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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Doenças respiratórias são mais comuns no outono e inverno






Mudanças bruscas de temperatura podem causar gripe, resfriado e pneumonia


O outono chegou e a previsão é de mudanças bruscas na temperatura. A nova estação traz um clima mais frio em relação ao verão e, portanto, demanda das pessoas um cuidado maior com o corpo para evitar doenças respiratórias.

Por causa das temperaturas baixas, típicas desta estação, a imunidade do corpo diminui e a defesa do organismo se torna mais frágil para combater as doenças mais comuns do outono e inverno, como, amidalite, otite, sinusite, faringite, laringite, bronquite, asma e pneumonia.

O pneumologista do Hospital Santa Paula João Geraldo Simões Houly informa que é no outono e no inverno que as doenças respiratórias são mais comuns. “As infecções respiratórias ocorrem mais frequentemente nos meses que compreendem o outono e inverno, quando a temperatura é baixa. Na ausência de raios ultravioletas, os vírus conseguem sobreviver tempo suficiente para serem transmitidos de uma pessoa para outra. Além disso, é uma época na qual temos maior agrupamento de pessoas em ambientes fechados”, diz.

Outro risco à saúde é a facilidade com a qual essas doenças são transmitidas. O médico alerta que o contágio pode ocorrer de forma simples. “A gripe ou o resfriado podem ser contraídas por meio de uma conversa ou uma tosse. Se a doença não for tratada, pode evoluir para uma pneumonia. Os sintomas mais comuns são coriza, dor na garganta e dores no corpo. Visitar o médico regularmente continua sendo a melhor maneira de ficar livre de problemas respiratórios”, explica o especialista.

Para curtir as estações de forma saudável, o médico dá dicas importantes que podem ser seguidas de forma fácil:


1.    Manter uma alimentação saudável.

Sinta prazer ao comer e evite passar muito tempo sem se alimentar. Dê preferência a alimentos naturais como legumes e verduras e rejeite alimentos processados.

2.    Dormir bem.

Respeite o seu sono. Um descanso de oito horas é ideal para manter o corpo ativo e imune. Desligue a TV uma hora antes de dormir e leia um livro. Evite café após as 17h.

3.    Fazer atividade física regularmente.

Exercícios físicos são extremamente importantes para melhorar a respiração e evitar insônia, doenças cardíacas e respiratórias. Se exercite pelo menos três vezes por semana. Consulte um médico e respeite os seus limites.

4.    Evitar mudanças bruscas de temperatura.

O ar-condicionado pode ser a única saída para manter o ambiente agradável, no entanto, o aparelho pode causar infecção pulmonar, problemas alérgicos e ressecamento do muco, responsável pela proteção dos pulmões ao evitar a entrada de bactérias e partículas nocivas no organismo. Além disso, o individuo que sai do ambiente pode sofrer oscilação brusca da temperatura, o que piora a imunidade do corpo, deixando-o mais vulnerável a doenças respiratórias.

5.    Tomar bastante líquido.

A água, além de ajudar a diluir o muco, contribui no transporte de nutrientes e regula a temperatura corporal.  A quantidade ideal de líquido vai depender de quanto a pessoa se exercita, do clima e do metabolismo de cada um.  A recomendação é beber aproximadamente dois litros de água por dia.

6.    Evitar locais fechados.

É em locais fechados que vários vírus e bactérias causadores de doenças respiratórias se reproduzem e atacam as vias aéreas superiores. Ficar em ambientes sem ventilação facilita a troca de vírus, uma vez que a contaminação é feita principalmente de pessoa para pessoa.

Saiba diferenciar a gripe dos resfriados e entenda quando procurar o médico




Com o surto de H1N1, desde o mês de março, o período das doenças respiratórias antecipou o seu pico e trouxe muitas dúvidas. Para não correr ao pronto-socorro sem necessidade e sob o risco de se expor aos vírus que circulam no ambiente hospitalar, é importante entender as diferenças entre as doenças e ainda ficar de olho nos sinais de alerta, que podem indicar agravamento.
Gripe X Resfriado

Resfriado: sem febre ou com febre baixa (normalmente abaixo de 38 graus), ausência de sintomas sistêmicos como dor no corpo e indisposição, presença de coriza, tosse, dor de garganta, congestão nasal.

Gripe: febre súbita (normalmente alta) com calafrios, sintomas respiratórios, dor de cabeça, prostração, dores no corpo. Pode apresentar diarreia e vômitos e ocasionar falta de ar. A gripe tem risco de complicações.

Quando procurar atendimento médico

- Se a pessoa com sintomas de Gripe fizer parte dos grupos de risco estabelecidos pelo Ministério da Saúde, deve procurar o serviço médico.

- Fique atento aos sinais de agravamento da doença: dificuldade para respirar ou falta de ar; dor ou pressão no peito ou no abdome; tontura; confusão mental ou sonolência, vômitos intensos ou persistentes, dificuldade de manter a criança hidratada (não aceita líquidos/alimentos ou vomita);

- Se a pessoa com sintomas de Gripe teve contato com outra pessoa infectada por H1N1  - em situações específicas, a critério médico, o Tamiflu pode ser usado para profilaxia, após uma exposição (indicada para pessoas com alto risco de complicação, até 72 horas após a exposição).

Perguntas e respostas


Como se transmite a Influenza?
A transmissão ocorre pela tosse ou por espirros das pessoas infectadas que estão próximas, principalmente em ambientes fechados. As pessoas tam­bém podem se infectar ao tocar objetos ou superfícies contaminadas com o vírus da influenza e depois tocando sua boca, nariz ou olhos.


Quanto tempo o vírus da gripe sobrevive fora do corpo?
O vírus pode resistir por seis a oito horas em superfícies como mesas, ma­çanetas de portas e teclados de computadores. Higienizar as mãos com ál­cool gel ou lavá-las com frequência (mesmo que não estejam aparentemen­te sujas) reduzem as chances de se contaminar a partir dessas superfícies.


Por quanto tempo alguém que está com gripe pode transmitir o vírus para outras pessoas?
As pessoas doentes podem começar a transmitir o vírus um dia antes do aparecimento dos sintomas e até cerca de sete dias depois de adoecer. As crianças, particularmente as menores, podem transmitir por períodos mais longos (até 14 dias).


Quais são os sinais e sintomas da Influenza?
Os sintomas da influenza A/H1N1 são semelhantes aos da gripe causada por outros vírus Influenza: febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e indisposição. Algumas pessoas podem ter tam­bém diarreia e vômitos.


A Influenza A/H1N1 é sempre uma doença grave?
Não.
Na maioria dos casos a doença é leve ou moderada e os sintomas vão desaparecer espontaneamente após alguns dias. No entanto, assim como acontece na gripe comum, podem ocorrer casos graves, como pneumonia causada pelo próprio vírus ou por bactérias. Os casos graves são mais co­muns nas pessoas com doenças ou fatores de risco.


Quais são os fatores de risco para ter uma doença mais grave?
Gestantes, crianças (principalmente as menores de dois anos), idosos, obe­sos, pessoas com doenças crônicas (doenças no sangue, diabetes, doenças do coração e do pulmão, etc.) e pacientes com imunodepressão (pacientes que recebem quimioterapia, com AIDS ou câncer).

As grávidas têm maior risco?
Sim.
As grávidas têm maior risco de ter doença grave e podem evoluir para gravidade mais rapidamente. As complicações podem incluir abortamento, parto prematuro e pneumonia grave. Por isso, as grávidas devem ter ainda mais cuidados ao realizar atividades em setores onde tenham contato com pacientes gripados.

Existem medicamentos para tratar a Influenza?
Sim
. Existe um protocolo do Ministério da Saúde, que é adotado no Hospital Infantil Sabará, com as situações nas quais é recomendado o uso do oselta­mivir (Tamiflu).

Tomei a vacina contra a gripe no ano passado. Mesmo assim posso adoe­cer?
Sim.
A eficácia da vacina contra a gripe é de cerca de 60-70%. Assim, mes­mo quem foi vacinado pode ter gripe, mas espera-se que tenha uma doen­ça mais leve.

O que fazer para não ficar doente?
Existem ações simples que ajudam a prevenir a transmissão de vírus que causam as doenças respiratórias como a influenza:
• Higienize as mãos com frequência, usando álcool gel ou água e sabão. A higiene das mãos deve ser feita sempre que chegar em casa, antes de ingerir alimentos, após tocar em superfícies usadas por várias pessoas, como maçanetas, interruptores de luz, balcões, barras de apoio, teclados, etc. Lave ou aplique álcool gel nas mãos várias vezes durante o dia.
• Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os vírus podem entrar no corpo dessa maneira.
• Não compartilhe copos, talheres, guardanapos, toalhas e outros objetos de uso pessoal.
• Evite beijos, abraços e apertos de mão.
• Mantenha os ambientes bem ventilados.
• Tome a vacina durante a campanha anual.


A limpeza dos ambientes coletivos onde há muitas pessoas deve ser realizada de forma especial? Nestes ambientes a frequência de limpeza deve ser aumentada durante o período de alta demanda por infecção respiratória. É necessário cui­dado especial com a limpeza de mobiliário (sofás, poltronas, mesinhas e brinquedos), que podem servir de reservatório ambiental para os vírus respiratórios.

As roupas das pessoas infectadas precisam ser manuseadas e lavadas de forma diferente?

Não. Pode ser seguido o mesmo processo estabelecido para as roupas dos demais familiares. Recomenda-se que a roupa suja seja retirada com o mínimo de agitação .

O que os pais devem fazer se a criança adoecer?
Se tiver os sintomas gripais, incluindo febre, dores no corpo, coriza, dor de garganta, vômitos ou diarreia, procure um médico, que vai determinar se são necessários testes ou tratamentos para influenza.
Se houver suspeita de gripe (seja gripe A/H1N1 ou gripe sazonal) o médi­co irá afastá-lo da escola, para evitar o risco de transmissão da doença para outras pessoas.
Se a criança adoecer e tiver um dos seguintes sinais de alerta, PRINCI­PALMENTE FALTA DE AR, procure serviços médicos de emergência.
• Dificuldade em respirar ou falta de ar
• Dor ou pressão no peito ou no abdome
• Tontura repentina
• Confusão mental
• Vômitos intensos ou persistentes  

Qual é a melhor forma para evitar transmitir o vírus?
Se estiver doente, evite o contato com outras pessoas. Cubra a boca e o nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar. Isso pode evitar que as pessoas que estão perto de você adoeçam. Jogue os lenços de papel usados no lixo. Se não tiver lenços de papel, cubra a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar. Higienize as mãos com frequência.
 ·Higienizar as mãos com água e sabonete quando estiverem visivel­mente sujas.
·Frequente higiene das mãos com gel alcoólico.
·Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.
·Proteger com lenços (preferencial­mente descartáveis) a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.
·Tomar a vacina específica contra a influenza.
·Utilização de máscaras nas crianças que apresentarem sintomas respiratórios.

Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira -, infectologista do Hospital Infantil Sabará

Ivete Sangalo apoia movimento de luta contra o zika

Em co-realização com a marca SBP, cantora grava música e videoclipe para engajar a sociedade na prevenção e proteção contra o Aedes aegypti




Sangalo aposta na música como arma para ajudar o Brasil a vencer o Aedes aegypti, transmissor do zika vírus e da dengue. Comprometida a ajudar pessoalmente nessa batalha nacional, a estrela emprestou o seu melhor talento para a música e videoclipe do Movimento Palmas Pelo Brasil, uma iniciativa para engajar a população a adotar medidas que garantem prevenção e proteção contra o mosquito.

“São três passos fundamentais e simples: eliminar água parada, aplicar inseticida e usar repelente ao sair”, resume Ivete, que interpretou a aplicação dessas ações em uma letra e coreografia idealizadas especialmente para o Movimento.












Atenta ao noticiário sobre as epidemias, a cantora demonstra preocupação, mas é bastante otimista. “O mais importante é que a solução está na prevenção. Se cada um de nós fizer a sua parte, tenho certeza que vamos conseguir ganhar essa luta contra o Aedes aegypti”, afirma. “Acredito muito no poder da música e tenho fé que esse trabalho vai envolver todos a seguir esses passos”, completa.

Co-realização

A cantora tem o apoio institucional de SBP, marca líder no mercado de controle e prevenção contra insetos.

“Devido à força do nosso portfólio, estamos presentes em todo o território brasileiro, mantendo contato estreito com consumidores de todas as idades e perfis. Além disso, temos histórico de envolvimento e sucesso com causas semelhantes pelo mundo, então nossa expectativa é a melhor possível”, afirma Thiago Icassati, diretor de marketing da RB Brasil, fabricante de SBP.

“A parceria com um ícone do porte de Ivete Sangalo vai potencializar nossos esforços de combate ao Aedes aegypti. A música é um ótimo instrumento para conscientizar e, mais que tudo, para inspirar as pessoas a transformar discurso em prática. Não temos dúvida de que o movimento será um sucesso”, comenta o executivo.

#PalmasPeloBrasil
#123SaiZika




RB (Reckitt Benckiser) -www.rb.com

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