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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Histerectomia: Entenda como funciona e quando é indicada a retirada do útero



Doutor Élvio Floresti Junior esclarece o procedimento

O útero é fundamental para a vida reprodutiva da mulher, porém este órgão frequentemente é alvo de patologias que trazem muitos problemas para a saúde.

Dependendo do caso, a única solução é o procedimento de histerectomia, ou seja, a retirada do órgão que pode ou não incluir também a remoção das trompas e ovários. Ainda um assunto que desperta certo desespero entre as mulheres, o procedimento é utilizado tanto para tratar determinadas doenças como miomatose, hemorragias, prolapso uterino, endometriose como também pode ser uma medida preventiva para amenizar os avanços de um câncer no colo do útero.

Segundo o ginecologista e obstetra Élvio Floresti Junior, especialista neste tipo de procedimento, existem três tipos de cirurgias de histerectomia possíveis de serem realizadas:


- Histerectomia abdominal: Considerada a mais tradicional, pode ser feita com o mesmo tipo de corte utilizado na cesárea ou com uma incisão longitudinal, para úteros mais volumosos. Este procedimento, apesar de mais utilizado, é mais doloroso, causa mais desconforto e exige mais tempo e cuidados na recuperação da paciente.

- Histerectomia por videolaparoscopia: Neste caso é necessário o uso de anestesia geral. São feitas pequenas incisões no abdômen da mulher para a passagem de algumas pinças longas que serão utilizadas durante a cirurgia para soltar o útero e o médico consegue acompanhar através do vídeo todo o movimento necessário. Após a liberação do útero a paciente é colocada em posição ginecológica para que o órgão seja retirado pela vagina. É obrigatório anestesia geral e o colo uterino é normalmente deixado, pois há uma dificuldade técnica para sua remoção por videolaparoscopia.

- Histerectomia vaginal sem prolapso uterino: Menos invasiva, este método é utilizado para todos os casos de mulheres, mesmo as que nunca tiveram filhos. O tamanho do útero também não é mais problema, pois mesmo úteros volumosos, de até 1 quilo, são passíveis de serem retirados por via vaginal. Sem cicatrizes, com menos desconforto e com recuperação mais rápida.

“Na histerectomia vaginal o colo uterino sempre é retirado, mas os ovários são preservados para que a função hormonal da mulher seja mantida. Porém, em casos de cistos ovarianos e tubários também podem ser retirados sem problema algum”, esclarece o especialista.

O ginecologista explica que mesmo com a retirada do útero, a produção hormonal feminina permanece inalterada. Além disso, não há também interferência no ganho ou perda de peso do corpo da mulher como muitos acreditam.

Sobre a diminuição da libido, o ginecologista alerta. “O prazer sexual não é alterado. O útero não tem função sexual. Se algo alterar será para melhor, pois a mulher terá a possibilidade de ter relações tranquilamente, sem sangramentos ou desconfortos do útero miomatoso, antes existente”.






Doutor Elvio Floresti Junior - ginecologista e obstetra formado pela Escola Paulista de Medicina desde 1984. Possui título de especialista em ginecologia e obstetrícia pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e título de especialista em colposcopia. Além disso é especializado em histerectomia vaginal sem prolapso uterino (sem necessidade de corte abdominal) e está atualizado com as últimas técnicas cirúrgicas como sling vaginal. Realiza pré-natal especializado e atua em gestações de alto risco.



Sedentarismo e maus hábitos alimentares estão no topo da lista de causas evitáveis do câncer



80% dos casos de câncer no mundo estão relacionados ao nosso modo de vida; Especialista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas aponta 10 medidas que contribuem para afastar os riscos de desenvolver a doença


Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos casos de câncer no mundo estão relacionados ao nosso modo de vida. Entre os principais fatores responsáveis por este preocupante cenário estão hábitos alimentares pouco saudáveis e falta de uma rotina de exercícios físicos. Por isso, a recomendação da entidade é que pessoas de 18 a 64 anos pratiquem pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana – ou, em média, pouco mais de 20 minutos por dia. Isso significa que pequenos ajustes na rotina, como caminhar pequenas distâncias, aderir à bicicleta como opção de transporte ou subir e descer escadas ao invés de usar o elevador, podem colaborar para o afastamento da grande maioria dos fatores de risco que levam ao surgimento da doença.

“Sedentarismo, sobrepeso/obesidade e consumo excessivo de gorduras podem ser classificados como ‘vilões’ que respondem, em especial, pela elevação no risco de desenvolvimento de tumores que afetam intestino, endométrio, próstata, pâncreas e mama”, explica o Dr. Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas. 

Ainda de acordo como especialista, estes fatores se tornam ainda mais preocupantes quando levamos em conta sua relação direta com o aumento constante nos registros de casos de câncer entre jovens. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que a condição já é a segunda maior causa de morte de pessoas entre 15 a 29 anos no país, perdendo apenas para óbitos decorrentes de acidentes e violência. Entre 2009 e 2013, a entidade estima que 17.500 jovens morreram em decorrência de tumores malignos.

O incentivo à prática constante de exercícios físicos e ingestão de alimentos saudáveis surgem não apenas como iniciativas essenciais para frear os índices aumentados da doença como também forma de potencializar o processo de tratamento para pessoas com câncer. “Uma série de estudos científicos sugerem que indivíduos que praticam atividade física e seguem uma dieta equilibrada têm melhores respostas às terapêuticas e, portanto, apresentam taxa de sobrevivência maior ao câncer cinco anos após o diagnóstico”, afirma o oncologista do CPO. 

Confira 10 passos indicados pelo Dr. Daniel Gimenes que contribuem para a redução global dos riscos de incidência do câncer:


1. Alimentação saudável é um hábito que ajuda na prevenção ao câncer. A dieta do mediterrâneo, que inclui frutas, peixes, grãos e azeite, é um excelente exemplo;

2. Existem vacinas que podem contribuir para a prevenção do câncer. Um exemplo é a vacina contra o HPV, vírus responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero; 

3. Após os 40 anos, realize mamografia anualmente. A detecção precoce aumenta em até 95% as chances de recuperação em casos de câncer de mama. (Fonte: SBM – Sociedade Brasileira de Mastologia – DF)

4. Na maioria dos casos, o câncer de pulmão está associado ao consumo de cigarro ou derivados. Parando agora, sua saúde melhora radicalmente. Em 1 ano, o risco de doenças ligadas a males do coração, como infarto, cai pela metade. (Dados da SBCT – Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica)

5. A prática regular de atividades físicas ajudar a prevenir o câncer. O sobrepeso e a obesidade estão relacionados aos seguintes tipos de câncer: intestino, endométrio, próstata, pâncreas e mama.

6. O apoio familiar é fundamental na vida do paciente oncológico. Centrados no cuidado integral, os tratamentos atuais ajudam o paciente na parte médica com terapias complementares como yoga, massoterapia, assistência nutricional e psicológica, além dos cuidados com a boca.

7. A imunoterapia é hoje um grande avanço no tratamento do melanoma, câncer de pulmão, câncer de rim e outras doenças. Essa nova terapia potencializa o sistema imunológico para combater as células malignas.

8. A detecção precoce do câncer pode salvar vidas. Consulte sempre um médico especialista e faça exames periodicamente.

9. Existem testes genéticos que possibilitam a personalização do tratamento dos pacientes e, mais do que isso, a identificação de risco e o diagnóstico precoce de doenças hereditárias, incluindo o câncer. (Fonte: Idengene)

10. O câncer de pele é o tipo mais comum em todo o mundo, e pode ser prevenido. Evite e exposição ao sol entre as 10h às 15h. Use protetor solar diariamente com Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 30 (Fonte: Consenso Brasileiro de Fotoproteção– Sociedade Brasileira de Dermatologia)




Grupo Oncoclínicas
 www.grupooncoclinicas.com




A sensibilidade nos dentes te incomoda?



A escovação é uma das principais aliadas para combater o problema. Confira as dicas da especialista

Quem nunca teve aquela dorzinha nos dentes ao ingerir alimentos e bebidas quentes ou geladas? A sensibilidade é algo muito comum, principalmente em adultos, e, além de impactar na qualidade da rotina, pode ser um sinal de a saúde bucal está em perigo. É muito comum que o paciente confunda a sensibilidade com cáries, por isso, ao apresentar os sintomas, o primeiro passo deve ser procurar um especialista. Esse profissional fará a análise correta e indicará o tratamento adequado.

Segundo Érika Vassolér, dentista e consultora de higiene bucal da Condor, o problema acontece quando o esmalte protetor do dente se torna mais fino. Em muitos casos, pode ocorrer um recuo da gengiva, com o passar dos anos, o que deixa uma área maior da dentina exposta, diminuindo a proteção à raiz do dente. 

A sensibilidade nos dentes precisa de cuidados. Por isso, a Condor possui a escova de dente Sensitive Clean, que proporciona limpeza profunda. Suas cerdas cônicas extramacias massageiam levemente toda região da boca alcançando melhor o espaço entre os dentes e a gengiva. A escova possui cabo emborrachado para facilitar o manuseio. Outro detalhe é a cabeça com tamanho intermediário que ajuda nos movimentos dentro da boca. 


Causadores da sensibilidade
 
1) Recessão gengival: ocorre, geralmente, em pacientes acima dos 40 anos ou que têm hábitos incorretos de escovação, como colocar muita força ao passar a escovas nos dentes;

2) Produtos inadequados: uso de cremes dentais abrasivos podem deixar o esmalte do dente mais fino, facilitando a exposição da dentina;

3) Bruxismo: ranger, apertar e contrair os dentes geram um desgaste anormal do esmalte dentário, resultando na sensibilidade;

4) Gengivite: esta inflamação na gengiva, normalmente, causa um descolamento do dente, expondo partes desprotegidas pela camada de esmalte. A gengivite pode também causar a retração gengival. Ambas as situações provocam dor e desconforto;

5) Ingestão de bebidas ácidas: refrigerantes, por exemplo, podem causar erosão do esmalte do dente e a exposição da dentina; 

6) Clareamento dental: durante o procedimento, alguns pacientes notam a sensibilidade;

7) Fraturas ou rachaduras: lesões, como fraturas ou rachaduras, nos dentes podem causar sensibilidade pela exposição da raiz e pelo acúmulo de bactérias.


Apesar do desconforto, muitas pessoas ignoram ou se acostumam com a dor. No entanto, adiar o tratamento pode agravar o problema. "Quanto mais cedo o paciente procurar o dentista, melhor. Normalmente, o profissional aplica verniz de flúor para fortalecer o dente sensível. O creme dental com flúor também é um grande aliado na recuperação" afirma a consultora da Condor. 


Cuidados para combater o problema
 
- Evite alimentos e bebidas ácidas com frequência (refrigerantes, café, beterraba, pão, queijo, pimenta, coco, limão, ketchup ou molhos de salada etc).

- Utilize escovas de cerdas macias;

- Use creme dental que contenha flúor;

- Ao escovar os dentes, faça movimentos suaves de forma circular;

- Utilize fio dental antes de iniciar a escovação;

- Consulte sempre seu dentista em caso de dúvidas. Não tente diagnosticar o problema sozinho;




Condor
www.condor.ind.br / SAC: 0800 47 6666



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