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sexta-feira, 23 de março de 2018

Hospital Dia Do Pulmão tem calendário de vacinação especial para Mulheres


Mais do que comemorar um dia, elas precisam estar protegidas o ano inteiro


O mês que celebra o Dia Internacional da Mulher e a importância da presença feminina de forma igualitária no mercado de trabalho e em diversos setores da vida é também o mês de alertar o público feminino sobre a importância da vacinação.
Existe um calendário de vacinação, especialmente para as mulheres, que propõe aplicações importantes para imunizações ao longo de toda vida. Confira:


·         HPV Bivalente ou HPV Quadrivalente

As vacinas disponíveis contra o papilomavírus humano, uma doença sexualmente transmissível, podem ser bivalentes, que protegem contra dois tipos de HPV (16 e 18), ou quadrivalentes, que protegem contra quatro tipos de vírus (6, 11, 16 e 18). A primeira protege contra os vírus responsáveis pela maioria dos casos de câncer, já a segunda, além de proteger contra o câncer, previne também o surgimento de verrugas e outras manifestações da doença.
A vacina bivalente está disponível para meninas e mulheres entre 10 e 25 anos, já a quadrivalente, para meninas e mulheres entre 9 e 45 anos. Ambos os tipos requerem 3 doses intervaladas.


·         Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba a Rubéola)

Essa vacina imuniza as crianças contra três doenças comuns da infância. A recomendação é que sejam tomadas duas doses intervaladas. A maioria das aplicações costuma ocorrer quando a criança tem entre um e dois anos de vida, mas, crianças mais velhas, adolescentes e adultas não vacinadas também devem tomar as doses.


·         Hepatites A, B ou A e B

As infecções no fígado, também conhecidas como hepatites, podem ser prevenidas por meio de vacinação. Crianças entre um de 16 anos, adultas e idosas devem tomar de duas a três doses, o número varia conforme o tipo de vacina.


·         Difteria, tétano e coqueluche

A vacina é indicada para a prevenção dessas três doenças em todas as faixas etárias, mas, em gestantes, ela é indispensável.
Na gravidez, ela deve ser tomada entre 27 e 36 semanas de gestação, mesmo que a mulher já tenha tomado esta vacina numa outra gravidez, ou outra dose anteriormente.


·         Varicela (Catapora)

Esta vacina é indicada a crianças a partir de um ano de idade e também adolescentes e adultas não vacinadas e que ainda não tiveram catapora. São recomendadas duas doses.


·         Influenza (Gripe)

A vacina contra a gripe é indicada a todas as mulheres em uma dose única e anual.


·         Febre Amarela

A vacinação contra a febre amarela é considera a forma mais eficaz de prevenir a doença. Mulheres adultas que nunca tomaram a vacina, após uma única dose não necessitam de reforço.


·         Meningocócica B

A vacina contra Meningite do tipo B pode ser aplicada em adolescentes, adultas e idosas não vacinadas. São recomendadas duas doses.


·         Meningocócica C Conjugada

O tipo C da Meningite é o que causa a doença na maioria das crianças até quatro anos, mas a vacina também pode ser indicada para adolescentes e mulheres.


·         Meningicócica ACWY

Esta vacina protege contra quatro tipos de meningite, A, C, W e Y. Crianças, adolescentes e adultas podem receber as doses. Para crianças, a vacinação deve começar aos três meses de idade com três doses no primeiro ano de vida e reforços aos 12 meses, 5 anos e 11 anos de idade. Para adolescentes que nunca receberam a vacina são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos. Para mulheres adultas a dose é única.


·         Haemophilus influenzae tipo b – Hib

A vacina é recomendada contra doenças invasivas causadas por Haemophilus influenzae tipo B (meningite, epiglotite, septicemia, celulite, artrite, pneumonia) e é usada em adultos somente em situações especiais.


·         Herpes-Zóster (a partir dos 50 anos)

Doença conhecida popularmente como "cobreiro”, tem sua causa no mesmo agente da varicela e atinge pessoas que já tiveram a catapora em algum momento da vida e ficaram com vírus adormecido no corpo. A vacina é recomendada a adultos a partir dos 50 anos de idade.


·         Prevenar 13

Também é conhecida como pneumocócica conjugada, esta vacina ajuda a proteger contra 13 tipos diferentes da bactéria Streptococcus pneumoniae, responsável por doenças como pneumonia, meningite ou otite média, por exemplo. Mulheres adultas recebem apenas uma dose da vacina quando indicada.


·         Pneumocócica 23

Esta vacina é utilizada para prevenir infecções causadas pela bactéria S. pneumoniae, responsável por doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção generalizada no sangue). A aplicação deve ser iniciada a partir dos dois anos de idade da criança. A vacina pode ser indicada também para adolescentes e mulheres.

Nosso objetivo é oferecer melhora na qualidade de vida da sociedade, nesse caso, das mulheres, por meio da prevenção de doenças infectocontagiosas através da vacinação. A vacinação é a principal estratégia para a prevenção de diversas doenças” alerta Tatiana Lunelli, gerente de enfermagem do Hospital Dia do Pulmão.

O Hospital Dia do Pulmão possui consultora de vacinas que realiza avaliação de situação vacinal e orientações quanto as vacinas indicadas especialmente a cada mulher.






Sobre o Hospital
O Hospital Dia do Pulmão atua em Blumenau desde 1982, com prestação de serviços voltados ao diagnóstico e tratamento de doenças respiratórias. Destacam-se nesta trajetória pioneira, a introdução da fisioterapia respiratória e pneumologia pediátrica.
Além de atendimento nas áreas de pneumologia, alergologia, otorrinolaringologia e cirurgia torácica, o Hospital do Pulmão conta com serviço de Pronto Atendimento, consultórios, exames e tratamentos. Outro diferencial é a sala de vacina, reconhecida e acreditada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), pela excelência dos profissionais, de suas instalações, de sua organização administrativa e funcional e obediência à legislação.


Doenças respiratórias se agravam no outono pelas alterações climáticas constantes


Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade orienta como amenizar os sintomas que podem ser tratados e prevenidos nas Unidades Básicas de Saúde de todo o país 


Estação intermediária entre o verão e o inverno, o outono pode ser considerado um vilão para as pessoas que têm problemas respiratórios. Há um conjunto de fatores que explica o agravamento das doenças respiratórias no outono, transformando essa, de fato, na pior estação para a população que sofre com doenças respiratórias. Estima-se que nesse período essas afecções podem aumentar em até 40%. O tratamento e a prevenção dessas doenças podem ser realizados nas Unidades Básicas de Saúde de todas as cidades do país.

“Dos diversos fatores que desencadeiam essas doenças respiratórias, destacam-se as variações climáticas como temperaturas mais baixas, diminuição da umidade do ar – que, no clima frio e seco, leva a uma maior concentração de poluentes. Essas condições hostis ao sistema respiratório diminuem um pouco da capacidade de defesas contra microrganismos nocivos propiciando agravamento de problemas respiratórios”, explica Marcus Vinicius Dutra Zuanazzi, médico de família e comunidade, membro do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.

O outono é um período comum que provoca o aumento de casos de problemas respiratórios. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, por ano, a gripe cause comprometimento grave em 3,5 milhões de pessoas. Crianças, idosos, portadores de doença pulmonar, cardiopatas e imunocomprometidos são os mais afetados.

Zuanazzi aponta que as doenças respiratórias que guardam relação com mudanças climáticas são, na maior parte das vezes, as infecciosas, causadas por vírus e, em segundo lugar, por bactérias. “Os vírus são responsáveis pela gripe (também chamada de influenza) e pelo resfriado, enfermidade que apresenta sintomas parecidos aos da gripe, mas com intensidade menor. A gripe é caracterizada por febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Os sintomas de coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano diante de manifestações sistêmicas mais intensas. Febre, diarreia, vômitos e dor abdominal são comuns em crianças mais jovens. O resfriado, em geral, tem sintomas parecidos – espirro, coriza, congestão nasal e mal-estar, mas estes aparecem de forma mais branda. A febre não é frequente e costuma ser baixa”, comenta.


Prevenção

A prevenção pode ser feita ainda no verão, apesar de não ser possível se prevenir de algumas formas de infecção. As medidas de prevenção são de grande importância e as iniciativas simples podem reduzir a possibilidade de contágio, tais como: boa higiene ambiental; evitar ambientes fechados ou sem boa ventilação; evitar ambientes poluídos, manter uma boa higiene corporal; evitar mudanças bruscas de temperatura e ambientes com ar condicionado; evitar bebidas muito geladas; manter uma dieta saudável e equilibrada; usar roupas adequadas à estação; manter controle rigoroso das doenças crônicas;  manter padrões de limpeza adequados, combate à umidade, lavar agasalhos e cobertores antes de usar, evitar deixar animais dentro de casa, retirar dos cômodos livros ou almofadas que acumulem poeira, evitar cigarro no ambiente doméstico e  vacinação  anual contra a gripe.

“A vacinação contra Influenza (gripe) está indicada para crianças pequenas e portadores de doenças crônicas e a pneumococo para idosos a cada cinco anos. Os indivíduos com morbidade pré-existente (doenças crônicas cardiorrespiratórias e metabólicas) e idosos maiores de 65 anos, devem ser orientados a evitar fazer exercício físico de moderado a intenso em dias de baixa umidade relativa do ar. Manter hidratação adequada, exceto se restringida por orientação médica, especialmente em crianças, idosos e em indivíduos que permanecem em locais com ar condicionado”, argumenta o médico de família e comunidade.

O cuidado ambiental na prevenção de doenças respiratórias no outono é muito importante. Manter o ambiente sempre umidificado pode ajudar no processo da umidade das vias aéreas, regiões mais atingidas devido ao tempo seco. O uso de toalhas molhadas e umidificadores de ar ajuda a manter o ambiente arejado. Caso não tenha o aparelho, é possível obter um resultado parecido a partir de um truque caseiro. Basta colocar recipientes ou bacias com água nos ambientes mais frequentados da casa para melhorar a qualidade do ar.


Idades mais vulneráveis

Certamente, os grupos que mais sofrem com a chegada do outono são as crianças e os idosos. Na infância – e especialmente nos menores de cinco anos - o sistema imunológico ainda está em amadurecimento, sendo mais propensos a infecções respiratórias e aos alérgenos e irritantes domiciliares. De acordo à Organização Mundial da Saúde, a pneumonia bacteriana é a maior causa de morte em crianças menores de cinco anos de idade no mundo. Já os idosos, apresentam variados graus de deficiência imunológica devido à imunossenescência frequentemente associados a outras comorbidades como doenças cardiorrespiratórias, metabólicas e neoplasias que debilitam ainda mais o sistema imunológico.


Tratamento nas Unidades Básicas de Saúde

As Unidades Básicas representam os serviços de primeiro contato dos usuários com o sistema de saúde, portanto, devem estar aptas a manejar os problemas de maior frequência e relevância presentes na comunidade.  “No que se refere às doenças respiratórias de outono, o médico de família e a equipe de saúde, devem estar atentos a essas demandas, acolhendo os usuários de forma humanizada, realizando uma abordagem integral, focada nas ações de educação, prevenção e promoção à saúde, centrada na pessoa, manejando os sintomas de forma adequada, prevenindo as crises, aumentando o vínculo da comunidade com o serviço de saúde, identificando e tratando as exacerbações, evitando  consultas, complicações e internações desnecessárias”, finaliza Zuanazzi.

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