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segunda-feira, 28 de maio de 2018

A solidão e os novos tempos da liderança corporativa


Vivermos em um mundo cada vez mais conectado, e, apesar disso, é crescente o número de pessoas que se sentem solitárias e, mesmo tendo diversos contatos diários, não conseguem estabelecer relações sociais verdadeiras. Esse paradoxo se reflete nas esferas pessoal e profissional, e pode causar uma série de prejuízos para a saúde mental e para a produtividade.

Pesquisadores da consultoria americana Gallup já constataram que, quando os funcionários de uma empresa conseguem estabelecer boas conexões no ambiente de trabalho, aumentam a autoestima e a eficiência das suas atividades. Do contrário, quando estão isolados e pouco engajados, eles apresentam maiores níveis de estresse, ansiedade e insatisfação.

Em muitos casos, os gestores e líderes são os principais afetados por essa “solidão” no mundo corporativo, já que a ascensão na carreira vem, muitas vezes, acompanhada de um distanciamento da equipe. Como precisam tomar decisões estratégicas que nem sempre podem ser compartilhadas, eles acabam criando uma barreira que impede uma maior aproximação e pode gerar más interpretações.

Ainda é comum a ideia equivocada de que um líder não pode se aproximar de seus subordinados. Essa ação pode gerar uma sensação de isolamento e incompreensão. No entanto, para que uma empresa tenha melhores resultados e consiga promover o engajamento da equipe, é essencial que o chefe construa uma boa dinâmica com todos os membros do grupo. Afinal, quando existe uma relação de admiração e confiança, todos se sentem muito mais à vontade para expor opiniões, propor novas ideias e contribuir para o crescimento da companhia.

Por isso, é fundamental que as empresas coloquem o engajamento de seus funcionários como uma de suas prioridades. Estimular as conexões sociais e a aproximação entre as equipes é também uma forma de investir no futuro dos negócios e garantir que todos estejam em sinergia.

Estamos na era das empresas colaborativas, horizontalizadas e menos hierárquicas, que valorizam uma cultura de cooperação e integração em vez de estimular a competitividade. Para que elas continuem a crescer, é preciso fazer uma mudança radical no ambiente de trabalho e investir cada vez mais em recursos humanos – os principais responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso de um empreendimento.






Claudia Santos - especialista em gestão estratégica de pessoas, palestrante, coach executiva e diretora da Emovere You (www.emovereyou.com.br).


29 de maio, Dia Mundial Sem Xixi na Cama

Pesquisas inéditas feitas no DNA de crianças apontam causas que podem justificar o xixi na cama

·        Transtorno denominado como Enurese Noturna, muitas vezes negligenciada, afeta até 15% das crianças com mais de 5 anos de idade;

·        Pesquisadores descobrem ligação genética que pode prever transtorno em crianças e fornecer melhores opções de tratamento precoce;

·        Desenvolvimentos tecnológicos recentes permitiram aos pesquisadores isolar genes específicos e variantes genéticas para identificar crianças predispostas a terem Enurese Noturna;
·        O primeiro estudo de associação do genoma em todo o mundo (GWAS) em crianças indica potencial para novas pesquisas que poderiam levar a um melhor tratamento para Enurese Noturna


No dia Mundial de conscientização sobre o Xixi na Cama, as entidades International Children's Continence Society (ICCS) e Sociedade Europeia de Urologia Pediátrica (ESPU), responsáveis pelas ações globais do Dia Mundial Sem Xixi na Cama (29/05) apresentam um estudo inédito sobre Enurese Noturna. A pesquisa feita pela Associação do Genoma (GWAS) em genes e variantes genéticas de crianças pode levar a uma identificação precoce do xixi na cama, e com isso melhorar as opções de tratamento para crianças que sofrem com o transtorno. 

"Nós conhecemos o transtorno há mais de um século, e evidências sugerem um fundo genético para o xixi na cama. O risco de acordar molhado é 5 a 7 vezes maior entre as crianças com um pai que sofreu com o transtorno quando era criança e aproximadamente 11 vezes maior se ambos os pais apresentaram o problema”, disse Jane Hvarregaard Christensen, do Departamento de Biomedicina da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.

Fazer xixi na cama é uma condição médica comum que tem um impacto sério na autoestima da criança, no bem-estar emocional, incluindo o desempenho escolar e social. O xixi na cama também foi associado à função cerebral e problemas psicológicos. No entanto, após tratamento foram detectadas melhorias.

A Associação do Genoma utilizou uma amostra com base na população de cerca de 80 mil pessoas dinamarquesas. Os estudos de associação em todo o genoma funcionam através da varredura de marcadores em todos os conjuntos completos de DNA, a fim de encontrar variantes genéticas associadas a uma determinada doença.

De acordo com Jane, ao comparar a frequência de milhões de variantes genéticas em milhares de amostras de DNA de crianças que fazem xixi na cama, conseguimos demonstrar variantes genéticas específicas que contribuem para aumentar o risco de Enurese Noturna. “Este estudo é um primeiro passo importante para fornecer novos conhecimentos sobre os processos biológicos que levam ao transtorno”, diz.

Existem pelo menos dois principais mecanismos patogênicos em relação ao xixi na cama - uma capacidade de bexiga reduzida e o aumento da produção de urina durante a noite. Ao avaliar as crianças que receberam numerosas prescrições de medicamentos e que se esperava que tivessem uma resposta ao tratamento, os pesquisadores conseguiram dividir as crianças em sub-fenótipos clínicos e atribuir variantes genéticas específicas a diferentes mecanismos patogênicos. Além disso, devido ao extenso tamanho da amostra, os pesquisadores conseguiram analisar milhões de genes e variantes genéticas para estimar o risco de xixi na cama e determinar o seu fardo genético.

“Acreditamos que novas pesquisas de genes e de variantes genéticas poderiam nos ajudar a identificar mais cedo as crianças com propensão de desenvolver a Enurese, e com isso determinar quais se beneficiariam com a medicação e tratamento personalizado para aliviar o transtorno”, finaliza Jane, do Departamento de Biomedicina da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.


No Brasil

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), fazer xixi na cama após os 5 anos de idade é um sinal de Enurese Noturna. Persistindo os sinais da doença após essa idade, crianças e adolescentes podem sofrer graves consequências psicológicas e sociais. Trata-se de uma condição bastante frequente, com estimativas de que 15% das crianças com mais de 5 anos de idade e 5% das crianças com 10 anos ainda fazem xixi na cama.

Além da genética, outros fatores podem predispor a Enurese Noturna, como a deficiência de secreção de vasopressina noturna (substância que diminui a produção de urina durante a noite), bexiga pequena para a idade ou hiperativa (diminuindo a capacidade do órgão de reter a urina), problemas estruturais no trato urinário e dificuldade de acordar a noite, em resposta à bexiga cheia.


Sobre o Dia Mundial Sem Xixi na Cama

O Dia Mundial Sem Xixi na Cama, campanha global realizada anualmente no dia 29 de maio, é uma iniciativa da International Children Continense Society (ICCS) e da European Society for Pediatric Urology (ESPU), e foi criada para aumentar a conscientização do público e dos profissionais de saúde sobre o transtorno que é uma condição médica comum que pode e deve ser tratada. O tema da campanha deste ano é: "Tempo para agir", em reconhecimento de que muito mais pode ser feito para diagnosticar e tratar as crianças que sofrem de Enurese Noturna.

Com apoio do Laboratórios Ferring, o site www.semxixinacama.com.br criado exclusivamente para reunir informações sobre a Enurese Noturna, irá orientar as famílias sobre como lidar com o xixi na cama sem traumas, alertando sobre a importância do diagnóstico correto e da busca por tratamento médico adequado. O visitante ainda terá acesso a uma lista com os centros de apoio mais próximos à sua região, perguntas e respostas sobre o tema, além de vídeos e um blog.  




A Fifa de 2018 e o atraso dos patrocínios à Copa na Rússia


Quem irá querer vincular sua marca a uma vergonha mundial? A Copa do Mundo de 2018 começará no dia 14 de junho. Até hoje, a Fifa não cobriu todos os lugares dos patrocinadores de um campeonato, que é uma bela vitrine para as grandes marcas. Algo estranho acontece quando nunca houve tão poucos patrocinadores na ausência de meio mês para começar o campeonato.
Para as marcas, a Copa do Mundo significa uma oportunidade única para atrair a atenção de milhares de espectadores. Segundo a Marketing Week, a edição na Rússia está pagando as consequências da imagem da Fifa, uma organização que carrega acusações de corrupção e suborno após os mais recentes escândalos de Blatter. Claramente, a Federação Internacional de Futebol se tornou uma marca tóxica.

As despesas operacionais vinculadas à organização da Copa do Mundo é estimada em 1.860 milhões de euros. Agrava a situação da Rússia que não tem uma boa imagem para o exterior e assusta marcas ocidentais.

A Fifa é acusada de corrupção e, como já diz o povo, é a causa de suas próprias perdas. Ainda assim, os grandes patrocinadores (Adidas, McDonalds, Coca-Cola, entre outros) esperaram que o poder da imagem do futebol possa substituir o potencial efeito negativo da instituição. Em suma, eles esperam que o espectador associae o Mundial de futebol ao esporte no lugar da corrupção.

Que marcas desapareceram? Se olharmos para a Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil, havia seis patrocinadores parceiros da Fifa (Adidas, Coca-Cola, Hyundai / Kia Motors, Emirates, Sony e Visa), oito patrocinadores da Copa do Mundo (Budweiser , Castrol, Continental, Johnson & Johnson, McDonald, Oi, Yingli Solar e Moy Park) e seis nacionais do Brasil. Desses, doze patrocinadores não estarão na próxima Copa do Mundo na Rússia, embora seis deles pertençam a patrocinadores brasileiros. Os outros seis que não estarão na Rússia são: Emirates, Sony, Castrol, Continental, Johnson & Johnson e Yingli Solar. Apesar do declínio dos patrocinadores, a Fifa mantém o volume de receita graças aos novos acordos com marcas como Qatar Airways, Gazprom e Wanda como Fifa Partners, Hisense e Vivo como patrocinadores da Copa. Além do Alfa Bank como o único suporte regional.

A Copa do Mundo na Rússia não incluirá empresas de apostas, alimentos e seguros. É impressionante que não haverá marca de pneus, patrocinador habitual na Copa do Mundo. Além disso, será a primeira Copa do Mundo sem patrocínio do setor de telecomunicações desde 1998. Minha conclusão é de que a Fifa, senhora da corrupção, está destruindo o futebol mundial.




 

Martin Avenatti, gestor esportivo
Danii Scher


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