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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Alimento é saúde: conheça a importância de um cardápio adequado para a primeira fase da vida



 Maus hábitos alimentares na infância podem ocasionar doenças e deficiências que se estendem até a velhice

 

A desnutrição é um problema atual que está mais perto do que se imagina. Geralmente as pessoas costumam associar a patologia a países subdesenvolvidos, mas não é bem assim, apesar da iniciativa de órgãos da saúde e políticas públicas governamentais em prol da prevenção, o Brasil já apresenta um dos índices mais altos e preocupantes: um em cada dez brasileiros sofre desse mal. Na infância o quadro é ainda pior, estima-se que cerca de 150 milhões de crianças no mundo sejam desnutridas e que boa parte dos casos chegam a óbito.

Há vários fatores que resultam na desnutrição infantil que pode, inclusive, começar já na gestação, mas o desmame precoce, uma dieta com poucos nutrientes, falta de proteínas, vitaminas e minerais, somada a higiene precária dos alimentos são os principais agravantes do problema. As crianças que sofrem de carências nutricionais têm seu desenvolvimento físico e mental comprometidos e podem levar consequências irreparáveis para toda a vida, como deficiências na aprendizagem, problemas na calcificação dos ossos, problemas de crescimento, obesidade, entre outros. Para combater esse mal é necessário o empenho da família com alguns cuidados essenciais que podem fazer toda a diferença.

A importância do aleitamento

Nos seis primeiros meses de vida do bebê os médicos recomendam que o aporte de nutrientes para seu desenvolvimento seja feito através do aleitamento exclusivo. A nutricionista Joanna Carollo, especializada em nutrição clínica, explica que o leite materno é capaz de atender a todas as necessidades da criança e garantir tudo o que ela precisa para ser saudável do ponto de vista nutricional: “A introdução precoce de outros grupos de alimentos é inadequada e prejudica a biodisponibilidade, ou seja, a utilização dos nutrientes do leite não é feita completamente pelo organismo, isso pode gerar algumas complicações e desencadear até quadros de anemia” afirma a profissional da Nova Nutrii.

Primeira fase requer maiores cuidados

A desnutrição pode existir em todas as idades, mas a infância é o período da vida mais suscetível a ela devido a maior necessidade de nutrientes para promover o avanço constante do crescimento corporal. Nos dois primeiros anos de vida as crianças são mais vulneráveis, portanto, um cardápio balanceado é fundamental para garantir sua saúde e desenvolvimento. Além disso, os hábitos alimentares adquiridos nesse período são determinantes para definir o que será mais consumido na fase adulta, isso significa que proporcionar um contato maior com frutas, hortaliças, verduras e outros alimentos nutritivos forma um repertório de hábitos saudáveis.

“Esse é o período mais importante para a formação do habito alimentar e preferências do ser humano. Fatores como a escolha dos alimentos, a frequência das refeições, a quantidade consumida, o modo de preparo e a higiene dedicada nesse processo são fundamentais para o sucesso e devem ser realizados com atenção. Para isso é preciso introduzir alimentos complementares pelo menos três vezes ao dia, investindo em uma alimentação variada e colorida e evitando os industrializados, que tem uma relação maior com doenças crônicas como obesidade, diabetes e doenças do coração” – explica a especialista.

Obesidade infantil e desnutrição

Segundo relatório divulgado recentemente pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em parceria com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), estima-se que o sobrepeso infantil atinge quase 10% das crianças menores de cinco anos no Brasil, sendo as meninas as mais afetadas. O documento foi elaborado com base em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e demonstra um panorama geral preocupante que serve de alerta para toda a sociedade. O excesso de alimentos processados, fast foods e abuso do sal e do açúcar, fazem parte da dieta de muitas crianças e poucos pais tem consciência dos valores nutricionais dos alimentos que seus filhos ingerem diariamente.

De acordo com a nutricionista a desnutrição não está relacionada a um corpo extremamente magro como muitos pensam, pelo contrário, atualmente o quadro de pessoas com obesidade ou excesso de peso que sofrem desse problema vem aumentando cada vez mais: “Este mal não é exclusivo dos menos favorecidos, que possuem pouca oferta de alimentos. Hoje em dia, devido a uma alimentação errada, baseada em calorias vazias, muitas crianças vêm apresentando carência de nutrientes, mesmo aqueles que possuem sobrepeso podem ter deficiência de vitaminas e outros micronutrientes essenciais para a formação e desenvolvimento da criança, portanto é uma fase que exige mais atenção.

Respeite o apetite da criança

Nos primeiros anos de vida a criança possui uma capacidade mais acurada sobre a percepção da saciedade, isso porque o leite materno estimula o desenvolvimento desse controle fisiológico, que é fundamental durante o desenvolvimento infantil, especialmente na prevenção do excesso de peso e obesidade. Portanto é preciso respeitar o intervalo entre as refeições, pois o volume que a criança ingere vai depender do período em que passou sem se alimentar. Se ela for forçada a comer continuamente ela vai perdendo essa capacidade de percepção de forma gradativa. Já nos casos em a criança está doente ou convalescente, ela deve ser estimulada a comer, para isso é preciso ofertar os alimentos de melhor aceitação em menores proporções e, se o aleitamento ainda estiver sendo feito, pode ser ofertado em abundância, para que a criança receba o maior aporte de nutrientes possível.

Boas práticas de higienização

A higiene é extremamente importante durante o preparo, o manuseio e o armazenamento dos alimentos, tanto a lavagem e cozimento correto dos ingredientes, como também a higienização dos utensílios utilizados nesse processo são fundamentais para eliminar qualquer risco de contaminação. O ideal também é evitar sobras e preparar somente a quantidade certa para cada refeição, assim, além de não haver oxidação e desperdícios, ainda é possível garantir um maior aproveitamento dos nutrientes.

O que não pode faltar

A desnutrição é caracterizada como um desequilíbrio na oferta de nutrientes ao corpo, especialmente em relação à falta de um aporte proteico-calórico, que gera uma defasagem nas reservas de alimentos ricos em proteínas ou energéticos, seja devido à uma ingestão insuficiente e inadequada, ou causada pela dificuldade de absorção do organismo. Em ambos os casos é preciso turbinar a dieta com os alimentos certos para fornecer o que o corpo precisa, especialmente na fase da infância, na qual alguns micronutrientes requerem uma atenção especial.

A nutricionista alerta que: “Alimentos ricos em proteínas, seja de origem vegetal ou animal não podem faltar no cardápio diário, mas é importante variar entre eles e combinar tipos diferentes para que o aporte seja completo. Outro grupo alimentar essencial é o dos carboidratos, em especial os complexos, que fornecem a energia necessária para a realização de todos os processos metabólicos do corpo”. Segundo Carollo para a saúde das crianças ainda merecem mais atenção alimentos que são fonte de ferro (indispensável para o desenvolvimento físico e psicomotor); zinco (atua no metabolismo hormonal); cálcio (essencial na formação e fortalecimento dos ossos); e vitamina A (age no sistema imunológico). 

Estimular a alimentação é essencial

A criança brinca enquanto come ou intercala o comer e o brincar e é importante incentivar essa prática para que o ato de se alimentar seja sinônimo de prazer e não de privações. Além disso, é comum que os mais novos se espelhem nos demais integrantes da família, portanto, se seus hábitos forem ruins, as crianças podem ser facilmente influenciadas. Estudos que acompanham crianças desde o nascimento até a idade adulta demonstram que uma criança que se alimenta bem até os 2 anos de idade, quando for adulta, será mais inteligente porque é nesse período que o cérebro se forma. Portanto investir em nutrição desde cedo é investir numa próxima geração, com pessoas saudáveis e produtivas.

Quando a suplementação é necessária?

Algumas carências nutricionais não podem ser supridas apenas através da alimentação tradicional, como nos casos de problemas metabólicos ou falta de apetite, portanto o suplemento infantil é recomendado como forma de corrigir esses problemas e auxiliar na introdução dos nutrientes que o corpo necessita para se desenvolver plenamente. A nutricionista explica que, muitas vezes, a suplementação pode ser uma aliada poderosa para manter a saúde das crianças em dia: "Eles entram como uma solução prática e eficaz, pois geralmente possuem uma formulação agradável ao paladar infantil e servem tanto para dar o aporte nutricional, como para abrir o apetite, auxiliar no processo de crescimento, controle do peso, entre outros fatores. Mas é importante lembrar que deve ser feito sob orientação de um especialista, pois somente ele poderá avaliar as necessidades nutricionais específicas de cada um.






Fonte: Nova Nutrii




Confira as principais vacinas que toda futura mamãe deve tomar



Especialista faz um alerta sobre a importância de estar em dia com a carteira de vacinação para a saúde do bebê


É do conhecimento de todos que as vacinas ajudam a prevenir inúmeras doenças e suas complicações. Nesse contexto, a gestação necessita de um cuidado especial, já que as gestantes têm recomendações específicas de quais vacinas tomar e quais são contraindicadas. Abaixo falaremos rapidamente das três vacinas indicadas na gestação:


- Influenza (gripe) – A gripe está associada às internações e quadros graves nas gestantes e recém nascidos. “Todas as gestantes devem tomar a vacina e sua aplicação é segura em qualquer período da gestação”, explica o médico.


- Tríplice Bacteriana (dTpa-Difteria, Tétano e Coqueluche) – Além de proteger contra o tétano neonatal, essa vacina tem importante papel na prevenção da coqueluche, doença que pode se manifestar com quadros graves no recém nascido. A vacina deve ser aplicada a partir da vigésima semana de gestação e, excepcionalmente, no puerpério, naquelas mulheres que não se vacinaram na gestação.


 - Hepatite B – A Hepatite B é uma doença altamente contagiosa e o risco de infecção crônica é mais elevado quando o contágio da criança ocorre no período perinatal. Todas as gestantes que não foram vacinadas ou não completaram o esquema de três doses, devem se vacinar. "O objetivo da vacinação é prevenir a infecção materna e, assim, evitar a transmissão ao feto", completa Gustavo. 

"Vale ressaltar também que, durante a avaliação pré-concepcional, é muito importante que a mulher cheque sua carteira de vacinação e tome as vacinas faltantes que não podem ser tomadas durante a gestação", finaliza Gustavo.






Dr. Gustavo de Paula Pereira - médico Tocoginecologista; Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP. Fez residência Médica em Tocoginecologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP. Tem especialização em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP; Mestrado em Ciências na área de Obstetrícia e Ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP.


 

Dia Internacional do jovem trabalhador: pesquisa revela a perspectiva dos candidatos a estágio em meio à crise



 Levantamento realizado por consultoria especializada indica que apesar dos desafios enfrentados, jovem se mantém otimista e crê na melhora do mercado de trabalho.


Conquistar uma oportunidade para iniciar a carreira é, sem dúvidas, um dos maiores desafios enfrentados pelos jovens que estão ingressando ou concluindo cursos técnicos e superiores. Porém, em tempos de crise como a que o país atravessa, essa preocupação ganha proporções muito maiores: maior competividade, concorrência desigual, poucas vagas...E tudo isso sem possuir, em muitos casos, qualquer tipo de experiência. Indiscutivelmente, a crise não só tem afetado o mercado como a própria confiança dos milhares de jovens que buscam colocação profissional.

Diante disso, a Companhia de Estágios – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee – lança no Dia Internacional do Jovem Trabalhador um levantamento exclusivo que explora, justamente, como esse período conturbado tem afetado a perspectiva do candidato a vagas de estágio no Brasil. Na data que busca promover a importância dessa mão de obra, o estudo revelou os principais anseios e expectativas daqueles que buscam uma chance de adquirir experiência. Contando com mais de 2.100 entrevistados em todas as regiões do país, a pesquisa aponta, dentre outras coisas que a remuneração não é a maior preocupação neste momento e, apesar dos diversos entraves, o jovem se mantem otimista e aposta numa mudança positiva de cenário.

Perfil dos entrevistados

Com 2.193 entrevistados, a Pesquisa “O Perfil do candidato a vagas de estágios em 2017” contou com participantes das cinco regiões do país, com predominância da Região Sudeste, que concentra mais de 60% das respostas. Porém, em relação à última versão da pesquisa, é possível perceber um crescimento significativo de adesão na Região Norte, que passou dos 3,5% em 2016 para 6,1% neste ano. A maioria dos entrevistados pertence à faixa etária mais jovem, entre 18 e 20 anos, é do sexo feminino e está nos primeiros semestres da faculdade. Dentre as áreas do conhecimento, 43,8% frequentam ou frequentaram cursos da área de Humanas, que representa a maioria dos entrevistados. E embora ainda seja tímida, a participação de alunos das áreas Biológicas dobrou neste ano, ultrapassando os 10%. Apesar de contar com entrevistados que ainda estão no ensino médio ou já concluíram o ensino superior, mais de 90% dos participantes está cursando a faculdade no momento.

Estágio é a vaga mais desejada

No quesito “Empregabilidade” quase 60% dos entrevistados está à procura de um estágio, enquanto 13,8% já conquistaram uma vaga desse tipo. No geral, 76% dos entrevistados estão em busca de algum tipo de colocação profissional, no entanto, 20% deles demonstraram estar interessados em qualquer oportunidade que surgir, sem discriminação.  Dentre os que já alcançaram o almejado estágio, o principal objetivo da empreitada é adquirir experiência profissional. Quesitos como o cumprimento da exigência curricular escolar e a própria remuneração da vaga tem relevância ínfima diante da necessidade de conseguir desenvolver a carreira. No geral, tanto para aqueles que estão estagiando quando para os que ainda estão em busca de uma oportunidade, o aprendizado é o fator mais relevante na hora de avaliar uma vaga desse tipo, seguido das chances de efetivação após a conclusão do programa (18%). A remuneração aparece nos últimos postos, como prioridade para apenas 6,8% dos entrevistados.

O caminho (digital) até a vaga

As ferramentas digitais consolidaram-se como principal recurso na hora de buscar vagas. Curiosamente, o LinkedIn ultrapassou o Facebook na preferência dos entrevistados: no último ano, a rede profissional de contatos aparecia em segundo posto, perdendo para o famoso site de Mark Zuckerberg, mas em 2017, quase um terço dos entrevistados apontou a rede de contatos profissionais como a alternativa majoritária na procura pelo emprego. As plataformas de divulgação de vagas também demonstraram sua relevância: dentre os que conquistaram uma vaga, quase 24% afirmou tê-lo feito através desse recurso.  Não é a toa que grande parte dos entrevistados alega ter se cadastrado em até cinco sites de recrutadoras diferentes. Por outro lado, o fator “Indicação” segue forte, ressaltando a importância de um bom networking profissional.

Efeitos da crise

No tema chave, o levantamento demonstrou que a crise tem impedido os jovens de investirem em qualificação, mais de 30% alegou não ter feito qualquer atividade neste sentido devido à falta de recursos. Dentro os planos deixados de lado em virtude da crise, a valorização do currículo também aparece como principal frustração (43,4%). Projetos como viajar, comprar um carro ou sair da casa dos pais são desejos irrelevantes perto dessa preocupação. Para esses jovens, o pior efeito da crise atual é a falta de oportunidades (62,7%), fatores como maior exigência dos recrutadores e maior competitividade aparecem empatados em segundo lugar, com 14,7% das respostas.

Desafios

Para esses jovens, além dos desafios clássicos do processo seletivo como “saber como se portar”, “o que vestir (para a entrevista)” e “ter que participar de dinâmicas”, atualmente o maior motivo de insegurança é ter que demonstrar suas habilidades em pouco tempo (44%). Tiago Mavichian, diretor da consultoria complementa: ‘’Os processos estão cada vez mais digitais e rápidos, estar preparado para conseguir mostrar todo seu potencial e habilidades em um curto espaço de tempo é uma característica que as empresas buscam atualmente – vender bem e vender rápido uma boa ideia – nesse caso vender bem e rápido a você mesmo’’ A maioria dos respondentes gostaria, inclusive, de melhorar aspectos profissionais que lhe conferissem mais confiança, como ser fluente em alguma língua estrangeira (63%) ou dominar mais tecnologias (14,3%). Curiosamente, dentre aqueles que conseguiram investir na qualificação no último ano, os cursos de idiomas foram a principal escolha. Para os que estagiam ou estagiaram, a experiência do programa é produtiva: para 52%, além de proporcionar experiências totalmente novas, a atividade evidência a importância das matérias aprendidas em sala. E apesar dos desafios proporcionados pelos tempos atuais, 76,2% se sentem otimistas em relação à crise e creem que o mercado vai começar a reagir em breve.





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