que não é preciso ter pânico, mas é necessário vacinar as crianças e acompanhar a situação de perto. “As fronteiras entre Brasil e Venezuela são muito próximas, temos um número importante de venezuelanos refugiados no Brasil, então o serviço de saúde brasileiro precisa ficar atento”, reforça a médica.

A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença provocada por vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível dos membros. “A vacina é a única forma de proteger a criança contra paralisia infantil. Ela é feita de graça e está disponível em toda a rede pública. No primeiro ano de vida, ela é feita com o vírus morto. Já nos reforços de 1 ano e 3 meses e de 4 anos, o vírus é o atenuado”, explica Dra. Andréa Kasmim.

A pediatra ressalta que a doença é causada pelo poliovírus, que pode ser transmitido pelo contato direto com pessoas infectadas, principalmente por fezes, muco e catarro, mas também pode ser transmitido pelo ar. O vírus se reproduz no intestino, mas ataca o sistema nervoso, destruindo neurônios e provocando paralisia total ou parcial.



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