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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Ginecologista aponta os principais problemas ginecológicos no verão e confere sugestões para evitá-los



Com a chegada do verão, alguns episódios desagradáveis costumam aparecer e prejudicar a saúde feminina. O ginecologista Dr. Domingos Mantelli aponta alguns cuidados que as mulheres devem ter com a estação mais quente do ano.

“Ficar com o biquíni molhado ou até mesmo usar roupas sintéticas podem fazer com que os corrimentos se tornem mais recorrentes nessa época do ano”, alerta o médico. Para Mantelli, é fundamental manter uma higienização adequada e evitar a umidade prolongada na região da vagina.  “Trocar os biquínis úmidos por secos, apostar em roupas mais leves e ventiladas como saias e vestidos e, principalmente, buscar orientação médica sempre que notar algo errado”, adverte.

Dentre as doenças ginecológicas que surgem mais no verão, o médico destaca a candidíase, a tricomoníase e a vaginose.

Entenda cada uma:


Candidíase

“É causada pelo fungo do gênero “cândida”, microrganismo que pode ser transmitido durante o ato sexual, embora não seja considerada uma DST (doença sexualmente transmissível) ”, explica Mantelli. A doença causa coceira e dores vaginal, para urinar e no ato sexual, além de corrimento branco com odor cítrico. O problema tem cura, e o tratamento deve ser feito com medicação antifúngica via oral e creme vaginal, por uma semana”, ressalta.


Tricomoníase

Doença causada pelo parasita Trichomonas vaginalis e a transmissão é por via sexual. O mal causa inflamação da vagina acompanhada de corrimento amarelo-esverdeado com odor desagradável. A doença causa dores ao urinar e durante o ato sexual. Se não for tratada, a doença pode suscitar em infertilidade e câncer do colo do útero. O tratamento é feito com medicamento via oral.


Vaginose bacteriana



Causada principalmente pela bactéria chamada Gardnerella Vaginalis, seu principal sinal é um corrimento amarelo ou branco-acinzentado, com um odor forte, e que piora durante as relações sexuais e na menstruação. Também pode provocar ardor e um pouco de coceira. O tratamento também é realizado com medicamento via oral e creme vaginal.
 

 
Infecção Urinária

A infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário como rins, bexiga, uretra e ureteres. Esse tipo de infecção é comum em mulheres devido ao tamanho da uretra feminina. Os principais sintomas são: ardência ao urinar, excesso de vontade de urinar, e urina escura e com forte odor, além de dores pélvica e retal. Em casos mais graves há sangramento na urina.

Para evitar problemas, o ginecologista sugere algumas dicas simples que podem minimizar os riscos de desenvolver tais doenças:

-  Evite usar calças apertadas, prefira utilizar vestidos e saias, além de calcinhas de algodão;

-  Sempre apare os pelos pubianos. Isso facilita a higienização;

-  Faça sempre uma higiene íntima após o ato sexual, urinar e evacuar. Troque o absorvente durante a menstruação. O sabonete utilizado deve ser o neutro ou o íntimo e com indicação do ginecologista;

-  Não utilize sabonete comum na higiene íntima e, após a lavagem externa, utilize toalha higiênica. O uso regular e descuidado do papel higiênico pode causar irritação local;

-  Lave as roupas íntimas com água e sabão e seque-as ao sol. Não seque peças íntimas em ambientes fechados e úmidos como banheiros;

-  Não compartilhe sabonetes, peças íntimas e toalhas.





Dr. Domingos Mantelli - Ginecologista e obstetra com formação em neurolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.




Seconci-SP alerta para a importância do exame preventivo no Dia do Fonoaudiólogo



Profissional é responsável por cuidados e tratamentos de problemas ligados à linguagem


Amanhã, dia 9 de dezembro, será celebrado o Dia do Fonoaudiólogo, profissional responsável pela promoção da saúde, prevenção, avaliação, diagnóstico, orientação e terapia dos distúrbios da linguagem humana, através da audição, fala e escrita. O Seconci-SP (Serviço Social da Construção) aproveita a data para lembrar a importância da consulta preventiva a este especialista, principalmente entre as crianças. 

A fonoaudióloga do Seconci-SP, Adriana Abrahão (CRFa2ª 5502), explica que apesar de ser uma área relativamente recente, com regulamentação da profissão em 1981, este é um segmento que se desenvolveu e expandiu muito nos últimos anos no País. “O acesso a este profissional está mais difundido. Por isso, pessoas com problema de fala, por exemplo, que antes não conseguiam tratar por falta de acesso ou conhecimento, hoje já conseguem receber tratamento”, pondera.

A especialista explica que a fonoaudiologia atua sempre em conjunto com outras áreas médicas, como otorrinolaringologia, neurologia, geriatria, pediatria, medicina ocupacional e ortodontia.

Segundo Adriana, a atuação da fonoaudiologia vai além do tratamento de situação de gagueira e falta de audição. “Por exemplo, um paciente que faz uso de aparelho ortodôntico, é importante que ele tenha vinculado o atendimento do otorrinolaringologista, que avalia as condições anatômicas do paciente e as trate como casos de rinite e obstrução nasal. Assim, a fonoaudióloga irá trabalhar a musculatura facial, possibilitando um melhor desempenho do trabalho ortodôntico, que com o aparelho trabalha a parte óssea”.

No caso das crianças, a especialista do Seconci-SP afirma ser importante que os pais estejam sempre atentos tanto para o desenvolvimento da linguagem, quanto para possíveis problemas de audição. “Até os três anos é normal que as crianças gaguejem ao pronunciar algumas palavras, porque elas estão em processo de aquisição do vocabulário”. Contudo, após este faixa etária, se os pais perceberem que o problema persiste, aconselha-se consultar um fonoaudiólogo.

“E os mesmos cuidados valem para a questão da audição. Se perceberem que a criança não responde ao ser chamada ou fica muito próxima da TV quando está assistindo a algum programa, os pais devem consultar o otorrinolaringologista para uma avaliação mais aprofundada e encaminhamento ao fonoaudiólogo para avaliar a audição”, recomenda.

Adriana explica ainda que é comum ouvir relato de trabalhadores que não conseguem galgar postos mais altos em suas empresas em virtude de dificuldades na fala, como a gagueira. “Este tipo de situação é mais comum do que imaginamos e muitas pessoas não procuram ajuda por falta de conhecimento ou vergonha”. No Seconci-SP contamos com um corpo clínico completo que pode ajudar o paciente a identificar a origem do problema dele e tratá-lo. “Com o tratamento adequado, geralmente, as pessoas conseguem levar uma vida normal e vencer barreiras profissionais e de comportamento”.






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