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quinta-feira, 31 de maio de 2018

5 dicas para praticar a empatia da vida a dois


Certamente você já deve ter ouvido falar de empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro, “calçar os sapatos do outro para sentir onde o calo aperta”. Mas, será que você pratica a empatia no seu dia a dia, especialmente no seu relacionamento amoroso?

Quando seu (sua) parceiro (a) chega mal-humorado depois do trabalho, você costuma criticá-lo (a) por isso ou se colocar no lugar dele (dela) e oferece apoio? E quando sua mulher está de TPM, você costuma entender ou acha que é frescura? De acordo com especialistas no tema, a empatia vai muito além de perceber como o outro está se sentindo.

“A empatia só acontece quando há uma conexão verdadeira com o outro e quando conseguimos deixar o individualismo de lado, assim como as críticas e julgamentos”, comenta a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal e família e cofundadora do Instituto do Casal.

“Para sermos empáticos precisamos pensar muito mais no que é bom para o casal do que para nós mesmos. A empatia nos obriga a entender que nossos interesses e necessidades nem sempre serão os mesmos do nosso (a) parceiro (a), portanto precisaremos ceder em alguns momentos e isso dentro de um casamento é uma constante”, diz Marina.  


Empatia e conexão andam juntas
 
Segundo a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, a conexão é fundamental para praticar a empatia. “O ser humano é um ser gregário, social. Isso significa que precisamos uns dos outros para vivermos. Nós crescemos como indivíduos por meio da conexão e não do isolamento. Portanto, a empatia é fundamental na vida a dois, familiar e social, pois nos ajuda a criar e a fortalecer essa conexão”.

A empatia acontece em alguns aspectos, como o emocional, o cognitivo e o compassivo. “A empatia emocional é quando percebemos o sofrimento, a felicidade, a preocupação do (da) parceiro (a). Mas, não basta notar o que o outro sente. Precisamos de uma compreensão verdadeira do que o outro está passando, assim como precisamos adotar uma atitude de compaixão para que o outro se sinta melhor, se sinta amado e apoiado”, dizem as especialistas.

Curiosamente, na pesquisa realizada pelo Instituto do Casal em 2016, o medo de não se sentir amado e apoiado foi o terceiro no ranking dos principais medos dos casais brasileiros e ficou na frente, inclusive, do medo de ser traído. Assim, esse dado corrobora o fato da empatia ser fundamental na vida a dois.

“Um exemplo é quando o (a) parceiro (a) chega do trabalho mais tarde, estressado (a) e cansado (a). Você sente que há algo errado, que o outro não está bem, mas acaba fazendo um comentário com tom crítico ou julgador, como: “você precisa aprender a dizer não”, “você é muito caxias”, etc. “Neste exemplo a empatia ficou apenas no emocional. O cônjuge não foi capaz de aplicar a compaixão e demonstrar uma atitude de apoio”, cita Denise.

Dicas

 
1- Menos julgamento, mais apoio: Todos nós em certos momentos iremos julgar pessoas e situações, pois isso faz parte de sermos humanos. Entretanto, quanto menos julgarmos, mais empáticos seremos. E quando não julgamos, fica mais fácil não criticar.


2- Ofereça seu melhor estado: a presença. Vivemos na era da hiperconectividade graças aos celulares e outras tecnologias. E isso é um convite à desconexão entre o casal. Como você vai perceber se o outro está bem ou mal com a cara enfiada na tela do celular ou trocando mensagens com aquele grupo divertido do whatsApp? Lembre-se que a tecnologia te afasta de quem está perto para te aproximar de quem está longe.


3- Importe-se de verdade: Evite supor ou imaginar do que o outro precisa, pois isso aumenta a desconexão e afasta a empatia. Ofereça apoio genuíno, pratique a escuta ativa, pratique a tolerância.


4- Não faça uma competição de sentimentos: Quando o outro está angustiado por algum motivo, evite dizer que tudo vai ficar bem, que não é nada, que você passou por algo pior. Todas essas colocações afastam a empatia. Evite querer resolver o problema logo de cara. Se você faz isso, pode levar o outro a encerrar o assunto e ficar ainda pior. A dica é dar espaço para o outro desabar, falar o que sente e sustentar a conversa até que se esvazie.


5- Pratique a tolerância: A tolerância tem tudo a ver com a empatia. Na verdade, uma completa a outra. Você não precisa abrir mão de suas opiniões ou crenças, mas precisa entender que todos são livres para pensarem e agirem de maneiras que nem sempre serão iguais as suas.

Por fim, como disse o poeta inglês John Donne: “Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; cada homem é um pedaço do continente, uma parte do todo”. Assim, como parte de um todo precisamos trazer a empatia para o nosso dia a dia, certamente seremos parceiros melhores, pais melhores e pessoas melhores”, finalizam Denise e Marina.


Você vive na sombra de alguém ou trilha seu próprio caminho?


Para Fernanda Surian, é muito comum escolhermos alguém que admiramos como exemplo ou meta. Mas existe um problema quando essa pessoa acaba se tornando uma imagem forte demais.


 “Ter um posicionamento pessoal assertivo e consciente é a melhor forma de não ficar à sombra de ninguém e trilhar seu próprio caminho”. A frase e da atleta e criadora do primeiro curso de inglês para o mercado de Crossfit, Fernanda Surian. Ela uniu suas duas paixões para trilhar um caminho único e autoral, e reforça: “quando escolhemos ídolos, corremos um risco grande de perdermos a nossa identidade, e de acabarmos construindo um plano de vida que não é exatamente nosso, e pode inclusive estar fora do nosso alcance, um fator de frustração constante”.

Para ela, ter um modelo é bom, faz acreditar, nos faz mais fortes, nos impulsiona. “O problema é quando esse modelo fica grande demais, importante demais, acima das nossas próprias capacidades. E é aí que começamos a perder para a meta. Quando isso acontece, as chances de desistirmos são grandes”. Ela explica como lida com o assunto: “O primeiro passo, no meu caso, para escapar de objetivos inatingíveis, foi o autoconhecimento. Quando a gente se conhece, sabe quais são as nossas capacidades, nossas limitações, nossos traumas, nossas questões pessoais, fica mais fácil planejar de forma consciente”, reforça.

O segundo passo, segundo Fernanda, é o posicionamento pessoal: “se a gente deixar, a sociedade nos engole em segundos, ditando o que temos que fazer, como temos que fazer, quais as melhores oportunidades, quais os melhores resultados. Não! Honestamente, comigo, isso não cola mais. Saber quem a gente é permite que a gente escolha por conta própria, inclusive o que exatamente nos faz feliz. Nem sempre é o que esperam de nós, certo?”

Separar o que é crença pessoal, o que é imposição pessoal, o que é praxe no meio em que estamos inseridos, como é o Crossfit para a atleta, é fundamental para saber reconhecer o que realmente importa: “abrir mão desse posicionamento para agradar aos outros, acredite, é a pior saída e pode trazer muita dor de cabeça lá na frente”, lembra Fernanda.

Por isso, ela enfatiza a importância de sermos nossa “pessoa mais especial”. “Se eu tenho ídolos? Claro. Não ter em quem se espelhar é um pouco triste, né? Sejam pessoas do esporte, do inglês, da vida, tenho modelos nos quais me inspiro para seguir e ir além, para me desafiar e para ser uma pessoa melhor a cada dia”. Mas a atleta explica: “a Fernanda continua sendo meu foco de trabalho, é para ela que busco os melhores treinos, a melhor alimentação, mais qualidade de vida. Sei que é dessa maneira que eu vou deixar minha marca e ser capaz de contribuir de verdade para vida de outras pessoas”.




Fernanda Surian


Você precisa ser empurrado ao abismo!



O empurrão


A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes aos seus insistentes cutucões. 

Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? - Pensou ela.

O ninho estava bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora isso não funcionar?

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar. Restava ainda uma tarefa final: o empurrão.

A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o melhor presente que ela poderia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.

Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!


Que tal um empurrãozinho na sua vida?


Não é sempre que temos por perto nossa "águia-mãe", alguém para nos dar aquela força e coragem para nos atirarmos em projetos! Mas não é só uma mãe ou um pai que pode dar o incentivo que você precisa para começar a voar. Essa força pode vir de um amigo, de um colega de trabalho, de um desconhecido ou, simplesmente... de um sonho, de uma inspiração, de um "sexto sentido".

Pode ser uma circunstância ruim - um divórcio, um acidente ou uma demissão, por exemplo - que te joga literalmente abismo abaixo. E você não tem escolha: aprende a voar imediatamente ou morre!

Ah sim.... importante: convenhamos que algumas mães (humanas) são tão protetoras com seus filhos que JAMAIS fazem seus filhotes se arriscarem. E ficam lá, no ninho, raquíticos e com asas atrofiadas. Se você "se viu" nessa cena como pai ou mãe... eu imploro: empurre seus filhos ao abismo. Deixe-os aprender a voar!

Agora, se você se viu como filho... meu amigo, minha amiga: desgarre-se de seus pais e aprenda a voar sozinho... peça ajuda a quem já está voando... mas VOE!

Abraços e beijos com MUITA ATITUDE, com voos cada vez mais altos!

É o que deseja seu amigo Zeppa!




Marcio Zeppelini


Às vezes, a vida te joga abismo abaixo. Só há duas escolhas:
a. Aprender a voar.
b. Morrer.


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