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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Cuide da sua mente neste fim de ano



Estamos perto do fim de 2016! Além da organização das festas, normalmente esse é o período em que as pessoas se dedicam para colocar as finanças em ordem e planejar as férias e o próximo ano. Todas essas coisas são importantes, mas há algo extremamente preciso nessa época, que muitas pessoas deixam de lado: a organização da mente.

Quem não chega aos últimos meses do ano cansado, com a cabeça cheia de reflexões sobre o ano que fica para trás e ansioso sobre o que está por vir? É uma mistura de sensações positivas e negativas que varia de indivíduo para indivíduo, mas normalmente inclui alívio, satisfação, alegria, medo, ansiedade, frustração, entre muitas outras. Por isso, independente do estado atual, neste período é preciso diminuir o ritmo, desacelerar o pensamento e reorganizar a mente para vivenciar tudo de maravilhoso que 2017 pode oferecer.

Fazer uma análise produtiva sobre alguns pontos do ano que se encerra pode ajudar a enxergar as nossas deficiências e acertos no quesito realização, fazendo-nos compreender melhor os acontecimentos para redirecionar nossas atitudes e pensamentos em busca de novas conquistas. Separei seis itens que podem ajudar na realização desta autoanálise. Veja:

Propósitos: pergunte para si mesmo o que efetivamente realizou dos propósitos estabelecidos no início do ano;

Ações: verifique quais ações funcionaram e quais não deram certo na conquista dos objetivos;

Foco: analise suas metas e verifique se elas permanecem no próximo ano. Caso elas não façam mais parte dos planos, redirecione o foco;

Competências: identifique quais conhecimentos precisam ser aprimorados e quais as competências e aptidões a serem fortalecidas para a conquista dos antigos ou novos objetivos;

Pensamento: pense sempre no seu objetivo e imagine como será quando ele for alcançado. Isso ajuda a fixa-lo na mente e evita eventuais desânimos em relação aos desafios encontrados no percurso;

Acertos: mesmo que algo não tenha saído como previsto, em muitas coisas com certeza você acertou. Relembre esses acertos e comemore os resultados conquistados.

Por meio dessa análise, você perceberá que é possível traçar - de novo e de forma diferente - os melhores caminhos para a realização de sonhos, metas e planos. Consciente disso, a sua mente irá relaxar e você estará pronto para construir o 2017 que você merece!



Eduardo Shinyashiki - palestrante, consultor organizacional, conferencista nacional e internacional e especialista em Desenvolvimento das Competências de Liderança aplicadas à Administração e Educação. Mestre em neuropsicologia, Eduardo é presidente do Instituto Eduardo Shinyashiki e também escritor e autor de importantes livros como “Transforme seus Sonhos em Vida”, sua publicação mais recente.  www.edushin.com.br


Dias ensolarados e claros exigem mais cuidado com os olhos




Com a agressão ao meio ambiente aumentando, as pessoas têm sido afetadas pelos raios ultravioleta de forma severa. O uso diário de fotoprotetor com fatores acima de 30 é muito importante para a prevenção do câncer de pele. Mas, em termos de saúde ocular, muitas pessoas ainda falham ao sair de casa sem proteger os olhos com óculos de sol. “Esse cuidado relativamente simples pode fazer toda a diferença na qualidade da visão no longo prazo”, diz Renato Neves, oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.

A exposição aos altos índices de raios ultravioleta provoca degeneração macular – doença que afeta a parte central da retina, membrana posterior dos olhos onde as imagens são transmitidas para o nervo óptico. “Como não existe tratamento eficaz para alterações retinianas, a prevenção ainda é o melhor remédio. Daí a importância de investir em óculos de sol de boa procedência, com proteção UVA e UVB nas lentes, e jamais cair na tentação de comprar modelos ‘baratinhos’, de origem duvidosa”, alerta o especialista. 

Neves afirma que nem o modelo, nem o material importam muito, desde que sejam confortáveis e o usuário sinta-se encorajado a colocar os óculos de sol sempre que sair de casa, ainda que o dia esteja nublado ou a pessoa vá sair apenas de carro. “Por outro lado, a qualidade das lentes é muito relevante, já que a irregularidade da superfície das lentes de procedência duvidosa pode causar desconforto visual, dor de cabeça e astigmatismo (deformidade da córnea que torna a visão desfocada para perto e para longe), entre outros problemas visuais”.

Além do câncer ao redor dos olhos, a exposição exagerada aos raios solares pode causar, no mínimo, nove doenças oculares: câncer de pele, câncer da conjuntiva (membrana mucosa e transparente que reveste e protege o globo ocular), pinguécula (espessamento da conjuntiva), pterígio (fibrose da conjuntiva), ceratite (inflamação da córnea), catarata (opacificação do cristalino), degeneração do vítreo (responsável por manter a forma esférica do olho), retinopatia solar (queimadura da retina) e degeneração macular (deterioração da visão central).

De acordo com o oftalmologista, a fotoceratite implica na queimadura dos tecidos que revestem a parte externa dos olhos. “Trata-se de um problema muito recorrente entre pessoas que vão esquiar na neve e se esquecem de proteger a visão. Também pode acontecer em praias de areia branca, já que o sol é rebatido em direção aos olhos da pessoa. Vale ressaltar que olhos claros são sempre mais vulneráveis a esse tipo de ocorrência”.

Outro problema pouco mencionado é a pinguécula. “Trata-se de lesão amarelada que se espalha pelo globo ocular e em determinados casos pode se tornar espessa e incomodar a visão – necessitando de remoção cirúrgica. Assim como o aparecimento de manchas de pele ou verrugas em decorrência do sol, a pinguécula é resultado do acúmulo de sol – e, portanto, acomete pacientes depois da meia-idade”, diz o médico – chamando atenção para o fato de que alguns remédios e antibióticos também podem deixar os olhos mais sensíveis ao sol. “De modo geral, alguns remédios têm impacto sobre a visão, como medicamentos usados para combater a acne, os anti-histamínicos, os corticosteroides, remédios usados no tratamento de malária, do câncer, de disfunção erétil e doenças na próstata, entre outros”. 

Na opinião do oftalmologista, além de cuidar preventivamente da saúde ocular e consultar um especialista sempre que sentir alterações importantes na visão, é possível fortalecer os olhos através de uma boa alimentação. “Frutas de várias cores e verduras de tonalidade verde-escuro (espinafre, couve e brócolis, por exemplo) contribuem para ter boa visão. Elas contêm antioxidantes que protegem os olhos, reduzindo os danos provocados pelos radicais livres. Ovos, milho verde, mamão, laranja e kiwi também contêm luteína, substância fundamental no combate à degeneração macular relacionada à idade. A esses alimentos, acrescentamos cenoura e abóbora, que também são ricas em vitamina A e contêm muita vitamina C”. 

Neves recomenda, também, incluir importantes fontes de ômega-3 e reduzir a ingestão de sódio. “Peixes, castanhas, óleo de linhaça e canola previnem contra a síndrome do olho seco – tão comum nas grandes cidades e na terceira idade. Vale lembrar que todas as dietas saudáveis devem incluir grandes quantidades de frutas, legumes e verduras frescas – que podem ser consumidas ao longo do dia. A ideia é aumentar a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas saudáveis, ômega-3 e luteína. Com uma alimentação saudável, uso diário de óculos de sol e visitas regulares ao oftalmologista, é possível enxergar muito bem e por mais tempo”.





Fonte: Dr. Renato Neves, cirurgião oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos -  www.eyecare.com.br //  www.drrenatoneves.com.br





PROTESTE constata protetor solar facial com quase metade da proteção prometida




Uso do produto é importante  e o teste  aponta opções  de produtos adequados e de preços mais acessíveis no mercado


Metade dos protetores solares para o rosto testados pela PROTESTE Associação de Consumidores não tiveram o desempenho esperado, com proteção inferior a indicada na embalagem. O consumidor é prejudicado, pois paga o preço proporcional ao Fator de Proteção Solar (quanto mais alto o FPS, mais caro), não tem acesso à informação correta e está menos protegido dos efeitos dos raios solares.

Das dez marcas levadas ao laboratório para testar a eficácia não apresentaram o FPS que constam dos rótulos os produtos da Sundown, L'Oreal, ROC, Sunmax e La Roche Posay. O La Roche Posay  tinha 42% a menos do que o indicado de fator de proteção solar (FPS). A metodologia indicada na norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite uma variação de até 17% em relação ao que é informado na embalagem, mas os outros quatro produtos ( Sundown, L'Oreal, ROC e Sunmax )  também tinham acima desse percentual.

Também foi avaliada a proteção  UVA dos produtos, que desde 2012 são obrigados a cumprir uma nova exigência da Anvisa: a legislação brasileira determina que, nos filtros solares, a proteção UVA deve ser um terço do FPS. Ou seja: um protetor com FPS 60 precisa ter proteção UVA igual a 20, no mínimo. O protetor da L'Oreal foi considerado ruim por apresentar 26% do FPS rotulado ao invés dos 33% exigidos para UVA

Os raios UVA atingem as camadas mais profundas da pele. Eles são os principais responsáveis pelo envelhecimento precoce, bronzeamento (escurecimento), além de também contribuírem para o câncer de pele.

O FPS avalia a capacidade de os produtos filtrarem a radiação do tipo UVB, que atinge a camada mais superficial da pele, podendo causar vermelhidão, queimaduras e câncer de pele. O valor de FPS consiste na razão entre o tempo de exposição à radiação ultravioleta necessário para produzir vermelhidão na pele protegida pelo protetor solar e o tempo, para o mesmo efeito, com a pele desprotegida.  Quando se usa um filtro solar com FPS 30, por exemplo, a mesma pele leva 30 vezes mais tempo para ficar vermelha. Por isso, saber o exato fator de proteção é fundamental, pois indica o quanto se está protegido contra a radiação UVB.

Foi a quarta vez que a PROTESTE  fez teste com protetores solares (agora na versão para o rosto) tendo persistido o problema  de discrepância entre o indicado nos rótulos e o que o laboratório constata de proteção oferecida. A PROTESTE solicita uma fiscalização mais adequada dos produtos comercializados para evitar estes  reiterados descumprimentos.

Preocupada com os resultados do teste, a PROTESTE solicitou aos fabricantes dos produtos com FPS inferior ao indicado que corrijam a informação nos rótulos dos protetores solares. Também pediu à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, que obrigue os fabricantes a fazer um recall desses protetores. Os fabricantes teriam que comunicar a quem os adquiriram, que o FPS é inferior ao informado no rótulo.

A PROTESTE orienta  que o protetor solar faça parte do dia-a-dia, basta escolher os produtos adequados, pois além de proteger contra o envelhecimento precoce da pele, colabora para a prevenção de manchas e marcas de expressão causadas pela exposição excessiva ao sol, além de problemas mais sérios como o câncer de pele, que corresponde a 30% dos tumores malignos registrados no Brasil.



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