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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Implantes dentários: Mitos e Verdades



Cerca de 2 milhões deste tipo de procedimento são feitos por ano no Brasil; saiba quem pode ou não fazer

Os implantes dentários são uma excelente opção para quem perdeu um ou mais dentes, mas como toda novidade, ainda gera dúvidas naqueles que têm indicação para o procedimento. No Brasil, a técnica está cada vez mais difundida: são realizados cerca de 2,2 milhões de implantes dentais por ano no país, segundo a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar).

Você sabia que nem só os mais velhos tiram vantagens da técnica? Ou que não existe rejeição como muitos falam? Será que qualquer pessoa pode fazer o procedimento? Para esclarecer o que é verdade do que não passa de um mito, confira a lista elaborada pelo Dr. Rafael Cury Cecato, implantodontista e colaborador da FGM, empresa brasileira e líder em diversos produtos para soluções odontológicas no Brasil e vários países, e que conta com uma divisão de negócios dedicada à implantodontia.

Segundo o especialista, "um implante dentário pode ser facilmente compreendido se entendido como um pino de metal (titânio) introduzido no osso para substituir uma raiz dental perdida". Após a fixação segura do implante no osso ("osteointegração"), ele poderá receber uma prótese capaz de suportar as forças da mastigação e desempenhar todas as funções de um dente natural, com qualidade e eficiência. "O osso adere firmemente em torno do implante, de modo que o dente artificial é alocado para desempenhar a capacidade mastigatória de forma segura, além de viabilizar a estética e trazer uma série de outros benefícios que a prótese móvel ou fixa apoiada nos outros dentes não oferece", detalha.


O método beneficia apenas idosos?
Mito. Os implantes dentais podem ser feitos em jovens a partir dos 17 anos (momento em que termina a formação dos ossos da face na maior parte das pessoas). Traumas causados por acidentes de trânsito, dentes perdidos por perda das estruturas de suporte ou por doença cárie são as causas mais comuns pela ausência de dentes em adultos.


O organismo pode rejeitar o implante?
Mito. Os implantes são feitos de titânio, material que possui compatibilidade biológica com o tecido ósseo cientificamente comprovada. O que pode ocorrer no local são complicações causadas por fatores como: processo infeccioso, condição deletéria de saúde ou problemas ocorridos na cirurgia, e agravadas por hábitos como: tabagismo (fumo) e/ou higiene precária. 


Todas as pessoas podem fazer implantes?
Verdade. Independente do motivo que levou o paciente a perder o dente e o osso, pode-se complementar a altura e a espessura da região que receberá os implantes. Para isso, o cirurgião-dentista pode utilizar um substituto sintético, ou lançando mão de implantes mais curtos ou mais estreitos do que os tradicionais. . Apenas um pequeno grupo de pessoas não apresenta condições adequadas para a reabilitação implantes dentários. 


É possível substituir a dentadura por implantes?
Verdade. As próteses totais podem ser instaladas diretamente sobre os implantes, com a enorme vantagem de serem fixas e, no caso das superiores, não apresentarem a porção no palato (céu da boca). O resultado alcançado costuma ser bastante superior ao obtido com a dentadura convencional, e diferentemente do imaginado, isso pode ser obtido com poucos implantes (overdentures ou protocolos exigem de 2 a 6 implantes para suportar adequadamente a prótese). É a avaliação do cirurgião-dentista que vai definir a opção mais indicada.


Quando ocorre perda de um ou mais dentes, deve-se colocar um implante o mais breve possível?
Verdade. Com o passar do tempo, não só o espaço do dente perdido passa a ser alterado pelos dentes vizinhos, como também o osso remanescente passa a sofrer um processo de reabsorção fisiológica. Esses fatores podem prejudicar e até inviabilizar a técnica, podendo exigir tratamentos prévios, como ortodontia e ou enxertos ósseos. 


Existe cirurgia de implante sem corte?
Verdade. Em determinadas situações o implante pode ser colocado sem corte, porém essa técnica não pode ser aplicada em todos os casos. É preciso fazer uma avaliação clínica e de imagem para verificar se é possível instalar o implante dessa forma. 


Existe contra-indicação em casos de doenças?
Verdade. O cirurgião-dentista deve pedir um exame completo do paciente para checar seu estado físico geral. Portadores de cardiopatias e diabetes, por exemplo, devem estar com suas enfermidades devidamente controladas para se sujeitarem ao procedimento.


Cigarro não combina com implante?
Verdade. Embora não contra-indique a técnica de modo absoluto, o fumo pode prejudicar o processo de cicatrização e osteointegraçaõ, além de aumentar o risco de infecção após a cirurgia.






Esclareça mitos e verdades sobre Catapora



A doença é tema de campanha da GSK no YouTube


A catapora é tema do mais recente vídeo da campanha “Avós da Experiência”- uma série criada pela GSK para conscientização de diversas doenças imunopreveníveis que podem acometer as crianças. Altamente contagiosa, a catapora ou varicela é causada pelo vírus Varicela-Zóster, acomete principalmente crianças e tem maior incidência no fim do inverno e início da primavera. A transmissão pode ser pelo contato com o líquido da bolha formada na pele ou pela tosse, espirro e saliva ou por objetos contaminados pelo vírus.1

Entre 2000 e 2013, o Brasil registrou 7.113 casos de catapora. O maior número de notificações da doença (2097) foi na região nordeste, correspondendo a 29,4% dos casos. Em seguida, a região sudeste com 1.794 (25,2%) e a centro-oeste com 993 (13,9%). O ano de 2013 apresentou o maior registro de casos de catapora (857), contra 181 no ano 2000, que obteve o menor índice.2


Sintomas
Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contágio da doença. Além de manchas vermelhas e bolhas no corpo, a doença também causa mal-estar, cansaço, dor de cabeça, perda de apetite e febre baixa. As bolhas surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, e se disseminam pelo corpo, se transformando em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em poucos dias o líquido escurece e as bolhas começam a secar e cicatrizam. Este processo causa muita coceira, que pode infeccionar as lesões devido a bactérias das unhas ou de objetos utilizados para coçar.1


Evolução do quadro
O período de incubação é de 4 a 16 dias e a transmissão se dá entre 1 a 2 dias antes do aparecimento das lesões de pele e até cerca de 6 dias depois, quando todas as lesões normalmente se encontram na fase de crosta. Deve-se afastar a criança da creche ou escola por 7 dias, a partir do início do aparecimento das manchas vermelhas no corpo.1  


Tratamento
No tratamento da catapora, em geral, são utilizados medicamentos específicos recomendados pelo médico para aliviar a dor de cabeça, baixar a febre e aliviar a coceira. Os cuidados de higiene são muito importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão. Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas. 1


Prevenção
Uma forma de evitar a catapora é com a vacinação contra a doença. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte a partir dos 15 meses de idade, com um intervalo de 3 meses da primeira dose.3-4


Mitos e verdades sobre a Catapora

A Dra. Isabel Lopes, Gerente Médica de Vacinas da GSK esclarece alguns mitos e verdades sobre a catapora:


1)      Somente crianças podem contrair catapora
 
Mito: apesar de mais comum em crianças, qualquer pessoa pode contrair a doença ao longo da vida.5


2)      Quem teve catapora pode ter herpes zóster no futuro

Verdade: qualquer pessoa que teve catapora em algum momento da vida pode desenvolver herpes zóster. Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune à catapora. No entanto, esse vírus permanece em nosso corpo a vida toda e pode, ou não, ser reativado e causar o Herpes-Zoster, conhecido também como cobreiro.1


3)      Adultos não podem tomar a vacina

Mito: A vacina está indicada também para adultos que estejam susceptíveis e que não tenham contraindicações.5


4)      Pode-se contrair catapora mais de uma vez

Verdade: Geralmente quem teve catapora fica imune, porém, em casos raros uma pessoa que já teve a doença pode não ficar imune, especialmente os imunocomprometidos.6


5)      Todas as marcas de catapora na pele são permanentes

Mito: Geralmente as lesões evoluem para a cura mas algumas pequenas cicatrizes podem permanecer indefinidamente.5
 

6)      Coçar a pele favorece a infecção bacteriana secundária

Verdade: Coçar as lesões pode favorecer infecções secundárias, que são as principais causas de internação de pessoas com varicela. A complicação mais comum é a infecção da pele, em geral pela introdução de bactérias nos ferimentos através da coçadura.5  


7)      Se a gestante já teve a doença, o bebê não precisa ser imunizado

Mito: a imunidade transferida para o feto pela mãe que já teve varicela, assegura, na maioria das vezes, proteção até 4 a 6 meses de vida extrauterina. 3-4-7


8)      A contaminação é feita pelo ar

Verdade: o contágio acontece por via respiratória, através do contato com o líquido da bolha ou pela tosse, espirro e saliva ou por objetos contaminados pelo vírus.1


9)      Crianças com catapora podem adquirir pneumonia

Verdade: as principais complicações da catapora, nos casos graves ou tratados inadequadamente, são a encefalite, a pneumonia e infecções na pele e ouvido.1


10)  Gestantes não podem tomar a vacina

Verdade: a vacina contra a varicela está contraindicada durante a gravidez.7,8



Avós da Experiência

A série de vídeos conta ainda com filmes sobre hepatite A, catapora, coqueluche, meningite, sarampo e caxumba, que serão lançados um a cada mês ao longo de 2016. Todos eles abordam as formas de prevenção das principais doenças que podem acometer as crianças, usando como representação um núcleo familiar, em que os jovens pais recorrem à experiência das avós na hora de tirar dúvidas e pedir conselhos.

“A campanha visa a conscientização da população em relação a sintomas, formas de contágio e prevenção de algumas das doenças que podem ocorrer desde a infância. Na série os pais sempre contam com a experiência das queridas vovós, que hoje em dia estão super antenadas, e usam e abusam da tecnologia para se informar”, conta Isabel Lopes, gerente médica de vacinas da GSK no Brasil.

Para ver o vídeo acesse www.youtube.com/watch?v=jvsNB-8rO-0. Mais informações sobre a doença e vacinação em www.casadevacinasgsk.com.br.




GSK



Referências:
1.       BRASIL. Blog da Saúde. Doenças da infância: catapora, 2015. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/35092-doencas-da-infancia-catapora.html>. Acesso em: 16 mar. 2016.
2.       BRASIL. Ministério da Saúde. Situação epidemiológica – dados, 27 março 2014. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/776-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/varicela-herpes-zoster/11497-situacao-epidemiologica-dados>. Acesso em: 06 out. 2016.
3.       SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2016/2017 (atualizado até 08/09/2016). Disponível em: <http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca-2016-17.pdf>. Acesso em: 06 out. 2016.
4.       SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2016. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/src/uploads/2016/08/Calendario-Vacinacao-2016-19out16.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2016.
5.       CASTIÑEIRAS,TMPP. et al. Varicela. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES . Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/varicela/var-iv.html>. Acesso em 24 maio 2016.
6.       CDC. Varicella - Centers for Disease Control and Prevention. Pinkbook 2012; 1: 1
7.       BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 816 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2016.
8.       SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação SBIm gestante: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - 2016/2017 (atualizado até 28/10/2016). Disponível em: <http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante-2016-17.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2016.


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