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terça-feira, 5 de junho de 2018

Nossos jovens precisam voltar a sonhar



Nascemos de um ato de amor e vivemos para ser profundamente felizes por meio do amor. O “amor compartilhado” com os que nos cercam nos aproxima de Deus e faz de nossa vida uma caminhada segura para o mundo celestial, assim como o amor que une um casal de namorados, muitas vezes nascido de um olhar, é a expressão máxima desse sentimento humano que foi colocado no coração de cada um.

Nosso país e o mundo vivem tempos difíceis. A radicalização parece dominar as mentes da maioria das pessoas. Problemas econômicos, divergências políticas e injustiças sociais estão dividindo países, polarizando os brasileiros, roubando a paz de nossas famílias e dificultando relacionamentos. O amor está dando lugar ao ódio e à inveja. “Quando o individualismo predomina demais, faz com que as pessoas desenvolvam, em excesso, inveja, ciúme, possessividade e, no final das contas, ódio”, alerta o líder espiritual japonês Ryuho Okawa em seu livro Mude sua Vida, Mude o Mundo

Estamos em pleno Mês dos Namorados – um mês festivo por si só e ainda mais este ano, com a Copa do Mundo de Futebol. Tudo isso reaviva lembranças e deveria fazer nossos corações vibrarem. Quem consegue se esquecer do “correio elegante”, aqueles bilhetinhos de amor que os jovens casais trocavam durante a festa junina? Será que em tempos de mídias sociais ainda há espaço para esse tipo de romantismo?

Será que no mundo em que vivemos nossos adolescentes têm as oportunidades que merecem para amadurecer no amor e por meio dele ser felizes? O início do namoro é um tempo maravilhoso de descobertas, uma experiência inédita que deixa marcas eternas no coração de cada um. É triste perceber que ódios e paixões, injustiças, corrupção, carências e sensualidade sem freios estão destruindo os sonhos de muitos de nossos jovens – que precisam com urgência voltar a sonhar e a acreditar.

O amor, em todas as suas dimensões, é um dos temas prediletos de Okawa. Em vários de seus livros, como Trabalho e Amor e Convite à Felicidade, entre outros, o líder espiritual ensina que uma pessoa somente pode ser feliz se conseguir contribuir para a felicidade dos que a cercam. Para ele, “amor compartilhado” é o que nada espera em troca. Construir a felicidade dos outros é construir a própria felicidade. É o caminho mais fácil de abrir as portas do céu. Okawa aconselha os namorados a se empenharem para ser um par perfeito e a agir para se libertar do “amor possessivo”.

A capacidade de amar e de nos apaixonarmos é parte de nossa natureza. É raro encontrar uma pessoa que não sinta necessidade de se completar em companhia de outra e com ela compartilhar suas alegrias e tristezas. O amor nasce em qualquer tempo e lugar, livre de preconceitos de cor e raça, de riqueza ou pobreza, de cultura ou ideologia. Ele simplesmente chega, envolve e transforma. É vida e fonte de vida. Mas é fundamental que toda pessoa, de modo especial quem namora, tenha em mente que “o amor desaparece quando se espera algo em troca por aquilo que se faz, pois não se trata de amor de verdade. O verdadeiro amor é desprendido, deixa as pessoas livres”, conforme diz Okawa em Convite à Felicidade.

Não importa qual seja nossa religião, todas – sem exceção – pregam o verdadeiro amor como caminho para a felicidade em nossa caminhada neste mundo e para chegar à Verdade, a Deus, ao mundo celestial. Que até mesmo os casais que se uniram há muitos anos possam sentir novamente a ternura dos namorados neste mês tão especial.







Milton Nonaka - consultor de novos negócios da editora IRH Press do Brasil, que publica em português as obras de Ryuho Okawa. Um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.300 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 30 idiomas.  (www.okawalivros.com.br)


Casamento é uma oportunidade única de crescimento pessoal, dizem especialistas


Você já parou para pensar por que as pessoas se casam? Por amor? Para serem felizes? Para formar uma família? Sim, todas essas respostas podem servir para explicar a união de duas pessoas. Entretanto, um dos objetivos essenciais do casamento passa despercebido da maioria dos casais: o casamento é uma das melhores formas de crescimento pessoal.

Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, quando duas pessoas decidem morar juntas são obrigadas a sair da zona de conforto. “Toda vez que você sai da sua zona de conforto, você cresce, amadurece, desenvolve habilidades. Ao casar ou morar junto com alguém, você abandona a segurança física e material da casa dos pais, por exemplo, e isso ajuda a desenvolver a autonomia, a independência que será útil em todos os aspectos da vida, não só dentro do casamento”.

“Em seguida você precisa se adaptar ao outro, afinal são duas pessoas criadas por famílias distintas, com valores e crenças que podem ser diferentes. O casal, principalmente nos anos iniciais do relacionamento, irá construir sua própria identidade, sua própria maneira de lidar com os revezes da vida. Portanto, o casamento é um excelente exercício de autodescoberta, de autoconhecimento e de resiliência. Um casamento focado no crescimento pessoal pode ser muito gratificante”, comenta Marina.

Além de sair da zona de conforto, outro aspecto que ajuda no crescimento pessoal é ter projetos em comum. Na pesquisa feita pelo Instituto do Casal, em 2016, sobre satisfação conjugal, 87% dos casais afirmaram que têm projetos em comum.

“Os projetos, os propósitos que o casal tem ajudam a fortalecer o vínculo e conectam o casal. Além disso, mostram a importância da união, do trabalho em equipe, do planejamento e da organização. Conceitos que também ajudam no crescimento pessoal e podem ser levados para a vida profissional, por exemplo”, reflete a psicóloga.

Casamento não é só sobre ser feliz
Embora alguns estudos sobre a felicidade revelaram que a maior fonte de satisfação com a vida está nos relacionamentos sociais, é preciso ter em mente que o casamento não é e nunca será uma fonte inesgotável de felicidade.

“Não estamos falando que a felicidade não deve estar presente na vida a dois, mas é preciso lembrar que é um sentimento que muda de acordo com as circunstâncias da vida. Assim, não pode ser a única base para construir um relacionamento forte e estável e nem o único motivo para se casar ou para permanecer casado”, comenta a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal.

 
Vida a dois: um desafio diário
 
Segundo Denise, sair da zona de conforto leva a pessoa aos seus limites, expande suas capacidades como ser humano. “Mas, não é um processo fácil, pelo contrário, pode ser doloroso e desafiador. O casamento é um desafio na medida em que revela as limitações, expõe fraquezas, falhas e vulnerabilidades dos parceiros. O casamento pode ser comparado a uma espécie de espelho em que você verá coisas a seu respeito que pode não gostar”.

As especialistas lembram ainda que o casamento desafia o casal a lidar com a saúde e com a doença, com alegria e a tristeza, com a riqueza e pobreza, com os filhos, com a perda dos pais e outros membros da família, com o desemprego.

“O casal que consegue lidar com tudo isso, apoiado no companheirismo, na amizade, na parceria e no amor, apresenta uma evolução importante e, certamente, não será o mesmo casal que fez o juramento na beira do altar. Será um casal ainda melhor”, concluem Marina e Denise.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Cartão de crédito é extensão de renda para 20% de seus usuários, revela pesquisa do SPC Brasil e CNDL


Estudo mostra que 33% dos entrevistados já tiveram cartão bloqueado por atrasar o pagamento da fatura, principalmente nas classes C, D e E. Quase a metade já ficou com o nome sujo devido à inadimplência

Embora o cartão de crédito seja a modalidade de crédito mais popular entre os brasileiros, ele vem se tornando um problema para uma parcela dos consumidores. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Diretores Lojistas (CNDL) aponta que um em cada cinco usuários de cartão de crédito (20%) utilizam o meio de pagamento como extensão da própria renda. Ou seja, acabam recorrendo a esse tipo de crédito para continuar comprando quando o salário do mês acaba e, assim, adiar o pagamento.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o grande perigo de achar que o cartão de crédito funciona como renda complementar é o endividamento, porque muitos perdem controle dos gastos e compram além do que conseguem pagar quando a fatura chega. “É preciso cuidado. Se o dinheiro que o consumidor dispõe já não está sendo suficiente para cobrir os atuais gastos, certamente não será o bastante para pagar as despesas do mês seguinte, quando terá de arcar com a fatura do cartão de crédito e também quitar as contas do mês”, alerta a economista.

Por outro lado, 44% dos entrevistados que utilizam o cartão afirmaram usá-lo apenas em casos de necessidades pontuais ou imprevistos, ao passo que 38% o fazem para parcelar as compras e 34% para facilitar o pagamento na internet. “Se bem empregado, o cartão é uma maneira inteligente de concentrar as compras realizadas durante o mês em uma única conta, possibilitando um melhor controle dos gastos”, observa o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

O levantamento mostra ainda que quatro em cada dez consumidores (41%) usuários de cartão já deixaram de fazer compras em estabelecimentos por não aceitarem essa forma de pagamento, sendo que destes 41% deixaram de ir a bares, restaurantes e lanchonetes, 35% não compraram com ambulantes e 19% desistiram de abastecer em postos de combustível. Outros 27% acabaram pagando suas compras de outra forma.


Para 46%, internet é o meio mais utilizado para compras com cartão

Na maior parte das vezes (46%), o cartão de crédito é usado para fazer compras pela internet. Já 44% usam quando não estão com dinheiro para pagar à vista e 37% se o valor da compra for elevado. Outros 24% disseram utilizam o cartão em quase todas as compras, independentemente do valor do bem adquirido.

A pesquisa também constatou que mais da metade dos gastos realizados com cartão de crédito (54%) são para comprar roupas, calçados e acessórios ― percentual que aumenta para 60% entre as mulheres. Em seguida vêm os eletrônicos (44%), as compras de supermercado e alimentos para a casa (43%) e itens de farmácia (40%).


67% dos usuários controlam gastos com cartão, sendo que 22% por meio dos aplicativos de celular; 45% não pagam anuidade

O estudo mostra também que o uso do cartão de crédito já está difundido no Brasil. Nos últimos 12 meses, 67% das pessoas realizaram alguma compra utilizando esse meio de pagamento e 68% o fazem pelo menos uma vez por mês. Na opinião desses entrevistados, as principais vantagens de seu uso são a possibilidade de parcelar o valor dos gastos (17%), segurança de não andar com dinheiro no bolso (16%) e fazer compras mesmo sem ter recursos disponíveis no momento (15%). Na contramão, 30% afirmaram não ter utilizado essa forma de crédito no período.

Apesar da praticidade, 84% dos usuários de cartão concordam que há riscos em ter um cartão de crédito, sendo que os mais destacados são a possibilidade de clonagem (38%) e a perda no controle dos gastos (33%).

Em média, cada usuário entrevistado possui dois cartões, sendo que grande parte não paga taxa de anuidade (45%). Outro dado que chama a atenção é o número de pessoas que controla os gastos mensais com o cartão (67%) — muitos por meio de aplicativos de celular (22%) ou por meio de anotações em papel (22%). Já um terço (30%) reconhece não fazer controle dessas despesas.

Entre as pessoas ouvidas, 46% contam que nunca pagaram o mínimo da fatura, optando por sempre quitar o valor integral. Outra fatia dos entrevistados (21%) disse já ter pago o mínimo em algum momento, embora não tenham usado o rotativo há mais de um ano, 13% costumam recorrer ao financiamento da fatura e 2% pagam apenas o mínimo.


Novas regras do rotativo ainda são percebidas como pouco atrativa para quase um terço dos entrevistados que conhecem as mudanças

Em vigor desde abril de 2017, as novas regras do rotativo do cartão ainda são vistas com cautela pelos entrevistados. Dentre os consumidores que já pagaram o mínimo da fatura do cartão de crédito alguma vez e conhecem a nova regra do rotativo (80%), quase um terço (28%) não considera as novas regras favoráveis. Para eles, os juros continuam abusivos e o valor da dívida permanece alto (10%). Já 58% dos entrevistados enxergam que a mudança tem contribuído de alguma forma, principalmente por ver o valor da parcela negociada junto ao banco caber no orçamento (46%).

“Ao contrário do que acontecia, o consumidor que hoje não consegue arcar com o valor integral de sua fatura pode fazer o pagamento mínimo apenas uma única vez. Na fatura seguinte, ele não consegue rolar a dívida como antes, por ter de pagar a fatura total”, explica Marcela Kawauti. “Caso isso não aconteça, o banco é obrigado a oferecer uma linha de crédito mais barata do que a taxa do rotativo, de modo que o consumidor negocie e parcele sua dívida”, conclui.


30% não usaram cartão de crédito no último ano, principalmente por ter o nome negativado; 33% dos que utilizaram tiveram o cartão bloqueado por atraso na fatura

Para aqueles que não utilizaram cartão de crédito nos últimos 12 meses (30%), o principal motivo deve-se ao fato de estar com o nome sujo e não conseguir solicitar um cartão (30%). Outros preferem o pagamento à vista, seja para ganhar desconto (20%) ou porque preferem esta forma de pagamento, mesmo sem desconto (19%).

Ainda de acordo com o levantamento, quase a metade (48%) dos entrevistados que usaram o cartão nos últimos doze meses já ficou com o nome sujo devido à inadimplência no pagamento, sendo que 30% indicaram ter regularizado a situação e 18% ainda permanecem negativados. Cerca de um terço (33%) já teve o cartão bloqueado pelo atraso no pagamento da fatura.

A pesquisa revela ainda que 30% dos entrevistados tentaram adquirir um cartão nos últimos três meses. Desse total, 21% não obtiveram êxito e 9% conseguiram. A maioria (60%) considerou difícil ou muito difícil adquirir um cartão.


Metade dos consumidores que participam de programas de fidelidade não trocam seus pontos

Muitas vezes, o consumidor opta por adquirir um cartão de crédito para participar dos famosos programas de fidelidade ou clube de benefícios. De acordo com a pesquisa, 28% utilizam esse meio de pagamento em compras que normalmente fariam de outra forma apenas para acumular pontos em programas de fidelidade. Entretanto, metade (50%) dos que fazem parte desses programas não utiliza os pontos, dos quais 19% afirmam esquecer de que os têm e 19% dizem que os pontos nunca são suficientes para realizar as trocas. No sentido inverso, metade (50%) costuma utilizar os pontos.


Metodologia

Foram entrevistados 910 consumidores no mês de março, nas 27 capitais brasileiras, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para uma confiança de 95%.


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