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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Quase metade dos idosos investe na poupança, mostram SPC Brasil e CNDL



Segurança e baixa probabilidade de perdas financeiras são os principais fatores na hora da decisão. Entre os que não têm investimentos, a justificativa mais citada é a falta de dinheiro


Velha conhecida dos brasileiros, a poupança ainda hoje é o investimento mais escolhido também pelos idosos. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país: quase metade (50,4%) dos consumidores com 60 anos ou mais possuem ao menos um tipo de investimento, sendo que a poupança é citada por 45,6% deles. Os outros principais investimentos se encontram bem abaixo no ranking: previdência privada (10,4%) e fundos de investimento como renda fixa e fundos de ações (9,7%).

De acordo com três em cada dez idosos (28,8%) entrevistados, a segurança e baixa probabilidade de perdas financeiras são os principais fatores observados na hora de definir o tipo de investimento, seguidos pela flexibilidade para utilizar os recursos quando necessário (23,6%), não saber a melhor opção e escolher a mais conhecida (18,1%) e pela indicação de amigos e familiares (14,7%).

A pesquisa mostra que, em média, os idosos que possuem investimentos o fazem há quase 15 anos e possuem em torno de R$ 42 mil investidos, valor que cresce de forma significativa entre os pertencentes das classes A e B. Três em cada dez (31,4%) nunca utilizaram os recursos dos investimentos, mas 23,4% estão utilizando atualmente. Entre as principais motivações para fazer um investimento estão o uso em imprevistos como doenças ou morte (56,0%), ter uma garantia de um futuro melhor para a família (35,9%) e realizar alguma viagem (23,1%).

Entre os que não têm investimentos, a justificativa mais citada é que nunca sobra dinheiro (48,6%). Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, na maioria das vezes as pessoas acham que para investir é preciso uma grande quantia inicial e na verdade não é bem assim: “Ainda com pequenos valores é possível juntar um bom montante a médio prazo. Para isso, é preciso definir o objetivo e o destino para este dinheiro e ter disciplina para guardá-lo.”

Perguntados sobre o que fariam no caso de dificuldades financeiras, a poupança ou outro tipo de investimentos seria o primeiro recurso a ser utilizado (30,7%), seguido pelos empréstimos com familiares (21,1%) e os empréstimos bancários ou consignado (18,8%). Outros 17,4% afirmam não saber o que fazer nessa situação e 7,4% acreditam que ficariam endividados por não terem recursos.



46% se preocupam mais em aproveitar a vida do que em economizar

Ainda que muitos idosos possuam investimentos e alguma reserva financeira, essa parece não ser a preocupação mais importante na rotina de 46,0% dos entrevistados que afirmam atualmente se preocupar mais em aproveitar a vida do que economizar.

“Nesta faixa etária, os idosos querem vivenciar experiências e se relacionar com outras pessoas, realizando uma viagem ou algum outro um sonho que tenham, por exemplo. Muitas vezes, porém, isso requer um desembolso financeiro maior, e fica mais barato economizar o valor por um período predefinido e pagar à vista tendo um desconto”, afirma Vignoli.

Para o educador financeiro, a disposição dos idosos para aproveitar a vida é positiva, mas não se deve esquecer que esta fase exige cuidados extras, do ponto de vista financeiro. “Construir uma reserva financeira é a garantia de que a pessoa terá meios para lidar com os diversos imprevistos que podem surgir no futuro e cuidar bem da saúde, a fim de manter-se ativo e livre do descontrole financeiro”, aconselha. “Aliás, não somente os idosos, mas independentemente da idade, todos estamos sujeitos a problemas e precisamos ter uma reserva”, conclui Vignoli.

Metodologia

Foram entrevistados 619 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro no geral é de 3,9 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.




Especialistas alertam para aumento da contaminação pelo HIV entre jovens



 
Despreocupação e desconhecimento da profundidade do problema são alguns dos principais motivos que levam jovens a terem relações sexuais sem proteção; Dia Mundial de Luta Contra a Aids é lembrado em 1º de dezembro

Embora o acesso à informação tenha aumentado, ainda é comum para uma parcela da população manter relações sexuais sem o uso de preservativo, mais conhecido como “camisinha”. Como consequência, observa-se o aumento da infecção pelo vírus do HIV entre os jovens, inclusive entre os brasileiros. De acordo com o relatório anual da Unaids, programa das Nações Unidas voltado para a síndrome, uma a cada três pessoas contaminadas no mundo têm entre 15 e 24 anos. No Brasil, registrou-se o aumento de 11% de pessoas acometidas pelo HIV entre 2005 e 2013. A epidemia entre os jovens é ainda mais preocupante, considerando que o número de casos entre os garotos de 15 a 19 cresceu mais de 50% na última década.

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é lembrado em 1º de dezembro e levanta a reflexão necessária acerca da doença, além de contribuir para o fim dos estigmas que envolvem a infecção pelo vírus HIV. No Brasil, a campanha deste ano, desenvolvida pelo Ministério da Saúde, será focada nos jovens homossexuais de 15 a 24 anos das classes C, D e E, população mais vulnerável sob o ponto de vista do preconceito e discriminação.

Fernando Romero, infectologista do Hapvida, esclarece a diferença entre HIV e Aids. “Muitos ainda confundem achando que HIV e Aids tratam-se da mesma coisa. No entanto, o HIV é o vírus que atinge as células do sistema imunológico, enquanto a Aids é a manifestação da doença após a evolução deste vírus. Portanto, nem todos infectados pelo HIV desenvolvem Aids”, esclarece o especialista.

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, significado da sigla Aids, afeta as células de defesa do organismo ocasionando no enfraquecimento da imunidade podendo levar ao óbito, caso não seja tratado. Seus sintomas podem levar até dez anos para se manifestar. Daí a importância de procurar assistência médica assim que houver suspeita de contaminação. Febre alta constante, tosse seca prolongada, suor noturno, inchaço dos gânglios linfáticos, cansaço, emagrecimento e diarreia são algumas queixas apresentadas pelos pacientes. “Tanto o HIV quanto a Aids são silenciosos ou podem ser confundidos pelas pessoas com outras enfermidades. Por isso, é de extrema importância fazer exames que detectam o vírus. Isso deve ser feito mesmo que não haja suspeita de contaminação”, diz Romero.

A transmissão do HIV ocorre por meio do contato com o sangue, sêmen, secreção vaginal ou leite materno contaminado com o vírus. Ainda não existe uma cura, contudo, o tratamento avançou muito nos últimos anos, proporcionando uma maior qualidade de vida aos soropositivos. “O tratamento é feito com um coquetel de medicamentos antirretrovirais, que atacam o vírus e provocam o aumento da quantidade e da qualidade das células de defesa do paciente”, explica o infectologista. 

Segundo André Assunção, psicólogo do Hapvida, a despreocupação, o desconhecimento da profundidade do problema e o preconceito são alguns dos principais motivos que levam os jovens a terem relações sexuais sem proteção. “A falta de preocupação ou o desconhecimento das consequências da contaminação pelo HIV levam os jovens a não se prevenirem nas relações. O preconceito é outro fator, mas é preciso compreender que a doença não escolhe orientação sexual, gênero, etnia ou classe social. Portanto, é preciso deixar os pré-conceitos de lado para não negligenciar a saúde e a qualidade de vida”, enfatiza Assunção. “Além do preconceito existe outro agravante que é o fato de acreditarem que esse problema não acontecerá com eles. Por isso, é necessário o conhecimento dos limites para não cair na armadilha do ‘as coisas sempre acontecem com os outros e não comigo”, finaliza.





O SUICÍDIO DE UM PARLAMENTO



            Na madrugada desta quarta-feira, 30 de novembro, o parlamento brasileiro suicidou-se moralmente num acesso de fúria contra tudo e contra todos. Do alto de suas gravatas, deputados federais urravam ódio nos microfones. Eles odiavam seus colegas probos, indignavam-se, numa indignação despida de dignidade, ante bons exemplos. E aplaudiam comparsas. Condutas íntegras faziam explodir sentimentos primitivos. Nada, porém, trazia mais espuma à boca e sangue aos olhos do que a atividade de policiais, promotores e magistrados. Tais funções, um dia, poderiam apontar crimes e sinalizar o rugoso caminho da cadeia. 

            Que país é esse - pensava o Parlamento suicida - onde não mais se pode roubar em paz? Como obter mandato para servir ao povo em nobre atividade sem tomar dinheiro desse mesmo povo? Que mal atacou nossa gente, outrora dócil e tolerante, para levá-la às praças clamar contra meus negócios? De onde saiu essa corruptofobia? Tudo isso pensava e contra tudo isso vociferava o Parlamento enquanto o elevador da arrogância ascendia ao topo das torres gêmeas.  E, dali, a queda livre até o solo.

            Não se diga que o finado ainda emite sinais vitais. Com efeito, coração bate, pulmões respiram, aparelho digestivo digere. Mas está morto. Morto como um peso morto. É um traste, esse suicida moral. Nós assistimos tudo! Como não atestar, então, seu óbito?  O Antagonista resume assim, no rescaldo da madrugada:

·       crime de responsabilidade para juízes e procuradores, 

·       prisão por desrespeito às prerrogativas dos advogados,

·       criminosos não terão de devolver a fortuna acumulada com propinas,

·       tempo de prescrição continuará com réu foragido,

·       partidos não poderão ser punidos pelo roubo.

            Estas medidas, que favorecem a Frente Parlamentar da Corrupção, ou Orcrim, no relato de O Antagonista, foram aprovadas pelos partidos com estas proporções:

·       PCdoB 100% pró-ORCRIM.

·       PT: 98% pró-ORCRIM.

·       PRB: 95% pró-ORCRIM.

·       PDT: 87,5% pró-ORCRIM.

·       PR: 83% pró-ORCRIM.

·       PMDB: 82% pró-ORCRIM.

·       PP: 81% pró-ORCRIM.

·       DEM: 71% pró-ORCRIM.

·       PSD: 61% pró-ORCRIM.

·       PSB: 57% pró-ORCRIM.

·       PSDB: 24% pró-ORCRIM.

            Domingo, dia 4 de dezembro, estaremos nas avenidas e praças do Brasil como testemunhas do que aconteceu e protagonistas dos princípios e valores que em algum momento, ali adiante, haverão de prevalecer. Há que cumprir o dever moral da persistência! Covardes e inúteis seremos se jogarmos a tolha ante cadáveres morais.


 
 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Ano Novo: O que esperar de 2017?




A especialista  Andrea Deis fala sobre as expectativas de sucesso na vida pessoal e profissional para 2017


Está acabando o ano de 2016 e chegando o ano de 2017, e vem as novas perspectivas e expectativas, novos objetivos e a busca por novo emprego, nova carreira e sucesso para o novo ano que se inicia. Com isso, a coach e  gestora de carreiras, Andrea Deis, que tem mais de 15 mil horas de atendimento e palestras, além de pedagoga, é orientadora vocacional e gestora empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, fala sobre o que esperar de 2017.

De acordo com Andrea, as respostas mais frequentes que a ela tem recebido sobre o que esperar de 2017: Que a economia aqueça; Que diminua o desemprego; Que eu seja reconhecido;  Que eu alugue meus imóveis; Que eu consiga pagar as minhas dívidas; Que eu encontre um grande amor; Que eu consiga aumentar a minha renda; Que eu seja promovido; Que meu marido seja mais paciente; Que meus filhos encontram seu caminho; Que eu conquiste amigos; Que eu passe no vestibular;  Que minha mãe, por fim, me entenda; Que eu tenha saúde; E quem sabe, que eu seja feliz; 

Segundo a especialista, diante de tantos desejos, as pessoas deixam  de se questionarem sobre o que realmente elas necessitam, ou ainda se questionarem sobre quais eram os seus  objetivos para 2016? O que alcançaram e  com quais competências utilizei? E o que eu não conquistaram  e quais competências faltaram para que elas  atingissem a meta?  "Estes questionamentos fazem parte do nosso presente e limitações"pondera Deis.

Para que 2017 seja diferente, Andrea orienta que as pessoas se  desprendam  das suas vaidades e ter um olhar crítico para o espelho. "Se eu quero um resultado diferente, devo fazer algo diferente" afirma.

As altitudes e estratégias são caminhos que  devem estar alinhados  com a capacidade do individuo. "Mude você  e mudará seu resultado. Seja você o ator principal da sua vida.
Faça uma avaliação de suas necessidades, medindo suas necessidades , medindo sua satisfação com as principais áreas da vida como relacionamentos, saúde, trabalho, lazer, amigos, amor, espiritualidade, físico, propósito e receitas" diz Andrea.

De acordo com a  especialista, nuca escolha duas áreas muito desencarrilhadas , senão ficará  sem energia. Escolha  uma área da vida  para impulsionar no primeiro semestre, mensure  e escolha outra área para o segundo semestre. Use compensações  na de maior pontuação para recompensar o esforço dedicado. "Enfim, seja você o agente  de resultado que você quer, não delegue, não desanime, não desista.  Seja otimista, persista, e siga seu propósito" diz Andrea Deis.





Andrea Deis - Coach, Gestora de carreiras, que tem mais de 15 mil horas de atendimento e palestras, além de Pedagoga, é Orientadora Vocacional e Gestora Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. www.andreadeis.com.br



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