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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Final de ano requer cuidados com as crianças


Daqui a pouco termina o ano, mas antes teremos festas e muitos momentos  intensos que precisam de atenção especialmente para as crianças



Mais um ano finaliza e parece que foi ontem que tudo começou. Em breve teremos o período de férias das crianças e com eles grandes emoções e, também, possíveis machucados, acidentes domésticos e idas ao pronto socorro de hospitais. No texto de hoje falo a respeito de alguns cuidados básicos para evitar transtornos nas férias e garantir somente momentos bons, ao lado dos filhos e filhas, assim como durante as festas de natal e ano novo. Vejam as minhas dicas:


Cuidado com dias quentes: 

A partir de agora é comum os dias serem mais quentes e até escaldantes dependendo da região do país. O mais importante é sempre manter as crianças hidratadas com água, sucos naturais ou água de cocô, oferecer alimentação balanceada com comidas mais leves como, por exemplo, legumes, carnes magras, saladas bem lavadas e até lanches naturais e repouso para recompor as energias quando necessário. Prefira a exposição ao sol entre os horários das 7h às 10h da manhã e após às 16h, quando o sol está menos agressivo – porém, vale ressaltar que é importante o bom senso dos pais e cuidadores, pois no verão, há dias que o sol queima bastante entre esses horários.


Uso de filtro solar:

O uso de filtro solar é necessário em todas as estações do ano, independentemente de ter sol forte ou não. Os raios UVA e UVI afetam a nossa pele até em dias nublados, por tal a importância de nos proteger todos dias. No verão, o uso deve ser mais intenso, com aplicações a cada duas ou três horas quando exposto ao sol, praia e piscina. Também, é importante dizer que esses produtos podem causar irritação na pele das crianças e é recomendável a indicação do pediatra para a compra de um protetor solar adequado para cada faixa etária. Menores de seis meses não podem usar filtro solar, somente com recomendação do pediatra. Para estes casos existem roupas protetoras com bloqueio das ações nocivas do sol. Também, é importante preservar a saúde e o corpo dos bebês e das crianças da exposição direta ao sol ou de locais muito quentes e ou abafados. 



Uso de repelentes em crianças:

A temporada de dengue, zika vírus, febre amarela e chikungunya está chegando e para evitar o contágio é importante usarmos repelentes e eliminar possíveis criadouros de mosquitos transmissores. Recomendo aos pais e mães que fiquem atentos quanto às marcas e recomendações de aplicação e reaplicação dos produtos que prometem evitar as maldosas picadas de insetos, que além da doença, causam coceiras e lesões na pele. A maioria das marcas de repelentes não protegem pelo tempo indicado nos rótulos e vamos combinar que as crianças se sujam, entram e saem da água minimizando a proteção prolongada. Fale com o pediatra para a compra correta do produto e evite reações alérgicas nas crianças.


Uso de roupas e acessórios no verão e para passeios:

Não existem regras básicas para o uso de roupas em crianças, mas recomendações de serem de tecidos mais leves, fáceis de arejar a pele para evitar assaduras ou alergias conhecidas como dermatites. Nos dias mais quentes, tons muito escuros favorecem o superaquecimento, assim como a sudorese e, consequentemente, a desidratação na criança se colocada em risco com exposição ao sol e ou em locais abafados.

Os acessórios são bem-vindos desde que confortáveis para as crianças como, por exemplo, bonés e viseiras para proteger os olhos. Para passeios, prefira os looks mais versáteis com sandálias abertas para que os pés possam “respirar”.


Cuidados com viagens longas:

Para algumas famílias é inevitável sair de férias em viagens das quais o uso do carro (de passeio ou ônibus) é necessário. Com a demanda e o trânsito intenso, muitas viagens põem demorar mais do que o esperado e isso pode provocar estresse nas crianças, assim como desidratação, fraqueza, dor no corpo e outros sintomas inconvenientes. Como recomendação, faça paradas a cada duas horas de percurso e permita que a criança se estique, beba água e se alimente se estiver com fome. O conforto e a segurança são imprescindíveis para garantir o sucesso da viagem. Use sempre as cadeirinhas para crianças menores de 7 anos e o cinto de segurança para os maiores.


Evite locais barulhentos e com muita luz:

Bebês e crianças são sensíveis ao som alto e luzes fortes, por isso é importante resguardá-las de ambientes que não respeitem o limite de cada uma delas. Nas festas de final de ano, quando há grandes reuniões familiares, som alto e luzes decorativas, permita que a criança demonstre suas preferências e no caso de não gostar, não a force a ficar e tão pouco ensine na “marra” que é assim para sempre. Som alto pode afetar os tímpanos e causar lesões importantes, assim como as luzes que diretamente nos olhos pode causar distúrbios oculares temporais e ou efetivos. O limite e sensibilidade são demonstrados com o tempo pela criança e, geralmente, os cuidadores (pais e mães) sabem identificar quais são.


Acidentes Domésticos:

Acidentes domésticos são comuns nas férias e podem acontecer em um piscar de olhos – seja uma queda, uma intoxicação alimentar ou até mesmo algo inusitado como quebrar um dente abrindo uma garrafa. As crianças são capazes de fazer feitos indescritíveis e o cuidado e segurança delas devem estar em primeiro lugar sempre. Quando os pais não podem cuidar diretamente de seus filhos, recomendo que vejam a possibilidade de um familiar ou amigo (maior de idade) se responsabilizar pela segurança e bem-estar dos pequenos, assim como observar possíveis sintomas de doenças que causam febre, dor, vômito e ou diarreia, além das quedas. Para todos os casos é importante o atendimento presencial do médico pediatra.



Seguindo algumas dessas dicas, as férias podem render momentos divertidos e inesquecíveis para todos!






Dra. Priscila Zanotti Stagliorio - É médica pediatra há mais de dez anos, atua na zona norte de São Paulo, em consultório particular, no Pronto Socorro do Hospital São Camilo – unidade Santana, e na rede Dr. Consulta – unidades Tucuruvi e Santana. Em seu currículo possui diversas participações em congressos, cursos de especialização e atuações em prontos socorros, clinicas e ambulatórios médicos da grande São Paulo – Capital. Oferece curso personalizado para gestantes e mamães com recém-nascidos, com o objetivo de ajudá-las na mais importante missão de suas vidas: ser mãe. Para solicitar informações sobre os cursos escreva para:  priscilazs@yahoo.com.br / dicasdepediatraemae@gmail.com / contato@jcgcomunicacao.com - coloque no assunto a informação que deseja saber e ou solicitar. O consultório está localizado na Av. Leôncio de Magalhães, 395, Santana- SP / 11- 2977-8697.






Passo a passo: como transportar o seu bichinho de estimação no avião



Para quem deseja viajar com o pet de avião, é aconselhável verificar antes da viagem, as regras da companhia aérea e os procedimentos veterinários para o check up do seu bichinho antes de iniciar a aventura. Mas nem todo mundo sabe o que deve ser seguido quando for viajar com seu bichinho e, muitas vezes, acabam abrindo mão e deixando ele em casa aos cuidados de outra pessoa. 

Para você não precisar sentir saudades e curtir a viagem com seu bichinho de estimação, o Eta Canadá listou dicas para você se programar e preparar o companheiro antes de embarcar. 

Abaixo, você pode visualizar como ficou esse material super rico visualmente, produzido pelo Eta Canadá:








 

Presentear com um pet no Natal exige muita reflexão



Conheça também alguns cuidados que devem ser tomados com os animais de estimação no período de férias e festas.


 Muitas pessoas acabam escolhendo o Natal como o momento certo para presentear a família com um novo membro: um pet. Mas, essa decisão nem sempre é tomada de forma consciente. Ter um animal de estimação exige dedicação, paciência, ensinamentos e, ainda, gera gastos.

Será que quem vai receber um pet de presente tem tudo isso a oferecer? Há quem esqueça que cuidar de um animal exige tempo para levá-lo para passear, para visitas regulares ao Médico-Veterinário, assim como limpar cocô e xixi. 

Infelizmente, muitas vezes os motivos acima são a causa para que eles sejam abandonados ou devolvidos aos abrigos.  Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem mais de 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães abandonados no Brasil. Em cidades grandes, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos o número chega a 1/4 da população humana.

Os motivos que geram o abandono são inúmeros, o que mostra uma pesquisa conduzida, no Brasil, pelo Ibope e o Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™. Nos dados, apenas 41% dos tutores afirmam que levariam o animal junto, caso tivessem que se mudar. Outros 14% justificam o abandono alegando motivos facilmente contornáveis, alguns deles como: não ter tempo para cuidar como gostaria; porque o comportamento era inadequado; porque o filho nasceu; porque era muito caro. 

Por isso, antes de comprar ou adotar para presentear alguém com um pet é preciso refletir bem sobre o assunto e ficar atento a algumas responsabilidades. 

Confira algumas dicas do Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, que há 9 anos no Brasil tem como objetivo mudar a realidade de cães abandonados por meio da sensibilização, conscientização e mobilização da população para a causa da adoção, do apoio aos abrigos que resgatam e promovem a adoção consciente e da educação da população sobre a posse responsável.

1) Quanto menor é a casa, menor deve ser o pet. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação, por exemplo.

2) Antes de adquirir um animal, importante considerar o tempo médio de vida que é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados. Não faça nada por impulso.

3) Antes de adotar ou adquirir, pesquise sobre o animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil.

4) Caso você já tenha outros pets em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência.

5) Mantenha o animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve os cães com uma coleira ou guia.

6) Evite as crias indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.

7) Cães e gatos precisam de alimentação de qualidade e muita água fresca e limpa.

8) Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.

9) Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.

10) O Brasil tem milhões de cães e gatos abandonados. Esqueça o mito característico da adoção: pets adultos se adaptam com facilidade às mudanças.



Vale também ficar atento aos cuidados necessários nas festas e viagens de final de ano

Encontros de família, casa enfeitada, viagens... A chegada do mês de dezembro é esperada por muita gente, mas pode representar um perigo para os pets. Os animais costumam sofrer com fogos de artifício, podem ingerir alimentos inadequados nas festas e, ainda, sentem muito calor nos dias mais quentes. Para que os pets passem bem esta época do ano, veja  algumas dicas para garantir o bem-estar e a segurança dos animais de estimação.

• Cuidado com os enfeites de Natal, especialmente as luzes das árvores. Eles provocam a curiosidade dos animais, que costumam mastigar e ingerir os objetos. O ideal é evitar decorações que possam se partir, e que ao serem ingeridas provoquem perfurações intestinais. 

• Não compartilhe a ceia de Natal e Ano Novo, por menor que seja a porção. Parece um carinho, mas nem tudo o que é bom para nós é bom para gatos e cães. Além de uma pequena porção de comida poder ultrapassar as necessidades energéticas diárias dos pets (e ajudar na obesidade), alguns alimentos podem causar alterações gastrintestinais, que podem ser discretas ou graves.

• Fuja dos rojões e fogos de artifícios. Muito utilizados nesta época do ano, eles causam terrível sofrimento aos animais. Por terem a audição mais sensível, os cães são os que mais sentem incômodos, que se manifestam através de tremores, latidos, tentativas de fuga e, muitas vezes, acabam se machucando. O ideal é não deixar o animal sozinho. Se possível, isole o som e a iluminação para diminuir o estresse dos gatos e cães.

• Levar gatos e cães à praia exige cuidados especiais com alguns tipos de parasitas. Informe-se previamente com o Médico-Veterinário de sua confiança e lembre-se que em muitas praias a permanência de animais de estimação é proibida.

• Fique atento ao piso quente que pode queimar as patas e causar sofrimento aos pets. Também atente ao calor que ele sente quando exposto ao sol, principalmente os gatos e cães de pelos longos. Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição.

• Se a viagem for de carro, passeie com o animal antes dele entrar no carro para que ele faça suas necessidades. O ideal é acostumar o animal com o movimento antes de iniciar o percurso.  Não é indicado que o animal seja alimentado antes das viagens e durante o trajeto, já que eles podem ficar enjoados. Nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio. Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar otite ou machucados em caso de impacto com insetos ou pedras.





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