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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Diabetes: hábitos saudáveis e exames regulares auxiliam na prevenção da doença



Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que 13% das pessoas adultas têm a patologia

O desconhecimento é o maior inimigo. Entre 30% e 50% das pessoas com diabetes não sabem que têm a doença, conforme aponta o médico e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Luis Henrique Canani. Ações de conscientização e prevenção mobilizam a comunidade médica em virtude do Dia Nacional do Diabetes, celebrado no dia 14 de novembro.

- Uma proporção grande de pessoas apresentam complicações do diabetes no momento do diagnóstico que levam anos para se instalarem, mostrando que existe um atraso importante na identificação da doença. Por isto, esta data é importante para chamar a atenção dos sintomas e de como diagnosticar precocemente é importante - destaca Canani.

O Diabetes tipo 2 é o que mais afeta os adultos e está associado ao estilo de vida. A indicação, de acordo com o médico, é investir em uma alimentação saudável, prática regular de atividades físicas e controle de peso. Canani explica que alguns estudos propõem o uso de medicamentos precocemente, porém, há uma discussão sobre a real prevenção e tratamento da doença sob este aspecto.

O censo do diabetes foi o único levantamento sobre a doença, realizado nos anos 1980, em diversas capitais brasileiras, adotando a mesma metodologia de análise, que possibilitou compreender a real situação sobre a incidência da doença.

- Na ocasião, estimava-se que, no Brasil, a prevalência era de 7,6% e, em Porto Alegre, 8,8%. No entanto, atualmente, estes números estão subestimados. Em um estudo feito em 2006, 5,3% das pessoas informaram ter a doença, mas o índice aumentou para 7,4%, em 2012. Se considerarmos que a proporção de pessoas com diabetes sem conhecimento permanece, estima-se uma prevalência acima de 13% da população adulta - argumenta Canani.

Além disso, o presidente da SBEM alerta que, para cada pessoa com diabetes, há uma com pré-diabetes, com maior risco de desenvolver a patologia além da possibilidade de apresentar doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

Indivíduos que estejam acima do peso, que tenham familiares com diabetes, mulheres que tenham tido filhos com mais de 4 quilos e pessoas acima de 65 anos tem maior risco de ter diabetes, devendo, anualmente, realizar testes para mapear a possibilidade de ocorrência.

Francine Malessa


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Homens temem impotência sexual e diminui o preconceito contra as próteses



Cerca de 93% dos pacientes com implantes estão moderadamente ou totalmente satisfeitos, já aproximadamente 51% dos pacientes que utilizam tratamentos via oral estão parcialmente ou totalmente satisfeitos

A impotência sexual ainda é vista como tabu por muitos homens, que se recusam a assumir o problema e fogem do assunto e conseqüentemente do tratamento. Porém,  a disfunção erétil é um problema mais comum do que se imagina. Estima-se que 4 a cada 10 homens no Brasil tenham essa dificuldade,  cerca de 40% estão entre os homens com mais de 50 anos.
Uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 70% dos pacientes com  disfunção não pensam nem em buscar ajuda com um especialista. "O preconceito é o maior inimigo, pois a doença, quando diagnosticada precocemente, é mais fácil de ser tratada.  A vergonha afasta os pacientes dos tratamentos e impede que eles tenham acesso aos medicamentos ou até mesmo às cirurgias que podem reverter o caso, se necessário", afirma o diretor do Instituto Paulista, cirurgião geral e vascular e andrologista, Dr. Carlos Augusto Araújo.
Estudos recentes revelam que entre 40 e 46% dos brasileiros apresentam algum grau de disfunção erétil. Apenas 20% dos que sofrem com disfunção não obtêm resultados com  tratamentos medicamentosos. "A ereção ocorre quando a primeira camada dos vasos sanguíneos libera substâncias que dilatam os vasos, permitindo a passagem do sangue nos corpos cavernosos. Quando há alguma lesão nessa camada, seja por diabetes, tabagismo ou pressão alta, os vasos não dilatam e o sangue acaba não chegando ao pênis, o que impede a ereção", acrescenta o andrologista.
As causas da disfunção erétil podem ser orgânicas ou psicogênicas. Na orgânica, ela é ocasionada por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, bebidas alcoólicas e cigarros. Já na psicogênicas, a impotência acontece pelo  excesso de ansiedade, estresse e alto nível de adrenalina, que fecham os vasos sanguíneos impedindo a circulação do sangue.
Sintomas
Ainda de acordo com o Dr. Araújo, alguns sintomas já podem indicar a disfunção, tais como, problemas em alcançar ou manter a ereção ocorrendo pelo menos uma entre quatro vezes em que se tenta manter relações sexuais; ereções difíceis pela manhã; aumento do tempo normal para se ter uma ereção; perda de ereção em certas posições ou ao colocar o preservativo e alcançar o orgasmo ou ejacular muito rapidamente.
Tratamentos
"Muitos homens se acostumam com a doença e acham que os remédios que provocam a ereção bastam para resolver o problema quando, muitas vezes, eles apenas mascaram. Ao decidir lidar com a disfunção, a qualidade de vida do homem já melhora. Hoje os tratamentos são muito eficientes, até mesmo para casos mais avançados como os de pacientes que passaram por problemas na próstata e precisaram de intervenção cirúrgica", completa o Dr. Carlos Araújo.
Os medicamentos disponíveis para tratar a disfunção erétil, como a vardenafila (princípio-ativo do Levitra®), revolucionaram a história do tratamento da doença.  Hoje também existem injeções intracavernosas e próteses penianas. Muitos homens que sofrem de disfunção erétil são afetados psicologicamente, mesmo que a causa seja de origem física. Por isso, o aconselhamento psicoterápico pode ajudar.
"A terapia de injeção intracavernosa é o tratamento não cirúrgico mais eficaz para disfunção erétil e sugerido quando medicamentos via oral não são eficientes. O maior problema desse tipo de tratamento é ser invasivo e tem potencial para causar priapismo, ereção excessivamente prolongada, porem indicado em muitos casos", conclui.
O implante peniano implica na substituição do mecanismo de ereção natural do corpo por um sistema de ereção artificial. Hoje já existem vários tipos de próteses , há implantes articuláveis  e também implantes formados por um sistema inflável em que o pênis fica ereto ou perde a ereção controlado por um dispositivo hidráulico de transmissão de pressão.
Estudos comparativos mostram que os implantes tem índices de satisfação acima dos outros tratamentos, inclusive em casos mais complexos como o de câncer na próstata.  Cerca de 93% dos pacientes com implantes estão moderadamente ou totalmente satisfeitos, já aproximadamente 51% dos pacientes que utilizam tratamentos via oral estão parcialmente ou totalmente satisfeitos e 40% dos pacientes com auto-aplicações estão moderadamente ou totalmente satisfeitos.
"Os resultados favoráveis tem diminuído o preconceito com as próteses. Há muitos benefícios com o implante. Ele permite o retorno a um vida sexual normal; oferece uma solução a longo prazo; ereção duradoura e relação quando desejar; elimina os gastos com medicamentos , além de não interferir na ejaculação ou no orgasmo", finaliza o especialista.



É hora de falar em Câncer de Próstata



Tratamentos avançados podem garantir a recuperação da função erétil e o tamanho do pênis

Um dos primeiros questionamentos em consultório refere-se a impotência sexual  e diminuição do pênis após o tratamento, hoje totalmente tratável

Novembro é o mês da conscientização do Câncer de Próstata, e no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 61.200 novos casos da doença apareçam até o fim de 2016, ou seja, aproximadamente 61,80 novos casos a cada 100 mil homens.

Ele é o segundo tipo de câncer mais comum no homem, após o câncer de pele, e ocorre em 1 a cada 7 homens, tendo seu pico de incidência aos 65 anos. Ainda não se sabe o porquê do aparecimento, no entanto, existem vários fatores que aumentam o risco, como idade, histórico familiar, etnia, falta de exercícios físicos, níveis de testosterona elevados e má alimentação.

O câncer de próstata deve encerrar o ano representando cerca de 28,6% dos novos casos esperados de cânceres em homens no país. Diferente do que muitos imaginam, o problema não atinge somente os idosos, seu pico de incidência está entre 65-70 anos sim, porém, existe um aumento progressivo e significativo a partir dos 40 anos, sendo a prevenção o grande segredo.


O aumento da próstata significa câncer?

"Hoje a grande maioria dos casos são diagnosticados precocemente. Esses casos são vistos em homens que podem não ter nenhum sintoma e simplesmente descobrem através da prevenção, com a realização de toque retal e do exame sanguíneo de PSA (antigen prostático específico). Quando o câncer de próstata apresenta sintomas, muitas vezes se encontra em estágio avançado", afirma o diretor do Instituto Paulista, cirurgião geral e vascular e andrologista, Dr. Carlos Augusto Araújo.


"O aumento da próstata não significa necessariamente a presença de câncer", alerta o andrologista. Quando os homens envelhecem, a próstata normalmente aumenta.  O problema é conhecido como Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) e deve aparecer em praticamente todos os homens com o envelhecimento. "Esse crescimento pode ou não estar ligado ao câncer,  é  preciso voltar a atenção para outros sintomas como: atraso ou esforço para finalizar a micção, micção dividida em dois ou mais tempos, dificuldade em urinar com a bexiga cheia, sangue ou ardor em urinar, gotejamento ao final da micção e disfunção sexual ", acrescenta.


A impotência sexual  ainda é o maior medo dos pacientes

Em casos precoce, testes genéticos, em conjunto com um melhor entendimento das características do tumor, possibilitam discriminar pacientes que podem, com segurança, ter acompanhamento médico contínuo sem a necessidade de tratamentos mais intensos. Para aqueles a quem o tratamento é indicado, as técnicas cirúrgicas e radioterápicas vêm se tornando cada vez menos invasivas e mais precisas. Como resultado, as taxas de cura em pacientes com doença precoce podem chegar até a 98%.

"Um dos primeiros questionamentos em consultório refere-se a impotência sexual após o tratamento, geralmente cirúrgico (prostatectomia radical, a retirada total da próstata) em casos mais avançados. A  resposta é: calma, hoje há tratamentos eficazes. A maioria dos pacientes recupera (a potência) a partir do sexto mês. Esperamos até um ano a recuperação progressiva. Somente cerca de 30% dos pacientes não recuperam neste período", conta o Dr. Araújo.

Hipertensos, fumantes ou diabéticos  tem mais chances de disfunção erétil após a retirada da próstata. Depois da cirurgia, pode acontecer  do nervo responsável pela ereção ficar por um tempo adormecido, mas na maioria dos casos, ele logo volta. Já as chances de incontinência urinária são de 3% a 5%.


Tratamentos avançados podem garantir a recuperação da função erétil e o tamanho do pênis

“Hoje a impotência sexual é totalmente tratável, assim como a incontinência urinária. Após 60 dias do procedimento já iniciamos o tratamento com os medicamentos via oral. Após um ano, período em que o paciente tem chance de recuperar a função erétil, usamos métodos como injeções no pênis ou próteses penianas. Todos os pacientes devem se conscientizar que há tratamento", garante o especialista.

A maioria dos pacientes que se submetem ao tratamento cirúrgico do câncer de próstata, acabam com um tamanho de pênis menor, porém  na cirurgia de implante da prótese, duas questões podem ser solucionadas, a recuperação da função erétil e o tamanho do pênis. Os implantes podem ser maleáveis, articuláveis e infláveis (de 2 e 3 volumes). A escolha do melhor implante depende da experiência do cirurgião com a real situação do pênis do paciente.

"Se o pênis está menor, somente o implante não aumenta e não recupera o tamanho do pênis. O que recupera tamanho é a reconstrução peniana, o tratamento da fibrose, o alongamento da haste peniana até o limite dos nervos, vasos sanguíneos e uretra e o implante feito no mesmo ato cirúrgico. Assim, conseguimos alcançar a recuperação física e a autoestima dos pacientes, finaliza o  andrologista, Dr. Carlos Augusto Araújo.

 

 

Sobre o Instituto Paulista

O Instituto Paulista para Tratamento da Disfunção Erétil Masculina foi criado em 1988 pelo Dr. Carlos Augusto Cruz de Araujo Pinto, CREMESP 54779, com a finalidade de tratar tanto as Disfunções Eréteis (DE) como os outros Distúrbios Ejaculatórios. Na área de Disfunção Erétil (impotência sexual), que é definida como a “incapacidade persistente para obter ou manter uma ereção peniana suficiente para uma atividade sexual”, serão tratados os problemas relacionados com o fenômeno erétil propriamente dito e na parte dos Distúrbios Ejaculatórios serão tratados problemas como ejaculação precoce, ejaculação retardada, ausência de orgasmo etc.

Ao longo desses mais de 20 anos de experiência, Dr. Araújo pode verificar a grande evolução que felizmente houve nessa área. A partir da década de 80, com a evolução dos tratamentos e com melhoria dos tratamentos e procedimentos cirúrgicos. Assim como a importância do desenvolvimento de tratamentos via oral pelas indústrias farmacêuticas.

O objetivo do Instituto Paulista é tratar o paciente da forma mais completa possível, considerando tanto o problema físico quanto o lado psicológico, e para isso tem uma equipe multidisciplinar, composta inclusive de Terapeutas Sexuais. O local do Instituto Paulista é de fácil acesso e bastante discreto. Se houver necessidade de cirurgia, a mesma poderá ser feita em finais de semana evitando-se assim que o paciente tenha que faltar ao trabalho.

Para facilitar e agilizar o tratamento, procurou-se disponibilizar no próprio Instituto Paulista alguns exames que possam ser necessários ao fechamento de um perfeito diagnóstico. A clínica conta com atendentes altamente preparados para ajudar o paciente em todos os aspectos.

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