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domingo, 2 de dezembro de 2018

O mal do tártaro: gengivite pode levar à perda de dentes



A gengiva inflamada pode evoluir para a periodontite,quando a doença começa a afetar a inserção óssea da dentição



 
Forma-se o tártaro, ocorre a gengivite e pode evoluir para uma periodontite. As doenças periodontais são graves e quando não tratadas rapidamente, podem levar à perda dos dentes. Uma gengiva saudável, por exemplo, não sangra, e esse pode ser o primeiro sinal de que há algo errado na boca do paciente, diz o Dr. Rafael Puglisi, cirurgião-dentista especialista em odontologia estética.

“O tártaro não vai gerar nenhum sintoma, mas a gengiva inflamada pela presença dele, sim. É possível ter dor ou sensibilidade na gengiva e sangramentos. Também podemos encontrar sinais como vermelhidão e inchaço na gengiva”, afirma o dentista.

No Brasil, os números assustam, segundo o Ministério da Saúde, 82% dos adultos de 35 a 44 anos sofrem com algum tipo de doença periodontal. O problema ainda atinge quase metade dos jovens entre 15 e 19 anos (49,1%) e quase a totalidade da população idosa no país (98,2%), com idade entre 65 e 74 anos.


Mas afinal, o que é o tártaro?

  1. O que é tártaro?
É a calcificação da placa bacteriana, formando uma placa amarelada e endurecida na superfície dos dentes.

  1. Como surgem os tártaros nos dentes?
O tártaro surge da placa bacteriana (biofilme, presente na cavidade oral) que se adere a superfície do dente, e quando não removido, ocorre a calcificação.

  1. Como prevenir?
Para prevenir o tártaro é necessária uma boa higiene oral. A correta escovação dos dentes e o uso do fio dental são os melhores métodos para a prevenção.

























Tártaro


Após a calcificação da placa bacteriana, forma-se o tártaro, o qual não é possível remover apenas com escovação e o uso do fio dental. De acordo com o especialista, apenas o cirurgião-dentista pode removê-lo com instrumentos apropriados.

“Quando essa remoção (raspagem e profilaxia) não é realizada, pode ocorrer a inflamação da gengiva (gengivite). A gengivite é reversível e o cirurgião-dentista é capaz de realizar o correto tratamento. Caso o paciente não realize este tratamento, essa gengivite pode evoluir para a periodontite, quando a inflamação começa a afetar a inserção óssea dos dentes”, esclarece Puglisi, famoso por atender diversas celebridades como Neymar, Marina Ruy Barbosa, Giovanna Ewbank, entre outros.

Puglisi ainda alerta que além do problema ósseo local da gengivite não tratada, a cavidade oral (boca) é a porta de entrada para o corpo todo, levando assim altos números de bactérias para todo o sistema do corpo humano. Para o especialista, a maneira mais eficaz de evitar o tártaro é a higiene oral, conforme o cirurgião dentista indicar para cada paciente.

A periodicidade das consultas ao cirurgião dentista também é individual, existem pacientes que devem retornar a cada 3 meses, outros a cada 4, ou 5 meses. “A maioria deve retornar a cada 6 meses. O ideal é que cada cirurgião-dentista indique essa periodicidade para cada paciente”, finaliza Puglisi.








Dr. Rafael Puglisi - cirurgião-dentista e atua como coordenador clínico e de planejamento digital oral. Ele também é diretor do departamento de pesquisas do Instituto Odontológico Guy Puglisi, o IGP. Apaixonado por sorrisos, buscou a especialização em odontologia estética, adquirindo o domínio de inovadoras técnicas de próteses em cursos no exterior. Participa constantemente de congressos internacionais, sempre trazendo as últimas tendências da área para o Instituto Guy Puglisi, onde também ministra o Curso Lentes de Contato V.I.P, para dentistas voltados à imersão em estética oral (arte e conceito). Além disso, o especialista possui o seu próprio curso de especialização em odontologia estética, reconhecido pelo MEC, tendo formado mais de 2.000 alunos nos últimos anos.


Dezembro Laranja traz alerta para prevenção do câncer de pele


A neoplasia é o tipo mais comum e de maior incidência no Brasil, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos registrados no país


Durante o verão, países tropicais, como o Brasil, recebem maior incidência solar e sofrem mais com os efeitos do calor. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), no período dos anos de 2018/2019 a estimativa é de 165.580 novos casos de câncer não melanoma. Em 2016/2017 o número foi de 175.760 casos – isso representa uma queda de 5,7% (mais de 10 mil casos no ano). Apesar da redução, os cuidados diários com a exposição ainda são necessários.

Segundo a oncologista do InORP/Grupo Oncoclínicas Cristiane Mendes, é preciso ficar atento aos primeiros sinais. "Há algumas alterações na pele que podem ser percebidas em casa: pequenas lesões em formas diferentes com bordas, tamanho e cores irregulares ou que mudem de tamanho rapidamente, pequenas feridas que não cicatrizem em 4 semanas, além de outras alterações que podem ser perceptíveis a olho nu, mas é necessário um exame completo com um profissional para dar o diagnóstico preciso".

Existem dois tipos de câncer de pele, o melanoma, que se origina das células que produzem o pigmento que dá cor à pele, e o não-melanoma - tipo mais comum e de maior incidência no Brasil. 


Prevenção

Como todos os tipos de câncer, se descoberto no início, as chances de cura são maiores. A oncologista alerta para algumas medidas preventivas como evitar a exposição solar, principalmente entre os horários das 10h às 16h quando os raios são mais intensos e o uso de protetor solar com fator de proteção 15 ou superior com sua reaplicação a cada 3 horas.

"Pessoas mais claras possuem menos melanina e por isso são mais sensíveis à exposição solar. É importante usar chapéus ou bonés, óculos de sol com proteção solar e roupas que protegem o corpo como blusas de mangas e calças. Crianças e adolescentes também devem evitar a exposição para reduzir o risco de aparecimento de melanoma na fase adulta".

Cristiane Mendes ainda ressalta que, em caso de aparecimento de qualquer sinal, o importante é procurar um especialista para tirar a dúvida e, caso seja detectado, realizar o tratamento.



Fisiologista do HCor alerta para riscos de treinos intensos


Na busca de resultados imediatos para o verão, aumenta a procura por treinos “milagrosos” que provocam lesões e colocam em risco a saúde


O famoso e controverso “projeto verão” de muita gente já está a todo vapor. Dietas milagrosas, tratamentos estéticos, treinos intensos de apenas alguns minutos, redução de gordura localizada com cremes mágicos, entre outras infinidades de alternativas baseadas em conceitos, no mínimo, duvidosos. A corrida contra o tempo para mudar padrões, e as consequências de anos de sedentarismo, leva muitas pessoas a cometerem erros graves que podem provocar lesões sérias. Em comum, um único objetivo: resultados rápidos. E, neste processo, os cuidados com a saúde são negligenciados.

Para muitos, o líder da lista de resoluções é emagrecer. No entanto, o grande desafio para alcançar o objetivo desejado é mudar completamente a rotina. Algo que o cérebro, particularmente, demora para processar. Pesquisas mostram que o tempo mínimo para se adaptar a um novo hábito é de, no mínimo, três meses. Para firmar com segurança os resultados, seriam necessários entre oito meses a um ano. “Em todos os processos de adaptação do organismo o tempo é fator essencial para que as mudanças sejam sólidas e tragam os benefícios esperados”, explica Diego Leite de Barros, fisiologista do esporte do HCor – Hospital do Coração.

Mas afinal, qual é a melhor forma de alcançar o objetivo desejado? Para quem busca hábitos mais saudáveis, antes de começar, é preciso avaliar, com clareza, o nível de motivação, além de identificar, em uma escala de 1 a 10, quais são as prioridades. “Metas muito ambiciosas costumam enterrar projetos de mudança. A trajetória deve ser crescente e com paciência. Desta forma, os resultados são bem melhores e mais eficazes”, orienta o fisiologista. “As primeiras semanas são, sempre, as mais difíceis. Apenas metade das pessoas consegue cumprir suas resoluções até o terceiro mês”, diz.

Diego conta que é cada vez mais comum encontrar pessoas que pulam as principais etapas da adaptação e do treino, se tornando adeptas de dietas extremamente agressivas e, claro, sem obter qualquer resultado sólido e duradouro. Segundo o fisiologista do HCor, é importante levar em consideração que os benefícios do treino ocorrem durante o período de recuperação. “Se imaginarmos a figura de uma pirâmide, teremos, em sua base, o período de adaptação. Quanto mais sólida, maiores são as chances de alcançar de alcançar um ponto alto de resultados”, explica.

Abaixo, confira algumas dicas para obter sucesso no treino, sem prejudicar os resultados.


Estratégias

Liste suas prioridades:
segundo o fisiologista, a partir delas, é possível identificar as barreiras que poderão surgir no dia a dia que poderão impedir de alcançar os objetivos.


Trace metas: saber onde quer chegar aumenta faz com que as chances de sucesso, a motivação e a confiança pessoal atinjam um pico, dando força para tornar os objetivos maiores.


Cuide da dieta: a ingestão adequada de calorias é fundamental para reparar e dar combustível aos músculos. Se exercitar sem comer ou não se alimentar direito são os principais fatores que atrapalham na hora de ver os resultados.


Seja paciente: vá com calma nas séries, pesos e ritmos, e dê tempo para o copo se ajustar. De acordo com o fisiologista do HCor, criar músculos e perder peso são processos que levam tempo. “O importante é manter o foco. A forma mais simples de acompanhar os resultados é tirar fotos de antes e depois, mensalmente. Esse pode virar o maior estímulo”, orienta.


Crie recompensas: tente mensurar cada pequena conquista e ofereça a si mesmo pequenos presentes saudáveis, que faça bem física, mental e financeiramente. “O ser humano é movido por recompensas. Este é um aspecto importante no processo de mudança”, comenta Diego Leite de Barros.


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