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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

As cores de um sorriso



 Uma mesma pessoa pode apresentar variações de cor na arcada dentária, podendo interferir no resultado do procedimento estético.
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo explica melhor a seguir


O clareamento dentário está entre os procedimentos estéticos mais procurados nas clínicas e consultórios odontológicos. Mas, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta que um sorriso mais claro depende de muitas variáveis, entre elas a cor original dos dentes. Sendo assim, duas pessoas podem se submeter ao mesmo tratamento, mas dificilmente obterão resultados idênticos.
A cor dos dentes – que pode ser influenciada por agentes externos ao longo da vida – é determinada pela dentina, tecido dental interno do elemento dental. Por cima vem o esmalte, transparente e translúcido. É nele que estão as moléculas de pigmento. 
Cada dente de uma mesma pessoa ainda pode apresentar coloração diferente. Isso porque dependendo da região do dente, e diante da quantidade de esmalte sobre a dentina poderemos ter alteração da matriz (cor original do dente).
Os dentes incisivos, em geral são mais claros, enquanto os caninos e molares são mais escuros. Além disso, a tonalidade dos dentes da arcada de cima nem sempre é a mesma da debaixo.
Para identificar a coloração do dente do paciente o cirurgião-dentista pode utilizar uma escala ou o espectrofotômetro que mede a luz absorvida, transmitida ou refletida pelo dente. As tonalidades variam e vão do amarronzado ao cinza rosado.
Por isso, ao submeter-se a um procedimento de clareamento, é importante que o paciente tenha ciência de que o branco total, de forma igualitária em toda a arcada, pode ser muito difícil. 
Sendo assim a dica é conversar com o cirurgião-dentista, esclarecendo todas as dúvidas previamente, além é claro de seguir a risca as orientações profissionais.  

Hábitos que prejudicam a saúde e a estética
Além do procedimento estético de clareamento é importante ter atenção com alguns hábitos cotidianos para manter a saúde e a beleza do sorriso.
Não escovar os dentes – utilizando a pasta de dente com flúor, escova e fio dental – após as refeições, pode influenciar na coloração. Principalmente quando há ingestão excessiva de alimentos a exemplo do café, do vinho, chá preto e etc. 
Outro vilão para o sorriso é o tabagismo. O cigarro conta com muitas substâncias tóxicas e entre elas estão a nicotina e o alcatrão que impregnam nos dentes, deixando-os amarelados. 
Mesmo evitando todos esses maus hábitos é imprescindível consultar um profissional com regularidade e somente, após avaliação do mesmo se submeter a procedimentos odontológicos. Lembrando que receitas caseiras e a automedicação podem ser um perigo para a saúde!



Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)





Síndrome de Burnout



De acordo com pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com o problema


Além das tradicionais doenças que afetam a mente do trabalhador, como a depressão, o pânico e a ansiedade generalizada, uma outra patologia vem atingindo de forma brutal os trabalhadores. É a Síndrome de Burnout, mais conhecida como Síndrome de Exaustão. Segundo uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com o problema.

De acordo com Maria Inês Vasconcelos, advogada Trabalhista e especialista em Direito do Trabalho é importante registrar que um dos sintomas mais marcantes da Síndrome de Exaustão Profissional é a despersonalização, seguida da fase de sentimento de incompetência e inadequação para o trabalho - fase na qual o trabalhador passa a duvidar de sua capacidade de realizar as mais simples tarefas, não conseguindo mais se adequar a organização, costumando ainda adotar uma postura cínica e insensível perante colegas de trabalho e ao próprio patrão .

A Síndrome de Burnout está prevista na Lei 8213-91, figurando na lista de transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho, autorizando o requerimento de auxílio doença previdenciário e estabilidade provisória no emprego, desde que constatado que a doença guarda conexão direta com o trabalho, caso em que o trabalhador poderá até mesmo fazer jus a uma indenização no curso de ação judicial.

A pressão emocional e física decorrente do trabalho é também um dos fatores que mais contribuem para o surgimento da doença. A exaustão profissional ocorre física e psiquicamente e é bastante limitadora, trazendo impedimentos, pelo menos na fase mais aguda, para se realizar tarefas normais e se ter uma vida de qualidade. “Portadores dessa síndrome, que chegam no escritório, relatam ter perda de memória, sintoma decorrente das pressões excessivas no ambiente de trabalho”, finaliza Maria Inês.





Lesão por pressão acomete cerca de 40% dos pacientes internados em hospitais brasileiros[1]



Popularmente conhecida como escara, esse tipo de ferida complexa pode dificultar recuperação dos pacientes e estar associada a internações prolongadas e mortalidade


Por causa de uma pneumonia a aposentada Maria do Carmo, de 70 anos, precisou ser hospitalizada. Durante os 20 dias em que ficou no hospital, como já apresentava um leve quadro de incontinência urinária e permanecia na mesma posição por longos períodos, desenvolveu pequenos ferimentos na pele, posteriormente agravados pelo descontrole da glicemia. Por vergonha e desinformação, a aposentada demorou para mostrar as feridas que surgiram no cóccix aos enfermeiros. Quando finalmente tomou coragem, os pequenos machucados já haviam se tornado uma lesão maior, uma ferida complexa.

O relato acima é fictício, mas estima-se que a incidência de lesões por pressão seja uma realidade em 39,8%1 dos hospitais brasileiros. Popularmente chamadas de escaras, as lesões por pressão ocorrem na pele ou nos tecidos subjacentes, normalmente sobre uma proeminência óssea, e decorrem do aumento da compressão externa prolongada sobre a pele, o que prejudica a circulação sanguínea, favorecendo a morte celular e o consequente aparecimento da lesão. Geralmente as lesões se desenvolvem em calcanhares, tornozelos, quadris e cóccix e são mais comuns em pessoas com mobilidade e sensibilidade reduzida, sobretudo acamados, cadeirantes e idosos debilitados.

A maior parte dos casos de lesão por pressão poderiam ser evitados com a adoção de medidas simples e de baixo custo como, por exemplo, “avaliar diariamente o aparecimento de áreas avermelhadas sobre proeminências ósseas que quando pressionadas ficam esbranquiçadas, reposicionar o paciente imobilizado a cada duas horas para aliviar a pressão, utilizar itens que ajudem a reduzir a pressão como travesseiros e manter a pele limpa, seca e hidratada”, orienta a enfermeira vice-coordenadora do Programa de Mestrado e Doutorado em Enfermagem da Universidade de Guarulhos, Viviane Carvalho.

A lesão por pressão é o terceiro tipo de ocorrência mais frequentemente notificado pelos Núcleos de Segurança do Paciente dos hospitais brasileiros, totalizando cerca de 15% dos registros de eventos adversos relacionados à assistência à saúde[2]. “As lesões por pressão oneram o sistema de saúde e impactam negativamente na qualidade de vida dos pacientes, dificultando o processo de recuperação, causando dor e levando ao desenvolvimento de infecções graves. Também têm sido associadas à internações prolongadas, sepse e mortalidade”, alerta a presidente da Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e incontinência (SOBEST), Angela Boccara.


Tratamento - Entre os princípios fundamentais para cuidar das lesões por pressão estão: tratar a doença de base responsável por desencadear o problema, aliviar a pressão para evitar mais danos aos tecidos e adotar medidas para favorecer a cicatrização. Esse último pilar inclui a nutrição e a hidratação adequadas do paciente, a limpeza da ferida para minimizar o risco de infecção e o uso de coberturas apropriadas como curativos avançados com propriedades antimicrobiana, antiodor, regenerativa ou hidratante. O sistema de pressão negativa também pode ser usado, após a indicação de um especialista, esta terapia utiliza a pressão controlada e localizada sobre a lesão por meio de um curativo de espuma coberto por uma película e ligado a um sistema de drenagem, que drena os fluidos e aproxima as bordas da ferida, favorecendo o processo de cicatrização.

 
  



[1] Rogenski NMB, Santos VLCG. Estudo sobre a incidência de úlceras por pressão em um hospital universitário. Rev Latino-Am Enfermagem 2005 julho-agosto; 13(4):474-80.
[2] FIOCRUZ. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Disponível em https://www.icict.fiocruz.br/content/dia-20-de-novembro-dia-mundial-de-preven%C3%A7%C3%A3o-de-%C3%BAlcera-por-press%C3%A3o Acesso em: 08 set. 2017





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