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terça-feira, 12 de abril de 2016

10 passos para organizar as finanças em caso de desemprego





De acordo com dados divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil já tem uma população desempregada que soma 10 milhões, e a estimativa é que alcance os 12 milhões até o fim do ano. Frente a essa situação, é imprescindível falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse problema o atinja.


Mas, se para quem está empregado existe o medo, para quem perde o emprego a situação é praticamente de desespero. Contudo, faço um grande alerta: nessa hora, é preciso estar centrado, por mais que possa parecer impossível. Sempre afirmo que é com os tombos que aprendemos a andar; assim, é hora de buscar uma restruturação financeira, para atravessar esse período e, posteriormente, estar prevenido para imprevisto. Veja algumas orientações:

Pagar dívidas imediatamente? – caso perca o emprego, qual deve ser a primeira ação? Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitá-las com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Então, planeje-se melhor em relação a esses valores antes de qualquer medida.

Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado, para as despesas, mas, eventualmente, para investir também num curso e retomar a carreira. A primeira medida a ser tomada é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após ser estabelecida uma estratégia.

Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente, desde cafezinho até parcela da casa própria, nada deve passar despercebido. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados.

Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta.

Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que é realmente é fundamental nesse período.

Mude seu padrão de vida – sei que pode parecer difícil, pois já se acostumou com um monte de regalias, mas é hora de reestruturação, e não de manter a pose. Nos momentos de dificuldade, a humildade é um diferencial. Então, o primeiro passo para mudar sua realidade é aceitar que seu padrão de vida mudou, e não viver de aparências.

Negocie as dívidas – ainda falando de humildade, chegou a hora de buscar os credores e ser o mais franco possível, mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando assim diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia.

Fuja dos exploradores – infelizmente, por mais que seu momento seja de desespero, existem pessoas mal-intencionadas prontas para se aproveitarem dos seus temores. Não permita abusos; muitos tentarão tirar proveito de sua fraqueza para tentar obter vantagens. Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes, é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas.

Busque fazer bicos – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação.

Levanta e sacode a poeira – agora é hora de buscar o mais rápido possível a recolocação profissional. Use seu network, se posicione como alguém que está à espera de oportunidades no mercado. Lembre-se, as oportunidades geralmente aparecem para quem está atrás dela. Esqueça o desânimo, levante a cabeça e olhe para o futuro.
 


Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.




DSOP Educação Financeira
Avenida Paulista, 726 - cj. 1205 - Bela Vista/SP Telefone: (11) 3177-7800





SEIS DICAS PARA RENEGOCIAR DÍVIDA NO CARTÃO DE CRÉDITO




Wilson Justo, diretor de Marketing e Relacionamento com o Cliente da Sorocred, fala sobre o que levar em consideração na hora de tentar quitar o que deve

Ter cartão de crédito é bom e todo mundo gosta. Seja para usá-lo para aquelas despesas de última hora ou para as compras de valores maiores, a verdade é que este meio de pagamento não só é um grande aliado do consumidor, como é um dos métodos favoritos em nosso país. De acordo com a pesquisa Total Retail¸ divulgada pela PwC no início de março, ele foi citado por 78,5% dos entrevistados como o mais usado pelos consumidores brasileiros, superando os pagamentos em dinheiro (59,2%) e em cartão de débito (53,7%).

No entanto, quando ocorre algum imprevisto e, por ventura, a fatura não pode ser quitada, surgem muitas dúvidas em como proceder. “Qualquer pessoa pode passar por alguma situação inesperada e, justamente por ser pego de surpresa, o consumidor precisar escolher o que pagar e como”, comenta o diretor de Marketing e Relacionamento da Sorocred, Wilson Justo.

Segundo o executivo, nem tudo está perdido para quem se vê neste contexto. “O diálogo é a base de todo o tipo de relacionamento, seja ele pessoal, profissional ou comercial. As administradoras não têm interesse em perder o cliente, assim como ele também não tem interesse em ficar sem um serviço que pode auxiliá-lo quando precisar. Portanto, para que a dívida não vire uma bola de neve, e o consumidor continue tendo dor de cabeça, o mais indicado é procurar a administradora do cartão para renegociá-la”, aconselha.

Abaixo, o executivo dá algumas dicas sobre como renegociar a dívida do cartão:

1 – Coloque as contas no papel
Assim, será possível ter uma noção exata de quanto é o valor da dívida, dos juros e da parcela que caberá no orçamento mensal do consumidor.

2 – Entre em contato com a central do seu cartão
Isso dará mais segurança para negociar o valor que está em débito. O interesse em quitar a dívida será um facilitador.

3 – Informe-se sobre o Custo Efetivo Total (CET) da dívida do cartão de crédito
Ele mostrará o valor total a ser pago, com os juros, taxas e impostos que serão cobrados. É obrigatório o fornecimento desta informação.

4 – Negocie o valor total da dívida em prestações fixas
Não é aconselhável aceitar parcelas que aumentam com o passar do tempo.

5 – Se a proposta não for a esperada, continue negociando
A solução tem de ser algo interessante para ambas as partes.

6 – Se for mais vantajoso, troque a dívida por outra menor
Se o desconto no pagamento à vista for grande, o consumidor pode tomar um empréstimo com juros menores para realizá-lo. Há administradoras de cartões que também oferecem este serviço e é uma decisão a ser considerada.


Sorocred - www.sorocred.com.br.

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