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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Psoríase: doença não contagiosa, mas cercada de preconceito



No Dia Mundial da Psoríase, a Sociedade Brasileira de Dermatologia faz alerta e pede mais conscientização sobre o assunto

O dia 29 de outubro é considerado o Dia Mundial da Psoríase e para disseminar o assunto e sensibilizar a população, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança uma campanha de conscientização a respeito da doença. Caracterizada pelas placas vermelhas descamativas e “casca” branca saliente em algumas regiões da pele, a psoríase - enfermidade que atinge 2 milhões de brasileiros - por conta do desconhecimento ainda é tratada com muito preconceito e causa situações delicadas no cotidiano dos pacientes devido ao seu aspecto estético.

Marcada pelas placas vermelhas e descamação mais evidentes e grosseiras nas regiões do couro cabeludo, cotovelo e joelho e em casos mais extremos pode se espalhar por toda a pele e também atingir as articulações, a psoríase é uma doença crônica e não contagiosa. “Por não existir cura para esta enfermidade, muitas vezes os pacientes a tomam como uma sentença e habituam-se a ela após várias tentativas frustradas de tratamento. Falta de orientação, tanto relativa à doença em si como em relação ao bem-estar psíquico do paciente, é, talvez, o maior desafio a ser superado”, afirma o médico dermatologista, André Lauth.

A enfermidade, embora seja relativamente comum e de fácil tratamento, acarreta sofrimento constante ao paciente em virtude das feridas e da sua forma de manifestação. De acordo com um estudo brasileiro chamado BEYOND, 63,7% dos pacientes com psoríase analisados apontaram algum tipo de dificuldade – seja associada à dor ou a questões emocionais, como o preconceito. A pesquisa apontou ainda a predisposição desses pacientes a outras doenças como à obesidade, hipertensão arterial e taxas alteradas de gordura.

Tratamento 

Felizmente existe uma grande quantidade de possíveis tratamentos. Segundo o Dr. André Lauth, cada caso precisa ser estudado de maneira individual. “A maioria dos pacientes consegue controlar bem a doença com tratamentos simples e baratos, mas existem casos resistentes nos quais são necessárias medicações de custo mais elevado, várias delas fornecidas pelo SUS, e acompanhamento dermatológico constante”, completa o especialista.

Para mais informações sobre a doença, a SBD mantém um site à disposição da população para consultas: www.psoriasetemtratamento.com.br.



Mulheres têm mais chances de ter um AVC



Médico especialista fala sobre os sintomas, causas e prevenção


Dia 29 de outubro é o Dia Mundial de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou derrame cerebral. O AVC é um entupimento ou rompimento de vasos que levam sangue ao cérebro, o que ocasiona uma paralisia na área em que acabou ficando sem a circulação sanguínea adequada. Segundo o Dr. Elia Ascer, cardiologista do Docway (www.docway.co), existem dois tipos de AVC: o Isquêmico, quando ocorre o entupimento dos vasos que levam o sangue até o cérebro; e o Hemorrágico, que rompe os vasos sanguíneos provocando sangramentos no cérebro. 

Dados da Organização Mundial de AVC a World Stroke Organization apontam que seis em cada dez mortes por Acidente Vascular Cerebral acontecem com mulheres, devido ao número aumentado de fatores de risco. Ainda segundo dados da organização, uma a cada cinco mulheres pode sofrer um AVC. “Até os 50 anos as chances que AVC são maiores nos homens, porém, após essa idade, elas igualam ou até aumentam nas mulheres devido as grandes mudanças que o organismo feminino apresenta”, explica o médico.

 Segundo o especialista, o uso de pílulas anticoncepcionais (especialmente no caso de mulheres com hipertensão), a reposição hormonal após a menopausa, colesterol, diabetes, além da mudança do estilo de vida da mulher, acabam aumentando os riscos de um AVC. “O estilo de vida da mulher mudou muito nos últimos anos, o aumento do consumo de bebidas alcoólicas, do tabagismo, do stress, atrelados a todos os outros sintomas, aumentam os riscos da patologia”, comenta.

O AVC na mulher é sempre mais agressivo, podendo deixar sequelas graves. Por isso, estar atenta aos sintomas e ao estilo de vida é fundamental para essa prevenção. “Com cuidados básicos e maior atenção conseguimos atenuar os danos causados pelo AVC, ao menor sinal a vítima deve ser levada imediatamente ao hospital, já que os danos são consideravelmente menores se o atendimento for rápido”, detalha Ascer. 

Independente do tipo de acidente que a paciente deve, suas consequências são sempre danosas, já que o AVC é um dos que mais impactam na capacidade de realização de tarefas, até mesmo as mais simples. “O tratamento e a reabilitação dependem das particularidades do caso, já que o Acidente Vascular Cerebral acontece em determinadas intensidades, desde a menor que pode não causar sequelas, as mais graves, que podem impossibilitar a pessoa de sair da cama e até levar a morte”, conta o especialista.
Para finalizar, Ascer lembra que muitos são os fatores que contribuem para o Acidente Vascular Cerebral, alguns não podem ser mudados, como a idade. Porém, outros fatores que podem levar ao problema como a hipertensão, a diabetes e a obesidade podem ser diagnosticados tratados. “Hábitos saudáveis e pratica de atividades físicas, ajudam a prevenir doenças e a diminuir as chances da paciente sofrer um AVC”, completa. 


Docway


DIA 29 DE OUTUBRO - DIA MUNDIAL DO AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)



O AVC é um déficit neurológico provocado por algum problema circulatório no cérebro. Há dois tipos: o isquêmico (AVCI), onde há obstrução de uma artéria, impedindo a chegada de oxigênio nos neurônios, e o hemorrágico (AVCH), quando ocorre extravasamento de sangue no interior do cérebro ou das meninges.

Podemos suspeitar que alguém está tendo um AVC quando subitamente ocorre:
  • paralisia do braço (pedimos para a pessoa estender os braços e ela tem dificuldade com um deles);
  • paralisia da face (assimetria da face quando a pessoa sorri);
  • alteração na forma de falar, fala enrolada ou não consegue falar;
  • alterações súbitas na visão, formigamentos em metade do corpo, alteração súbita de equilíbrio e coordenação.
O paciente com suspeita de AVC deve ser imediatamente levado a um serviço de emergência capacitado a atender este tipo de situação. Até 4 horas e meia depois da instalação do AVCI é possível usar uma medicação que desobstrui o vaso, aumentando as chances de recuperação.

Além do tratamento é fundamental saber que mais de 90% dos casos podem ser prevenidos. O AVC pode ser prevenido através de:

  • fazendo exercícios físicos regulares;
  • alimentação balanceada, com pouco sal, açúcar e gordura, e rica em vegetais;
  • controle da pressão arterial;
  • controle adequado do diabetes;
  • controle rigoroso dos níveis de colesterol;
  • não fumando;
  • evitando o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • pessoas que já tiveram AVC ou com alto risco, podem necessitar de medicamentos ou mesmo cirurgia, quando há obstrução das carótidas.
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Fontes



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