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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Prepare-se para os “exames de fim de ano”



Todo paciente contribui em alguma medida para a acurácia dos exames laboratoriais que realiza. Afinal, é uma amostra de seu corpo (sangue, urina etc.) que será analisada por especialistas no assunto. Sendo assim, buscar informações sobre o preparo necessário a determinados exames é fundamental para que os resultados sejam 100% confiáveis. Outra conduta importante é informar o atendente sobre quais medicamentos – incluindo vitaminas e fórmulas manipuladas – está, eventualmente, fazendo uso. Esse tipo de informação é fundamental e pode ser muito útil em caso de haver dúvidas sobre os resultados.

De acordo com Glais Libanori, médica patologista clínica do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo, muitas pessoas têm de reagendar o exame justamente por não ter seguido à risca todas as instruções sobre o preparo prévio necessário para determinados procedimentos. A seguir, a médica aponta cinco dicas importantes para quem quer cuidar da saúde sem perder tempo:

  1. Jejum. “A maioria dos exames de sangue exige jejum mínimo de três a quatro horas. Vale ressaltar que, desde o início deste ano, houve consenso entre as sociedades médicas de dispensar as 12 horas de jejum para a dosagem de triglicerídeos e colesterol (total e frações) – somente em casos bastante específicos se exige o jejum prolongado. Já para a dosagem de glicose, continuam valendo oito horas de jejum”.

  1. Água. “Antes do exame de sangue, é permitido tomar água em pequena quantidade, mas é fundamental seguir todas as recomendações transmitidas no momento do agendamento do exame. Já no ultrassom gestacional, até a 12ª semana de gravidez é necessário ingerir entre cinco e seis copos de água antes de se submeter ao exame. Depois disso, já não é tão necessário. Com relação ao ultrassom transvaginal, algumas clínicas dispensam a ingestão de água. Entretanto, recomendamos a ingestão de pelo menos quatro copos de água para garantir uma boa visualização da região pélvica como um todo”.

  1. Gripe e outras doenças. “É importante relatar ao atendente, na hora de dar entrada na clínica, se está fortemente gripado, com febre, e inclusive informar se está tomando medicamentos para atenuar os sintomas de alguma outra doença. Isso vale principalmente nos exames de sangue e urina. Caso o exame não seja emergencial e o paciente possa adiar por uma semana, tanto melhor para que não haja qualquer interferência nos resultados”.

  1. Período menstrual. “Alguns exames sofrem interferência direta quando realizados durante a menstruação, como o de urina, a colpocitologia oncótica, a colposcopia e a cultura de secreção vaginal. Nesses casos, não sendo urgente, o ideal é adiar o exame por alguns dias, a fim de obter o melhor diagnóstico possível”.

  1. Acompanhante. “Em exames como endoscopia, biópsia, mamotomia, cintilografia, agulhamento e artrorressonância, é necessária a presença de um acompanhante maior de 18 anos. A colonoscopia, por conta da sedação, também não deve ser realizada em pacientes desacompanhados”.

Glais Libanori também alerta para o fato de que em determinados exames o paciente será orientado a não fumar, não ingerir álcool ou, ainda, a não manter relações sexuais na véspera, por exemplo. Além de perguntar sobre a necessidade de preparo com antecedência, cabe ao paciente ser bastante claro com seu médico, relatando em detalhes seus hábitos, seu histórico familiar e de saúde, além de levar os resultados de exames similares que já tiver realizado anteriormente.






Fonte: Dra. Glais Libanori, - médica patologista clínica, gerente laboratorial do CDB Medicina Diagnóstica – www.cdb.com.br





Fome emocional e o controle do impulso de comer -



A ansiedade é um dos principais responsáveis pela compulsão alimentar. O Dr. Sidney Chioro trabalha com um método de emagrecimento em que a pessoa muda a relação com a comida

A ansiedade é uma das maiores causas do impulso de comer, que é o principal motivo do aumento de peso corporal. Emoção, comida, engordar não deveriam ter nada a ver, porém, quando a primeira é direcionada para o local equivocado acabam se completando. Para entender a relação entre o apetite e as emoções é importante saber sobre o funcionamento do cérebro.
“A ansiedade se forma no sistema límbico, que está no centro do cérebro e deveria se encaminhar para a parte superior. Quando ela, de forma errônea, desce, atinge o hipotálamo, que está logo abaixo e é onde se forma a fome. Desta maneira, gera o impulso de comer, que é o desejo de comer sem fome verdadeira, que, quando forte, chama-se compulsão alimentar”, explica o Dr. Sidney Chioro, professor da USP, neurologista e psiquiatra com enfoque em emagrecimento.
O crescimento da obesidade no Brasil foi confirmado por meio dos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde em 2017. O levantamento aponta que o predomínio da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016, um crescimento de 60%. “Para emagrecer de verdade e não ficar vivendo de privações, é preciso que esta ligação límbica hipotalâmica seja desfeita. Para que as emoções não façam engordar, seria preciso que elas não fossem projetadas na comida: ‘não tenho o que fazer, vou comer. Estou triste, para me animar vou comer um chocolate’. Se a pessoa se propuser a não comer por emoções, mas apenas pela fome verdadeira e conseguir executá-lo, ela vai emagrecer”, afirma Chioro, que se dedica há mais de 40 anos a esse método de emagrecimento diferente do habitual, pois não trabalha com restrições alimentares.
Se não conseguir e as emoções continuarem a sair pela comida, será necessário desfazer a ponte límbico hipotalâmica. “Para libertar a pessoa do impulso de comer são utilizadas técnicas especializadas, como projeções programadas com algoritmos que enfraquecem os trajetos errados no cérebro e são excelentes para superar a compulsão alimentar e ter muito mais facilidade não só para emagrecer, como para permanecer com o corpo magro”, garante o especialista, que acredita que a corrida pode ajudar a controlar essa compulsão por gerar uma forma saudável de saída das tensões. “A corrida auxilia no autocontrole e pode ativar o hormônio do prazer e satisfação, a serotonina, que é um dos mecanismos também ativados na alimentação para aliviar as questões emocionais”, afirma.
Com bastante experiência no assunto, o Dr. Sidney tem uma explicação para o fato de as pessoas comerem mais quando estão ansiosas. “Em geral, na infância, qualquer problema que a criança tem a família procura acalmá-la dando o que ela gosta de comer e o cérebro dela adquire este modelo de comportamento diante das dificuldades. Esse é um hábito muito comum e a pessoa não come só quando está ansiosa, mas também quando está triste, com tédio, com raiva e nas mais diferentes emoções. É praticamente um modelo de comportamento de nossa época e, por isso, as pessoas estão engordando tanto”, destaca.
O especialista é contra dietas restritivas na busca pelo emagrecimento. Segundo ele, a longo prazo as pessoas que adotam esta prática acabam voltando ao peso inicial. “Quando o paciente alcança o peso desejado, acaba voltando a ingerir vários dos alimentos que antes eram proibidos. Quando há proibições, o cérebro reage aumentando progressivamente o desejo do proibido até a pessoa não resistir e comê-lo, aí o faz de uma maneira compulsiva, exagerada, como uma "operação vingança". Em vez de proibir, a pessoa deve aprender a utilizar cada alimento”, assegura Chioro.
Algumas estratégias podem ser utilizadas no começo do processo de emagrecimento. “A pessoa com impulso de comer coloca bastante comida no prato e come mais. Logo, o prato grande favorece ao aumento de peso. Já o prato menor ajuda a emagrecer. Por exemplo, comer no prato de sobremesa facilita a diminuir o peso. Muitas pessoas no início do emagrecimento fazem isso e com bons resultados. Porém, não vai conseguir fazer isso a vida inteira, nem em todos os lugares, então ao lado deste recurso é fundamental eliminar o impulso de comer”, ressalta o médico.
 Personagens comprovam a eficácia do método  - Sérgio Bartolo Manso tem 49 anos e é empresário. Ele sempre gostou de esportes e fez judô dos 11 aos 19 anos, conseguindo manter seu corpo em boa forma. Aos 23 anos, época em que cursava Educação Física, sofreu uma lesão e precisou passar por cirurgia. Um ano depois, transformou o estabelecimento comercial de seu pai em uma padaria e deixou a prática de esportes em segundo plano. Com a fartura de tantos produtos como pães, massas e doces em seu cotidiano, Sérgio começou a consumir estes e outros alimentos de forma desenfreada. Diante da facilidade no acesso a tanta comida, ele passou a ter dificuldades para controlar seus impulsos, engordando bastante.
Nos últimos sete anos, Sérgio retomou a prática esportiva, realizando treinos de tênis de mesa três vezes por semana. Ele tem o desejo de participar de competições e sentiu a necessidade de perder peso para melhorar seu desempenho. Foi quando sua esposa o aconselhou a buscar ajuda com o Dr. Sidney Chioro, pois tinha a referência de dois de seus alunos de natação que emagreceram realizando o tratamento. O empresário começou o tratamento no início de julho de 2017, quando tinha 88kg. Em pouco mais de 40 dias, ele perdeu nove quilos. Sérgio está bastante satisfeito com o método Sidney Chioro, pois aprendeu a comer o suficiente para ficar saciado, respeitando mais seu corpo, e atribui o sucesso de seu emagrecimento ao fato de não ter de abrir mão de seus alimentos prediletos nesta forma de perder peso.
O método também está sendo eficiente para Mariane Pesch D’Avila, que tem 52 anos e é professora de inglês. Mariane enfrenta dificuldades para controle do peso desde criança, já que sempre consumiu muitos alimentos processados, carboidratos, doces e bastante refrigerante, ganhando muitos quilos durante a adolescência. Dos 10 aos 25 anos, seguiu várias dietas sob acompanhamento de endocrinologistas e nutricionistas, mas nunca teve sucesso em suas tentativas. Dos 25 aos 50, ela não fez nenhuma dieta e seu peso oscilou entre 130kg e 150kg. A partir dos 50, sentiu a necessidade de emagrecer pelo receio de doenças decorrentes do sobrepeso e pelo histórico de casos de câncer em sua família.
Ela é contra a cirurgia bariátrica, pois acredita que este procedimento trata a consequência e não a causa. A professora conheceu o Dr. Sidney Chioro por indicação de uma amiga, em setembro de 2015. Foi a primeira vez em que confiou na eficácia de um método de emagrecimento. Ela acredita que o fato de comer mais que o suficiente para se sentir saciada está ligado a questões emocionais e o método Sidney Chioro tem contribuído muito para que ela entenda melhor a sua relação com os alimentos e mantenha o equilíbrio de seu corpo. Quando resolveu iniciar o processo, Mariane estava com 138kg e, atualmente, está com 103kg.










 Dr. Sidney Chioro  - Neurologista, psiquiatra, professor livre docente de psiquiatria pela USP. Formação com professores da Universidade de Paris. Há mais de 40 anos se dedica à retirada do impulso de comer.



5 resoluções positivas para se transformar em 2018



É tradição: chega o mês de dezembro e o que mais se fala é nas tais promessas de fim de ano. Academia, emprego, família, relacionamentos. A extensa lista é muito peculiar para cada pessoa. No entanto, todas elas têm em comum a busca pela transformação individual, por colocar um pé no caminho que leve à tão almejada felicidade.

O que muitos deixam de lado é o fato de que a transformação começa dentro de nós mesmos e passa necessariamente pela relação que estabelecemos com os outros. Afinal, vivemos em sociedade, e cada ação aqui é uma semente plantada para um resultado amanhã. Nossas conquistas são resultado de nossas próprias ações, portanto será por meio das nossas atitudes que alcançaremos um ano melhor, uma vida melhor.

Abaixo uma lista com 5 resoluções positivas que você pode tomar para transformar a si mesmo e o mundo ao seu redor, visando atingir seus objetivos.


1. Responsabilize-se pelas escolhas da sua vida

Cada ação leva a uma reação. Fica desabafando contra o mundo todo no Facebook? Fica fofocando sobre os chefes? Então reveja seus hábitos. São as suas atitudes que criam uma corrente positiva capaz de trazer as transformações desejadas; e o oposto. Nós trilhamos o caminho que, consciente ou subconscientemente, escolhemos. Responsabilize-se pelo que faz, coloque-se no controle de sua vida.


2. Invista no autoconhecimento

Quando você muda, tudo à sua volta muda junto, e isso cria uma onda. Se você deseja ser mais feliz, deve buscar também a felicidade daqueles que estão por perto. Ao investir em autoconhecimento, você investe no seu desenvolvimento, na sua evolução. Isso o torna capaz de criar novos hábitos, enxergar a vida e os outros de uma maneira mais assertiva, mais verdadeira.


3. Comunique para impulsionar

Seja pessoalmente, no telefone ou pelas mídias sociais, comunique-se sempre para motivar, fazer com que o outro tome uma atitude positiva. Use uma comunicação assertiva, escolhendo bem as palavras e o tom de voz. Reduzir diferenças é construir uma sociedade melhor, e as vantagens são sentidas por todos.


4. Transforme-se por meio dos conflitos

Os conflitos não são necessariamente uma coisa ruim. Se você tem uma escuta profunda, um olhar generoso e cria uma comunicação para impulsionar, esses conflitos se convertem em uma oportunidade de mudança. Infelizmente, nossa sociedade ensina a fugir da dor e da tristeza, mas esses sentimentos são parte de nossa essência. Temos que integrá-los para que possamos transformá-los em algo maior, em uma chance de crescer como pessoas.


5. Coopere para crescermos juntos

Somos uma rede. Tudo o que você faz afeta diretamente o outro. Cooperando no sentido altruísta da palavra nós criamos uma rede diferente, na qual relacionamentos, comunicação, negócios e até a economia de toda uma nação muda, sempre com foco no bem-estar de cada indivíduo.






Laura Lobo e Nelma da Silva Sá são respectivamente Presidente e Vice-Presidente da UNIPAZ São Paulo, uma Universidade aberta de ensino com 14 unidades no Brasil e 5 no exterior e que adota como metodologia em todas as suas atividades, a abordagem transdisciplinar holística que propõe uma visão não fragmentada da realidade e o diálogo das diversas ciências, filosofias, artes e tradições sapienciais.






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