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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Obstrução urinária em homens: especialista explica as causas, sintomas e tratamentos



Urologista do Hospital INC fala sobre a restrição que atinge a maioria dos homens acima de 70 anos de idade. 


A obstrução urinária é o bloqueio à passagem da urina que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário. As causas desse impedimento são inúmeras, mas fatores como um cálculo que se desprende do rim, causando a famosa cólica renal, ou a existência de algum tumor, também podem provocar retenção em algum ponto do sistema urinário.

De acordo com o Urologista do Hospital Instituto de Neurologia de Curitiba, Dr. Ruimário Machado Coelho, a forma mais comum de obstrução urinária é a causada pelo aumento da próstata. “O aumento da glândula da próstata comprime a uretra e isso provoca a dificuldade em urinar. Em alguns casos há a necessidade de realizar a passagem de uma sonda pela uretra para retirar a urina”, explica.

O problema, que em outubro deste ano atingiu o presidente Michel Temer (77), geralmente se inicia por volta dos 50 anos, mas chega a atingir 80% dos homens acima dos 70. Segundo Dr. Ruimário, a obstrução pode acontecer desde os rins, onde a urina é produzida, até a uretra, por onde a urina sai do organismo. “É importante que nos primeiros sintomas o médico seja consultado, pois a maioria dos casos de obstrução pode ser revertida se o diagnóstico for rápido. A demora para iniciar o tratamento pode causar lesões irreversíveis aos rins”, explica o especialista.

Os sintomas podem incluir:
  • Dificuldade para urinar;

  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  •  Aumento da frequência urinária (ir várias vezes ao banheiro);
  •  Necessidade de acordar mais vezes à noite para urinar;
  •  Jato urinário fraco;
  • Sensação urgente de urinar, mesmo sem estar com a bexiga muito cheia;
  • Impossibilidade completa de urinar (retenção urinária).

A maioria dos casos podem ser corrigidos com o uso de medicamentos ou até mesmo com cirurgias que impedem a obstrução urinária completa, por isso é tão importante identificar o problema o quanto antes. “Hoje em dia existem técnicas cirúrgicas pouco invasivas, geralmente realizadas endoscopicamente, com rápida e tranquila recuperação”, garante o Urologista do Hospital INC.
Para evitar esse e outros problemas é necessário fazer acompanhamento médico periódico, especialmente homens a partir de 50 anos, realizar os exames de rotina, relatar ao urologista qualquer sintoma aparente e ingerir bastante líquido durante o dia.
 


 

Hospital INC – Instituto de Neurologia de Curitiba
Rua: Rua Jeremias Maciel Perretto, 300 - Campo Comprido - Ecoville Curitiba.
Telefone: (41) 3028-8545





Dezembro Laranja: Especialista fala sobre o tipo mais agressivo de câncer de pele



Médico do NEOCANP ressalta a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do Melanoma.


Dezembro é o mês da conscientização ao câncer de pele. O Dezembro Laranja, criado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, tem o objetivo de disseminar informações sobre a prevenção, sintomas e tratamentos, alertando a população sobre os cuidados com a doença.

O câncer de pele é o tipo mais frequente de câncer no Brasil e de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.O tipo mais agressivo de câncer de pele é o Melanoma Cutâneo, que tem origem nos melanócitos - células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele - e quase na totalidade dos casos ocorre na pele, mas pode iniciar também no olho, nas mucosas e nas meninges.

De acordo com o Dr. Luciano José Biasi, especialista em Cirurgia Oncológica e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, do NEOCANP – grupo focado no diagnóstico e tratamento do câncer de pele, que atende no Hospital Instituto de Neurologia de Curitiba, o melanoma representa apenas 3% dos cânceres de pele, porém, pela sua característica de agressividade,é responsável por 80% das mortes pela doença. “O melanoma é considerado agressivo, pois as células podem se espalhar rapidamente pela corrente sanguínea. É o tipo com mais chance de causar metástase”, explica o especialista.

Comumente caracterizado por uma mancha ou “pinta” marrom que apresenta algumas alterações, o melanoma tem grandes chances de cura, caso seja  detectado nas fases iniciais. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais conhecimento como ABCDE:


A: Assimetria da lesão;

B: Bordas irregulares;

C: Coloração com tons variados;

D: Diâmetro maior de 6 mm;

E: Evolução.


O melanoma é o único câncer em que a classificação de fases evolutivas da doença é medida pela espessura em fração de milímetros. “Uma pequena diferença na espessura de 1 mm para 4 mm significa um aumento no risco de morte de 10% para 40% em 10 anos”, diz o cancerologista.

Apesar de ser uma das principais características desse tipo de câncer, nem todo melanoma é pigmentado, uma pequena fração deles tem a cor rosada podendo ser confundido com outros tipos de câncer de pele ou mesmo com lesões benignas. As pintas que já existentes no corpo são responsáveis por menos de 20% dos casos de melanoma, a maioria deles aparece como uma mancha escura nova que não existia antes. Vale a dica,  fique atento a novas manchas que antes não tinha”, orienta.

Não há uma causa definida para o aparecimento desse câncer, mas, especialista indicam, que omais provável é que uma combinação de fatores ambientais e genéticos provoque a doença. “A exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol e de câmaras de bronzeamento artificial é a principal causa de melanoma, principalmente os da pele da face, do tronco e membros”, finaliza.
Para se proteger do sol e reduzir as chances de desenvolver melanoma cutâneo:

A exposição intensa ao sol é o principal fator ambiental que causa melanoma cutâneo, por isso:

  •  Evite se expor ao sol nos horários próximos ao meio dia com maior intensidade de radiação UV; 

  • Use protetor solar nas áreas expostas;
  • Use roupas adequadas de fibras naturais;

  • Use chapéu e óculos escuros;
  • Procure um médico para avaliar qualquer mancha persistente que mude cor e tamanho.




NEOCANP - Clínica Tarlé - Rua Prudente de Moraes, 1250, Centro - Curitiba.

NEOCANP – Hospital INC – Rua Jeremias Maciel Perreto, 300. Ecoville – Curitiba- (41) 3224 8888






Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda é um mistério para a medicina



 1 em cada 68 crianças é diagnosticada com TEA


Ainda não há nenhum exame que possa diagnosticar o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Suas causas estão em constante investigação. Nos últimos anos as pesquisas avançaram para elucidar alguns fatores de risco, como alterações cromossômicas, doenças genéticas, exposição a produtos químicos durante a gravidez, parto prematuro e idade avançada do pai.  
 
Segundo Dra. Andrea Weinmann, neuropediatra do Centro Neurológico Weinmann, a divulgação cada vez mais frequente sobre os sinais e sintomas do TEA tem ajudado a aumentar os diagnósticos em crianças menores. Hoje, segundo dados do CDC (Centers for Diseases Control and Prevention), 1 em cada 68 crianças é identificada com TEA, mostrando assim que não é uma condição tão rara quanto se pensava há alguns anos.


O que é

O TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento que pode levar a significantes prejuízos nas áreas social, da comunicação e do comportamento. A palavra espectro, usada no autismo, é útil para mostrar que a condição afeta cada criança de uma maneira diferente, com sinais e sintomas variados, em vários níveis de gravidade.
 
“Entretanto, em todos os casos de TEA, há o que chamamos de “díade do autismo”. O que é isso? São os sintomas que afetam a comunicação social e o os sintomas relacionados aos comportamentos repetitivos ou restritos, que precisam estar presentes para confirmar o diagnóstico, explica Dra. Andrea.

 
Comunicação Social é afetada

Um dos principais sinais do autismo é o atraso na fala. “Normalmente, o atraso (ou a regressão) na aquisição da fala é o que faz os pais procurarem um especialista. Entretanto, é só um indício e pode estar relacionado a outras condições. O autismo também afeta a interação social, portanto, são crianças com dificuldade em fazer amizades e interagir com outras pessoas.

 
Apesar da fala ser importante, já é possível perceber os sinais do autismo precocemente. “Os pais precisam prestar atenção também na linguagem não verbal, sendo o choro um ótimo exemplo. Bebês muito silenciosos, que ficam quietos no berço, no carrinho, sem necessitarem do colo, por exemplo, precisam ser avaliados. Outro exemplo é a habilidade de abanar a mão, que surge entre os oito ou nove meses, como se fosse um tchau. Bebês com o autismo podem não desenvolver essa habilidade”, comenta Dra. Andrea.

 
Comportamentos repetitivos e restritos

Alguns sinais e sintomas são importantes para suspeição diagnóstica, por exemplo, os movimentos estereotipados ou simplesmente estereotipias, que frequentemente ocorrem. É quando a criança bate os pés, ou agita as mãos (“flapping”), fica rodando em torno de si, ou girando objetos, emite sons repetitivos, etc. Outro sinal é quando a criança fica horas brincando do mesmo jeito, repetindo a mesma brincadeira durante um longo período.


 
Diagnóstico precoce é fundamental

O neuropediatra é o médico especialista no diagnóstico e seguimento do TEA. 


Quando há três déficits na comunicação social e pelo menos dois no comportamento repetitivos e restritos é confirmado o diagnóstico, em crianças a partir dos três anos de idade. “Embora haja essa idade para o diagnóstico, vale lembrar que os sinais do TEA estão presentes desde o nascimento e quanto antes os pais procurarem ajuda, melhor será o desenvolvimento da criança”
Isso porque nos dois primeiros anos, o cérebro infantil apresenta uma intensa neuroplasticidade, ou seja, capacidade de fazer novas conexões para aprender ou desenvolver novas habilidades. Se há desconfiança de algum atraso, precisamos aproveitar essa “janela de oportunidade”, mesmo que depois, aos três anos, o autismo seja descartado”, comenta Dra. Andrea.  
 
Mas, a médica alerta: em alguns casos, o desenvolvimento pode ser normal e, de repente, a criança começa a apresentar regressão. “Pode acontecer da criança falar e de uma hora para outra parar. Além disso, em casos mais leves, os sintomas podem ficar mais evidentes quando a criança vai para a escola e precisa usar suas habilidades emocionais e sociais, por exemplo.
“Os pais precisam conhecer bem os marcos do desenvolvimento infantil, ou seja, o que é esperado para cada fase da infância. Com isso, será mais fácil notar alguma alteração ou atraso e procurar um neuropediatra o quanto antes”, finaliza Dra. Andrea.




 

Descubra quatro doenças que podem estar por trás da sua dor de garganta

 Incômodo pode ser sintoma de infecções, como amigdalite, alergias e até refluxo gastroesofágico


Dificuldade para engolir ou falar, rouquidão, mau hálito, febre e dor são alguns dos sintomas da dor de garganta, problema frequente tanto em adultos quanto em crianças e que pode ter como causa diversos fatores. 

Abaixo, o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, explica quais são as principais.


Amigdalite: Ocorre devido à inflamação das amígdalas, que ficam localizadas entre a boca, o nariz e a garganta e são grandes aliadas do nosso sistema imunológico. São formadas por tecido linfoide, o mesmo tecido das adenoides.  Elas desenvolvem a função de produzir anticorpos para o combate aos micro-organismos causadores de doenças da mucosa respiratória e do aparelho digestório, que invadem nosso corpo pelo ar ou na alimentação.


Alergias: Podem causar dor de garganta por causa de substâncias presentes no ar que causam alergia, como ácaros, corante, poluição, pólen e também pela ingestão de algum alimento ao qual o indivíduo seja alérgico.


Refluxo gastroesofágico: Esse é um problema que pode causar inflamação da garganta devido ao retorno anormal do conteúdo ácido do estômago, podendo chegar até a região laríngea, com isso ocasionando uma irritação da mucosa respiratória e causando consequentemente esse desconforto.


Laringite: É causada geralmente por vírus ou até mesmo abuso vocal, que causa a irritação da região das vias aéreas onde ficam localizadas as cordas vocais. O problema desencadeia uma redução na sua capacidade de vibrar, levando à rouquidão, perda da voz e em alguns casos pode até ocasionar dor de garganta.

“Caso sinta algum desconforto na região por mais de uma semana evite partir para automedicação e seguir receitas caseiras milagrosas, e procure um otorrinolaringologista, para um melhor diagnóstico. E lembre-se quanto mais rápido o tratamento, menores são as chances de que a doença se agrave”, finaliza Dr. Dolci.  




Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci - Sócio da Clínica Dolci - Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cervico-Facial; Membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial Professor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Doutorando pela Ohio State University (OSU/USA) e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Facebook/clinicadolci



 

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