Pesquisar no Blog

terça-feira, 25 de outubro de 2016

81% dos homens consideram o Brasil um país machista



Pesquisa é parceria entre ONU Mulheres, portal PapodeHomem e Grupo Boticário e resultou em um documentário sobre a jornada pela igualdade de gênero

Em pleno século 21, o machismo ainda é tema recorrente no Brasil. Uma pesquisa realizada pela ONU Mulheres e o portal PapodeHomem, com viabilização do Grupo Boticário, mostra que 95% das mulheres e 81% dos homens entrevistados concordam com a afirmação. E 3% deles se consideram bastante machistas, ainda segundo o estudo, que visa entender como as pessoas se sentem sobre esse tema e como podemos evoluir para uma sociedade com mais igualdade e mais diálogo entre os gêneros.

A pesquisa aponta que os estereótipos do comportamento masculino causam dificuldades aos homens, já que 66,5% deles não falam com os amigos sobre medos e sentimentos; 45% gostariam de não se sentir obrigatoriamente responsáveis pelo sustento financeiro da casa; e 45,5% gostariam de se expressar de modo menos duro ou agressivo, mas não sabem como. Quanto mais inseguros se sentem, mais violentos ficam, perpetuando a desigualdade de gêneros.

Também não é fácil para eles lidar com a figura do “herói durão” e do ideal da virilidade, tendo que provar que é forte, provedor e poderoso. Para se ter uma ideia, 56,5% gostariam de ter uma relação mais próxima com os amigos, expressando mais afeto, e 54% gostariam de ter mais liberdade para explorar hobbies pouco usuais sem serem julgados.

O objetivo do trabalho é mostrar como se formam, se sustentam e de que modo é possível enfrentar estes comportamentos. O levantamento identificou também como as mulheres percebem o papel dos homens na sua vida e na sociedade de hoje, apontando as principais tensões culturais que geram sofrimento e desigualdade. Entre as constatações está o fato de que os homens ainda não sabem lidar com a mudança de posição na hierarquia social, o que faz com que busquem provar constantemente sua masculinidade.

“O debate público sobre os direitos das mulheres está na ordem do dia. A pesquisa revela como as desigualdades de gênero afetam mulheres e homens no Brasil. As mulheres mostram a convicção de que a igualdade é benéfica para todas as pessoas, ao passo em que elas afirmam serem as pessoas mais afetadas pela violência e pela desigualdade de direitos em relação aos homens. Por sua vez, eles evidenciam como o machismo condiciona as masculinidades, restringindo-lhes a relação com as mulheres e com os próprios homens por meio de comportamentos e atitudes machistas. O estudo traz elementos mais concretos sobre as discussões sobre a igualdade de gênero, para a revisão e a repactuação de papéis de gênero, assim como as transformações necessárias para o fim do machismo”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.

Entre os mecanismos capazes de envolver mais a figura masculina no processo de transformação, o estudo indica ações educativas independentes que podem debater a saúde do homem, por exemplo; espaços de acolhimento para discutir masculinidade entre homens; grupos reflexivos para homens autores de agressão; e iniciativas que visem alterações em políticas públicas, como o aumento da licença-paternidade.

O estudo também traz atitudes que os homens podem assumir para serem agentes de mudanças. Ações  como não interromper uma mulher quando ela estiver falando, nunca subestimar ou desconfiar da capacidade dela e não usar termos agressivos para confrontá-la, por exemplo. Guilherme Valadares, fundador e diretor de conteúdo do PapodeHomem, contextualiza que "os homens não precisam se sentir ameaçados. O que está sendo combatido é apenas a masculinidade tóxica, não o masculino como um todo. Assim como o machismo é prejudicial às mulheres e aos próprios homens, a igualdade de gênero é benéfica para todos nós. Por isso acreditamos que há espaço para envolver os homens nesse movimento, sempre respeitando o protagonismo das mulheres. E é uma alegria imensa para nós articular e puxar esse projeto junto à ONU Mulheres e tantos parceiros incríveis".

Já para Lia Azevedo, vice-presidente de Desenvolvimento Humano e Organizacional do Grupo Boticário, “desde o princípio de nossa história, temos uma ligação muito forte com o respeito às pessoas e ao empoderamento da mulher. Elas são maioria entre nossos franqueados e colaboradores e hoje estão em 50% dos postos de liderança. Acreditamos que homens e mulheres são igualmente capazes. Suas diferenças se complementam e devem ser respeitadas. Essa crença está presente em nossos valores, no nosso propósito e nas competências esperadas de nossos colaboradores. Por isso, foi tão importante participar desse projeto”.

A pesquisa teve uma etapa qualitativa, que entrevistou 40 pessoas entre influenciadores e especialistas em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, e uma quantitativa, em que ouviu 20 mil pessoas online em todo o País. Como resultado deste projeto, que faz parte do movimento global ElesPorElas (HeForShe), foi produzido o documentário “Precisamos falar com os homens? Uma jornada pela igualdade de gênero”, que será veiculado no canal do You Tube, da ONU Mulheres, a partir do mês de novembro e também no Videocamp.

A realização do estudo foi liderada pela Questto | Nó Research, em parceria com a Zooma Consumer Experience e a consultoria do sociólogo Gustavo Venturi. A direção do documentário está nas mãos da Monstro Filmes.

“Para uma pesquisa sobre um tema tão essencial e urgente, visitamos três capitais Brasileiras para conversar com mais de 100 homens e mulheres das mais diferentes origens, crenças e momentos de vida. Além disso, entrevistamos 30 especialistas e realizamos uma extensa pesquisa bibliográfica para desenhar cenários e levantar hipóteses que depois foram mensuradas numa abordagem quantitativa de âmbito nacional. Essa abordagem nos garantiu representatividade para apresentarmos um retrato contemporâneo das relações de gênero no país”, comenta Gabriel Rosemberg, diretor da Questto|Nó Research.





Sobre a ONU Mulheres e a campanha ElesPorElas
A ONU Mulheres é a nova liderança global em prol de mulheres e meninas. A sua criação, em 2010, foi aplaudida no mundo todo e proporciona a oportunidade histórica de um rápido progresso para as mulheres e as sociedades. Para a ONU Mulheres, as mulheres e meninas ao redor do mundo têm o direito a uma vida livre de discriminação, violência e pobreza e a igualdade de gênero é um requisito central para se alcançar o desenvolvimento.

ElesPorElas é um movimento para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, cujo objetivo é engajar homens e meninos para novas relações de gênero sem atitudes e comportamentos machistas.

Sobre o PapodeHomem
O PapodeHomem é o maior portal independente de cultura masculina no Brasil, com 2,5 milhões de visitantes únicos por mês. Criado em 2006 e mantido por uma comunidade de mais de 700 autores voluntários, desafia preconceitos, clichês e estereótipos. Acredita que a luta por um masculino mais lúcido com certeza passa por mais igualdade entre os gêneros. Para o PdH, é tempo de homens possíveis.

Sobre o Grupo Boticário
Constituído em 2010, o Grupo Boticário é uma referência internacional no varejo de beleza. Controla quatro unidades de negócio (O Boticário, Eudora, quem disse, berenice? e The Beauty Box), e é mantenedor da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Está presente em nove países e conta com uma força de trabalho composta por 7 mil colaboradores diretos que acreditam que beleza não é o que a gente sonha, imagina ou quer. Beleza é o que a gente faz.

Sobre a Questto | Nó Research
A Questto|Nó Research é a empresa de pesquisa do grupo Questto|Nó, referência em inovação e design centrado nas pessoas, com 23 anos de história e escritórios em São Paulo e Nova York. Acredita que a nossa relação com o mundo deve ser repensada: novos hábitos, novos objetos, novas formas de consumir e novas formas de viver. Por isso, estuda comportamento e cultura para inspirar e desenhar soluções que respondam às tensões da vida contemporânea.

Sobre a Monstro Filmes
A Monstro Filmes é uma produtora audiovisual com sede em São Paulo. É especializada em branded content e trabalha com grandes empresas e causas, produzindo séries documentais, clipes e vídeos publicitários. Acreditamos no potencial de mudança que boas histórias podem ter e estamos sempre à procura delas.

Sobre a Zooma Consumer Experience
A Zooma é uma empresa com foco em estudos do comportamento e pesquisa de mercado, com atuação em toda a América Latina. Desde 2003 realiza estudos exploratórios e quantitativos direcionados à análise de comportamento e tomada de decisão, comunicação, branding, estratégia, UX e concepção/formulação de produtos e serviços. Atende empresas e marcas nacionais e internacionais sempre acreditando que as pessoas são o ponto central e razão para a empresa existir. E é justamente por acreditar nisso, e também por acreditar em um país com igualdade entre os gêneros, que a Zooma envolveu-se ativamente neste projeto.

Sobre Gustavo Venturi
Professor do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Articula estudos sobre marcadores sociais da diferença (gênero e identidades sexuais, raça e etnias, classe social, juventude e velhice) com pesquisas sobre moralidade, tolerância, respeito à diversidade e direitos humanos. Coordenou o estudo nacional que resultou no volume Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado – Uma década de mudanças na opinião pública [Venturi, G. & Godinho, Tatau (orgs.), Ed. FPA e Edições SESC SP, 2013].

Você é workaholic – saiba os cuidados a serem tomados



Cenas comuns em reuniões de negócios são executivos disputarem quem está trabalhando mais, como se isso fosse motivo de orgulho, contudo, o que não se percebe nessas situações é que pode se estar caracterizando uma disfunção, que é o fato de ser um workaholic.

Mas, o que é workaholic e quais os riscos envolvidos com esse problema?CelsoBazzola, diretor executivo da Bazz Consultoria, listou as principais dúvidas relacionadas ao tema.

Veja alguns pontos relacionados ao tema:
 

1 - Características do workaholic
Características de pessoas com esse problemas são fáceis de perceber, são elas que constantemente trabalham mais de 12 horas por dia no escritório e ainda leva serviço para casa, é ela também que constantemente recebe críticas por no fim de semana ficar sempre de olho no celular e checar as mensagens a cada hora para ver se existe alguma pendência no trabalho.


2 - Eu sou?
Segundo o especialista em recursos humanos Celso Bazzola, diretor executivo da Bazz Consultoria, é mais fácil localizar uma pessoa com esse problema do que tratar. “Hoje são constantes os casos de workaholics e isso se percebe a partir do momento que a pessoa não consegue se desligar do trabalho, deixando de lado sua convivência social, seja com familiares ou amigos. Assim a pessoa se torna um trabalhador viciado e compulsivo, mesmo fora de seu ambiente de trabalho ele cria um novo ambiente recheados de temas  sobre seus negócios, não há situação que o faça se desligar do trabalho”.

Sintomas desse distúrbio de comportamento é uma autoestima exagerada, insônia, mau-humor, impotência sexual, atitudes agressivas em situações de pressão e, muitas vezes, depressão.


3 - Problemas relacionados
Para Bazzola, a situação pode ser bastante problemática e pode trazer sérios prejuízos para o profissional e, até mesmo, à empresa. “Acredito que para empresa a situação traz mais desvantagens do que vantagens. Inicialmente pode ser interessante, pois a velocidade dos resultados é satisfatória, porém há um desgaste emocional natural do profissional, pois ele estará isolado e restrito ao tema trabalho, bloqueando sua sociabilização o que poderá resultar em sérios transtornos futuros para sua vida”.

A situação pode ser tão grave que estudos recentes de casos clínicos em consultórios psicológicos e psiquiátricos apontam que o vício de trabalho é similar à adição ao álcool ou cocaína. Tornado o trabalho, nesses casos uma obsessão doentia.


4 - É preciso saber viver!
Segundo Celso Bazzola, “não há pecados em trabalhar esporadicamente além de sua carga diária, desde que essa ação seja meramente por necessidade de urgência e de impacto específico. Isso, para o mercado de trabalho, acaba sendo um diferencial, mas, o profissional e as áreas de Recursos Humanos devem identificar quando não há exageros em uma rotina normal de trabalho. A partir do momento que a carga horária começa a extrapolar constantemente é momento de refletir. O trabalho será saudável enquanto não aprisiona a pessoa na necessidade constante de falar e estar agindo pelo trabalho”.

O caminho para combater esse problema é assegurar o equilíbrio, entre a vida pessoal e profissional, buscar valorizar mais os momentos de lazer e perceber que o descanso é fundamental para melhoria de resultados e busca de novas ideias que podem potencializar os resultados no trabalho.


5 - Workaholic x Worklover
É importante sabermos diferenciar o amor ao trabalho do vício. Um worklover tem noção de que o excesso se refletirá em conflitos nos relacionamentos pessoais, além de proporcionar efeitos nocivos à saúde e bem-estar. Existem profissionais que buscam entregar resultados e isso é positivo. É importante ter em mente que, o fato de ser um workaholic não significa que o profissional seja mais produtivo. Muitas vezes, vemos pessoas que não conseguem ter organização no seu dia a dia e acabam trabalhando mais tempo para entregar o mesmo resultado.

É importante lembrar que a vida é muito mais do que só trabalhar e que uma mente que não descansa não é totalmente sã. Assim, não adianta trabalhar demais, isso possivelmente ocasionará erros e retrabalhos. Portanto, tem que parar de trabalhar até para poder trabalhar bem. É uma questão de lógica.



DSOP Educação Financeira
Avenida Paulista, 726, conjunto 1205 - 12º andar, Bela Vista/SP. Telefone: 11 3177-7800

ONU pode salvar 200 mil vidas se regular emissões de enxofre do setor marítimo



O Comitê de Proteção ao Ambiente Marítimo da IMO-Organização Marítima Internacional (agência Nações Unidas responsável pela segurança da navegação e a prevenção da poluição marítima por navios) avaliará uma lei que, se mantida, poderá salvar 200 mil vidas em todo o mundo até 2025. Trata-se da nova legislação dos combustíveis usados no transporte marítimo.  Atualmente eles têm alto teor de enxofre – 3,5% -- e deveriam passar a ter 0,5% a partir de 2020. Essa diferença tem um impacto significativo não só sobre quem trabalha em navios, mas também sobre as populações de cidades portuárias: um estudo conduzido por um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e da Finlândia revela que essa diferença de apenas cinco anos na entrada em vigor dessa lei pode causar 200 mil mortes em todo o mundo.  No Brasil, onde a poluição marítima responde por 4,1% das mortes por poluição do ar, 1700 vidas poderiam ser salvas por ano.   A decisão deve ser tomada no encontro da IMO desta semana, entre 24 e 28 de outubro.   

O transporte marítimo é o maior emissor mundial de enxofre Atualmente o  óleo combustível para navios é o combustível mais prejudicial em uso no transporte, com um teor de enxofre até 3500 vezes maior do que as últimas normas europeias para o diesel utilizado em veículos.  E enxofre mata No processo de queima do combustível, os navios emitem dióxido de enxofre – o mesmo que gera a chuva ácida.  Ele é conhecido por ter efeitos irreversíveis na saúde humana, além de impactos ambientais e climáticos. Pequenas partículas de dióxido de enxofre, que são transportadas pelo ar, entram em nossa respiração e levam a riscos de saúde fatais, incluindo câncer de pulmão e doenças cardiovasculares, que podem resultar em mortes prematuras. 

Em 2008, a IMO aprovou por unanimidade uma redução nas emissões globais de enxofre a partir de 1 de janeiro de 2020.  Essa data, no entanto, está condicionada aos resultados de um estudo para determinar se haveria disponibilidade de combustível de baixo enxofre suficiente nessa época. Esse estudo, encomendado pela IMO e publicado em agosto passado, mostra que em todos os cenários e opções de sensibilidade considerada, haverá combustível limpo disponível e suficiente em 2020. A regulamentação da IMO para reduzir a poluição do ar pelos navios e a avaliação da disponibilidade de óleo combustível está disponível on-line.

Apesar disso, a associação de petróleo e gás IPIECA, bem como de um grupo de empresas de transporte representado pela BIMCO, estão trabalhando para que a medida só entre em vigor em 2025A diferença de cinco anos – entre 2020 e 2025 - é o que estará em jogo no começo da semana que vem, na reunião do  Comitê de Proteção ao Ambiente Marítimo da Organização Marítima Internacional.  Ou seja, 200 mil vidas.

A implementação de combustíveis mais limpos em 2020 pode evitar 134.650 mortes prematuras na Ásia, 32.100 na África e 20.800 na América Latina.  "A entrada em vigor dessa medida da IMO em 2020 poderia reduzir a pressão sobre a saúde das comunidades costeiras, particularmente na Ásia, África e América Latina. O inverso também é verdadeiro. O atraso asseguraria que os impactos na saúde oriundos das emissões de enxofre  persistirão nas comunidades costeiras que estão expostas, onde o tráfego de navios é mais intenso e onde as comunidades mais densamente povoadas", explica o Prof. James Corbett, da Universidade de Delaware, um dos principais autores do estudo.  O que é pior, o atraso afetaria desproporcionadamente muitos dos países mais pobres do mundo: o estudo mostra que a redução nas emissões dos transportes marítimos salvaria mais vidas nas comunidades costeiras dos países mais pobres da Ásia-Pacífico, América Latina, África e Oriente Médio, que estão localizados perto de grandes rotas. A implementação mais cedo também reduziria o peso sobre os gastos com saúde em nações que dificilmente se beneficiam do comércio global.  
Bill Hemmings, diretor de transportes da Transport & Environment, explica: 

"Tanto o estudo sobre saúde como o estudo sobre combustíveis limpos deixam claro que a data de 2020 deve ser respeitada. Os setores do transporte marítimo e das refinarias já tiveram oito anos para se preparar e ainda há mais de três anos antes da implementação final em 2020. Não há mais desculpas para a inércia mortal ".

O tráfego de navios é muitas vezes ignorado como uma ameaça à saúde, em comparação com carros e fábricas, mesmo tendo mais do que duplicado em várias partes do mundo nos últimos anos.   Até o momento, poucos estudos haviam analisado os impactos na saúde decorrente da poluição transporte aéreo em escala global e nenhum abrangia todas as regiões do mundo e todos os tipos de doenças ao mesmo tempo. No entanto, os resultados falam por si: um recente estudo chinês estimou que o só o dióxido de enxofre e outros poluentes dos navios causam cerca de 24.000 mortes prematuras por ano na Ásia Oriental. Um estudo de 2007 do Prof. James Corbett et al, intitulado "Mortality from Ship Emissions: A Global Assessment" descobriu que as emissões de material particulado relacionado com o transporte marítimo são responsáveis ​​por aproximadamente 60.000 mortes por câncer cardiopulmonar e de pulmão por ano.  Outro estudo, de 2009, liderado pelo professor James Winebrake - Mitigating the Health Impacts of Pollution from Oceangoing Shipping - estimou uma redução de 40% nas mortes provocadas pela poluição dos navios com os requisitos globais para combustíveis mais limpos.

 Representantes das refinarias e de uma parte da indústria de transporte argumentam que a aplicação da decisão em 2020 terá profundas implicações econômicas. Eles alegam que a decisão será impacto altamente significativo já que o custo do combustível compatível com baixo teor de enxofre recomendado poderá ser mais de 50% maior do que o custo do combustível usado atualmente.  O autor da pesquisa, James Corbett, explica que o custo adicional estimado para a indústria naval, de aproximadamente US $ 30 bilhões / ano, é de cinco a 25 vezes menor do que o efeito positivo positivo sobre os gastos com saúde  que beneficiariam a economia global, de acordo com estudos e relatórios anteriores.  Ele lembra ainda que estes custos se tornam insignificantes sobre o preço final dos produtos - por exemplo, o custo adicional para enviar uma banana ou um par de sapatos é muito menos do que um centavo de dólar.



Posts mais acessados