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terça-feira, 24 de abril de 2018

Brasil desperdiça a metade da produção total de Itaipu em três anos


 Segundo análise da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), de 2015 a 2017 o Brasil contou com um potencial de economia de energia da ordem de 142.820,69 GWh, ou seja, o Brasil desperdiçou aproximadamente metade de toda a produção de energia elétrica de Itaipu no mesmo período. Isso representa um potencial de economia de R$ 52,17 bilhões.

 
https://www.itaipu.gov.br/energia/geracao
 


 
De acordo com a ABESCO, esse número praticamente se manteve em relação aos dados da pesquisa anterior porque ainda se sente os efeitos da recessão de 2015 e 2016. “Além disso, apesar do aumento do consumo, há também um aumento do potencial de economia em função de novas tecnologias e métodos para eficientização”, explica o Diretor Executivo do ABESCO, Luís Ricardo Trezza. Por outro lado, há que destacar que o preço médio das tarifas de energia em todos os segmentos tem aumentado, conforme os dados da ANEEL.

Para a ABESCO, os resultados apenas confirmam a importância de um amplo envolvimento do governo para que haja um crescimento sustentável de eficiência energética em todas as esferas consumidoras e do setor elétrico como um todo. “Infelizmente, aqui no Brasil os investimentos em eficiência energética ainda são vistos como gastos e não como medidas de economia de energia e redução de custos - mesmo que a eficiência energética seja a energia mais limpa e barata, já que não depende de investimentos altos e evita aportes em novas usinas. Por exemplo, o valor estimado para eficiência está em cerca de US$ 31/MWh, cerca de um quarto do gasto com energia nova”, afirma Trezza.

De acordo com a Associação, somente o potencial de economia de energia de 2017 (60.069 GWh) demonstra que as ações de eficiência energética são uma fonte viável para gerar e disponibilizar uma energia para uso efetivo, uma vez que tal economia daria para abastecer durante um ano inteiro cidades como Águas de Lindóia e Piracaia ou seis meses de consumo de cidades como Presidente Prudente, Mogi Mirim, Marília, Carapicuíba, Botucatu e Bragança Paulista.


 

SOBRE A ABESCO:

Fundada em 1997, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia – ABESCO é uma entidade civil sem fins lucrativos que representa oficialmente o segmento de eficiência energética brasileiro, formado por empresas de diversas áreas. O objetivo da ABESCO é fomentar e promover ações e projetos para o crescimento do mercado de eficiência energética beneficiando não somente seus associados, mas também a sociedade, contribuindo assim para o desenvolvimento do país.


Eficiência energética é uma atividade que busca proporcionar meios para se produzir mais com a menor quantidade de energia.

Trabalhador poderá sacar FGTS para compra de aparelho auditivo

 A surdez é a segundo tipo de deficiência com maior nível de empregabilidade do trabalhador no mercado formal, de acordo com o Ministério do Trabalho. Mesmo assim, muitos funcionários enfrentam dificuldades no dia a dia porque não têm dinheiro para comprar um aparelho auditivo. A boa notícia é que isso tende a mudar. Acaba de ser publicado no Diário Oficial da União um decreto (nº 9.345) que permite ao trabalhador com qualquer tipo de deficiência, inclusive déficit de audição,  usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de órteses e próteses, entre elas, as auditivas.
“Esta decisão deve ser comemorada e é muito bem-vinda, pois em muitos casos, somente com o uso de aparelhos auditivos ou com um implante coclear o indivíduo pode voltar a ouvir em condições mais favoráveis e assim, continuar ativo na sociedade e exercendo sua profissão. Mas são serviços onerosos e nem todos podem pagar por eles, ou aguardar que sejam ofertados pela rede pública de saúde. Com isso, muitas portas se fecham no mercado de trabalho para quem tem perda auditiva, já que muitos se tornam realmente inaptos até mesmo para exercerem suas funções laborais cotidianas”, comenta Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
O decreto estabelece que qualquer indivíduo com alguma dificuldade “que produza efeitos pelo prazo mínimo de dois anos”, e que impede a sua plena e efetiva participação na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas, está apto a solicitar a liberação do benefício. Para tal, é preciso apresentar um laudo médico que ateste a sua condição de pessoa com deficiência, com expressa menção correspondente à classificação de referência utilizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e prescrição médica que indique a necessidade de órtese ou prótese para a sua acessibilidade e inclusão social.
A perda auditiva decorrente da exposição prolongada a sons elevados no ambiente de trabalho é muito comum. Além disso, buzinas, apitos, britadeiras, furadeiras, música alta, barulho de motor, entre outros ruídos, são comuns em nosso dia a dia. Aliados ao pouco ou nenhum conhecimento das normas de trabalho e o descaso com o uso de equipamentos de segurança, formam uma bomba relógio. A perda auditiva inerente à atividades profissionais pode se agravar ao longo dos anos devido à exposição recorrente ao agente causador.
Trabalhadores de algumas categorias profissionais - operadores de britadeira, músicos, DJs, operadores de áudio em emissoras de rádio, operários de fábrica, guardas de trânsito, motoristas de ônibus e tratores, motoboys e profissionais que atuam nas pistas de aeroportos - estão expostos a ruídos intensos. Mas não apenas esses. Em um escritório, o ruído pode chegar a 80 decibéis. A exposição continuada a sons altos, principalmente acima de 85 decibéis, pode levar à perda auditiva, que é definitiva, já que as células ciliadas responsáveis pela audição, quando morrem, não se regeneram. Tanto que, para algumas atividades profissionais, a legislação determina a utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual). Acima de 120 decibéis (som de uma explosão, por exemplo) o intenso ruído pode ocasionar trauma acústico. 
“Muitas pessoas nos procuram na Telex por causa de dificuldades para ouvir decorrentes da profissão que exercem. São comuns os casos de indivíduos que desencadearam a perda auditiva por exposição ao ruído intenso. Cuidamos de muitos músicos e produtores musicais que já possuem perda auditiva, e também de pessoas que procuram alguma solução para prevenir um possível dano", conta a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia
É recomendado então que os trabalhadores de indústrias, da construção civil, motoristas de ônibus e tratores, músicos e profissionais da área, por exemplo, realizem exames de audiometria a cada seis meses e, quando detectada alguma lesão, procurem imediatamente ajuda médica para iniciar o tratamento mais adequado. Na maioria dos casos, quando se constata a perda auditiva, é indicado o uso de aparelhos auditivos. Hoje, nas lojas da Telex, é possível encontrar modernos modelos, com tecnologia de ponta, discretos e quase imperceptíveis, que proporcionam uma audição mais natural, mesmo em situações de ruído intenso no ambiente, como em fábricas, reuniões de negócios, shows e jogos de futebol, por exemplo.
Dados do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, mostram que quase 10 milhões de brasileiros são deficientes auditivos. Desse total, 2,6 milhões apresentam deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda de audição entre 70 e 90 decibéis (dB).  A pesquisa mostrou também que  7,2 milhões de pessoas apresentam grande dificuldade para ouvir. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2015, do Ministério do Trabalho, quase 80 mil pessoas portadoras de deficiência auditiva têm carteira assinada no Brasil. Elas representam 22,28% do total dos 356.345 mil trabalhadores com deficiência no país.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia, 30% a 35% das perdas de audição são consequência da exposição a ruídos diários.


Minimize os danos que as grandes cidades causam na sua saúde respiratória


Quem vive em grandes cidades está diariamente exposto a estímulos prejudiciais para a saúde respiratória. Poluição, mudanças climáticas bruscas e o constante uso de ar condicionado deixam o sistema respiratório mais suscetível às doenças respiratórias, como asma, bronquite, rinite, rinosinusite, entre outras. Centenas de milhões de pessoas de todas as idades sofrem dessas doenças e de alergias respiratórias em todos os países do mundo e mais de 500 milhões delas vivem em países em desenvolvimento¹, que se agrava principalmente nas estações mais secas do ano – outono e inverno.  Para a Doutora Zuleid Dantas Linhares Mattar (CRM nº 48.634), Vice-presidente e médica colaboradora da Associação Brasileira de Asmáticos de São Paulo, adaptações na rotina possibilitam a prevenção e combate dos sintomas das doenças. Saibam quais são: 


Hidrate-se

Beba água constantemente. A ingestão de líquidos é essencial para o bem estar da saúde respiratória. A hidratação nasal também é primordial, além de gerar uma sensação de bem estar, previne gripes e resfriados. Uma boa solução para deixar o ar úmido também é utilizar um vaporizador. 


Vidros fechados no trânsito

Feche os vidros quando estiver parado no trânsito. A fumaça de carros e caminhões causa irritação das vias aéreas e prejudica a saúde. O tempo seco e poluição intensificam as doenças respiratórias e desencadeiam principalmente crises de asma e exacerbações na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, fibrose cística e bronquiectasia. 


Poeira na casa

Mantenha a casa limpa, evitando o acúmulo de poeira. Sempre que possível coloque mantas e cobertores no sol, que ajuda a eliminar os micro-organismos expostos na superfície.

“Indivíduos com doenças respiratórias crônicas podem manter-se com sintomas respiratórios persistentemente o ano todo caso não se mantenham aderentes ao tratamento. Usar a medicação prescrita pelo médico, cuidar da limpeza da casa, principalmente do quarto, arejar bem a casa, evitar fatores que podem precipitar crises de asma ou rinite ou exacerbações na DPOC são essenciais. A boa alimentação e práticas de exercícios físicos colaboram para manter uma boa saúde em geral”, sinaliza o médico. 








 ABRA/SP - Associação Brasileira de Asmáticos- SP http://www.abrasaopaulo.org

Referências:
¹ Ministério da Saúde. Doenças respiratórias crônicas. Série A. Normas e Manuais Técnicos
Cadernos de Atenção Básica, Brasília. 2010;25. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf. Acesso em: 18 de abril de 2018.

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