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terça-feira, 11 de abril de 2017

Qual tipo de gordura é a mais prejudicial à saúde?



Sabemos que obesidade é o mal do século. É difícil encontram quem não esteja precisando eliminar, pelo menos 2 quilinhos. Para entender as gorduras mais comuns é preciso saber ainda que o tratamento da obesidade é complexo e multifatorial. E para identificar a obesidade, é essencial avaliar o excesso de gordura corporal.
Dra. Ana Luisa Vilela, médica especialista em emagrecimento da Clínica Slim Form de SP, conta que a gordura não é única e pode ser acumular em um reservatório vital de calorias ou como acúmulo anormal, é isso que dificulta os processos metabólicos e atrapalha a saúde.
Para entender melhor, a médica nutróloga separou as gorduras em 4 importantes tipos.

Tipo de gordura
O que é?
Gordura branca
Produtora de hormônios que me excesso pode piorar quadros de diabetes, essa gordura guarda mais energia mas em exagero incha as células e provoca a obesidade.

Gordura marrom
é a gordura metabólica que ajuda a manter a temperatura corporal.
Quanto mais jovem, mais gordura marrom possuímos, e quanto mais magra for a pessoa, mais também terá gordura marrom.

Gordura subcutânea
gordura sob a pele, que pode também ser chamada de gordura localizada e quanto mais se possui, maiores serão as medidas, o que pode prejudicar as articulações.

Gordura visceral ou profunda
é a gordura que envolve os órgãos e aumenta a resistência a insulina e o risco de diabetes. Estudos ainda mostram que essa gordura aumenta a predisposição à demências.

Para tratar todos os casos, a médica conta que existem tratamentos específicos que ajudam no controle metabólico que podem ser observados e tratados caso a caso, sem claro, abandonar os três importantes pilares da boa saúde: dieta equilibrada, atividade física regular e controle médico.



Slim Form


200 ANOS DE AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON



Especialistas destacam benefícios da Terapia de Estimulação Cerebral Profunda, uma das mais avançadas para minimizar transtornos de movimento próprios da enfermidade 


A Doença de Parkinson é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente no mundo, afetando aproximadamente 4,6 milhões de pessoas acima de 50 anos de idade. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram da doença[i] e a Organização Mundial de Saúde (OMS) projeta que o total de pacientes duplicará até 2030[ii].

O Parkinson inclui sintomas motores, ou seja, relacionados ao movimento, como tremor, lentidão e dificuldade para caminhar; assim como sintomas não motores como transtornos do sono, dor nas articulações ou nas costas, constipação, perda do olfato, depressão, ansiedade, sintomas urinários, entre outros[iii]. Os sintomas não motores podem se apresentar vários anos antes dos primeiros sintomas motores[iv], e nem todos os pacientes apresentam os mesmos sinais da doença.

A diversidade de sintomas, aliada à falta de conscientização entre a população em geral, faz com que a doença seja detectada tardiamente em muitos casos, permanecendo não diagnosticada por anos[v]. Notar os sinais logo em seu início e a realizar um diagnóstico precoce favorece o início do tratamento em tempo útil e, como consequência, a conservação da qualidade de vida[vi].

Os primeiros sintomas que devem incentivar um paciente a buscar ajuda médica incluem mudanças sutis na forma de caminhar, perda de expressão facial ou diminuição da piscada de olhos, alterações na escrita, diminuição do volume da voz e dificuldade para abotoar a roupa[vii]. “Se ligados a esses sinais estiverem presentes alguns dos sintomas não motores, a possibilidade de que o quadro corresponda à Doença de Parkinson aumenta”, diz o Dr. Rubens Gisbert Cury, médico neurologista do Hospital Samaritano e Hospital Sírio Libanês.

Atualmente, não existe cura para o Parkinson, porém, existem terapias medicamentosas e cirúrgicas que ajudam a controlar eficazmente os sintomas da doença durante muitos anos, permitindo aos pacientes levar uma vida de forma independente, na maioria dos casos.


Terapia de Estimulação Cerebral Profunda
Para os pacientes cujos sintomas motores não podem ser controlados por medicamentos, existe uma terapia chamada Estimulação Cerebral Profunda (ou DBS, da sua sigla em inglês, Deep Brain Stimulation), que consiste em um dispositivo implantado no cérebro por um procedimento cirúrgico para tratar o tremor, a rigidez, o movimento lento e outros problemas associados.

De acordo com o Dr. Murilo Martinez Marinho, coordenador da Neurocirurgia Funcional do Hospital São Paulo- Escola Paulista de Medicina, “a expectativa média de vida de uma pessoa com Doença de Parkinson, geralmente, é a mesma das pessoas que não padecem do mal, já que é possível contar com alternativas de tratamento adequadas para as diferentes etapas da enfermidade, bem como para quando os pacientes já não respondem corretamente aos medicamentos”.

“A terapia de Estimulação Cerebral Profunda é uma das mais avançadas para tratar a condição, proporcionando que os pacientes fiquem longos períodos sem sintomas motores, reduzam a quantidade de medicação e possam realizar tarefas cotidianas, o que se traduz em maior autoestima, independência e qualidade de vida”, pontua.

Os pacientes devem consultar um neurologista para se informarem sobre todas as opções de tratamento disponíveis, com o objetivo de selecionarem com mais segurança e assertividade a opção adequada para cada caso. Estima-se que cerca de 140 mil pessoas com Parkinson em todo o mundo usufruem dos benefícios da DBS.


Dia Mundial do Parkinson
Em 11 de abril de 2017, são lembrados os 200 anos da descrição original da Doença de Parkinson[viii]. Apesar de o autor homônimo ter incluído nesta descrição outras características além do tremor, esse é o sintoma mais conhecido na cultura popular. Entretanto, é importante lembrar que nem todo paciente de Parkinson treme, e nem todo mundo que treme tem Parkinson. Na verdade, em aproximadamente 35% dos pacientes o tremor não é o principal sintoma[ix].



Medtronic



[i] BARBOSA, Maira Tonidandel. Prevalência da doença de Parkinson e outros tipos de parkinsonismo em idosos - estudo de Bambuí. 2005. 86 f. Tese (Doutorado em Neurologia) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo.
[ii] WORLD HEALTH ORGANIZATION – WHO. Neurological disorders: Public health challenges. Disponível em < http://www.who.int/mental_health/neurology/neurodiso/en/>. Acesso em 30 de março de 2017.
[iii] KALIA, LV; LANG, AE. Parkinson’s disease. Lancet. 2015; 386(9996): 896-912.
[iv] PONT-SUNYER, C. et al. The Onset of Nonmotor Symptoms in Parkinson’s Disease (The ONSET PD Study). Mov Disord. 2015; 30(2): 229-37.
[v] BREEN, David P. et al. Determinants of delayed diagnosis in Parkinson’s disease. Journal of Neurology. 2013; 260(8), pp 1978–1981.
[vi] GROSSET, D. et al. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2007; 78(5): 465-9.
[vii] SIDEROWF, A. et al. Mov Disord. 2012; 27(3]): 406-12.
[viii] PARKINSON, J. An essay on the shaking palsy. Whittingham and Rowland. London, 1817.
[ix] CERVANTES-ARRIAGA, A. et al. Caracterización de la enfermedad de Parkinson en México: estudio ReMePARK. Gac Med Mex. 2013; 149: 497-501.





Profissional de educação física lista vantagens e desvantagens de usar o aparelho na hora de treinar



É cada vez mais difícil encontrar um brasileiro que não tenha pelo menos um aparelho celular. Parceiro de todas as horas, o aparelho é usado para trabalhar, estudar, se informar, bater-papo e até para fazer ligações.
Queridinho dos brasileiros – em 2014, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que cerca de 136 milhões de pessoas possuíam um celular - e o aparelho tem sido presença frequente nos mais diferentes cenários, incluindo a academia. Mas, será que o celular ajuda ou atrapalha a malhação?
Para Jose Carlos Oliveira Junior, profissional de Educação Física e Gerente da Academia Just Fit – Unidade Taboão da Serra, o assunto é delicado e ambíguo: “Ele pode ajudar e atrapalhar”. Essa variação – de mocinho a vilão – está ligada ao perfil do usuário. Os mais focados tornam o celular um aliado, enquanto aqueles que estão começando a se adaptar a uma rotina de treinos podem ter no celular uma distração.
Jose Carlos Junior elencou as vantagens e desvantagens do uso do celular nas academias. Confira a baixo.
Benefícios
Desvantagens
Ajuda a definir o ritmo do exercício – “quando a pessoa corre ou se exercita ouvindo música, a canção ajuda a determinar a intensidade da atividade física e até motiva o aluno”, diz Jose Carlos.
Distrações podem levar a machucados – “Quem se distrai facilmente pode acabar derrubando algum peso ou anilha, pode se distrair com o aparelho e acabar se lesionando.”
O cronômetro ajuda a determinar o tempo do exercício.
Olha toda hora para o relógio ou cronômetro pode atrapalhar o rendimento do aluno.
Alguns aplicativos incentivam a prática da atividade física.
Algumas redes sociais promovem bate-papo e podem tirar o foco do exercício.

“Há uma pesquisa de cientistas da universidade de Kent, na Inglaterra, que afirma que a música durante a prática de atividade física ajuda na concentração e na conquista de resultados mais rápidos. Por outro lado, usar o celular para bater-papo acaba distraindo o aluno e comprometendo a perda de peso”, destaca Jose Carlos Junior.
O ideal é dedicar o tempo na academia a si mesmo e deixar o celular desligado no vestiário. Se for impossível se afastar do aparelho, então dê preferência a usá-lo para tocar músicas e evite atender ligações ou trocar mensagens.
“Também é preciso bom-senso com o uso das câmeras. Quando usada para registrar a sessão e incentivar os colegas a se mexerem, ela é bem-vinda, mas se torna vilã quando incentiva a vaidade exacerbada ou quando é usada de forma indevida, como nos vestiários. Temos de respeitar a privacidade do outro”, alerta o profissional de educação física.




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