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terça-feira, 25 de abril de 2017

Pré-natal animal: cuidados necessários para garantir saúde durante a gestação



Exames de imagem e acompanhamento com médico veterinário são necessários para que tudo ocorra bem durante e após o parto


Animais também precisam de acompanhamento durante a gestação. O que parece ser luxo, na verdade é uma necessidade para garantir a saúde da mãe e dos filhotes e, principalmente para garantir que tudo corra bem durante e após o parto, período que dura, em cadelas, em torno de 58 a 63 dias.

“O exame mais precoce para detecção de prenhes é a ultrassonografia abdominal, que pode ser realizada a partir do 21º dia de gestação. Para avaliação da viabilidade fetal, recomenda-se repetição do exame em torno do 45º dia. O exame ultrassonográfico, em qualquer fase gestacional, é útil para determinação da idade gestacional aproximada e, portanto, estimativa da data provável do parto. Essa determinação é feita por meio de medidas fetais e aparecimento de alguns órgãos, como os rins e alças intestinais”, explica a médica veterinária do Hospital Veterinário da Anhanguera de São Paulo, Ana Paula Lopes de Moraes Oliveira.


Planejamento da gestação

Segundo a médica veterinária da Anhanguera, a partir do terceiro cio a cadela já estará apta a ficar prenha. “Não recomenda-se cruzar cadelas com idade avançada, a partir de 6 anos ou que tenham qualquer alteração em glândula mamária”, recomenda.


Sintomas

Durante a gestação, as cadelas apresentam sintomas como aumento de volume abdominal, aumento das mamas e cansaço.


Cuidados

De acordo com Ana Paula, a cadela deve seguir com a rotina mais próxima do normal possível, para que não haja interferência no momento do parto e ela se sinta segura e confortável. “A alimentação deve ser substituída por uma ração para filhotes ou super premium, a vermifugação da cadela e dos filhotes tem indicação de ser feita, sob orientação do medico veterinário. Deve se evitar que ela suba em lugares altos, como em cima da cama ou de sofás. Além disso, não é necessário suplementação de cálcio”, orienta.


Exames adicionais

Para contagem do número de fetos, recomenda-se o exame radiográfico abdominal, que pode ser realizado a partir do 45º dia. “Mas a recomendação é que seja feito mais perto da data do parto (em torno do 55º dia) para melhor avaliação do tamanho fetal”, diz.

O exame ultrassonográfico próximo a data do parto, pode verificar a presença de órgãos que são formados em fase final de gestação, como os rins e o movimento de alças intestinais. “Além disso, o número de batimentos cardíacos do feto é um importante dado para reconhecer um possível sofrimento fetal e então indicar que os filhotes devem nascer dentro das próximas horas”, comenta.


Parto

“A cadela, em torno de 24 horas do momento do parto, irá expelir uma secreção esverdeada pela vulva e também terá redução de sua temperatura corpórea em até um grau. Irá procurar um local que ela julgue seguro para iniciar o trabalho de parto, o hábito de fazer ninho", explica.

Para a médica veterinária, qualquer intervenção que deva ser realizada durante o parto, só pode ser feita por um médico veterinário. “Não é preciso tracionar o filhote e nem mexer na cadela enquanto ela está em trabalho de parto. Na maioria das vezes, a cadela não precisa de auxílio e é capaz de realizar tudo sozinha, porém em caso de necessidade de intervenção, recomenda-se solicitar acompanhamento de médico veterinário, ou então levá-la ao hospital veterinário”, orienta.


Pós-parto

Após o parto, a especialista recomenda ficar atento se todos os filhotes estão conseguindo mamar e se a cadela está se alimentando. “Evita-se mexer nos filhotes, e não se deve dar banho na cadela após o parto evitando assim que os filhotes percam o reconhecimento materno”, finaliza.





Anhanguera | Hospital Veterinário
Avenida Dr. Rudge Ramos, 1.701,
Informações e inscrições: :(11) 4362-9064 ou pelo e-mail hvetabc@gmail.com





Oito dicas de segurança para evitar que seu pet seja roubado



Segundo dados do IBGE, os lares brasileiros contam com 74 milhões de animais de estimação, sendo 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos. Aproveitando-se desses números, a criminalidade tem se voltado para os animais domésticos. Cães e gatos, principalmente, têm sido alvos de furtos, assaltos à mão armada e até mesmo crimes de extorsão. 


A ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do Brasil, elaborou algumas medidas que devem ser levadas em consideração para a segurança do seu bichano. Veja a seguir.


1.   Coloque grades ou telas de proteção nas janelas e varandas para evitar que seu pet vá para a rua. Não deixe seu animal doméstico sozinho na área frontal da residência, isso pode despertar interesse de bandidos;

2.   Tente não sair para passear com o pet durante a noite, madrugada ou início da manhã, quando as ruas estão vazias. Esses são os horários favoritos dos assaltantes;

3.   Coloque a coleira no bicho ainda dentro de casa; Se ele sair sem coleira, não o perca de vista;

4.   Ao sair para passear com o animal, opte por andar no sentido contrário do fluxo de veículos. Dessa forma, é mais fácil notar alguma atitude suspeita por bandidos; Se achar que há criminosos por perto, pegue o pet no colo e ande imediatamente para um ambiente seguro;

5.   Grave seu número residencial e de seu celular na coleira do animal. Na pior hipótese, isso poderá ajudar na localização do pet;

6.   Enquanto você faz compras, não deixe seu animal sozinho dentro do carro;

7.   Se seu pet for roubado, registre, imediatamente, um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. Divulgue fotos do bichinho em suas redes sociais e espalhe cartazes nas ruas da cidade. É importante não oferecer recompensa, pois o dono está sujeito a trotes ou pode se tornar vítima de falso sequestro;

8.   Soluções tecnológicas, como mini rastreador via satélite acoplado na coleira ou microchip inserido de forma subcutânea no dorso do animal, são opções para rastrear o animal.





ADT
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Cães de raça podem precisar de atenção especial devido à genética. Conheça exemplos.



É comum cães apresentarem predisposição para algumas doenças por serem animais de raça. Cabe ao dono conhecer melhor as características dos pets para oferecer cuidados adequados, prevenir doenças  e garantir máxima qualidade de vida.
 
 
Na hora de escolher um cão de estimação, muitas pessoas buscam por animais de raça. Estes são mais propensos ao desenvolvimento de algumas doenças típicas da sua genética e, para poder oferecer os cuidados adequados para cada animal, é preciso estar ciente e conhecer as peculiaridades que cada um apresenta.

Por muito tempo, os acasalamentos foram realizados de uma maneira indiscriminada para a formação das raças. Até hoje, eles continuam acontecendo dessa forma para o aprimoramento. “Como são resultantes de cruzamentos consanguíneos, ou seja, entre animais de parentesco muito próximo, há uma diminuição na variação genética, o que aumenta o risco de doenças inerentes às suas raças”, explica Fabiana Zerbini, veterinária da Virbac do Brasil.
 
Existem mais de 300 doenças genéticas decorrentes desses cruzamentos especiais. Por isso, quem possui cães de raça deve pesquisar e conhecer bem as particularidades de cada uma delas. Isso possibilita oferecer os melhores cuidados, evitando problemas mais graves e oferecendo o tratamento adequado, quando necessário.
 
Confira as predisposições mais comuns para algumas raças: 

 
Boxer: propensão a tumores e problemas de coração (cardiomiopatia hereditária que tem como manifestação clínica desmaios e até morte súbita); 

 
Bulldog: problemas de articulação, dificuldade de respiração e mastigação, pelo formato achatado do crânio, e problemas nos olhos, como o deslocamento de uma glândula interna, chamada de terceira pálpebra, para o meio externo do olho.
  

Cocker Spaniel: infecção de ouvido (otite), por ter orelhas pendulares, com grande quantidade de pelo e que produzem cera excessivamente (possuem maior número de glândulas sebáceas); e problemas nos olhos, como catarata e degenerações da retina;
  

Dachshund: problemas de coluna, como hérnia de disco por ter patas curtas e ser alongado, causam dor e problemas de locomoção; 

 
Dálmata: problemas urinários, como cálculo renal; e problemas de surdez (quanto maior a extensão branca do animal, maior a propensão de ficar surdo); 

 
Dobermann: problemas cardíacos; 

 
Labrador e Golden Retriever: problemas de articulação, por serem cães de grande porte e que crescem rapidamente de filhote a adulto; e incidência de neoplasias; 

  
Poodle: catarata, hipertireoidismo, neoplasias, diabetes; 

 
Pastor Alemão: problemas na estrutura óssea do quadril (displasia); 


 
Pinscher: luxação de patela; 


 
Pug: problemas respiratórios, por serem banquicefálicos (focinho "achatado"); 

  

São-Bernardo: como todos os cães de grande porte, pode sofrer dilatação gástrica causada pelo acúmulo de gases, podendo prejudicar o suprimento de sangue para os órgãos do sistema digestivo; 

  

Yorkshire: colapso traqueal, que causa a dificuldade na passagem do ar e problemas cardíacos.
  





 Virbac





 
 

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