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quinta-feira, 28 de março de 2019

7 práticas que prejudicam o cérebro


Órgão mais complexo do corpo humano, o cérebro é responsável por regular a maioria das funções corporais e mentais. Ações como respirar, piscar, andar, comer, pensar, interpretar, entre outras, são executadas porque passam pelo controle cerebral. Para garantir que o cérebro funcione de maneira saudável é necessário abrir mão de alguns hábitos prejudiciais.

"Muitas práticas rotineiras podem afetar o bom funcionamento cerebral e, se repetidas regularmente, podem agravar o quadro. Então, é importante manter um estilo de vida saudável para preservar as atividades do cérebro e evitar doenças", explica Sidney Gomes, neurologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo

O especialista aponta 7 hábitos que podem prejudicar o desempenho do cérebro:

1)    Dormir pouco altera os processos cognitivos e pode impactar negativamente na capacidade de concentração. O ideal é dormir de 7h a 8h por noite, mas sempre respeitando o relógio biológico de cada um.
 
2)   Não tomar café da manhã também é prejudicial. Depois de passar muitas horas sem comer, o nível de açúcar do organismo cai bastante e atrapalha o fornecimento de nutrientes no cérebro. Não se deve pular a primeira refeição do dia. Se não tiver fome ou tempo, deve-se comer, pelo menos, uma fruta ou um iogurte.
 
3)   Consumir alimentos calóricos em excesso pode acelerar o processo de envelhecimento do cérebro e deixá-lo mais vulnerável à degeneração. É recomendado ter uma dieta equilibrada e praticar atividades físicas e regulares.
 
4)   O excesso de açúcar pode reduzir a capacidade do cérebro de produzir uma substância química que auxilia no aprendizado e na formação de novas memórias, além de combater a depressão e a demência. Uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos regulares são a alternativa.
 
5)    Beber pouca água pode prejudicar a capacidade de raciocínio e causar dor de cabeça. Não espere ter sede para beber água. Opte também por frutas ricas em água como melancia e laranja.
 
6)   Não exercitar o cérebro pode contribuir para o prejuízo do desempenho cerebral. O estímulo com jogos, cursos e leitura ajudam a desenvolver habilidades e a manter o órgão saudável.
 
7)   O tabagismo altera o fluxo de sangue e aumenta a chance de causar acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame, dilatação dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial. Para diminuir os riscos, é importante parar de fumar.


"Mesmo mantendo um estilo de vida saudável, é recomendável o acompanhamento médico para descartar qualquer tipo de alteração no cérebro e, em caso de diagnóstico de uma doença, indicar o tratamento mais adequado e eficiente", ressalta o neurologista.

Para falar mais sobre este e outros assuntos, a BP possui um time reconhecido de profissionais atuantes em várias especialidades médicas. Não deixe de nos procurar quando necessitar de uma fonte médica para uma pauta.


Confira as orientações do CROSP para uma alimentação positiva para a saúde bucal


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta para a importância das escolhas alimentares no Dia da Saúde e da Nutrição (31.03);


Saiba quais grupos de alimentos são importantes para uma dieta benéfica para a saúde da boca; 


As escolhas alimentares são fundamentais para a saúde e bom funcionamento do organismo - os alimentos considerados mais saudáveis, como frutas, verduras, carnes magras e legumes também são essenciais para a prevenção de diversas doenças. Neste sentido, vale ressaltar que os bons hábitos de alimentação também refletem diretamente na saúde oral, e devem estar na rotina das pessoas.

A vitamina D e o cálcio, por exemplo, são alguns dos principais elementos de uma dieta em prol da saúde bucal - eles são importantes para a formação das estruturas duras do corpo, como ossos e dentes. Encontrados naturalmente em diversos alimentos, são raros os casos em que será necessário fazer a suplementação.

Segundo Jaime Cury, professor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp, a relação de causa e efeito no consumo de certos alimentos para a saúde da boca fica bem evidente quando as dietas são ricas em açúcar, um dos principais agentes causadores da cárie. “O leite e o queijo, por exemplo, têm fatores protetores contra cárie, mas não conseguem impedir o efeito deletério do açúcar da dieta na destruição da parte mineral dos dentes”, avisa.

Uma das principais recomendações para a saúde e nutrição é evitar as dietas ricas em açúcar. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) advoga a tomada de estratégias para reduzir o consumo mundial de açúcar, medida que tem sido implementada com sucesso em diversos países”, conta o professor.

O CROSP apresenta a seguir grupos alimentares importantes para uma dieta que produza reflexos positivos na saúde bucal, com base nas orientações da nutricionista Vivian Zollar. 


Vitamina D

Uma das principais ações da vitamina D no organismo é a regulação do cálcio e do fósforo, sendo fundamental para a constituição e manutenção saudável dos dentes.

A vitamina D pode ser obtida com a ingestão de ovo, iogurte, peixe, óleo de fígado de bacalhau e manteiga, como parte de uma alimentação balanceada. Outra fonte de grande importância é a exposição ao sol, mas é importante evitar exageros e buscar os horários de temperaturas amenas - começo da manhã e final da tarde.


Cálcio

O cálcio é fundamental para a formação dos tecidos duros, como ossos e dentes; por isso, reforça-se a relevância do aleitamento materno e do consumo de alimentos que o contenham durante toda a vida. A falta do cálcio, conhecida como hipocalcemia, pode interferir na formação do esmalte, tecido mineralizado que protege a coroa do dente.

Leite, queijos magros, folhas verde escuras como brócolis e espinafre e algumas espécies de peixes são fontes de cálcio.  “Cabe ressaltar que, embora ele seja encontrado em diferentes alimentos, o que apresenta melhor aproveitamento pelo organismo é aquele presente no leite e seus derivados, que são considerados de melhor biodisponibilidade quando comparados ao cálcio presente nos vegetais, por exemplo”, ressalta a nutricionista Vivian Zollar.


Vitamina C

Os alimentos que contêm vitamina C contribuirão especialmente para a saúde da gengiva, pois auxiliam na cicatrização e ajudam a prevenir lesões em mucosas.  Depois de metabolizado, o excesso é eliminado pela urina. “É importante lembrar que a ingestão de suplementos de vitamina C não deve ser realizada sem orientação profissional e que o consumo de alimentos-fonte deve ser diário”, avisa Vivian.

A vitamina C é amplamente encontrada nos vegetais, principalmente nas frutas cítricas como laranja, limão, acerola e kiwi. O consumo diário desses alimentos é fundamental para garantir a ingestão da porção adequada para a saúde do organismo.

Aqui, vale uma ressalva: apesar da necessidade do consumo diário, é preciso ter cautela, pois as frutas ácidas podem alterar o pH da boca, causando ambiente propício para o surgimento da cárie e erosão dental.


Alimentação balanceada

Outros nutrientes desempenham papel importante para o bom funcionamento do sistema imunológico e a manutenção dos tecidos. Dessa forma, a alimentação variada e balanceada, com quantidades reduzidas de alimentos ricos em açúcares e com boa oferta de alimentos in natura é fundamental para uma boa saúde bucal.

Por fim, é sempre importante lembrar que as melhores medidas preventivas e de manutenção da saúde oral são as consultas regulares ao (a) cirurgião(ã)-dentista e a higienização correta, com o uso da escova, fio e creme dental.





Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)


Cinco mitos sobre a saúde do coração


Idade não é fator exclusivo e o sal não é o maior vilão. Cardiologista explica dúvidas comuns sobre as doenças cardíacas


Apesar de muita gente saber que para uma vida saudável é preciso modificar alguns comportamentos como, por exemplo, largar o tabaco, reduzir o álcool, ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas, as doenças ligadas ao coração ainda são as que mais matam no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, 300 mil brasileiros sofrem infartos todos os anos e em 30% dos casos, o ataque cardíaco é fatal. A desinformação em relação as doenças cardiovasculares é um dos principais obstáculos para reduzir esse percentual.

O cardiologista Diego Garcia explica que muitas doenças que afetam o sistema cardiovascular não manifestam sintomas e que muitas pessoas só deixam para procurar um cardiologista quando já estão com um quadro grave. O especialista ainda esclarece os mitos que cercam um dos principais órgãos do corpo.


Doença cardíaca só acomete idosos

Apesar de terem uma probabilidade menor, cada vez mais jovens e crianças têm sofrido com as doenças cardíacas e isso é um reflexo direto do sedentarismo e obesidade que tem crescido nessa faixa etária. Segundo um levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos adolescentes não praticam exercícios com frequência.

É muito comum também a manifestação na infância e adolescência de doenças cardiológicas congênitas, ou seja, problemas no coração em que a pessoa já nasce e que pode se manifestar desde os primeiros dias de vida até a idade adulta.


Doença cardíaca impede a prática de atividade física

Ao contrário do que se pensa, é sugerido que os pacientes cardiopatas tenham uma rotina ativa para fortalecer o coração. A indicação inclusive é que o individuo complemente atividades aeróbicas com a musculação, para melhorar a capacidade cardiorrespiratória e ter ganho muscular.

"Já sabemos que os exercícios ajudam na prevenção de diversas doenças do coração e ainda contribuem para a recuperação daqueles que têm algum problema", comenta o cardiologista. Hoje temos médicos cardiologistas que se dedicam especificamente na área da reabilitação cardiovascular, que busca auxiliar pacientes com doenças cardíacas para ganho de performance. Mas antes de qualquer atividade, a principal recomendação é que tenha um acompanhamento médico avaliar as limitações e os exercícios indicados.


Se tenho pressão alta, não posso comer sal

De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, atualmente 40% dos infartos e 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) estão associados a hipertensão. A doença pode ter influência do fator genético, mas evitar o sedentarismo e controlar o consumo de sódio na alimentação são fundamentais para evitar o quadro.

Porém, isso não significa que seja necessário cortar o sal da dieta, mas sim reduzir o seu consumo. De acordo com Diego Garcia, o sódio é fundamental para a manutenção do "equilíbrio" (homeostase) no organismo, mas ressalta que é importante tomar cuidado ao adicionar mais sal à comida, considerando que muitos alimentos já contém sódio em sua composição. "Além de reduzir o consumo do sal de cozinha, é preciso diminuir o consumo de alimentos industrializados, que são ricos em sódio", comenta.


Quem está em forma não corre risco de problemas cardíacos

Quem está em forma realmente tem um risco menor de desenvolver algumas doenças, como o infarto e arritmias, mas algumas pessoas tem história familiar positiva para doença cardiovascular e podem estar geneticamente mais propensas, assim como serem portadoras de outras patologias que aumentam o risco de cardiopatias.

Além disso, há pessoas que mesmo que sejam magras, têm um alto índice de gordura no corpo, podendo desenvolver doenças como diabetes e pressão alta.
"Ser magro não é sinônimo de ser saudável", complementa.


Todo colesterol alto é ruim

O colesterol não é nada mais do que uma substância gordurosa que é essencial para a manutenção do organismo. Ele é importante para estrutura celular e contribui para a síntese de alguns hormônios como o estrogênio e a testosterona. O problema é que por ser uma substância gordurosa, quando ele está em grande quantidade pode acabar se acumulando nas artérias e impedir o fluxo sanguíneo.

Há dois tipos principais de colesterol no organismo, o HDL, lipoproteína de alta densidade e o de baixa densidade, LDL. O cardiologista Diego Garcia explica que o LDL é chamado de "colesterol ruim" porque ele promove a deposição de gordura na parede dos vasos, enquanto o HDL, também conhecido como "colesterol bom" retira esse colesterol dos vasos, impedindo a sua deposição nas artérias. "Como recomendação simples poderia dizer que precisamos manter o LDL baixo e o HDL alto para manter um bom controle da aterosclerose", finaliza Dr. Diego Garcia.





Dr. Diego Garcia - medico cardiologista com área de atuação em cardiologia geral, ecocardiografia, cardio-oncologia, medicina preventiva e medicina do estilo de vida.


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