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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Abandonar o acompanhamento pediátrico pode comprometer a saúde das crianças




Para muitos pais é normal levar seguidamente seus filhos ao pediatra, principalmente nos primeiros anos de vida. Depois, conforme a criança cresce, as consultas são mais espaçadas e, em alguns casos, o retorno ocorre apenas quando necessário, muitas vezes, quando aparecem sintomas visíveis. E não é raro também o abandono das consultas. Esta é a síntese apontada pelo médico Sylvio Renan Monteiro de Barros, pediatra com mais de 30 anos de atuação em hospitais públicos, privados e em sua clínica, a MBA Pediatria.

“A pediatria parte do princípio de que o corpo da criança é inconcluso, que está em pleno desenvolvimento e em crescimento. Levar os pequenos ou os adolescentes ao pediatra é uma atitude preventiva que, antes de pensar em crianças doentes, deve-se pensar em crianças saudáveis e na manutenção de sua saúde”, esclarece Sylvio Renan.

Com o intuito de não comprometer a saúde, a recomendação é que o acompanhamento por um pediatra seja feito a partir do nascimento e até mesmo por volta dos 21 anos de idade. As consultas devem ser mensais durante o primeiro ano, trimestrais, durante o segundo ano, semestrais, dos 3 aos 7 anos, e anuais até os 21 anos, fase final do crescimento.

Visto como exagero por muitos, a cada ano a área pediátrica vê aumentar o caso de pais que abrem mão das consultas periódicas e retornam aos consultórios quando seus filhos não apresentam uma boa saúde e são diagnosticados com doenças que poderiam ser evitadas ou tratadas a tempo, caso tivessem acompanhamento regular.

Para o pediatra Sylvio Renan, da clínica MBA Pediatria, algumas das doenças diagnosticadas tardiamente, muito em virtude do afastamento do consultório pediátrico, são o diabetes, as doenças de tireoide, doenças endócrinas, e até a Doença Renal Crônica (DRC). “Quando diagnosticadas precocemente, essas doenças podem ser bem controladas antes que ocorram sequelas importantes. E é nas consultas que podemos trabalhar na prevenção, como é o caso das vacinas, que têm indicação para cada fase da vida”, relata o pediatra.

O pediatra revelou que a maioria dos pais realiza o acompanhamento regular dos filhos nos primeiros anos de vida. A partir dos 4 anos, a tendência é ocorrer um espaçamento nas consultas, seja por esquecimento ou por falta de conhecimento da necessidade das visitas.

Outra importante função da consulta ao pediatra é a capacidade que o médico tem em olhar aspectos afetivos e comportamentais, que geralmente afetam a saúde da criança. Caso da obesidade infantil, decorrente de maus hábitos alimentares. “Muitas vezes, quando os pais retornam ao pediatra, é constatado que o peso está fora do estabelecido para a idade e estatura dos filhos. Do mesmo modo, os problemas de crescimento, que não são comportamentais, mas podem ser prevenidos com as visitas regulares”, esclarece Sylvio Renan.

Acompanhar o desenvolvimento dos adolescentes também é de extrema importância. Nesta fase ocorre o crescimento físico exponencial e as alterações psicológicas, que devem ser monitoradas para garantir que se torne um adulto forte, saudável e capaz. Para os meninos, é indicado consulta anual e, em casos pontuais, como quando há comprometimento do sistema reprodutor, será encaminhado para um especialista. Para as meninas, além das visitas anuais ao pediatra, é necessário procurar um ginecologista, que informará a periodicidade das consultas”, explica o pediatra.

Vacinas
Para a prevenção de inúmeras doenças a vacinação é fundamental, sobretudo na infância e na adolescência. A coqueluche, doença infecciosa aguda, transmitida pelas vias respiratórias e que compromete o aparelho respiratório, teve um grande aumento no número de casos nos últimos anos. Segundo alguns especialistas, muito em virtude do abandono da vacinação em crianças e adolescentes.
No mesmo rol das vacinas também está o HPV, vírus que atinge a pele e as mucosas e que pode causar verrugas ou lesões percursoras de câncer. A prevenção do HPV e do câncer do colo do útero inicia-se com uma vacina própria para as meninas, já a partir dos 11 anos de idade.

“Infelizmente, há muito tabu e falta de conhecimento no que diz respeito às vacinas. O medo tem afastados os pais – e seus filhos – da imunização. Este é um fenômeno mundial, quase sempre baseado em falsas informações, e que prejudicam negativamente a proteção de crianças e adultos contra moléstias infecciosas”, diz o pediatra, que é o autor do livro Pediatria Hoje, em que discorre seu olhar cuidadoso e sensato sobre as atualizações da medicina, sobretudo na pediatria, com foco nos pais, cuidadores, educadores e profissionais de saúde.

Prevenção
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), existe uma tendência de as crianças nascidas atualmente viverem até os 120 anos de idade. Para Sylvio Renan isso aumenta a responsabilidade da pediatria em proporcionar uma vida mais saudável, com orientações de dietas, atividades e atitudes que proporcionarão às crianças de hoje um crescimento mais saudável, como base de um alicerce que permitirá não só a longevidade, mas ter qualidade de vida no futuro. 

Doenças que podem ser prevenidas com a vacinação

·         Meningites;
·         Poliomielite;
·         Rotavirose;
·         Caxumba;
·         Sarampo;
·         Catapora;
·         Coqueluche;
·         Hepatites;
·         HPV;
·         Rubéola;
·         Febre Amarela;




Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros – CRM SP-24699 - Autor do livro "Seu bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses" e do livro “Pediatria Hoje”|Formado pela Faculdade de Medicina do ABC | Especializações e títulos pela Unifesp/EPM, Sociedade Brasileira de Pediatria e General Pediatric Service da University of California - Los Angeles (Ucla) | Atuou por quase 30 anos no Pronto Socorro Infantil Sabará e foi diretor técnico do Hospital São Leopoldo, cargo que deixou para se dedicar ao seu consultório, a MBA Pediatria, e à literatura médica para leigos.

RASTEIRA X SALTO ALTO: ESPECIALISTA ESCLARECE OS TABUS QUE ENVOLVEM OS DOIS TIPOS DE CALÇADO





Rasteiras versus salto alto é um assunto polêmico no universo feminino. Enquanto algumas mulheres afirmam que rasteiras são mais indicadas para evitar problemas de saúde, outras discordam dizendo que calçados rasteiros prejudicam ainda mais os pés e a coluna. Para acabar com os tabus, o clinico geral, Helevom Rosa, aponta o que é verdade e o que é mito entre as afirmações mais feitas do tema rasteiras e salto alto.

- Há contraindicações de usar salto alto
VERDADEIRO. De acordo com o dr. Rosa, escolher um calçado inapropriado pode gerar problemas nos joelhos, coluna, joanete e calosidades. “O importante é que a mulher se preocupe em adquirir não apenas um calçado bonito, mas também confortável. Afinal, os pés influenciam muito em todo o corpo” explica ele. Mulheres que usam calçados desconfortáveis por longos períodos podem sentir os malefícios no futuro, como deformidades nos pés, calos e bolhas.
Neste caso, a dica é se informar sobre o que mercado dispõe de tecnologias e diferenciais de conforto para a saúde dos pés. Pesquisas avançadas estão a favor deste público, apontando sempre novidades para maior conforto dos pés femininos. A Piccadilly está entre as empresas que investe em profissionais apenas para aprimorar seus produtos. A marca é pioneira em  apresentar tecnologias exclusivas de conforto e, a cada ano, aumenta seu portfólio de diferenciais com lançamentos totalmente inovadores. O mais recente foi a tecnologia Soft Step, que consiste numa palmilha macia com função de distribuir a pressão plantar e amortecer os impactos que os pés sofrem ao caminhar. Essa novidade foi desenvolvida especialmente para calçados com salto, para que os pés da mulher não sejam prejudicados pelo o uso do salto alto ou fiquem muito cansados.

- Usar rasteiras tem benefícios que o salto alto não tem
DEPENDE. Essa afirmação pode ser verdadeira, dependendo da situação e do tipo de salto utilizado. “Mulheres que já tem um histórico de saúde traumatizada pelo uso excessivo do salto alto podem se beneficiar em usar calçados rasteiros, mas isso não é uma regra” explica o médico.
Isso acontece porque, enquanto algumas mulheres veem nas rasteiras a solução dos problemas, outras encaram como sendo o problema por causar dores na planta do pé. Além disso, para o especialista, rasteirinha não é sinônimo de conforto. “Muitas rasteiras tem formato que comprimem os dedos, machucam o calcanhar ou formam bolhas” afirma o clinico geral, Helevom Rosa.
A rasteira pode causar a impressão de ser mais confortável por permitir que os pés fiquem planos, mas oferecer aos pés outras possibilidades, como calçados com salto, não é prejudicial. “Isso, desde que a mulher respeite seus limites” reitera o especialista.

- Tentar usar, ao menos, um salto mínimo é muito importante




VERDADEIRO.  “Para mulheres que tem problemas com os dois extremos, indico calçados com saltos entre 2 e 4 centímetros, que é o meio termo. Ele é ideal para alongar a região plantar de forma homogênea, sem prejudicar o caminhar e a saúde” explica o doutor. Àquelas que têm problemas específicos, a dica é pesquisar quais as tecnologias existentes que evitam ou amenizam o mal estar.
- Mulheres também ficam elegantes com rasteiras



VERDADEIRO. “Embora eu não entenda de moda (risos), vejo que é possível estar bem vestida com calçados rasteiros. Mas, reforço a importância de ir além de um calçado aparentemente bonito, já que nada adianta ser rasteirinha, mas machucar os pés” finaliza o médico, que aconselha a conhecer a marca antes de adquirir o produto e ver se tem em seu histórico alguma preocupação com o conforto.
Para este caso, a Piccadilly apresenta uma coleção de rasteiras repletas de tecnologias e super fashion. A marca equilibra esses dois universos com maestria, comprovando que é possível moda e conforto andarem de mãos dadas. Nas últimas coleções, a Piccadilly investe forte em rasteiras com mix de cores, amarrações e pedrarias. É ideal para deixar a mulher linda e confortável em qualquer ocasião.

3 plantas que podem trazer bem-estar e energia para o dia a dia





Criadores do sistema natural que promove a cura através do campo energético das plantas, Bruno Gimenes e Patrícia Cândido explicam como ervas e especiarias podem auxiliar na concentração, na superação de traumas e na felicidade

Ainda que muitas pessoas estejam cada vez mais afastadas do que é natural, somos todos seres naturais e conectados aos ciclos da natureza, conforme explicam Patrícia Cândido e Bruno Gimenes, terapeutas holísticos desenvolvedores da Fitoenergética, sistema natural de cura, equilíbrio e elevação de consciência por meio da energia das plantas. O conceito foi desenvolvido por meio de pesquisas que utilizaram a Bioeletrografia – técnica de fotografia do campo energético, desenvolvida desde 1906 a partir dos estudos do cientista Roberto Landell de Moura – para analisar o padrão energético do indivíduo após o uso de compostos fitoenergéticos. 

Este conceito de uso da energia das plantas garante formas de ajudar a controlar as emoções e pensamentos responsáveis por causar doenças. “A Fitoenergética é uma terapia que proporciona a elevação da consciência e do discernimento, estimulando profundos sentimentos antiegoísmo, e capaz de gerar influência sobre a anatomia sutil dos seres vivos, agindo nas causas geradoras das doenças”, explica Bruno. 

Filósofa e professora de espiritualidade, Patrícia Cândido destaca que passamos por transformações físicas, emocionais e espirituais em determinados períodos de transição. “Estamos em constante transformação, e por isso sentimos, muitas vezes de forma inconsciente, vontade de que uma transformação aconteça em nossas vidas”, completa. Os dois são sócios na instituição Luz da Serra - que desenvolve a espiritualidade por meio de uma visão holística e sem conotação religiosa. 

No Brasil, sabemos que o uso de plantas na busca por melhorias na saúde faz parte da cultura: uma pesquisa da Universidade Federal do Amazonas indicou que 97,7% dos entrevistados utilizam plantas para fins medicinais regularmente. Desta forma, os especialistas indicam o uso de três plantas que trazem mais bem-estar para a rotina, e explicam como elas podem auxiliar nas mudanças e transformações, baseados nos conceitos da Fitoenergética: 

Alecrim: a planta permite acessar os registros da alma, conforme explica Patrícia. “Ele libera traumas, medos e outros aspectos negativos que estão adormecidos”, explica, destacando que, a partir desta liberação, a erva gera vontade de mudar e conhecer o novo. “Esta planta também incentiva a pessoa a ter sabedoria para viver e amar, e pode ser utilizada em forma de chá ou de tempero, por exemplo”. 

Cravo da Índia: a Fitoenergética mostra que esta especiaria estimula a concentração e aumenta a capacidade de concentrar energia para materializar sonhos quando usada em forma de infusão ou tempero. “Ele abre a mente para enxergar o todo, estabilizando-a e estimulando a busca interna de respostas para as suas dúvidas”, explica Bruno Gimenes. Segundo o especialista, o cravo gera clareza nos pensamentos e aguça o senso de observação. 

Dente-de-leão: famosa por crescer facilmente em diversos locais e ser atrativa quando suas sementes podem ser sopradas ao vento, esta planta estimula as pessoas a agarrarem as oportunidades da vida. “Consumir o dente-de-leão em forma de chá, por exemplo, nos ajuda a encontrar felicidade naquilo que temos e no que somos”, destaca Patrícia. Bruno lembra que esta planta medicinal ajuda a valorizar tudo e todos, elevando a autoestima e gerando mais humildade e gratidão. Conhecida por diversos nomes na cultura popular, a planta também favorece o viver de forma simples e sem complicações, explicam os especialistas. 

Patrícia destaca que há várias formas de aplicar a Fitoenergética. “A maioria se baseia no conceito do chá ou da infusão, que pode ser bebido ou aplicado em uma região por meio de sprays ou compressas”, destaca. No entanto, é sempre possível utilizar as plantas em sucos feitos na hora, saladas, temperos, ou sachês de tecidos que podem ser inalados quando colocados em uma fronha de travesseiro, por exemplo. Os especialistas também destacam que o uso das plantas de maneira puramente física podem ajudar, mas é necessário compreender a importância de se colocar vontade e energia nas intenções. “A energia vital e mental impregna-se nos vegetais com extrema facilidade”, explica Bruno, que reforça a importância da intenção do pensamento, a correta utilização, e o uso de técnicas associadas, como o Reiki, podem potencializar o tratamento da Fitoenergética.

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