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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

15 hábitos saudáveis para quem deseja adiar o Alzheimer



A doença de Alzheimer é uma patologia degenerativa do cérebro que se desenvolve na terceira idade. Sua principal manifestação é a demência em que uma pessoa, no auge do seu desenvolvimento mental, emocional e racional, passar a ter declínio da memória e da organização das ideias. Ao longo dos anos acaba por perder a mais nobre das funções humanas – o próprio juízo. 

No início, ela começa disfarçadamente, com falhas sutis, desculpáveis, da memória. Lentamente se torna mais grave e, por fim, incapacitante. A doença de Alzheimer não é letal e, infelizmente, consome a pessoa lentamente. A morte geralmente resulta de inanição geral, desnutrição e pneumonia. A duração típica clínica da doença é de oito a dez anos, podendo durar até 25 anos.

Essa doença ainda é um mistério. Foi descrita pela primeira vez pelo neurologista alemão Alois Alzheimer, em 1906, e mais de cem depois anos depois sua causa ainda é desconhecida. Não há agentes ambientais (por exemplo, vírus, toxinas, metais pesados) que tenham sido provados a estarem diretamente envolvidos na origem da doença. No fundo, pode-se estipular que a doença de Alzheimer é originada na incapacidade de os genes operarem de forma correta as proteínas do organismo ao longo de toda a vida.

Infelizmente não existe tratamento capaz de curar essa doença. Mas, listei 15 mudanças no estilo de vida desejáveis para evitar ou postergar a demência e a doença de Alzheimer, todas baseadas em estudos científicos e que podem ser começadas hoje mesmo. Vamos a elas:

1. Aprenda um segundo (ou terceiro, ou quarto) idioma. Além da ampliação cultural e de expandir os horizontes culturais, o esforço para acrescentar outro idioma ao seu vocabulário pode retardar o aparecimento da doença de Alzheimer por quatro  anos.

2. Beber sucos de frutas e vegetais crus. Beber sucos de frutas e vegetais mais de três vezes por semana reduzem o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em 76%.

3. Adicione um suplemento de vitamina K em sua dieta. Conhecida como "a vitamina esquecida," a vitamina K desempenha um papel crucial no anti-envelhecimento e pode prevenir a doença de Alzheimer. Como ela não é encontrado na maioria dos multivitamínicos, podemos obtê-la através de vegetais de folhas verdes ou por um suplemento de vitamina K.

4. Reduza o stress. A ansiedade crônica está ligada ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, especialmente em pessoas que já estão em risco para a doença. Pessoas com comprometimento cognitivo leve e que relataram altos níveis de ansiedade são mais propensas a desenvolver a doença de Alzheimer.

5. Comprometa-se com o exercício regular. O exercício preserva o volume da área do cérebro chamada de hipocampo – uma das primeiras partes do cérebro atacados pela doença de Alzheimer. Boas opções de exercícios, incluem caminhadas, dança, natação, ciclismo e até jardinagem. Um pouco mais de meia hora cerca de três vezes por semana garantirão a melhor do fluxo sanguíneo a todo o cérebro.

6. Ria mais. O riso é mais do que bom para a alma. Brincar e dar risadas trazem o cérebro à vida, estimulam o crescimento de novas células cerebrais e, finalmente, mantêm a doença de Alzheimer à distância.

7. Coma frutas. Frutas contêm um composto chamado fisetina, cujas propriedades combatem a doença de Alzheimer. Comumente encontrados em morangos e mangas, a fisetina tem propriedades anti-inflamatórias que foram capazes de combater o início da doença de Alzheimer em ratinhos de laboratório.

8. Crie um tempo para a meditação. Aquietar a mente pode ser mais importante do que você imagina na prevenção da doença de Alzheimer. Um estudo de 2013 mostrou que as pessoas que realizaram a meditação através da Ioga possuíam menor índice de atrofia cerebral. A meditação parece ter função protetora sobre o cérebro, ajuda as pessoas a combater o estresse e reduz consideravelmente a produção do hormônio cortisol, conhecido por aumentar o risco de desenvolver demência.

9. Coma mais peixe. Peixes são ricos em ácidos graxos ômega-3, capazes de controlar a coagulação do sangue, estimular as membranas celulares no cérebro, proteger contra doenças cardíacas e elevar a proteção contra a doença de Alzheimer.

10. Pare de fumar. Um relatório de outubro 2014 da Organização Mundial de Saúde revelou que os fumantes têm um risco 45% maior de desenvolver demência do que os não-fumantes. Mais importante ainda, revelou que 14% de todos os casos de demência podem ser atribuídas ao tabagismo.

11. Adote uma dieta mediterrânea. A dieta mediterrânea rica em peixe, frango, azeite e outros alimentos ricos em ômega-3, melhora a cognição e diminui o risco do declínio cognitivo.

12. Conheça os sintomas precoces da doença de Alzheimer. A detecção precoce é a chave para retardar a progressão da doença. Reconhecer sintomas como esquecer datas-chave, dificuldade para completar as tarefas habituais e mudanças de hábitos de comportamento são pistas importantes.

13. Durma melhor. A falta de sono está associada a uma variedade de problemas de saúde, incluindo o estresse e o aumento do cortisol; ambos são fatores de risco para a doença de Alzheimer. Além disso, um sistema de drenagem de resíduos que limpa o cérebro de beta-amiloide é mais ativo enquanto dormimos.

14. Limite a ingestão de açúcar. Diabetes está intimamente ligada à doença de Alzheimer. Alguns pesquisadores referem-se à doença de Alzheimer como o diabete tipo 3. Evitar a ingestão de açúcar – especialmente na forma de carboidratos de ação rápida (como pães, massas e bolos)-- mantém o cérebro mais saudável.

15. Faça algo artístico. Aprender a tocar um instrumento musical, ter aulas de pintura em tela, madeira ou tecido, ou pertencer a um grupo de jogo de xadrez ou damas pode fazer toda a diferença. Com o estímulo apropriado, as células cerebrais permanecem ligadas ao mecanismo chamado de plasticidade neuronal, o que faz com que novos neurônios especializados sejam formados.




Dr. Martin Portner - Médico Neurologista , Mestre em Neurociência pela Universidade de Oxford e especialista em Mindfulness. Há mais de 30 anos divide suas habilidades entre atendimentos clínicos e palestras, treinamentos e workshops sobre sabedoria, criatividade e mindfulness. www.martinportner.com.br


O exagero nas atividades físicas pode trazer sérias lesões ao corpo




Com verão batendo a porta, o dilema de ficar sarado em pouco tempo é uma preocupação também para especialistas 


O verão se aproxima e para alguns isso desperta um forte desejo de perder aqueles quilinhos a mais e “desfilar o corpo perfeito”. O clima quente lotam as praias e piscinas, com corpos à mostra e o bronzeado em dia. Por conta disso, muitas querem ficar magras, outras saradas, e apelam para a academia em busca da melhor forma. É neste momento que ocorrem os  exageros, excedem-se os limites, e por falta de orientação ou cuidado, surgem as lesões ortopédicas e esportivas.

Este pensamento do “é agora ou nunca” causa um aumento do número de lesões, conta o médico ortopedista da FMUSP, Dr. Gustavo Borgo. “É comum notarmos as academia cheias de pessoas em busca de resultados significativos e em curto período de tempo”, conta. A preocupação do médico não para por aí. “A pressa torna-se forte inimiga da saúde, e o corpo sofre as consequências”, afirma o ortopedista.

Para evitar esse tipo de deslizes, médicos, nutricionistas e preparadores físicos orientam evitar exageros na hora de optar pelo treino ou na escolha da dieta. “Consulte sempre um profissional da saúde e siga as suas orientações. A nossa é finalidade é, além de tratar as lesões que venham a acontecer, prevenir a ocorrência delas, trazendo melhor saúde a todos”, alerta o médico. 

As principais lesões que podem ocorrer devido a prática inadequada das atividades físicas são as lesões musculares, tendineas e articulares. Muitas vezes é necessário interromper completamente os treinos para o corpo se recuperar.

O médico alerta para alguns cuidados com os principais danos que o excesso de atividade física pode causar ao corpo:

-  Contratura muscular: quando o músculo fica encurtado e enrijecido, causando dor e restrição aos movimentos;

-  Tendinite: inflamação dos tendões decorrente de movimentos repetitivos incorretos e/ou excesso de carga, comuns nos treinos de musculação, em ombros, cotovelos ou joelhos.

-  Distensão muscular: quando as fibras musculares se rompem por não suportar a carga a que foram submetidas;

-  Problemas na coluna: má postura e excesso de peso podem ocasionar dores na coluna, principalmente em pacientes com doenças prévias nessa região.

-  Lesões na patela (rótula): conhecido também como joelho de corredor, pessoas que pisam errado, praticam corrida em terrenos irregulares ou com calçados inadequados, podem desenvolver tendinite patelar ou mesmo lesão de cartilagem da patela.


O exagero na malhação pode gerar dor crônica, edema (inchaço), limitação de algumas funções das articulações e, muitas vezes, lesões permanentes. “Um dos primeiros sinais de que houve abuso na atividade física são as dores contínuas”, explica o especialista que também é formado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (IOT).

“É necessário realizar atividade física apenas com a orientação médica. Para quem está há muito tempo parado, sugiro atividades de baixo impacto como alongamento, caminhadas e musculação com pouco peso. Para recuperar a forma, os exercícios aeróbicos são os mais indicados. Em ambos os casos, consulte sempre um especialista.”, completa.

O Dr. Gustavo Borgo destaca que toda atividade física é reconhecidamente a atitude mais importante para prevenir doenças, promover saúde e qualidade de vida, melhorar a autoestima, trazer resultados estéticos e até prolongar a expectativa de vida. Por isso mesmo, deve fazer parte da nossa rotina, mas com o devido cuidado e atenção, com a finalidade de não comprometer nosso sistema musculoesquelético.




Dr. Gustavo Borgo  -Médico formado pela Universidade de São Paulo e especialista em Ortopedia e Tramautologia pelo o Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSPDesde 2011 integra a equipe médica do Hospital Samaritano de São Paulo e também é parte da equipe de Ortopedia do Hospital Israelita Albert Einstein e clínicas particulares onde atende pacientes para soluções de problemas de Ortopedia e Traumatologia e Cirurgia de Ombro e Cotovelo.



Desospitalização: nova tendência para atendimento de idosos



      O crescente envelhecimento da população brasileira está mudando o atual perfil dos serviços de saúde no Brasil  com a diminuição das internações hospitalares e a substituição da hospitalização por serviços de saúde alternativos e com maior resolutividade.   

    Avaliação é da FEHOESP - Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, que detectou  aumento de algumas modalidades de serviços de saúde para atendimento dos idosos (vide gráfico). Houve crescimento das casas de repouso (ou clínicas de longa permanência),que passaram de 302 serviços em 2011 para  587  em 2015, evidenciando um aumento de quase 100%.Também evoluíram os serviços de diagnóstico com caráter preventivo e o crescimento de serviços relacionados ao envelhecimento como clínicas de oncologia, endocrinologia , ortopedia e serviços de homecare (cuidados em casa) . Estes mais que dobraram nos últimos 4 anos, passando de 138 unidades para 290.

     Também estudo encomendado pela Fehoesp ao IBPT- Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário concluiu que houve crescimento em âmbito nacional das empresas de saúde no setor de assistência a idosos e convalescentes ( home care) , que passaram de 2.658 ( 2011) para 3.353 serviços privados ( 2015).

Segundo o presidente da Federação, Yussif Ali Mere Júnior, o processo de desospitalização atende a uma tendência mundial de humanização do atendimento com foco nas necessidades do paciente, diminuição de custos e priorização de um atendimento integral e multiprofissional. “O modelo tradicional de assistência, com ênfase no hospital e no ambulatório, vai mudar. Hospitalização de pacientes idosos somente em casos de doenças graves ou em necessidade de cirurgia", destaca Ali Mere.

     Outra mudança importante é o enfoque na saúde e não mais nas doenças. Nesse sentido, planos de saúde e os próprios serviços têm focado na prevenção de doenças por meio do diagnóstico precoce e na mudança de hábitos com incorporação de alimentação saudável, exercícios físicos e exames periódicos. Todas essas mudanças evitam atendimentos onerosos, internações desnecessárias e uso indiscriminado de novas tecnologias.

Campanha

    A Federação dos Hospitais tem organizado seminários e workshops no sentido de orientar os idosos para uma vida mais saudável e  os serviços de saúde para que se preparem para receber essa nova leva de pacientes ,cujo perfil epidemiológico é específico, com prevalência de doenças crônicas como diabetes, câncer, obesidade e hipertensão .




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