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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Você tem dúvidas sobre Acidentes Vasculares Encefálicos?


 Conversamos com o Dr. José Olímpio para responder às principais perguntas que ele recebe quase que diariamente


De acordo com o Ministério da Saúde, a cada 5 minutos um brasileiro morre em decorrência de um Acidente Vascular Encefálicos (AVE), contabilizando mais de 100 mil mortes por ano. Com isso, o AVE tornou-se a segunda principal causa de morte no Brasil e a principal causa de incapacidade no mundo.

Mesmo com esses números alarmantes, muitas pessoas não possuem informações acerca do assunto. Por isso, conversamos com o Dr. José Olímpio, coordenador da Divisão de Ecografia Vascular do CETRUS – escola de diagnóstico por imagem para médicos. Ele respondeu às principais perguntas que recebe quase que diariamente. Confira a entrevista abaixo e esclareça as suas dúvidas a respeito da doença.


É possível prevenir um AVE? Como?

Dr. José Olímpio - Sua prevenção é possível e se baseia no controle dos principais fatores de risco cardiológico. Assim, o adequado controle da pressão arterial, níveis de colesterol e glicose dentro das metas estabelecidas e a cessação do tabagismo diminuem a incidência do AVE.


Por que o AVE é mais frequente em mulheres do que em homens?

Dr. José Olímpio - As doenças cardiovasculares de modo geral se tornam mais frequentes em mulheres, após o climatério (fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários). Dados epidemiológicos, que são aqueles extraídos da observação, associam esta maior frequência à perda da proteção determinada pelos hormônios femininos.


Quais os fatores que contribuem para a doença?

Dr. José Olímpio - Os fatores que mais incidem na doença são a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, as taxas elevadas de colesterol sanguíneo e o tabagismo. A estes fatores modificáveis se associam fatores genéticos (predisposição familiar).


Esta é uma doença que se tornará mais frequente em decorrência do estilo de vida que as pessoas estão levando?


Dr. José Olímpio - Sim. Algumas caraterísticas da vida moderna se associam ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares. Devemos ressaltar os hábitos alimentares e o sedentarismo que têm resultado em obesidade frequente, aumento da pressão arterial e das taxas de glicose e colesterol, fatores associados ao AVE.


É mais frequente em que faixa etária?

Dr. José Olímpio - A incidência é maior em pacientes idosos, acima dos 60 anos.


O que é possível verificar por meio dos exames de imagem?

Dr. José Olímpio - Métodos complementares, incluindo os exames de ultrassonografia vascular (estudo das artérias carótidas e vertebrais), podem evidenciar alterações subclínicas, ou seja, que não determinam sintomas, que representam marcadores prognósticos para o AVE.

É possível detectar a presença de placas de gordura nas artérias com destino ao cérebro (carótidas e vertebrais). Estas placas podem determinar obstrução destas artérias ou sofrer processos degenerativos e se fragmentarem, acarretando obstrução de pequenos vasos sanguíneos intracranianos.


Nesse contexto, quais as vantagens para a carreira dos médicos que fazem uma pós-graduação em diagnósticos por imagem?

Dr. José Olímpio – Inicialmente, gostaria de ressaltar a importância já mencionada das doenças cardiovasculares e de seu diagnóstico precoce associados ao envelhecimento da população, o que torna o Programa Completo de Aperfeiçoamento em Ecografia Vascular com Doppler muito interessante pela crescente solicitação de exames. Os exames de Ecografia Vascular com Doppler têm aspectos técnicos e de interpretação bastante particulares, o que requer formação específica.

A pós-graduação, no Cetrus, por exemplo, inclui programa teórico-prático bastante completo, dividido em 10 módulos mensais. Ao final, o médico estará capacitado para a realização de exames de qualidade, o que, seguramente, representará grande diferencial em sua atuação profissional.

Além disso, estará capacitado para a realização da prova para obtenção do Certificado de Atuação em Ecografia Vascular com Doppler, desde que preencha os pré-requisitos de titulação exigidos para sua inscrição.



terça-feira, 12 de junho de 2018

Profissionais listam cinco tendências de cabelo europeias


Após viagem de férias pela Europa, os hairstylists Walter Leal, da unidade Studio W Iguatemi, Bianca Félix, da unidade Ribeirão Preto e Marceli Nakashima, da unidade Campinas, listaram as principais tendências vistas nas ruas e que, certamente, chegarão ao Brasil nas próximas temporadas. Confira o que vai bombar:




1. Coques e Rabos de cavalo no topo da cabeça

As europeias têm o costume de se arrumar em casa e também por serem mais despojadas, apostam em penteados práticos e no estilo "Do It Yourself", que resolvam no dia-a-dia.


2. Naturalidade na cor

A naturalidade está muito em alta, por isso, as mechas estão quase sumindo dos cabelos. O máximo que pode ser visto nas ruas são mechas bem finas imitando o cabelo infantil, com pequenas nuances de cor.


3. Monocromático

Assim como nas roupas, o monocromático está em alta nos fios, principalmente, nas morenas. O cabelo todo de uma cor só é uma tendência que vem crescendo voltando ao tema da naturalidade.


4. Saúde do cabelo

Tratar, cuidar e proteger são as palavras do momento e isso também serve para o cabelo. Ter os fios saudáveis hoje é uma prioridade ao invés de ter a cor e o corte do momento. Primeiro a saúde do fio, depois a coloração ;)


5. Sidecut


No público masculino europeu o mais visto são os cortes com a lateral raspada e o topo mais comprido com pontas desconectadas, um visual mais despojado e que não demanda grandes cuidados em pentear o cabelo.


Saiba como cuidar do seu Piercing


Viviane Silva é Piercer do Tattoo You e falou sobre o assunto


Ainda existem muitas pessoas que tem dúvidas sobre piercing. Pode ser considerado um processo fácil e rápido se comparado a uma tatuagem, por exemplo. Mas se engana quem pensa que os cuidados são diferentes. Quando perfuramos alguma parte do corpo é preciso ter bastante cuidado com a cicatrização. Viviane Silva é Piercer no estúdio Tattoo You e respondeu algumas perguntas frequentes. 


Já tentei furar a orelha várias vezes, mas nunca cicatrizou. O que devo fazer?

As perfurações de cartilagem de orelha apesar de simples são as mais difíceis de cicatrizar. Primeiro você deverá escolher um material adequado, de preferência de Titânio por ser bi compatível e escolher o modelo da joia. As argolas são as mais pedidas, mas também são mais difíceis para cicatrizar, requer um cuidado maior principalmente para mulheres por causa do atrito com o cabelo atrás da orelha.


Como cuidar do meu piercing?

A primeira coisa a se fazer é não encostar no piercing sem antes lavar as mãos. Fazer a limpeza duas vezes ao dia como foi indicado pelo profissional, nunca utilize pomadas, sprays anticépticos ou nada que não foi indicado. Evitar pancadas, roupas apertadas ou qualquer coisa que possa causar atritos. No caso de perfurações na orelha, nunca dormir do mesmo lado em que foi perfurado.


Como sei que meu piercing está cicatrizado?

A cicatrização é de no mínimo três meses, mas depende do seu cuidado. Mesmo sem dor, inchaço ou vermelhidão, nenhum piercing está cicatrizado em um mês. Nunca troque sua joia sem antes fazer o retorno. O indicado é procurar o profissional que fez seu piercing para avaliar se a perfuração está 100% cicatrizada para fazer a troca de joia.


O que não posso comer depois de fazer um piercing?  

Pode manter sua alimentação normal, saudável, mas nada de excessos. Como por exemplo, alimentos gordurosos, condimentados e bebidas alcoólicas. É importante tomar bastante água e ingerir alimentos ricos em Vitamina C e frutas que ajudam na cicatrização. 

Tenho tendência a ter queloide. Posso fazer um piercing?

Sim. Mesmo tendo tendência a ter queloide, você pode ter um piercing cicatrizado e saudável, depende do seu cuidado. Muitas vezes as pessoas acham que a “bolinha” que nasce é queloide, mas não é. Essa “bolinha” é sinal de que alguma coisa está errada, é uma inflamação por falta de cuidado, limpeza, esbarrões ou uso de joia de má qualidade.  

Por que não posso fazer meu 2º furo na farmácia?

Desde 2009 a ANVISA proibiu o uso de pistolas em farmácias. Pela falta de assepsia. Para fazer qualquer perfuração é preciso procurar uma profissional body piercer. Usamos todo o material descartável e as joias são esterilizadas em autoclave, álcool e nenhum outro produto pode esterilizar a joia que você vai usar mesmo sendo o segundo furo. O cuidado é igual para toda perfuração.   
  
Posso furar o nariz direto com a argolinha?  

Sim. Temos um modelo de argola ideal para perfuração, que chamamos de G-Ring, além de ser em titânio, ela tem um formato anatômico que auxilia na cicatrização. A G-Ring também pode ser usada para troca, porque não deforma a perfuração deixando um aspecto de “risquinho” como as argolas redondas fazem.
 


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