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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Remoção de dispositivos digitais do quarto pode melhorar o sono de crianças e adolescentes


O sono não foi totalmente incorporado em estudos nos quais os pesquisadores investigam os efeitos da mídia sobre outros resultados. Em particular, pouco se sabe sobre suscetibilidades baseadas no desenvolvimento para mídia digital e exposição associada a telas brilhantes


A remoção de mídia eletrônica do quarto e o incentivo a uma rotina calmante para dormir estão entre as recomendações que os pesquisadores de Penn State reuniram em um manuscrito recente sobre mídia digital e sono na infância e na adolescência.

O manuscrito aparece no primeiro suplemento especial sobre este assunto no Pediatrics e é baseado em estudos anteriores que sugerem que o uso de dispositivos digitais antes da hora de dormir leva ao sono insuficiente.

As recomendações, para pediatras e pais, são:

1.   Faça do sono uma prioridade falando com os membros da família sobre a sua importância e suas consequências saudáveis;

2.   Incentive uma rotina para dormir que inclua atividades calmantes e evite o uso de mídia eletrônica;

3.   Incentive as famílias a remover todos os dispositivos eletrônicos do quarto de seus filhos ou adolescentes, incluindo TVs, videogames, computadores, tablets e telefones celulares;

4.   Fale com os membros da família sobre as consequências negativas da luz brilhante dos objetos eletrônicos durante a noite no sono; e

5.   Se uma criança ou adolescente estiver apresentando problemas de humor ou comportamentais, considere o sono insuficiente como um fator contribuinte.

“Revisões recentes da literatura científica revelam que a grande maioria dos estudos evidencia uma associação adversa entre o consumo de mídia baseado em tela e a saúde do sono, correlacionando principalmente as horas de dormir atrasadas e a duração total reduzida do sono", afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

As razões por trás dessa associação adversa provavelmente incluem o “tempo gasto” em telas que substituem o “tempo gasto” em dormir, a estimulação mental do conteúdo da mídia e os efeitos da luz dos eletroeletrônicos interrompendo ciclos de sono, de acordo com os estudos.

Os pesquisadores estão explorando ainda mais esse tópico, trabalhando para entender se o uso da mídia afeta o tempo e a duração do sono entre crianças e adolescentes; o papel das práticas parentais e familiares; os links entre o tempo de tela e a qualidade do sono e o cansaço; e a influência da luz dos eletroeletrônicos sobre a fisiologia circadiana e a saúde do sono entre crianças e adolescentes.






Moises Chencinski





8 passos para realizar as suas metas em 2018



Final de ano é uma época em que as pessoas param para refletir sobre o que passou e planejar os objetivos para o ano seguinte. Mas não é apenas nessa época que precisamos definir metas para a nossa vida: para que consigamos realizá-las, a organização e o planejamento precisam estar presentes durante o ano inteiro.

De acordo com um estudo realizado em Harvard, entre 1979 e 1989, as pessoas que escrevem suas metas no papel têm mais chances de conseguir realizar seus objetivos. Apesar de ter sido realizada na década de 80, a pesquisa ainda nos traz reflexões que fazem muito sentido nos dias atuais.

O fato é que a cultura do planejamento precisa estar inserida no cotidiano – e nada melhor que começar 2018 com o pé direito. Por isso, separei algumas dicas que podem servir como um guia para se planejar em todos os próximos anos:


1.      Defina as metas. Pense exatamente no que você quer mudar em cada área da sua vida, como carreira, família e saúde. Comece idealizando e imagine que não há limitações de tempo ou dinheiro. Se a sua vida fosse perfeita, como ela seria?


2.      Coloque as ideias no papel. Escrever é fundamental para ter mais clareza sobre as mudanças que você quer ver. Você pode definir as suas metas utilizando o método Smart: elas devem ser claras, específicas, detalhadas e mensuráveis.


3.      Pense nas razões por trás dessas metas. Geralmente, as pessoas não conseguem alcançar seus sonhos por não possuírem clareza do que realmente querem. Descubra o motivo pelo qual você quer realizar aquelas metas específicas, o que te incomoda hoje na sua vida e como você quer estar no curto e no longo prazo.


4.      Estabeleça prazos. Elaborar um cronograma com datas vai te ajudar a organizar melhor a rotina e evitar deixar tudo para a última hora.


5.      Faça uma lista do que você precisa para alcançar seus objetivos. Identifique os obstáculos que você terá que superar, o conhecimento que terá que desenvolver e as pessoas cuja ajuda irá necessitar. Fazer uma lista os tornará muito mais acessíveis.


6.      Defina prioridades. Organize a sua lista por sequência e ordem de prioridade. Reflita sobre o que é mais urgente para você nesse momento: o que você tem que fazer antes de tudo, e em que ordem? O que é mais importante, e o que é menos importante?


7.      Tenha autodisciplina. Tente realizar um item por vez e coloque todas as suas energias naquela tarefa específica, até que você a realize completamente. Desenvolver o hábito da autodisciplina é fundamental para não perder o foco e acumular atividades.


8.      Visualize as suas metas. Crie imagens claras e vívidas de suas metas, como se já fossem uma realidade. Como o cérebro não sabe distinguir uma ação real de uma imaginária, isso te ajudará a ter um pensamento mais positivo e concretizar mais rapidamente os seus propósitos.






Claudia Regina Araujo dos Santos - especialista em gestão estratégica de pessoas, palestrante, coach executiva e diretora da Emovere You (www.emovereyou.com.br





Viajar de avião pode agravar o quadro de doenças respiratórias



Com os feriados de fim de ano e as férias escolares, o fluxo de viagens aéreas aumenta muito. No entanto, quem tem doenças respiratórias graves e está com os sintomas fora de controle deve ser mais cauteloso antes de embarcar.

Nas alturas, há menos oxigênio circulante no sangue. Por isso, quem tem Asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Fibrose Cística, Bronquiectasias ou Fibrose Pulmonar por exemplo, pode ter dificuldades para respirar.

“Em caso de DPOC ou das Fibroses, é muito importante observar se há Hipoxemia, ou seja, baixa do oxigênio no sangue. A taxa pode ser facilmente aferida pelos oxímetros digitais. Se a saturação periférica do oxigênio estiver igual ou acima de 92%, é seguro viajar. Caso contrário, é recomendado consultar um médico”, recomenda o pneumologista Dr. Jairo Sponholz Araujo.

Segundo ele, pacientes com Fibrose Cística, Bronquiectasias ou Discinesia Ciliar correm mais riscos de contrair ou transmitir doenças, em alguns casos. Portanto, cabe ao médico definir um plano de segurança junto com o enfermo, incluindo cuidados como uso de máscaras e recomendação de medicamentos adequados para tratar uma eventual infecção.

Os asmáticos também precisam estabelecer um plano terapêutico preventivo para viagem. É preciso levar medicações de emergência para eventuais crises e inaladores na bagagem de mão. Alguns pacientes também podem precisar tomar corticóides orais antes de embarcar.

“Pacientes que foram submetidos a uma cirurgia torácica só podem voar 15 dias após a alta e/ou retirada do dreno. Nos casos de Pneumotórax Espontâneo, é recomendado esperar pelo menos 60 dias para viajar”, explica o Dr. Jairo.

Caso esteja em alguma das condições descritas acima ou apresente sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar, respiração ofegante, tosse, entre outros, é necessário consultar um médico e levar a ele o Formulário MEDIF (autorização médica para viajar), disponível no site das companhias aéreas. O documento deve ser enviado às empresas com antecedência mínima de 72 horas para que elas decidam se é seguro autorizar o embarque.

Caso vá utilizar mais de uma companhia aérea, todas devem ser informadas sobre as limitações pelo MEDIF próprio de cada uma, visto que as restrições variam e algumas pedem documentos extras para facilitar o atendimento.

“Recomendo, ainda, que as pessoas com doenças crônicas façam um bom seguro de viagem, que inclua doenças preexistentes e cubra repatriamento”, finaliza o Dr. Jairo.




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