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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Cuidados especiais com móveis podem evitar acidentes com crianças







 
 Projeto Tatielly Zammar (Casa Cor 2015)


A Marceneira, fábrica de móveis sob medida, fala sobre a importância na confecção das peçaspara a segurança de menores

Famílias que têm crianças em casa sabem o quanto é importante o cuidado com os detalhes, porque para os pequenos qualquer objeto pode se tornar perigoso. É justamente a desatenção dos adultos e o menosprezo por riscos corriqueiros que geram a maioria das ocorrências. Segundo dados do ministério da saúde, cerca de 4,7 mil  crianças morrem ao ano por acidentes domésticos e 122 mil são hospitalizadas.
           
 Pela grande credibilidade na área de móveis sobmedida, A Marceneira realiza um trabalho minucioso quando trata-se da fabricação de móveis para quartos infantis ou para casas em que os clientes afirmem que precisam desse cuidado. Segundo Lilian Cavalheiro, diretora comercial da fábrica, pensar nos móveis que serão utilizados pode evitar diversos incidentes. “Quando falamos em móveis planejados temos a vantagem de personalizá-los, evitando alguns percalços que podem gerar perigo, como uma cantoneira pontiaguda, por exemplo, que pode ser substituída”, afirma. 

          
  Outras soluções realizadas pela A Marceneira que podem vir a ser úteis neste caso são:
1)   Inserir rodinhas com a possibilidade de freio nos móveis soltos, evitando que caso haja o deslize da criança, ela sobrecarregue o móvel com o próprio peso, mas não caia;
2)       Cantos arredondados ou curvos, para substituir os cantos retos ou pontiagudos;
3)       Puxadores de armários sem quinas também são importantes, uma vez que normalmente ficam na altura da criança;
4)       Amortecedores em todas as portas deslizantes, para evitar um grande impacto nas mãos das crianças;
  


Projeto Hellen Giacomitti                                                               



A Marceneira
Rua Padre Anchieta, 2050, sl. 606
contato@amarceneira.com.br - contato@amarceneira.com.br
 










Abiplast lança cartilha de reciclabilidade de materiais plásticos pós-consumo






Evento, que reúne diversos representantes do setor, tem o intuito de conscientizar as empresas e organizações da cadeia produtiva do plástico para a reciclagem

Tendo em vista que 34,5% do consumo aparente de materiais plásticos é destinado às embalagens pós-consumo e por objetivar a sustentabilidade, a ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e a CNRMP (Câmara Nacional dos Recicladores de Materiais Plásticos), se dedicaram em elaborar um material que criasse uma sinergia entre a indústria de transformados plásticos e seus usuários.

A “Cartilha de Reciclabilidade de Materiais Plásticos Pós-consumo”, será lançada na sexta-feira (15), durante o workshop de reciclabilidade, que contará com a presença da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem), do CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem) e do CETEA (Centro de Tecnologia de Embalagem), apresentando suas respectivas visões sobre ecodesign e reciclabilidade, ressaltando as possibilidades, ações e práticas para o desenvolvimento de embalagens sustentáveis.

Atualmente, o Brasil recicla o equivalente a 24% dos materiais descartados. 

Considerando que existe uma necessidade prevista na Lei 12.305/2010 de Política Nacional de Resíduos Sólidos, em aumentar os índices de reciclagem das embalagens e, também prevista a responsabilidade compartilhada da cadeia, a cartilha foi idealizada com o intuito de criar uma visão convergente sobre o ecodesign, compatibilização de materiais plásticos e uso de aditivos que contribuam para o aumento dos índices de reciclagem de embalagem pós-consumo. O material será destinado às indústrias usuárias das embalagens, como as de alimentos e bebidas e produtos de limpeza, dentre outras.  

Segundo o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, a iniciativa visa auxiliar os diversos elos da cadeia na adequação de seus processos e produtos aos modelos contemporâneos sustentáveis. “Acreditamos que a presente publicação possa contribuir com as indústrias usuárias de embalagens plásticas, com as de transformação e com as recicladoras, para que os produtos desenvolvidos e os consequentes resíduos plásticos gerados estejam de acordo com os atuais conceitos de sustentabilidade” – afirma.

A publicação será distribuída nas indústrias de transformação de plástico do Brasil, também nas empresas de reciclagem, sindicatos estaduais, indústrias usuárias de embalagens plásticas e suas respectivas associações de classe. O objetivo é promover ampla conscientização da cadeia produtiva quanto à concepção de embalagens que sejam passíveis de aumento nos índices de aproveitamento para a reciclagem, com foco na sustentabilidade.

O evento acontece em São Paulo, na sexta-feira, dia 15 de abril, das 14h às 16h30, na sede da Abiplast, que está localizada na Av. Paulista, nº 2439, 8º andar.

‘Crise dos 30’ pode causar ansiedade





Psiquiatra explica que a cobrança excessiva por desempenho e sucesso pode deixar os balzaquianos doentes; se livrar das máscaras e reforçar a autoestima são caminhos para a cura


Parece que agora qualquer erro pode ser fatal, pois não há mais tempo para correções. Chegar aos 30 anos se torna um drama para algumas pessoas, é como se não desse mais tempo para realizar novos projetos e os que já existem não fossem realmente um sucesso. "Muitos adultos nessa fase ficam refletindo consigo mesmo e pensando que não realizaram nada de concreto ou que estão muito distantes dos colegas bem sucedidos", explica a psiquiatra Dra. Maria Cristina De Stefano.

O nome dado é ansiedade do desempenho, chamada assim, a doença acomete adultos, os quais se sentem frustrados com o que conquistaram até o momento. Chegar aos 30 anos deve ser considerado uma grande vitória. Passar pelas mudanças hormonais da adolescência, pelos desafios da juventude, pela formatura e pela estabilização em um emprego são conquistas importantes. “Os principais questionamentos dessa etapa são ‘o que estou realmente fazendo da vida?’, ‘sou apenas um produto da sociedade?’, ‘terei tempo para realizar meus sonhos?’. A tendência da fase é a comparação e, como ninguém se compara com alguém que está pior, sempre que fazemos isso, nós perdemos”, explica Dra. Maria Cristina.

Em uma sociedade onde se impõe a necessidade de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, ser gerente ou diretor de uma empresa, falar três idiomas e ter conhecido pelo menos alguns países, a especialista aponta que é difícil sentir-se satisfeito quando não se cumpriu alguma ou, como a maioria das pessoas, algumas dessas etapas.
“A consequência disso é se sentir uma mentira, mas não deixar evidente esse sentimento para os outros. Comparando a um jogo de Poker, é como se a pessoa blefasse o tempo todo, mas conseguisse esconder que não está com boas cartas”, avalia a psiquiatra.

Não é apenas na relação com as outras pessoas que a ansiedade do desempenho reflete negativamente. Na saúde, essa cobrança excessiva desencadeia crises. Ter o sono prejudicado e a possibilidade de desenvolver úlceras e infecções são alguns dos exemplos do que a ansiedade pode causar. “É necessário buscar ajuda profissional para o tratamento, que depende da causa da ansiedade e do grau de intensidade, e pode ser feito com medicamentos e psicoterapia específica”, orienta Dra. Maria Cristina.

Uma forma de lidar com esse sentimento é encontrar amigos de idades próximas, dividir os problemas e entender que todo mundo está sujeito a passar por isso. “Se livrar das máscaras, reforçar a autoestima e o olhar para própria individualidade são fundamentais para superar essa fase”, finaliza a psiquiatra.



Dra. Maria Cristina De Stefano É formada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos. Foi médica sanitarista e professora de Saúde Pública na Faculdade de Medicina de Jundiaí. Desde 1996, atua como médica psiquiatra. Em 2012, a psiquiatra perdeu o filho de 34 anos por suicídio e desde então tem trabalhado na prevenção por meio de palestras para especialistas da área de saúde, estudantes universitários e membros de entidades. Além das palestras, a psiquiatra lança a segunda edição ilustrada com quadros pintados pelo autor, com os últimos três anos do diário do filho Felipe.

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