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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Saiba quais são os números que importam no controle do Diabetes



Manter os níveis de glicose, pressão arterial e peso dentro do patamar estipulado pela OMS ajudam a conviver bem com o diabetes, doença que se tornou uma epidemia mundial

Manter o controle adequado dos níveis de glicose, pressão arterial e peso são fatores importantes para quem convive com o diabetes, doença que avança a um ritmo alarmante e atinge cada vez um número maior de pessoas. Celebrado em 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes – estabelecido pela IDF (International Diabetes Federation) desde 1991 – tem a finalidade de aumentar a atenção para a enfermidade, que poderá ser uma das principais causas de morte na próxima década, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Atualmente, a OMS estima que existem 415 milhões de afetados pela doença em todo o mundo. Desse total, aproximadamente 90% corresponde ao diabetes tipo 2, doença derivada de fatores de risco como obesidade, má alimentação e falta de atividade física¹. Nestes pacientes, a prevalência de hipertensão arterial é de 1.5-2² vezes superior do que em pessoas sem diabetes. Além disso, 60% dos pacientes não alcançam os níveis de glicose no sangue recomendados por seu médico³.

Estes fatores, somados ao sobrepeso dos pacientes, podem desencadear complicações de saúde como doenças cardiovasculares, insuficiência renal, e retinopatia diabética, explica João Salles, médico endocrinologista, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.  “O controle adequado do diabetes não só significa uma vida mais saudável para o paciente, mas também reduz as suas complicações derivadas. Por isso, o diagnóstico e o monitoramento adequados, em conjunto com o tratamento ideal e um estilo de vida saudável, formam o segredo para o controle correto da doença”, ressalta.

Os 3 fatores que evitam complicações do diabetes

·         Glicose: antes de comer, 80–130 mg/dl  e 1-2 horas após comer, menos de 180 mg/dl.

·         Pressão arterial: igual ou não superior a 120/80 mm/Hg.

·         Índice de massa corporal (ICM): menor que 25.


Atitudes simples podem fazer a diferença
 
  • Seguir o tratamento médico


tualmente os médicos contam com diversas alternativas de tratamento para ajudar seus pacientes a reduzir e controlar seus níveis de glicose da maneira mais simples. Uma destas opções são os inibidores do cotransportador sódio-glicose tipo 2 (SGLT2, por suas siglas em inglês).  A canagliflozina pertence a esta categoria de tratamentos, e oferece um controle glicêmico melhorado, além de reduzir o peso corporal e a pressão arterial sistólica. Estes benefícios, como um todo, ajudam os pacientes a controlar o diabetes e a reduzir o impacto negativo das complicações da doença.   A

 
  • Manter-se ativo

Estabelecer um plano de atividade física constante e de acordo com o perfil e horários do paciente, ajuda não apenas a normalizar os níveis de glicose, mas a reduzir a pressão arterial e o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

 
  • Comer saudavelmente

O nutricionista é a pessoa mais indicada para definir o regime alimentar mais conveniente, mas o diabético deve priorizar refeições reduzidas em gordura, açúcares e sais, para evitar que o seu colesterol, glicose e pressão arterial subam.



Referências

[1] Organización Mundial de la Salud. Diabetes. Nota descriptiva N°312. Disponível em http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/es/  Consultado em março de 2016.
2 Valdes Ramos, Eduardo; Bensosme Rodriguez, Niurka. Frecuencia de la hipertensión arterial y su relación con algunas variables clínicas en pacientes con diabetes mellitus tipo 2. Rev Cubana Endocrinol. Disponível em http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1561-29532009000300002 Consultado en marzo de 2016.
3 The Global Partsership for Effective Diabetes Managemenet. Improving glicose management: Ten steps to get more patients



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Novembro Azul Pet: entenda o câncer de próstata em cães e gatos



Câncer de próstata atinge 80% dos cães não castrados, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária


O Novembro Azul é marcado por campanhas de conscientização contra o câncer de próstata, mas, além dos humanos, cada vez mais os pets também precisam se prevenir contra a doença. De acordo com as veterinárias Julia Leite e Mariana Ricci, da Petland Paraíso SP - a principal prevenção para a condição é a castração precoce. “Quando os cães são castrados ainda filhotes - antes da puberdade - não desenvolvem tecido prostático, já que não há produção de testosterona, com isso, o crescimento da próstata é inibido evitando a formação de tumor na glândula”, alertam as especialistas.


Entenda os problemas na próstata
A próstata é uma glândula sexual acessória localizada próxima à bexiga dos pets machos, sua função é produzir fluido prostático que auxilia na movimentação dos espermatozoides. A partir dos seis anos de idade os cães podem começar a ter o aumento da próstata, que é chamado de Hiperplasia Prostática Benigna. Esta alteração também pode surgir em gatos, mas é raro. Além disso, os pets ainda podem desenvolver a Prostatite, que é uma infecção bacteriana.


Quais são os sintomas?
O tutor precisa ficar atento a urina do animal que pode apresentar alguns sinais de alerta, como gotejamento, aumento na quantidade de vezes que o animal faz xixi, presença de sangue ou pus na urina, constipação e dor abdominal.


Como é feito o diagnóstico?
Segundo a veterinária Mariana Ricci, existem duas formas de diagnosticar as doenças de próstata. “O diagnóstico pode ser feito por meio do exame físico com o toque retal e através do exame ultrassonográfico que pode confirmar o aumento prostático”, explica.


O câncer é sempre maligno?
“O câncer maligno da próstata é menos comum e normalmente vem acompanhado de sintomas mais generalizados como perda de peso, fraqueza dos membros pélvicos, além dos sintomas relacionados à urina do animal”, esclarece a veterinária Julia Leite. 


Como funciona o tratamento?
O tratamento mais comum é a castração do animal, já que o aumento da próstata depende da testosterona produzida pelos testículos. De acordo com as veterinárias da Petland, há evolução favorável de 70% dos casos em até 90 dias após o procedimento. Elas alertam que em alguns casos é recomendado a retirada cirúrgica da próstata, que não causa nenhum dano a saúde do cão.


Viu alguma anormalidade?
Procure um veterinário rapidamente, ele é único profissional capacitado para diagnosticar os problemas relacionados a próstata do seu animal. Se não souber quem procurar, a internet pode ajudar. Para encontrar veterinários de forma rápida e segura, 24 horas por dia, o tutor pode usar plataformas e aplicativos como o Pet Booking (www.petbooking.com.br) – que reúne veterinários e prestadores de serviço para pets. As veterinárias Julia Leite e Mariana Ricci, da Petland, podem ser encontradas no marketplace.



Novembro Azul: cães também devem prevenir câncer de próstata





Machos não castrados com idade entre 7 e 15 anos têm maior incidência de contrair a doença


Além de ser voltada aos humanos, a campanha Novembro Azul, dedicada à prevenção do câncer de próstata, começa a ser dirigida também aos animais. A patologia tem maior incidência entre cães machos não castrados, devido à produção de hormônio ao longo da vida. Pets com a doença podem apresentar sinais clínicos como: dificuldade para urinar ou defecar, problemas para se sustentar sobre os membros posteriores, infecção urinária e, em estágios mais avançados, infecções em múltiplos órgãos.

De acordo com a Dra. Farah Ramalho de Andrade, veterinária da DrogaVET Curitiba, a melhor forma de prevenir o câncer de próstata é a castração no primeiro ano de vida do animal. “Problemas na próstata não são comuns em cavalos ou gatos, mas os cães podem apresentar diferentes patologias no órgão. Entre elas, Prostatite, que provoca o aumento da próstata e pode levar à obstrução urinária, a Hiperplasia Prostática, que é comum em animais velhos e está relacionada com fator hormonal, e o Adenocarcinoma, que acomete também os homens”, explica.

A avaliação periódica dos cachorros a partir dos seis anos de vida é importante, principalmente, nos que não foram castrados, pois sinais de infecções urinárias que não respondem a tratamentos ou que reincidem, podem estar relacionadas com a hiperplasia da próstata. “Nessas reavaliações é conveniente que sejam feitos tanto exames laboratoriais, de sangue e urina, como exames de imagem, como o ultrassom abdominal, e estudos radiográficos. Animais que apresentam aumento da próstata detectados no ultrassom devem ser acompanhados de perto, a fim de evitar que o quadro evolua para as formas mais graves da doença”, esclarece Dra. Farah.

O tratamento consiste na cirurgia de castração ou orquiectomia, retirada dos testículos, que devem então ser enviados para a análise histopatológica para um diagnóstico definitivo. A DrogaVET, maior farmácia de manipulação veterinária do Brasil, possui sugestões de fórmulas de tratamento suporte, como anti-inflamatórios e antibióticos para o pré e pós-operatório. Além disso, fabrica também analgésicos, que podem ser manipulados em diversas formas e sabores, tornando o tratamento mais efetivo.

Para os cães que estão em estágio avançado do câncer de próstata, os tutores devem levá-los para fazer um acompanhamento com um oncologista e buscar tratamento suporte paliativo, aumentando o conforto e a qualidade de vida do animal.



DrogaVET


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