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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Como empoderar sua marca pessoal e acelerar seu negócio em 2019


Dani Almeida, jornalista e especialista em imagem desenvolve passo a passo para usar as redes sociais e sair de vez da crise no ano que vem


O ano 2018 foi considerado de crise e a expectativa, segundo especialistas, é que 2019 seja um ano muito mais próspero e produtivo. Por este motivo, muitos empreendedores estão apostando cada vez mais no digital para alavancar seu negócios e sua carreira.

Existem muitas maneiras de isso ocorrer, mas a principal é a ter uma marca pessoal forte que humanize seu negócio e gere maior conexão com seu público.

Pensando nisso, Dani Almeida, jornalista e especialista em imagem, desenvolveu um passo a passo para ensinar como empoderar a sua marca pessoal e como utilizar as redes sociais para potencializar parcerias e negócios. "Pesquisas mostram que 74% dos consumidores se orientam por meio de suas redes sociais para realizar uma compra. Além disso, desde a época das cavernas, nós, humanos, fomos feitos para nos conectarmos com outras pessoas, por isso, empresas com fortes marcas pessoais por trás como por exemplo, da Apple (Steve Jobs) a Magazine Luiza (Luiza Trajano) ou Arezzo (Alexandre Birman), conseguem se destacar no mercado e ter um resultado superior. Pessoas gostam de comprar de pessoas, não importa se é um produto ou serviço", explica Dani Almeida. Confira abaixo o passo a passo:


  1. Definir sua marca pessoal. Que atributos (Competência? Ética? Modernidade?) fazem parte da sua essência e que vc deseja comunicar na sua marca pessoal?

  1. Alinhar sua imagem pessoal a esses atributos. Por exemplo, se você deseja transmitir sobriedade e seriedade pode adotar tecidos mais encorpados e roupas com cortes mais retos.

  1. Definir sua zona de engajamento. Quais redes sociais você vai trabalhar? Você vai trabalhar listas de email e WhatsApp?

  1. Planejar seu conteúdo: que tipo de conteúdo posso gerar e que vai atrair o público certo e que vai estimular a rentabilização? Seu conteúdo é a chave para gerar valor para o seu negócio e a principal ferramenta para estimular a rentabilização.

  1. Encontrar seu público-alvo: onde está seu público nas redes? Atrair o público errado pode significar o fracasso. Ah e não compre seguidores ou infle seus números. O que vem fácil, vai fácil. O Instagram por exemplo faz a limpa em contas fake de tempos em tempos.

  1. Conhecer as ferramentas certas: é mito que só consegue o sucesso quem gasta muito dinheiro. Há muitas estratégias de comunicação e marketing, além de ferramentas gratuitas, ou ferramentas extremamente baratas, que podem acelerar muuuito seu crescimento digital.

  1. Manter a frequência e a coerência. Não adianta postar um dia e deixar as redes paradas uma semana. Em uma semana, você perdeu a conexão com a sua audiência.




Dani Almeida - jornalista e especialista em imagem. Criadora do perfil no instagram @opoderdaimagem, ajudou milhares de mulheres a melhorarem sua imagem e autoestima compartilhando conteúdo nas redes sociais e no seu blog. Por causa de seus resultados como influenciadora, passou a mentorar e ensinar outras influenciadoras, até desenvolver diversos cursos de influência digital (https://opoderdaimagem.net.br/cursos), que reúnem mais de 1200 alunos até o momento.  

 

O que a China pode ensinar ao mundo sobre inovação?


Todo mundo sabe que a China é a economia que mais cresce no mundo. Atualmente, o país representa 40% de todas as transações de comércio eletrônico no planeta, e quase um terço do consumo de luxo mundial. É a nação com o maior número de “unicórnios” (startups com valorização de mercado superior a US$ 1 bilhão), cerca de 164, enquanto o Brasil tem apenas três. A verdade é que, além de rica, a China preza pelo desenvolvimento, pela tecnologia e, acima disso, pela inovação. Um dos projetos atuais do país é se tornar líder em aplicações de inteligência artificial até 2030, se tornando o principal polo mundial do gênero.

Porém, como isso é possível? Um país que até a década de 1980 era basicamente rural, hoje é líder em tecnologia e inovação, e tem dinheiro para continuar injetando em sua economia de forma quase milagrosa. A verdade é que sua grande virada veio com um investimento feito nessa época. Um investimento feito em gestão.

Todos sabem que o governo chinês tem mão ativa na economia. É o modelo de produção que o país adotou. Porém, independente disso, ações de incentivo podem ser tomadas por qualquer governo que busque crescimento. São elas que se destacam, abrindo espaço para o crescimento de um mindset inovador. Em 20 anos, a nação chinesa quintuplicou seu PIB, focando na gestão e melhoria de qualidade. Agora, o país se prepara para um novo salto, mirando as estratégias voltadas à inovação.

Um exemplo de incentivo interessante é o da cidade portuária de Hangzhou, onde fica o grupo Alibaba, uma das maiores redes varejistas do mundo. O local tinha inúmeros depósitos desativados que o governo local transformou em uma área de startups. Hoje, o local é chamado de Dream Town, tendo mais de 1.600 startups sediadas - sendo que mais de 4 mil já passaram por lá desde 2015. O espaço inutilizado anteriormente, hoje conta com isenção para ocupação, além de acesso gratuito à nuvem de dados por três anos para qualquer empresa iniciante. Isso sem contar o fundo anjo de US$ 70 milhões, que atende ao país todo. 

O governo incentiva as iniciativas e prepara um solo fértil, possibilitando a proliferação de empresas inovadoras. Os governantes enxergaram o potencial de médio e longo prazo e começam a atuar com planos agressivos de gestão. É bem diferente de países onde abrir uma empresa e sobreviver é um desafio tão grande, que chega a parecer que a gestão pública está lutando contra o empresário.

Além disso, há outros fatores que são próprios do modo chinês de pensar e trabalhar que garantem esse crescimento. Antigamente, um produto “Made in China” era sinônimo de uma cópia mal feita. Isso porque culturalmente falando, copiar nunca foi um tabu para eles. Aqui, onde a luta pelo direito autoral vigora, vemos isso como um desrespeito e um crime. Lá, eles enxergam como uma valorização, um reconhecimento do valor de quem criou. 

Além de copiar, o modelo chinês visa o aperfeiçoamento. Hoje, o país oferta uma cópia mais barata e com pior qualidade de qualquer produto, mas também oferece cópias idênticas e até versões melhoradas do produto copiado. Tem qualidade e preço para qualquer demanda. Foi assim que empresas de telefonia, por exemplo, surgiram. Os chineses pegaram algo que já estava em um nível elevado de tecnologia, e se preocuparam em ir além.

Essas ações e criações movimentam o próprio mercado interno do país. Embora tenham largado muito atrás dos países desenvolvidos, cerca de 25% das indústrias chinesas já estão preparadas para a chamada Indústria 4.0. No Brasil, são apenas cerca de 2%. 

Outro fator interessante é a desigualdade entre salários. Ser um trabalhador de chão de fábrica, o famoso “peão”, não é visto como algo ruim. Há um desejo por crescimento, mas não há o sentimento negativo de “não ser o chefe”. Isso se mostra nos salários, que diferente da maioria dos países, é ridiculamente maior entre um cargo inicial e o de um gerente ou supervisor. Isso permite que as pessoas vivam de forma consideravelmente boa, mantendo uma mão de obra acessível em todos os níveis da empresa.

Outro ponto importante é o da obsessão com dados. A coleta e análise deles, o verdadeiro Big Data, realmente funciona na China. Há um interesse por interpretar o que os dados têm a dizer sobre o mercado, a economia, os produtos, os consumidores. Essas informações geram poder e fomentam a inovação. 

Em suma, fica evidente que o que está levando a China a novos patamares de evolução é o seu mindset voltado à gestão da inovação. O modo de pensar, de enxergar e incentivar ideias em médio e longo prazo foi o que transformou e continuará transformando o país em uma grande potência. 

No fundo, o que a China pode ensinar ao Brasil e a muitos outros países em desenvolvimento é a necessidade de criar uma nova mentalidade para os negócios. Andar para frente olhando apenas o retrovisor, certamente, não levará ninguém muito longe, além de ser um grande risco. Vale a pena repensar toda a estratégia e caminhar com os olhos no futuro.







Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade e inovação.

 

Campo de Marte: valor para reparar danos na superfície não deve ultrapassar R$ 200 mil


De acordo com especialista, caso deve gerar longas disputas judiciais e coloca em evidência a necessidade da discussão do aumento do valor do seguro obrigatório que cobre danos causados por aeronaves a terceiros na superfície

A indenização às vítimas em solo do acidente aéreo ocorrido no Aeroporto Campo de Marte nessa sexta (30/11) deverá gerar disputas judiciais em torno da aplicação do Código Civil Brasileiro (CCB) ou do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), indenização ilimitada versus indenização limitada, respectivamente. Tendo em vista a morosidade da Justiça brasileira, o especialista em Direito Aeronáutico Sérgio Roberto Alonso defende o aumento do seguro obrigatório (seguro RETA - Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo).
O advogado que atuou nos maiores acidentes aéreos do país explica que o valor de no máximo R$ 200 mil deverá ser rateado por todas as vítimas por danos materiais e pessoais. Este valor é o estabelecido pelo CBA numa fórmula calculada de acordo com o peso da aeronave, que se torna, na opinião do especialista, uma quantia irrisória em relação ao poder destrutivo ainda que de uma aeronave de pequeno porte.
Segundo ele, o valor é insuficiente para reparar os danos causados a todos os envolvidos, por exemplo, a reforma das três casas atingidas, consertos de automóveis e tratamentos médicos.
"A questão não é só se cabe a aplicação do CCB ou a do CBA. Mas, sim, a necessidade de agilidade no reparo dos danos a terceiros na superfície. Quem sofre um prejuízo desses tem pressa e tudo isso poderia ser facilitado com o aumento do valor da apólice de seguro", defende.
Para Sérgio Alonso, idealizador do canal De Olho na Aviação, nas redes sociais, o valor para cobrir prejuízos na superfície deveria ser de no mínimo
R$ 5 milhões, a ser aumentado de acordo com o peso da aeronave. Além disso, o advogado também destaca a necessidade de um prazo máximo de, por exemplo, 30 dias, para a efetuação dos pagamentos às vítimas envolvidas.
"Se um jato de grande porte caísse nas imediações de Congonhas, por exemplo, quarteirões seriam arrasados e as indenizações seriam insuficientes pela atual fórmula do CBA. A sociedade e, principalmente, a vizinhança de aeroportos devem reivindicar o aumento das apólices do seguro obrigatório que cobre os danos de terceiros na superfície, uma vez que os terceiros na superfície não têm nada a ver com os riscos do transporte aéreo, seja ele privado ou público”, afirma.

Acidente
O monomotor Cessna C-210, prefixo PR-JEE saiu do Aeroporto Campo de Marte na última sexta (30/11) com direção a Jundiaí (SP). Caiu logo após a decolagem no bairro Casa Verde, matando dois tripulantes e ferindo seis pessoas que passavam pelo local. O acidente também atingiu três casas e alguns veículos da rua.
A investigação do acidente é feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e tem como objetivo prevenir e evitar novos acidentes do mesmo tipo.

  
Sérgio Roberto Alonso - Especialista em Direito Internacional e em Direito Aeronáutico. Membro da OAB/SP e da Sociedade Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial, com experiência nos ramos dos Direitos do Trabalho, Aeronáutico e Agência Reguladoras. OAB/SP: 35.458


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