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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Copa: liberar a equipe, assistir os jogos na empresa ou trabalhar normalmente?


Faltam poucos dias para o evento esportivo preferido dos brasileiros começar. A Copa do Mundo, que desta vez acontecerá na Rússia, terá início no próximo dia 14. O Brasil entra em campo no dia 17, um domingo, às 15h, contra a Suíça. Até aí, tudo certo. Mas a partida seguinte será no dia 22, uma sexta-feira, às 9h, contra a Costa Rica. O terceiro jogo da primeira fase será no dia 27, uma quarta-feira, às 15h, contra a Sérvia. Como em todo ano de Copa, os gestores se perguntam: liberar a equipe, trabalhar normalmente ou aproveitar os jogos para confraternizar?

De acordo com o Ministério do Planejamento, ainda não foi definida nenhuma alteração no calendário. Os funcionários públicos estaduais e municipais vão depender das decisões de cada prefeito e governador. A cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, já definiu que será ponto facultativo todo o dia 22 e no dia 27, depois das 12h. O Banco Central anunciou mudança nos horários em que os bancos funcionarão nos dias de jogos do Brasil. Quando as partidas forem às 9h, a agências vão abrir das 13h às 17h. Quando forem às 11h, os bancos ficarão abertos das 8h30 às 10h30 e das 14h00 às 16h00. Quando o jogo acontecer às 15h, os clientes terão atendimento somente das 9h às 13h.

No setor privado, a decisão ficará a cargo dos gestores. Logicamente, essa não é uma decisão fácil e, precisa levar em consideração muitas variáveis. Só na primeira fase serão dois dias com pelo menos meio período comprometido. E, conforme for passando de fase, mais jogos em horários comerciais devem acontecer, e esses serão todos nos horários das 11h e 15h. Caberá a cada gestor decidir se libera os colaboradores para assistirem aos jogos em casa, se assistem aos jogos juntos na própria empresa ou simplesmente mantém tudo funcionando normalmente. 

Ignorar a existência dos jogos e manter a empresa funcionando como se nada estivesse acontecendo não parece uma alternativa muito viável. A menos que a empresa tenha algumas funções vitais e que não possa parar de forma alguma, essa não é a opção mais indicada. A Copa é um evento que mexe com a população, tornando-se o assunto mais comentado do país inteiro. Então, se a empresa não pode parar, a sugestão é propor um rodízio na equipe, a fim de que todos possam ter a oportunidade de assistir pelo menos um jogo. Dessa forma, ninguém se sentirá perseguido ou prejudicado. 

Liberar os colaboradores para assistirem os jogos em casa é uma opção que agrada muitos funcionários, mas pode desagradar os empreendedores. Além de a empresa ficar vazia durante o jogo, é preciso levar em consideração também o tempo de deslocamento, sendo necessário parar pelo menos uma hora antes e retornar uma hora depois do término do jogo. Isso se não levarmos em consideração que o tempo de deslocamento nos grandes centros urbanos costuma ser muito superior a isso.

Por fim, a terceira opção, a de assistir os jogos na empresa, parece a mais razoável. Dessa forma, o tempo de ociosidade será menor. Além disso, é inquestionável o efeito que essa atividade pode proporcionar em termos de clima organizacional. A empresa pode preparar o ambiente com bandeiras, promover o sorteio de brindes e preparar alguns petiscos para a hora da partida. A interação proporcionada entre as equipes pode ser de grande valia para o entrosamento das pessoas. Felizes, colaboradores rendem mais. Se os resultados forem favoráveis ao Brasil dentro de campo, melhor ainda.  






Marcos Guglielmi - treinador de empresários, empresário e sócio fundador da ActionCOACH São Paulo.




Doenças reumatológicas podem ter fundo genético; diagnóstico precoce é a melhor solução


Artrite reumatoide, artrose, lúpus e outras doenças podem passar de geração em geração


Doenças reumatológicas têm influência genética em muitos casos. Condições como artrite reumatoide, artrose, espondilite anquilosante, lúpus eritematoso sistêmico, artrite psoriática e até mesmo fibromialgia podem afetar membros da família de algum portador da doença e também ser transmitida por gerações.

De acordo com Levi Jales Neto, reumatologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, uma série de estudos mostrou que há uma forte influência genética nesses casos, devendo, então, familiares de portadores de doenças reumáticas ficarem sempre atentos aos sinais. “É muito importante informar o médico e observar sintomas de dor articular, além de fazer check-up regularmente para investigar sinais da doença reumática em fase precoce”.

O diagnóstico precoce de qualquer doença reumatológica evita complicações e impede também a perda da qualidade de vida em decorrência dos sintomas. “Dor articular, principalmente nas mãos, edema e rigidez articular pela manhã, associados à dor, indicam a necessidade de avaliação médica”, explica Jales Neto. “Nas doenças autoimunes, como lúpus, costumam aparecer fadiga, perda de cabelo, manchas vermelhas no rosto, febre e emagrecimento”, alerta o especialista.


Veja abaixo o peso da genética em cada uma das doenças:

- Osteoartrite das mãos (artrose): 60% de influência genética

A osteoartrite, também conhecida por artrose, é uma doença que causa desgaste nas cartilagens articulares e também alterações ósseas. O popular “bico de papagaio”, por exemplo, pode ser consequência da doença. Dor nas articulações é o principal sintoma da doença.


- Osteoporose: até 80% de influência genética

A osteoporose acontece quando o tecido ósseo não consegue se regenerar adequadamente, o que fragiliza os ossos. No entanto, a maioria das pessoas não tem sintomas, até acontecer uma fratura. Uma dieta saudável e exercícios físicos como a musculação ajuda a prevenir essa perda óssea.


- Artrite reumatoide e lúpus: 40% a 50% de fundo genético

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações. Não se sabe a causa, mas as mulheres têm duas vezes mais chance de sofrer com a doença do que os homens. Dor, inchaço e vermelhidão nas articulações são sintomas da doença, que atinge principalmente as mãos e o punho. Já o lúpus eritematoso sistêmico, embora também seja uma doença inflamatória crônica, pode afetar órgãos importantes do corpo, como rins, pulmões e pele. Perda de apetite, febre, emagrecimento, desânimo e fraqueza são alguns dos sintomas de alerta.


- Espondilite Anquilosante: 90% dos portadores têm um marcador que indica o forte componente genético

A espondilite anquilosante é uma doença que causa inflamação na coluna vertebral e nas articulações da região sacral, e é até cinco vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Os primeiros sintomas costumam aparecer entre 17 e 35 anos de idade e podem variar entre dores contínuas na região das costas até problemas mais graves que atingem órgãos importantes do corpo, como coração e pulmão.


- Fibromialgia: parentes de 1º grau têm oito vezes mais chance de desenvolver a doença

A fibromialgia pode tanto se manifestar isoladamente como estar associada a outras doenças reumatológicas, como a espondilite anquilosante ou artrite reumatoide. A doença provoca dor e fadiga muscular e ainda não tem cura, mas o diagnóstico precoce e o tratamento pode melhorar consideravelmente a qualidade de vida. 

A reumatologia é a especialidade da medicina que trata doenças relacionadas ao sistema musculoesquelético. Entre elas estão as doenças degenerativas, como artrose, tendinite crônica, lombalgias e osteoporose. 

Há também as autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, polimiosite, doença mista do tecido conjuntivo, síndrome de Sjogren, entre outras. Algumas doenças causadas por infecções também são tratadas por reumatologistas. É o caso da espondilite anquilosante e a artrite psoriática. No caso das idiopáticas, a fibromialgia é a doença de maior incidência nessa especialidade. 

Há, porém, formas de prevenir que essas doenças reumáticas se manifestem. De acordo com o reumatologista do Hospital São Camilo, na artrose é preciso fazer fortalecimento muscular com regularidade, enquanto na osteoporose a dieta rica em cálcio – como leite e derivados – e o exercício físico com impacto, como a caminhada e musculação, ajudam a prevenir o problema. No caso das doenças autoimunes, é recomendado fazer atividade física aeróbica e evitar o cigarro. Durante uma crise, porém, o indicado é ficar em repouso.




Quatro dicas sobre o uso do fio dental


Dentista e consultora da GUM ensina como descomplicar a rotina de limpeza interdental


O fio dental é frequentemente recomendado por dentistas para completar a rotina de cuidados bucais. Ainda assim, existem muitas dúvidas sobre seu uso, como por exemplo, se deve ser feito antes ou depois da escovação, quantas vezes por dia, e se realmente faz a diferença na hora de garantir uma vida mais saudável.

Pensando nisso, Isabella Mendes, dentista e consultora da GUM, marca mais inovadora de cuidados bucais no Brasil e presente em mais de 90 países, separou algumas dicas para orientar quem ainda não se convenceu da importância do fio dental. Segundo ela, depois de três dias seguidos de uso, já é possível perceber melhoras na saúde bucal, com gengivas visivelmente mais saudáveis e menos inchadas.

Confira abaixo as orientações da especialista:


1 – O FIO PODE SER USADO ANTES OU DEPOIS DA ESCOVAÇÃO

Isabella explica que não existe uma regra para a ordem do uso do fio dental – ele pode ser passado antes ou depois da escovação desde seja feito de maneira delicada e sem pressa. Ela ressalta, porém, que uma boa dica é dar preferência ao uso antes da escovação, pois se trata de uma operação trabalhosa e que exige atenção e cuidado. “Quando deixam o uso do fio dental para depois da escovação, muitas pessoas sentem que já completaram a limpeza dos dentes apenas com a escova regular e abandonam a prática da limpeza interdental, que viria em seguida. Passando o fio previamente, o item remove a placa bacteriana que se encontra entre os dentes de maneira eficaz e sem correr o risco de deixar de lado uma etapa tão importante”. 


2 – ATENÇÃO ESPECIAL PARA A ROTINA NOTURNA

O ideal é que o fio dental seja usado em todas as escovações, ou seja, três vezes por dia. Apesar disso, Isabella conta que o período noturno é o que precisa de mais atenção quando o assunto é higiene bucal. “Durante a noite, temos redução do fluxo salivar, o que deixa os dentes e a boca desprotegidos contra cárie, gengivite e outros problemas. Como ficamos um longo período expostos às bactérias, é imprescindível que antes do sono seja feita uma rotina de limpeza completa, com atenção especial à limpeza interdental”, afirma Isabella.


3 – FIO DENTAL NÃO CAUSA SANGRAMENTO NA GENGIVA 

É um erro relacionar o sangramento gengival ao uso do fio dental. “O sangramento ocorre justamente quando não é feita a limpeza interdental corretamente, o que deixa o tecido gengival mais exposto à placa bacteriana. Este é um sinal de inflamação e não pode ser ignorado. O uso frequente e correto do fio dental evita esse tipo de incômodo”, explica Isabella. Em casos de sangramento, a dentista recomenda que o fio seja passado de maneira delicada e, se não houver uma melhora no quadro, é necessário procurar um dentista de confiança.


4 – CUIDAR DA SAÚDE BUCAL É BENEFICIAR TODO O CORPO

Essa é uma das informações mais valiosas sobre o tema: problemas na região bucal podem interferir no funcionamento de todo o corpo. “Nossa boca é exposta a diversas bactérias diariamente e, se não existe limpeza adequada, uma pequena inflamação gengival pode se transformar em algo mais grave, cujos malefícios se espalham pela corrente sanguínea e podem causar problemas ainda mais sérios no corpo humano”, conta Isabella. Gengivite e periodontite são alguns exemplos de quadros que podem surgir a partir da falta de higiene e do acúmulo de bactérias. De acordo com Isabella, é essencial que se procure um especialista para evitar que as doenças tenham desdobramentos complicados e as bactérias atinjam órgãos como o coração.





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