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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Câncer de pele pode acometer 181 mil brasileiros em 2016




Excesso de exposição à radiação solar é o principal causador da doença


O câncer de pele é o tumor de maior incidência no Brasil. Até o final de 2016, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima em média 181 mil novos casos, sendo 83.850 em homens e 97.580 em mulheres. Deste total, quase 6 mil casos são do tipo melanoma cutâneo, que tem o pior prognóstico e maior taxa de mortalidade. Para conscientizar a população sobre a importância de cuidar da pele para prevenir o surgimento da doença, no início do Verão é realizado o Dezembro Laranja, campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para a prevenção do câncer de pele. O Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz apoia a iniciativa e alerta sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Os cânceres de pele podem ser divididos em não melanoma (carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular) e melanoma. O carcinoma basocelular é o mais frequente na população brasileira e menos agressivo. Costuma apresentar áreas com protuberância, com borda mais elevada e cor mais avermelhada, com pequenos vasos de sangue. Já o carcinoma espinocelular, segundo mais frequente, porém, mais agressivo que o basocelular, tem como característica sinais com aparência endurecida, uma úlcera que lembra um machucado que não cicatriza.

Segundo o cirurgião oncológico, especializado em câncer de pele, do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Eduardo Bertolli, as regiões mais comuns para o aparecimento dos dois tipos de carcinoma são as áreas mais expostas ao sol, como rosto, cabeça, pescoço, nariz, lábios e dorso das mãos. De acordo com o médico, o tratamento destes dois tipos de câncer de pele é cirúrgico, na maioria das vezes. “O câncer de pele não melanoma raramente gera metástase. Porém, se não identificado precocemente, pode causar uma lesão maior e precisar de ressecção[i] mais agressiva na cirurgia, causando sequelas estéticas e até funcionais, dependendo da área afetada”, explica.

Em relação ao melanoma cutâneo, sua incidência é mais baixa do que os carcinomas, porém, este tipo é o mais grave. Ainda este ano devem ser registrados 3 mil novos casos em homens e 2.670 casos em mulheres. Geralmente o melanoma cutâneo acomete os mais jovens, entre 30 a 40 anos, surgindo por meio de uma pinta ou um sinal em tons acastanhados, que com o tempo altera de cor e tamanho, podendo até sangrar. Em um estágio mais grave, o tumor pode gerar metástase nos órgãos e gânglios. “A incidência do melanoma cutâneo vem aumentando no mundo inteiro. Mesmo as pessoas que nunca tiveram uma pinta ou lesão na pele podem, em algum momento da vida, desenvolver a doença”, diz o cirurgião. Quando diagnosticado precocemente, a chance de cura do melanoma é alta, podendo chegar a mais de 90%. 

O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele é a exposição a radiação solar excessiva e sem proteção, que provoca alterações celulares na pele. Pessoas de pele clara, com pintas e manchas, idosos e aquelas que possuem histórico de câncer de pele na família estão mais sujeitos a desenvolver a doença. Assim como, quem também se expôs muito ao sol ao longo da vida.

O bronzeamento artificial também oferece alto risco de desenvolvimento de câncer de pele, mais do que a exposição aos raios solares. Isso ocorre porque elas emitem altos níveis de UVA, a radiação ultravioleta, de maior risco para a doença. Porém, desde 2009, quando foram consideradas cancerígenas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as câmaras de bronzeamento foram proibidas no Brasil, único país a ter essa iniciativa e por isso referência no combate ao câncer de pele. 


Prevenção
Procurar evitar a exposição excessiva à radiação solar, UVB (responsável pela queimadura avermelhada da pele) e UVA (ultravioleta), principalmente entre 10h e 16h, é uma das recomendações de diversas sociedades médicas espalhadas pelo mundo. A radiação UVA penetra profundamente na pele e é a principal responsável pelo câncer da pele. Sua intensidade varia pouco ao longo do dia, sendo intensa não somente em dias de sol, mas também com o céu nublado, por isso é fundamental utilizar protetor solar diariamente. Já a radiação UVB é mais intensa durante o Verão, devido as elevadas temperaturas. “Peles claras, que produzem menos melanina, estão suscetíveis a queimaduras causadas pelo sol e pelos raios UVB, e durante dias ensolarados a pele também recebe a radiação UVA, a mais perigosa. Durante o Verão, essas radiações estão mais presentes e a exposição ao Sol costuma ser maior, pois se põe mais tarde. Porém, em dias com o tempo mais fechado, a radiação UVA atravessa as nuvens. Por isso, é indispensável a proteção”, diz Dr. Bertolli. 

Adotar medidas simples de proteção – filtro solar, boné, chapéu, guarda-sol – e o cuidado com o excesso de exposição solar, não excluí a importância do acompanhamento anual e periódico com um dermatologista.  “A consulta com um dermatologista é essencial para o monitoramento de manchas, pintas e sinais que podem identificar o câncer de pele. Existem regiões do corpo em que a pessoa sozinha não consegue visualizar”.

Quem tem tatuagem deve redobrar os cuidados. As tintas escuras usadas nas imagens podem encobrir possíveis lesões percursoras do câncer de pele. A pigmentação da tatuagem também pode atrapalhar a detecção da doença em alguns casos. O melanoma possui uma alteração celular com muito pigmento, assim como as tatuagens, dificultando a análise da estrutura celular durante os exames patológicos.





 Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br



[i] intervenção cirúrgica para extração total ou parcial de um órgão ou de uma neoformação patológica

Doenças do coração são responsáveis por 30% das mortes no Brasil; entenda como o stent funciona



Doenças cardíacas são responsáveis por 30% das mortes no Brasil


Vida corrida, prazos, contas, pressão no trabalho e na família e outros fatores acabam gerando muito estresse, condição que desencadeia problemas cardiovasculares graves e pode levar ao infarto. Além do estresse, a má alimentação, hipertensão, obesidade, falta de sono, colesterol alto, entre outros, também causam doenças no coração. 

“Infarto e doenças cardiovasculares são responsáveis por 30% das mortes no Brasil. São cerca de 300 mil mortes anuais, sendo que as mulheres respondem por 30% destes eventos”, alerta o especialista Anis Mitri, cardiologista do CECAM, instituição médica paulistana.

Exame e tratamentos cardiovasculares
O que nem todo mundo sabe é como as doenças cardiovasculares costumam ser tratadas. O procedimento mais conhecido é o cateterismo, que é um exame invasivo no qual um cateter é inserido dentro de uma artéria da virilha, punho ou braço, até o coração. O cateter tem o objetivo de liberar contraste por onde passa para que o médico possa localizar as áreas entupidas.
Se no cateterismo for detectada alguma alteração, uma angioplastia pode ser feita como tratamento. A técnica também utiliza cateter e consiste em inserir um balão que “esmaga” a gordura nas paredes da artéria, permitindo a passagem e o fluxo de sangue. Para outros casos de desobstrução das artérias também é possível utilizar o stent, uma liga metálica de níquel e cobalto, que impede a retração do vaso.
 “O stent é indicado porque na maioria das vezes a gordura volta a se proliferar igual a um tumor e por conta de uma lei da física de retração elástica. Para evitar essa retração, a angioplastia por balão evoluiu para a angioplastia por stent, uma liga metálica de níquel e cobalto, que impede a retração do vaso”, explica o especialista.

Ainda de acordo com o especialista, quanto mais grave, mais fatores de risco e artérias acometidas o paciente tem. Neste caso, é indicada uma cirurgia aberta, que seria uma ponte de safena ou mamária. “Quanto menos artérias e menos fatores de risco, maior a indicação de angioplastia por stent, que é um procedimento menos complexo”, esclarece Mitri.

O especialista listou algumas curiosidades sobre a técnica de stent para tratamentos cardíacos:


- O stent, assim como a cirurgia cardíaca, tem o objetivo de reestabelecer o fluxo de sangue num local que estava obstruído.

- Entre o diagnóstico, feito pelo cateterismo, e o implante do stent, leva-se cerca de uma hora e meia. 

- Após o implante do stent, o paciente precisa ficar de 24 a 48 horas no hospital. Na cirurgia cardíaca, são sete dias de repouso e observação. 

- As únicas contraindicações para o implante de stent são em relação ao uso de anticoagulantes e alergia ao contraste. E mesmo assim as contraindicações são relativas.

- Existe um stent gigante de aorta, produzido no Brasil, que é chamado de Anaconda.





Câncer de pele é o tumor de maior incidência no Brasil




Campanha Dezembro Laranja busca conscientizar a população sobre a doença


O aumento das temperaturas e a chegada do verão trazem à tona um problema que acomete cerca de 180 mil pessoas por ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). O câncer de pele é o que tem maior incidência no Brasil. A exposição solar em excesso e sem proteção é um dos principais fatores que levam às pessoas a desenvolver algum tipo de tumor.

Para falar sobre o tema, o Hospital Samaritano de São Paulo colocar à disposição os especialistas do Núcleo de Oncologia.

Dados relevantes sobre Câncer de Pele:


·         Até o final de 2016, estima-se que aproximadamente 5.500 casos de câncer sejam melanoma;


·         As pessoas de pele branca, com manchas ou pintas, idosos, quem se expõe ao sol sem proteção ou que tenha histórico de câncer de pele na família são as mais propensas a desenvolver a doença;


·         O carcinoma basocelular é o tipo mais comum que acomete brasileiros;


·         As regiões do corpo mais propensas a apresentarem as lesões são as que ficam mais expostas ao sol, ou seja, o rosto, cabeça e dorso das mãos;
·         Medidas simples, como evitar a exposição excessiva à radiação solar e o uso de protetores solares diariamente já ajudam na prevenção deste tipo de câncer. 




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