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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Pesquisadores alertam para o ano da Chikungunya



Prevenção deve priorizar a eliminação de focos do Aedes aegypti, larvicida de uso doméstico é solução eficaz



Só este ano, já foram 120 mortes causadas pela doença que causa dores articulares severas e febre alta. Segundo Ministério da Saúde, a doença causada pelo mosquito Aedes aegypti está presente em duas de cada cinco cidades no país. Dados mostram que, durante todo ao ano de 2015, foram registrados no país 38.332 casos prováveis de febre de chikungunya, já este ano, os casos somam  236.287.

“Todos os dados epidemiológicos até agora sugerem que o próximo verão vai ter uma transmissão mais intensa dessa doença chikungunya. E está encontrando uma população de seres humanos ainda suscetível a esse vírus que nunca tiveram contato com ele”, explica o entomologista Rafael Freitas, da Fiocruz.

A doença além de causar desconforto, pode deixar danos permanentes no paciente como lesão nas articulações das mãos e pés, que podem durar para o resto da vida.

A melhor forma de combater o mosquito é exterminar logo na fase larval, antes dele ter asas para voar e conseguir infectar os seres humanos. “Com um larvicida de uso doméstico, conseguimos acabar com todos os ovos que uma fêmea coloca por vez, cerca de 200. enquanto que o uso de inseticidas combate um a um o mosquito da dengue explica Milton Braida, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Dexter Latina, indústria química especializada no combate ao Aedes aegypti.

“Interromper o desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti, que possui rápido ciclo evolutivo, é a maneira mais eficiente de controlar a proliferação da dengue”, garante o pesquisador. Além de numericamente mais eficaz, os efeitos do larvicida, após sua aplicação, podem durar até 60 dias, enquanto o efeito do inseticida para o controle de mosquitos adultos, se dispersa rapidamente no ar.

O uso do larvicida é um avanço para as estratégias de combate doméstico: “O uso deve ser a primeira etapa de combate à infestação. O uso doméstico faz com que o combate aconteça no criadouro do mosquito. É quase impossível combater, a cada sete dias (período de desenvolvimento das larvas do Aedes), centenas de novos insetos”, alerta Braida.

Para efeito comparativo, uma fêmea pode dar origem a 1,5 mil mosquitos durante sua vida e seus ovos são distribuídos por diversos criadouros, o que garante a dispersão da dengue. “As pessoas precisam entender a importância do uso dos larvicidas, por sua eficiência e praticidade”, ressalta Braida. Além do uso simples e efeito duradouro, o larvicida não oferece riscos ao meio ambiente, à saúde humana e aos animais domésticos.


Matando o mosquito antes de criar asas

Os maiores índices de criadouros do mosquito da dengue apontados pelo Ministério da Saúde são registrados em residências. Diferente dos inseticidas comuns, a fórmula do mata-larvas age como um regulador de crescimento dos insetos. Para se transformar em mosquito, o Aedes aegypti passa por quatro estágios: ovos, larva, pupa e, então, mosquito. Na fase larval, depois da eclosão de ovos, que normalmente acontece em 48 horas, o futuro mosquito está se desenvolvendo.

O princípio ativo Pyriproxyfen impede que o exoesqueleto da larva, estrutura externa localizada fora do corpo dos invertebrados, se desenvolva e chegue à fase adulta. Dessa maneira, a larva não se transforma em mosquito e morrerá, antes de se desenvolver. “O ciclo do inseto se completa em sete dias. Sem o uso do larvicida, a pessoa tem que limpar toda semana os pontos de acúmulo de água, como vasos de plantas, calhas de telhados e cerca de cacos de vidros nos muros. Se o larvicida for aplicado nesses locais, a proteção dura até 60 dias, sem necessidade de novas aplicações”, exemplifica Braida.

A longa duração do larvicida existe graças à tecnologia de microcápsulas. Elas armazenam parte do princípio ativo do produto e se rompem gradualmente com a ação do tempo e em contato com a água. Assim, o larvicida pode ser aplicado em superfícies secas e o princípio ativo só é liberado e age sobre as larvas quando o local tiver água acumulada. Por isso, para proteger todas as casas brasileiras contra o mosquito da dengue, basta uma aplicação de larvicida a cada dois meses, ou quando houver uma grande reposição de água em cisternas, poços ou piscinas sem uso.




Dicas para uma rotina saudável de sono do bebê



É comum os pais de primeira viagem carregarem dúvidas relacionadas aos cuidados do seu bebê. Aspectos como rotina e sono são essenciais ao desenvolvimento infantil e não devem ser ignorados. Diante disso, o dr. José Gabel, membro do Departamento de Cuidados Domiciliares da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), revela alguns caminhos para um ritual equilibrado que favoreça o cotidiano familiar.

“Desde a chegada do bebê ao seu novo lar, é importante estabelecer uma rotina.
Assim, o bebê se acostumará aos horários e dinâmicas vivenciados pela família,
e ficará menos ansioso”, explica o pediatra. No entanto, ele frisa que apenas
as atividades do dia-a-dia são reguláveis – com exceção ao aleitamento materno,
que deve ser incentivado em livre demanda.

Quanto ao tempo de sono, este é variável. O bebê pode dormir de 15 a 18 horas até o terceiro mês de vida, com tendência a diminuição conforme seu crescimento. Os pais devem se atentar, visto que as consequências de noites de sono mal dormidas são irritabilidade e temperamentos difíceis nos pequenos.

“Em caso de dificuldades para dormir, devem ser investigadas possíveis modificações no comportamento e horários do bebê. Alterações físicas ou eventuais incômodos também podem influenciar. Existe todo um protocolo de pesquisa para ver se há necessidade de algum tipo de intervenção – comportamental ou medicamentosa-. Até que seja amplamente esclarecido, é necessária a atenção e consulta de um pediatra”, alerta. Um dos fatores que pode contribuir para um despertar adiantado, fora da média, é a alimentação incorreta da criança antes de dormir.
 

Dicas para uma boa noite de sono
 
Estimular o bebê a se movimentar durante o dia pode ajudar. Além de auxiliar em seu desenvolvimento, faz com que ele fique cansado e o sono chegue mais rápido durante a noite. Ademais, procedimentos como “contar uma história” ou “dar naninha” à criança são extremamente favoráveis, pois elas relaxam e dormem com mais facilidade. Aliás, é muito saudável que a criança tire sonecas nos intervalos das mamadas, e os pais podem treiná-las na aquisição desse hábito.

Pesadelos são comuns e podem atrapalhar as noites de sono das crianças. A sua rotina diária pode afetar na hora de dormir. Se o dia da criança for tranquilo, é menos provável que ocorra esse tipo de evento. Crianças menores costumam assustar-se com ruídos, ao passo que, em crianças maiores, sentimentos de ansiedade ou medo decorrentes de imaginações podem comprometer. Nessas horas, os pais são fundamentais para oferecer segurança e conforto aos filhos. É preciso ter paciência e continuamente estimular a independência dos pequenos.



USE O 13º PARA QUITAR DÍVIDAS ATRASADAS DA CASA PRÓPRIA





Segundo o Instituto Ipsos, 42,5% dos brasileiros usarão o 13º salário para pagar dívidas em atraso. Muitos dos trabalhadores, que terão o benefício, estão com as prestações pendentes do financiamento imobiliário. A AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências aconselha utilizar o dinheiro extra para quitar o débito e assim evitar a perda do imóvel.

Segundo o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o pagamento do 13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia.  O montante equivale quase 3% do PIB – Produto Interno Bruto do País. O abono será pago para mais de 84 milhões de trabalhadores e aposentados. As empresas têm o prazo de até o dia 30 de novembro para quitar a primeira parcela e a segunda deve acontecer até o dia 20 de dezembro.

Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos mostra que 22,5% dos brasileiros ainda não sabem como aplicarão a primeira parcela do 13º salário, mas 42,5% dos consumidores garantem que usarão o dinheiro para quitar seus débitos. “Como se percebe por esses números, o trabalhador dá preferência ao pagamento das dívidas. Por isso, é fundamental que as instituições financeiras estejam dispostas a renegociar os débitos”, aconselha Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.

Cerca de 10% dos inadimplentes paulistanos estão devendo o financiamento da casa própria, de acordo com Fecomércio-SP. Luz recomenda que o mutuário devedor, ao receber o 130 salário, procure seu agente financeiro para saldar sua dívida e não correr o risco de ter seu imóvel indo a leilão. “O melhor é liquidar as parcelas pendentes e sair do sufoco”, garante Marco Aurélio.

Na impossibilidade de quitar o valor total da dívida, o indicado negociar um acordo de parcelamento com a construtora ou o banco. “É possível renegociar a dívida, de acordo com o rendimento atual do devedor. Mas é sempre bom pedir orientação de um advogado de confiança ou contar com o apoio jurídico da AMSPA.”

Para Marco Aurélio Luz, postergar o pagamento do débito pode provocar um efeito ‘bola de neve’. “Isso acontece devido à multa, que geralmente é de 2% para cada parcela em atraso, e mais o juro moratório de 1%, que é cobrado sobre os dias em atraso.” 


Riscos

Postergar a resolução do débito, além de acarretar juros e possibilitar a inclusão do nome em órgãos de proteção ao crédito, pode levar a perda do imóvel. No SFH – Sistema Financeiro da Habitação, após a falta de pagamento de três prestações, o dono do imóvel é notificado por escrito. Se não quitar o débito, perderá o bem, mas poderá recorrer à Justiça.

Já no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, se o atraso for superior a 30 dias, o mutuário é intimado a pagar via Cartório de Registro de Imóveis. Caso não o faça no prazo de 15 dias, o banco imediatamente tomará a posse do bem e o levará ao leilão extrajudicial, situação na qual o comprador não tem direito a qualquer defesa. “Lembrando que a diferença do valor leiloado com relação à divida, se positiva, o crédito excedente deverá ser devolvido ao mutuário titular”, ressalta Luz.

Para aqueles que já têm um fundo de reserva e vão somar a quantia ao abono para quitar o financiamento bancário, o presidente da AMSPA recomenda pedir revisão do contrato. “Com a verificação será possível ver se há acréscimos ilegais nas prestações ou, até mesmo, juros abusivos que o credor coloca com objetivo de aumentar seu lucro. Além disso, o mutuário deve pedir o desconto dos juros embutidos nas prestações que ainda iriam vencer”, ensina.

Os mutuários que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas), (12) 3019-3521 (S. J. Campos) e (13) 3252-1665 (Santos).



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