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quinta-feira, 23 de maio de 2019

151 Unidades de Saúde da Família foram inscritas para ampliar horário de atendimento



O programa Saúde na Hora foi lançado na última quinta-feira (16) e oferece incentivo financeiro para Unidades de Saúde da Família que ampliarem horário de atendimento à população

Cento e cinquenta e uma Unidades de Saúde da Família (USF) em 29 municípios de 12 estados do país. Este é o balanço, até o momento, das solicitações de adesão ao programa Saúde na Hora, que amplia os recursos mensais a municípios que estenderem o horário de funcionamento de suas unidades de saúde para o período da noite, além de permanecerem de portas abertas durante o horário de almoço e, opcionalmente, aos fins de semana. A iniciativa foi lançada na última quinta-feira (16) e objetiva ampliar o acesso da população aos serviços da Atenção Primária, como consultas médicas e odontológicas, coleta de exames laboratoriais, aplicação de vacinas e acompanhamento pré-natal.
“O objetivo do programa é enfrentar a maior dificuldade encontrada hoje pela população, que é um horário de atendimento acessível ao trabalhador que chega no fim do dia e encontra o filho com algum problema de saúde, por exemplo, e não consegue consulta médica porque as unidades estão fechadas. Com essa iniciativa, as unidades podem funcionar em horário noturno, na hora do almoço, ou até nos fins de semana, fortalecendo o cuidado à saúde de toda a população”, destacou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim.
Do total de solicitações recebidas pelo Ministério da Saúde até esta quarta-feira (22), 110 USF tiveram os pedidos finalizados e agora passam por análise técnica. As demais 41 unidades encontram-se em processo de preenchimento de informações pelos gestores municipais de saúde. O estado com o maior número de inscrições de USF ao Saúde na Hora é o Paraná (47), seguido pelo Mato Grosso do Sul (33) e Santa Catarina (28). Nas cinco regiões do país há estados que enviaram solicitações para participar do programa.
AMPLIAÇÃO DE RECURSOS - SAÚDE DA FAMÍLIA
Para incentivar a extensão do horário de funcionamento, os repasses mensais do Ministério da Saúde podem chegar a dobrar de valor, dependendo da disponibilidade de equipes de Saúde da Família e Bucal e do horário de funcionamento das unidades, que pode variar entre 60h e 75h semanais. Atualmente, a maior parte das 42 mil Unidades de Saúde da Família em todo o país funcionam por 40h semanais.
A partir da adesão ao programa Saúde na Hora, as unidades que recebiam R$ 21,3 mil para custeio de até três equipes de Saúde da Família passam a receber R$ 44,2 mil e, caso optem pela carga horária de 60h semanais, receberão um incremento de 106,7% ao incentivo de custeio. Ainda com a opção de funcionamento por 60h, caso a unidade possua atendimento em saúde bucal, o aumento pode chegar a 122%, passando de R$ 25,8 mil para R$ 57,6 mil.
Já as unidades que recebem atualmente cerca de R$ 49,4 mil para custeio de seis equipes de Saúde da Família e três de Saúde Bucal e optarem pelo turno de 75h, receberão R$ 109,3 mil se aderirem à nova estratégia – um aumento de 121% no custeio mensal.
Os secretários de saúde municipais terão autonomia para indicar quais as unidades que terão o horário de atendimento ampliado de acordo com a demanda e realidade local. 
COMO PARTICIPAR DO SAÚDE NA HORA

Os secretários municipais de saúde precisam cadastrar as unidades de saúde que desejam incluir no programa por meio do sistema E-Gestor AB – uma plataforma web de gestão das ações e informações relacionadas à Atenção Primária já utilizada pelas secretarias municipais e estaduais de saúde.
Após análise e aprovação do pedido o Ministério da Saúde publicará portaria no Diário Oficial da União. Após o primeiro mês de funcionamento com horário estendido, o município receberá o aumento nos valores mensais de custeio e, adicionalmente, um incentivo financeiro para a adesão ao horário estendido: R$ 22,8 mil para USF que optar pela carga de 60h sem atendimento odontológico e R$ 31,7 mil para USF que conta com equipes de saúde bucal. Para as que optarem pelo turno de 75h semanais serão repassados cerca de R$ 60 mil de incentivo de adesão. Esses recursos devem ser usados para preparar as unidades que vão funcionar no novo formato.
As unidades também passam a receber os recursos ampliados para custeio mensal das equipes já no final do primeiro mês de funcionamento no novo horário, caso estejam em dia com todos os critérios previstos na Portaria 930/2019. Entre esses requisitos estão: manter a composição mínima das equipes de Saúde da Família - com médico, enfermeiro, odontólogo e auxiliar de enfermagem - sem reduzir o número de equipes que já atuam no município. A USF também deve funcionar sem intervalo de almoço, de segunda a sexta, podendo complementar as horas aos sábados ou domingos e ter o prontuário eletrônico implantado e atualizado.

Cada unidade participante da iniciativa deve ainda contar com um gerente da USF – profissional escolhido pelo gestor para administrar a unidade – e terá assegurado incentivo financeiro do Governo Federal para este Gerente. Este profissional deve se dedicar exclusivamente ao gerenciamento, desenvolvendo atividades como planejamento, gestão e organização do processo de trabalho, coordenação e integração da USF com outros serviços de saúde.
Para realizar adequações necessárias ao cumprimento desses requisitos, os municípios terão até quatro meses.
DADOS POR UF
ACRE

ALAGOAS

AMAZONAS

AMAPÁ

BAHIA

CEARÁ

DISTRITO FEDERAL

ESPÍRITO SANTO

GOIÁS

MINAS GERAIS

MATO GROSSO DO SUL

MARANHÃO



MATO GROSSO

PARÁ

PARANÁ

PARAÍBA

PERNAMBUCO

PIAUÍ

RIO DE JANEIRO

RIO GRANDE DO SUL

RIO GRANDE DO NORTE

RONDÔNIA

RORAIMA

SÃO PAULO

SANTA CATARINA

SERGIPE

TOCANTINS



Amanda Costa e Nicole Beraldo

Agência Saúde

50,9% de jovens acham a possessividade masculina o principal motivo do feminicídio no Brasil, diz pesquisa da Microcamp


Para 70,72% dos entrevistados, o medo impede que denúncias de violência doméstica sejam levadas adiante. A omissão das testemunhas também colabora para que o quadro se agrave no Brasil


Paulo Adib, em palestra sobre feminicídio para colaboradores da Microcamp



A maior causa do feminicídio no Brasil é o sentimento de posse dos homens e o medo ainda é o principal motivo que impede muitas mulheres, vítimas de violência doméstica, de denunciarem seus agressores. Foi o que apontou pesquisa realizada pela rede de escolas de informática Microcamp com suas alunas, a maioria adolescentes e jovens. O resultado corrobora outros estudos sobre o tema, e demonstra que apesar do avanço no respaldo às mulheres no Brasil, elas ainda se sentem ameaçadas.

"É lamentável que o medo ainda detenha as mulheres, porque a violência doméstica e familiar é o início e a ponta do icerberg e o feminicídio, um crime de ódio que deixa marcas profundas na alma" avalia o policial e advogado Paulo Adib, gerente de Inteligência e Segurança Institucional da Microcamp, que recentemente ministrou uma palestra para os colaboradoras da empresa e diante do resultado da pesquisa, deverá estender a apresentação para os alunos da rede.

A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 de maio, em 29 cidades de cinco Estados brasileiros. Apesar de ser direcionada às mulheres, que representaram 90,9% (1547) das respostas, 8.6% de homens e 0,5% de pessoas que se declaram ter outra orientação sexual, fizeram questão de responder. No total foram ouvidas 1701 pessoas, a maioria (51,3%) com idade entre 10 e 15 anos, 37,6% (640) entre 16 a 20 anos e 11,1% (188) acima de 20 anos. Dos entrevistados, 50,6% têm Ensino médio, 37% Ensino Fundamental II, 7,5% Fundamental I, 6,7% Ensino superior e 2,9% Colégio Técnico.

Além do medo, citado por 70,7% dos entrevistados, o estudo apontou outros motivos pelo qual as mulheres aguentam tanto antes de tomarem alguma atitude: 17,3% acham que é por esperança de que a violência não vai se repetir, 8,6% acreditam que é porque as vítimas dependem financeiramente do agressor e 3,4% por vergonha.

Entre os entrevistados, a maioria (91.3%) afirmou que nunca foi vítima de violência doméstica, contra 8,7% que disseram que sim. Das que admitiram ter sido vítimas, a maioria (17,8%) denunciou o agressor, enquanto 15,8% não reagiram e preferiram se calar, e 12,4% pediram ajuda a parentes, amigos ou vizinhos.

Quando questionadas se conheciam alguém que foi vítima de violência doméstica, a maioria (59%) afirmou que não e 41% sim. A pesquisa quis saber também quem já presenciou algum tipo de violência doméstica, e 68,1% disseram que não, e 31,9% que sim. Dos que presenciaram, 26,1% disse que pediu ajuda, 2,1% garantiu que socorreu a vítima e 16,4% preferiu não se envolver.

Em vigor desde 2006 e considerada pela ONU a terceira melhor lei do mundo no combate à violência doméstica, a Lei Maria da Penha é conhecida por 88,7% das entrevistadas, 8,9% delas porém já ouviram falar da lei mas não sabem do que se trata e 2,4% não sabem o que é.

Já em relação ao feminicídio, a maioria (83,4%) disse saber o que é, enquanto 11,9% já ouviram falar, mas não sabem do que se trata e 4,7% desconhecem totalmente.

Na opinião de 50,9% dos pesquisados, o principal motivo do feminicídio hoje no Brasil é a possessividade dos homens. Já 21,2% disseram ser o ciúme, 15,8% apontaram a bebida e outras drogas como a causa, 11,2% assinalaram outros motivos e 1% atribui ao acesso à arma de fogo.

De acordo com a pesquisa, a maioria (61,35%) concorda que houve avanço na proteção às mulheres nos últimos anos no Brasil, mas admite que ainda há muito a ser feito. Já 29% acham que não houve melhoria e 9,8% diz que sim. Isso apesar de 52,45 admitirem não conhecer os mecanismos de ajuda que o governo, a polícia e o judiciário oferecem às mulheres.

Na avaliação do palestrante, houve uma evolução no respaldo às mulheres no Brasil, tanto no que diz respeito ao papel do judiciário, da polícia, do governo e suas políticas públicas de proteção. "Falta às mulheres romper esse ciclo vicioso, virar a página e saber que a guerra não acabou, está apenas começando".

Ao trazer o tema para o debate junto às suas alunas, a Microcamp quer encorajar as mulheres a romperem o silêncio, a se tornarem multiplicadoras de informação e se conscientizarem de que são vítimas.


31 de maio - Dia Mundial Sem Tabaco


De cada 100 casos de câncer, 40 estão associados ao cigarro. E quem fuma tem, em média, 14 anos a menos de expectativa de vida


Há uma proposta em andamento para reduzir o imposto sobre cigarros que aguarda decisão do Ministério da Justiça até o fim de junho. Oncologista alerta que a decisão favorável é uma tragédia anunciada


              O tabagismo é considerado a maior causa evitável de morte no mundo. Estima-se que 100 milhões de pessoas tenham morrido no século 20 em decorrência do fumo.  Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam para 7 milhões de mortes ao ano, sendo 12% dessas mortes em fumantes passivos. Só no Brasil são 400 mortes por dia, 20 mortes por hora, por doenças causadas pelo tabaco, um impacto gigantesco na saúde e na economia.

Segundo o oncologista clínico do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, Vinícius Conceição, de cada 100 casos de câncer, cerca de 40 estão associados ao cigarro. “Os pacientes que fumam têm em média 14 anos menos de expectativa de vida em relação a quem não fuma. Está cada vez mais claro que os tabagistas passivos (aqueles que não fumam, mas convivem de perto com quem fuma) também têm mais chances de desenvolver doenças cardíacas, pulmonares e câncer de pulmão, cabeça e pescoço, esôfago e bexiga. Portanto, se a população mundial parasse de fumar, um terço dos casos de câncer seriam evitados”, afirma.

De acordo com o médico, os tumores associados ao cigarro tendem a ser mais agressivos, devido a biologia associada ao surgimento do câncer nessa situação. “São mais de 7.000 compostos químicos em um único cigarro, dentre os quais, pelo menos 250 são reconhecidamente prejudiciais e mais de 50 são sabidamente cancerígenos. Essas substâncias causam danos no DNA da célula normal, produzindo muitas mutações genéticas. Quanto maior o número de mutações, pior tende a ser o tumor e menor a sua resposta ao tratamento”, explica.

         Para o médico, em poucos anos o câncer se tornará a primeira maior causa de morte no mundo. “Bilhões em dinheiro são gastos anualmente em tratamentos relacionados ao tabaco e milhões de pais, de mães e de filhos têm suas vidas ceifadas por esse que é o grande mal dos últimos séculos. Além disso, a proposta do atual governo em andamento para reduzir o imposto sobre cigarros seria uma tragédia anunciada e contribuiria para o aumento do número de fumantes e acarretaria mais custos financeiros para a saúde e de vidas”, alerta o médico. 


Novos vilões: narguilé e cigarro eletrônico

            Embora o ato de fumar venha caindo nos países desenvolvidos e no Brasil, estima-se que um em cada quatro homens e uma em cada vinte mulheres ainda fumem. “Hoje 12% da população brasileira é tabagista, menos da metade de duas décadas atrás. E isso foi conquistado com políticas mais duras como aumento dos impostos sobre o cigarro, proibição de propagandas, restrição do uso em ambientes fechados e uso de fotos nas embalagens que mostram os efeitos deletérios causados pelo hábito”, assegura David Pinheiro Cunha, também oncologista do Grupo SOnHe.

Outra boa notícia é que o número de fumantes passivos também vem diminuindo assim como o uso entre os jovens.  Mas ainda assim, o Brasil ocupa a oitava posição no ranking em número absoluto de tabagistas. E, no mundo moderno, os riscos podem simplesmente mudar de roupagem. É o caso do uso crescente do narguilé e do cigarro eletrônico.  “Segundo dados OMS consumir uma rodada narguilé é equivalente a fumar 100 cigarros. Os riscos para a saúde estão relacionados com inalação de monóxido de carbono, hidrocarbonetos aromáticos e aldeídos voláteis, substâncias encontrados no cigarro. Já o modelo eletrônico armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes que, alimentado por uma bateria, produz um vapor com tais compostos, é erroneamente utilizado como uma ferramenta para cessar o tabagismo ou uma forma ‘segura’ de fumar. Ele contém menos substâncias tóxicas, pois não queimam o tabaco, mas ainda não se sabe os danos que podem causar em longo prazo. Muitas vezes difundidos como hábitos inofensivos, na realidade não são seguros e devem ser evitados”, afirma David.





Vinícius Correa da Conceição - oncologista graduado pela Unicamp, visiting fellow no serviço de oncologia do Instituto Português de Oncologia (IPO). Médico assistente da Oncologia da Unicamp, com função docente junto aos graduandos da medicina e residentes da disciplina de oncologia. Como membro do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, Vinícius é oncologista do Hospital Vera Cruz, no Instituto Radium de Campinas e do Hospital Santa Tereza. Membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO).



David Pinheiro Cunha - formado em oncologia clínica pela Unicamp, realizou estágio no serviço de oncologia e pesquisa clínica em Northwestern Medicine Developmental Therapeutics Institute, Chicago, Illinois, EUA; membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). Oncologista no Hospital da PUC- Campinas, onde desenvolve supervisão dos residentes.  Como membro do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, David é oncologista do Hospital Vera Cruz, no Instituto Radium de Campinas e do Hospital Santa Tereza.



Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia

Saúde é o foco da ABIC no Dia Nacional do Café


Ao realizar a primeira corrida que une amantes do esporte aos apreciadores da bebida, a ABIC traz como pauta para 2019 o tema “Café e Saúde”


Na sexta-feira, 24 de maio, é celebrado o Dia Nacional do Café. É a época da colheita na maior parte das regiões produtoras do País. Por esse motivo, a Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC sugeriu este dia ao criar a data comemorativa em 2005. Já são 14 anos em que faz parte do Calendário Brasileiro de Eventos e o tema será a relação da bebida e seus benefícios com a saúde humana, em uma corrida de rua inédita, a Coffee Run.

Reforçando a importância da atenção para com a saúde, a ABIC escolheu por uma degustação de cafés certificados de um modo diferente: em meio ao Jardim Botânico, em São Paulo, antes e após a corrida, uma experiência intensa e prazerosa, assim como o café! “A ideia da Coffee Run como comemoração do Dia Nacional do Café traz muito do que a ABIC reforça e busca informar aos coffeelovers sobre a importância de beber cafés certificados e de qualidade, que possam fornecer substâncias antioxidantes e benéficas à saúde como todo”, explica Ricardo Silveira, presidente da ABIC.

A Coffee Run acontecerá no domingo seguinte ao Dia Nacional do Café, em 26 de maio, às 7h. Serão três percursos, Cappuccino Walk, de três quilômetros, a Expresso Run, de 5 quilômetros e a Black Run, de dez quilômetros. Esse foi um meio de atingir públicos distintos, de iniciantes a experientes. Em comum, todos têm a paixão pelo café e o gosto pelo esporte.

Pesquisas recentes apontam a cafeína como um importante agente modulador do desempenho em vários tipos de atividade física, e para que o café possa promover o seu efeito no organismo, deve ser consumido moderadamente, na dosagem mínima de quatro xícaras por dia. Isso porque além de potencializar a performance durante os exercícios, o café atua como estimulante do sistema nervoso, já que a cafeína aumenta a tensão dos músculos e ajuda na mobilização de substratos de energia para o trabalho muscular.

E para os atletas, sejam profissionais ou não, o café ajuda a ter mais pique para correr, pular, saltar, nadar, entre outros, pois estimula a ação muscular durante a atividade física. O consumo do cafezinho proporciona um aumento da força muscular, já que retarda a fadiga do músculo, possibilitando um número maior de carga e repetições de execução do exercício após a ingestão de cafeína.  

Reforçar esses benefícios junto à uma corrida de rua, que tem ganhado cada vez mais adeptos pelo Brasil, foi uma solução criativa da entidade, que oferecerá aos participantes da primeira Coffee Run uma degustação de cafés certificados em um estande no evento.

“O consumo de café cresceu 4,8% no último ano, o maior ritmo desde 2006. Foram 21 milhões de sacas de novembro de 2017 a outubro de 2018. O consumo per capita do Brasil, segundo maior do mundo, foi de 6,02 kg em 2018, em comparação ao 5,81 kg no ano anterior. São números que confirmam ser o Brasil o segundo maior mercado consumidor mundial, atrás dos Estados Unidos, além de ser o maior país produtor e exportador de café. Não temos como ignorar esses dados e atrelar o populismo da bebida ao esporte, é importante para todos, para o consumidor, para a ABIC e, consequentemente para o produtor”, explica Ricardo Silveira.

A Coffee Run será a oportunidade de informar aos coffeelovers e aos runlovers a importância da escolha segura no momento da compra de um café e de priorizar o consumo de cafés certificados, que possuem alta qualidade em sabor, aroma e, claro, são benéficos para a saúde.

A ABIC estará com um estande montado durante o evento onde todos os participantes da Coffee Run poderão degustar um café especial. Os kits da corrida possuem canecas que serão utilizadas para a degustação e para a realização do brinde comemorativo ao Dia Nacional do Café. Assim, evita-se o uso de copos descartáveis, uma questão sustentável também apoiada pela entidade.

A corrida foi idealizada em parceria com a RP8 Sports Adventure e conta com apoio da Decathlon Lar Center.


Café e Saúde

·        Melhora o estado de alerta, a atividade intelectual, a clareza do raciocínio e aumenta a velocidade das associações de ideias;

·        Oferece proteção contra várias doenças degenerativas, devido ao grande potencial antioxidante;

·        Melhora a memória quando existe deterioração cognitiva;

·        Diminui a fadiga e melhora o rendimento de atletas;

·        Acelera a perda de gordura pois aumenta o metabolismo basal e obrigar o corpo a gastar mais energia;

·        Diminui a absorção de glicose no intestino, podendo ajudar a controlar o peso.


Dicas para o Coffeelover

·        Dê preferência a cafés certificados. Experimente várias marcas até descobrir aquela que melhor atende ao seu paladar.

·        Busque conhecer novos métodos de preparo do café, pois dependendo do equipamento o sabor e aroma mudam bastante.

·        Experimente preparações e receitas com café. Você vai de surpreender como esta bebida pode ser versátil tanto na culinária quando na elaboração de drinks.

·        Lembre-se: o café é uma bebida estimulante e o segredo é não exagerar.


Dicas para o Runlover

·        Durma bem e bastante: o sono é um dos principais meios para ter uma boa performance. Especialistas em fisiologia afirmam que o corpo precisa de cerca de 8 horas de sono para render bem antes de correr.

·        Não consuma comidas pesadas e de difícil digestão até 2 horas antes de correr. Não exagere na hidratação para não pesar o corpo — muita água pode dar vontade de ir ao banheiro na hora da corrida ou causar desconforto no estômago.

·         Durante a corrida, não espere ter sede para se hidratar. Aproveite cada posto de hidratação da prova.

·        Não se esqueça de passar protetor solar e de utilizar roupas e tênis confortáveis, aos quais já está acostumado. Nada de estrear tênis novo em dia de prova. 



CAFÉ CERTIFICADO SEMPRE VAI BEM!

Após decreto estadual, alimentação saudável entra em pauta nas escolas


Decreto estadual reacende discussão da alimentação saudável nos colégios; alguns instituições já trabalham essa questão, como os alimentos orgânicos


Em junho, as escolas de Minas Gerais estarão proibidas de vender refrigerantes e salgados fritos e assados, além de doces como balas, pirulitos e chicletes. O Decreto Estadual n° 47.557 de dezembro de 2018 determina uma extensa lista de produtos que não vão poder ser comercializados em escolas públicas e privadas, com o intuito de promover a alimentação adequada, saudável e sustentável. A preocupação tem motivo: segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos (34,8%) estão com excesso de peso, no Brasil. O mesmo estudo indica que um a cada quatro adolescentes (25,5%) também estão nessa condição.

Antes do decreto entrar em vigor, algumas escolas do estado já trabalham a questão da alimentação saudável com os seus alunos. Em Belo Horizonte, a Casa Fundamental, escola de ensino infantil e fundamental, encontrou na alimentação uma forma de trabalhar a saúde, a consciência ambiental e a cultura com seus alunos.

A instituição lançou o e-book "Temperos de amor", com receitas que vão desde o tradicional bolo de cenoura à crepioca, do biscoito de coco ao kafta, da sopa às batatas douradas. Grande parte das receitas são com alimentos orgânicos, do jeito que são produzidas as refeições da escola. E o livro conta ainda com dicas da chef Érika Rodrigues, a cozinheira da Casa, no modo de preparo.

Os alunos ainda fizeram uma "expedição ao supermercado", para analisarem os encartes de alimentos industrializados, valor nutricional e a disposição dos produtos pelo mercado, para desenvolver habilidades críticas de interpretação, noções geográficas do bairro Castelo e de consciência nutricional e alimentação saudável.

Existe, inclusive, uma horta para o cultivo de alimentos orgânicos, onde os pequenos tem aulas de jardinagem. Toda semana uma feira com esses alimentos é aberta à comunidade do bairro Castelo, onde fica a instituição. A cozinha fica no centro da escola, que foi construída dentro de um galpão industrial desativado, planejada para despertar os sentidos dos alunos com os cheiros, as cores e texturas, as formas e os sabores.

Programa Clorofila comprova que conscientização é a melhor forma de proteger o meio ambiente



Programa, que há 27 anos contribui para mudança de hábitos da população, promove atividades especiais em Bertioga (SP) durante Semana do Meio Ambiente


Programa Clorofila
Festival Chefinho Saudável



A melhor forma de preservar o meio ambiente é a conscientização. E quanto antes, melhor. Exemplo disso é o Programa Clorofila de Educação Ambiental, que há quase três décadas tem promovido a conscientização ecológica em escolas de Bertioga (SP), ininterruptamente. Na Semana do Meio Ambiente, de 3 a 7 de junho, a entidade realizará ações especiais.

As atividades, como palestras, oficinas, feiras de troca, campanhas e o festival infantil Chefinho Saudável, serão realizadas simultaneamente ao longo da semana em diversos pontos da cidade. Atualmente, participam do Programa Clorofila cerca de 11 mil crianças e jovens de 24 escolas públicas e privadas de Bertioga.

O Programa Clorofila foi criado em 1992 e há 27 anos promove a conscientização através de cursos e oficinas, lidando com crianças e jovens, incentivando a criação e manutenção de hortas, concursos com temas ambientais, aulas de culinária sustentável, reciclagem de lixo e materiais usados, feiras de meio ambiente e uma assessoria pedagógica constante.

"O resultado do Projeto é facilmente perceptível", destaca Beatriz Pereira de Almeida, diretora de Marketing da Sobloco Construtora, empresa idealizadora e mantenedora do Programa. "Nós percebemos a mudança nos hábitos alimentares, nos costumes e na rotina das pessoas e na sua relação com o meio ambiente", explica.

Além disso, Beatriz enfatiza o efeito multiplicador das crianças. "Os conhecimentos aprendidos são levados para casa, onde os pais e irmãos também aprendem e passam a seguir essa vida mais saudável e ecológica", completa.

Professores e diretores também exercem funções fundamentais para os resultados e o impacto desejado. O programa conta com uma equipe exclusiva e permanente, constituída por uma educadora ambiental e uma engenheira agrônoma, além de especialistas para a formação de educadores e jovens alunos e de um time de apoio para a realização de todos os trabalhos.


Programa Clorofila de Educação Ambiental

O Programa Clorofila de Educação Ambiental foi criado e é mantido pela empresa Sobloco Construtora. Ele foi inspirado na Conferência Mundial ECO-92, realizada pela ONU, no Rio de Janeiro. Em 27 anos de atividades, o Clorofila já realizou 27 concursos com temas ambientais, que receberam a inscrição de mais de 350 projetos; promoveu 63 Feiras escolares de Meio Ambiente; formou 41 Comissões de Meio Ambiente compostas por alunos do ensino médio para a implantação de projetos dentro da escola; realizou 15 cursos de formação de professores, com 633 profissionais; ministrou 11 cursos de formação para alunos envolvendo 1.167 estudantes; organizou 17 cursos para pais de alunos e comunidade, atendendo 781 pessoas; promoveu o plantio e a manutenção de 24 hortas nas dependências das e scolas; organizou 34 paradas ecológicas envolvendo mais de 11 mil participantes; além de uma infinidade de reuniões de planejamento junto com os educadores, pais e alunos.



Semana do Meio Ambiente

Local: cidade de Bertioga - SP
Encontro Educativo sobre Lixo e Oficina de Compostagem
4 de junho - Comunidade Vila da Mata – Guaratuba

Mini palestras e oficinas sobre Mata Atlântica
27 de maio a 6 de junho - EE Praia de Boracéia

Café da Manhã Sustentável e Quizz de perguntas sobre meio ambiente + Feira de Trocas
7 de junho – EE Praia de Boracéia

Feira de Trocas
4 a 7 de junho - 8 Escolas Estaduais

Festival Master Chefinho Saudável
7 de junho - EM José Inácio Hora
4 a 7 de junho - EM Giusfredo Santini
4 a 7 de junho - EM José de Oliveira Santos
4 a 7 de junho - EM Hilda S. Ribeiro
4 a 7 de junho - Colégio Metodista

Mini palestras e oficinas sobre Mata Atlântica
27 de maio a 6 de junho - EE Praia de Boracéia

Mostra de vídeos com debate para todas as classes
3 a 7 de junho - EE Maria Celeste
3 a 7 de junho - EE João Carlos R. Lopes

Jogos sobre meio Ambiente e Oficinas de Reaproveitamento de Materiais
3 a 7 de junho - EE Maria Celeste


Conheça os perigos de consumir suplementos falsificados


Médico explica o que acontece com o organismo ao ingerir a substância


Suplementos alimentares são comumente utilizados por atletas para maximizar resultados na performance em treinos e ganho de massa muscular. O que poucas pessoas sabem, é que alguma dessas soluções podem ser falsificadas e proporcionar efeitos reversos para quem as consome.

Para ajudar as pessoas a não caírem nessa armadilha, a empresa MHP Suplementos lançou recentemente a campanha "Descole a Fraude", que visa alertar aos consumidores para terem mais atenção e cautela antes de comprar, principalmente se o produto está com um preço muito abaixo.

Os rótulos desses suplementos são falsificados, apresentando informações nutricionais que não condizem com o conteúdo do pacote ou a mistura da embalagem pode ser substituída com componentes nocivos. Além disso, podem chegar até mesmo a forjar selos da Anvisa e órgãos que regulamentam esses produtos.

A novidade surpreendeu diversos atletas que estavam presentes durante o "Arnold Sports Festival South America", maior evento internacional voltado para a nutrição esportiva, saúde, bem-estar, lutas e performance fitness. Um deles foi Cleber Paranhos. "Buscamos maximizar o nosso resultado e o suplemento é o caminho para isso. Então, se compramos um produto como esse, estamos sendo lesados em relação a nossa saúde e ao nosso bolso", aponta.

O médico Matheus Sanrromão, especialista em endocrinologia e medicina do esporte, explica quais podem ser os resultados ao utilizar suplementos falsificados. "Podem causar uma sobrecarga tanto hepática, quanto renal, órgãos que geralmente são os mais acometidos por essas substâncias. O uso de creatina falsa pode gerar reações como o aparecimento de pedras nos rins e esteatose hepática, quando o fígado acumula gordura", explica.

Isso se torna ainda mais perigoso quando o uso desses produtos é associado a alguma outra doença, como diabetes ou problemas de pressão arterial. "Por esses produtos falsos não possuírem o valor nutricional correto, pessoas com problemas arteriais podem ingerir algo com muito sódio ou condimentado, que não é o ideal. Já os diabéticos, que procuram usar whey protein com uma quantidade baixa de carboidratos, podem ingerir um produto composto justamente de carbo", ressalta o especialista. O médico também destaca que homens, mulheres, jovens e idosos têm diferenças no metabolismo e funcionamento corpóreo.

A principal dica para evitar esses produtos falsificados é saber o que foi adquirido, procurar lojas e sites de confiança para comprar, verificar os selos de qualidade e caso desconfie, descolar e verificar o rótulo desses suplementos, os próprios fabricantes disponibilizam informações para identificação.

O advogado André Arany indica quais providências devem ser tomadas caso a falsificação seja constatada. "É importante lembrar de sempre guardar as notas fiscais, dessa forma ao entrar em contato com os canais de atendimento das empresas a resolução será mais rápida", explica o doutor. O cliente também pode solicitar o ressarcimento do valor na loja, contatar o Procon ou até mesmo registrar um boletim de ocorrência em alguma delegacia. No caso de lojistas, além dessas recomendações, também é necessário fazer uma denúncia diretamente no site da Anvisa.

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