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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Risco de contaminação de hepatites virais via transfusão de sangue é raro no Brasil




No Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, datado em 28 de julho, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) informa aspectos das doenças


Hepatite é um termo que define uma inflamação no fígado, ocasionada por diversos fatores, como medicamentos, álcool e também por infecções virais. A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) aproveita o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, datado em 28 de julho, para informar aspectos dessas doenças, que podem ser transmitidas pelo sangue, água e alimentos contaminados.

No Brasil, a hepatite B é mais prevalente na Amazônia e no oeste de Santa Catarina e Paraná, nestes últimos locais atribui-se a colonização italiana, pois a hepatite B foi endêmica na região mediterrânea no passado. Já a hepatite A é mais prevalente nos locais com baixas condições sanitárias e água não-tratada.

Igualmente prevalente nos grandes centros urbanos, a hepatite C é muito frequente entre usuários de drogas injetáveis. Porém, atualmente, há uma queda desse contágio, devido à popularização do crack, que não é uma droga injetável. Já a hepatite E é pouco estudada no País, mas sabe-se que existem casos e alguns estudos mostram soroprevalências acima de 2%, mas ainda não há um estudo com abrangência nacional.

Segundo o virologista José Eduardo Levi, membro do Comitê de Doenças Infecciosas Transmitidas por Transfusão da ABHH, as hepatites virais podem ser causadas por cinco tipos de vírus classificados de A a E (HAV,HBV,HCV,HDV e HEV).

“As hepatites B (HBV) e C (HCV) são transmitidas pelo sangue e, por isso, merecem maior atenção na hemoterapia. As hepatites A e E são de transmissão fecal-oral, ou seja, por meio da água e alimentos contaminados. Porém, pelo fato de provocarem viremia (vírus livre presente no sangue), podem ser ocasionalmente transmitidas por sangue e derivados”, explica Levi.

Ainda de acordo com o especialista, existem alguns casos documentados de contaminação via transfusão sanguínea por HEV, o que tem levado alguns países a introduzirem testes de triagem de doadores também para este agente.

Segundo ele, um paciente que recebe um sangue contaminado com hepatite via transfusão pode desenvolver uma hepatite viral, que provoca inflamação do fígado com menor atividade deste órgão vital para nossa saúde. Pode, inclusive, prejudicar o tratamento da doença que levou o paciente a receber a transfusão. Pacientes imunossuprimidos, que são um importante contingente dos transfundidos cronicamente, podem desenvolver quadros graves em pouco tempo após a transfusão.

No Brasil, Levi enfatiza que o risco de hepatite transfusional, por HBV ou HCV, é muito baixo, pois há anos não se relata um caso confirmado, em parte pelo esforço investido na triagem sorológica e molecular. “Em relação à regulamentação para evitar a contaminação de hepatites virais por transfusão de sangue, o Brasil já realiza, de forma obrigatória, o que existe de mais moderno na triagem de doadores para as hepatites virais B e C, que é a somatória dos testes que detectam anticorpos aos testes moleculares (NAT), que cobrem o período de janela imunológica quando ainda não se formaram os anticorpos”, ressalta.

Para prevenção da contaminação, as políticas públicas nacionais implementadas começam pela vacinação para HBV, passando pelos centros de testagem anônima e a disponibilização do tratamento na rede pública, além de testes especializados de carga viral e genotipagem de HBV e HCV.  Ao tratarem os infectados, diminui-se a circulação dos vírus na população, que também é uma forma de prevenção que teve sucesso na década de 1980/1990, com o HIV no Brasil.

O percentual de cura é diferente para cada uma das hepatites virais. A hepatite A é muito frequente e a maioria das pessoas que já teve contato com o vírus não apresentou qualquer sintoma e só restou uma “cicatriz” sorológica, que é a presença de anticorpos contra o vírus chamado HAV.  Raramente poderá causar uma hepatite aguda, sendo de maior risco para hepatopatas (pessoas com problema no fígado).


Para a hepatite B, Levi destaca que o Brasil tem uma vacina muito eficiente que já foi incorporada ao calendário infantil há muitos anos. Quando não havia vacinação, verificava-se uma taxa de cronificação muito maior em crianças infectadas do que em adultos; apenas cerca de 5% dos adultos que são infectados desenvolverão a forma crônica da doença, os outros 95% vão desenvolver anticorpos naturalmente capazes de eliminar o vírus. Na hepatite C, a taxa de pessoas que desenvolvem a forma crônica é muito maior, de 70-85%.

Até pouco tempo, se dispunha de um arsenal terapêutico limitado e de baixa eficácia contra o HCV, além de muitos efeitos colaterais. Nos últimos anos, o especialista recorda que houve uma verdadeira revolução com o desenvolvimento de drogas muito eficientes e bem toleradas, antivirais específicos que em pouco tempo de tratamento levam a cura. “O maior problema ainda é o custo destes novos medicamentos”, ressalta o virologista.

Saiba mais sobre a ABHH
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) é uma associação privada para fins não econômicos, de caráter científico, social e cultural. A instituição congrega médicos e demais profissionais interessados na prática hematológica e hemoterápica de todo o Brasil. Hoje, a instituição conta com mais de dois mil associados.

Caravana dos Genéricos Medley 2016 leva exames gratuitos para seis regiões metropolitanas do País



Este é o quinto ano da ação, que leva gratuitamente à população testes para medir os níveis de glicemia, colesterol, pressão arterial e Índice de Massa Corporal (IMC). A Caravana também informa sobre os riscos das doenças crônicas


A Medley, uma empresa da Sanofi, está novamente na estrada com a Caravana dos Genéricos. Desta vez outras seis importantes regiões metropolitanas do País receberão a Caravana, que tem por função atender gratuitamente a população e realizar testes para verificar as taxas de glicemia, colesterol, pressão arterial e IMC (Índice de Massa Corporal), além de medir a circunferência abdominal.

Os exames serão realizados por profissionais da saúde e os resultados serão recebidos na hora. Caso seja detectada alguma alteração nas taxas, os profissionais de saúde orientarão a população e indicarão que essas pessoas procurem por atendimento médico especializado para aprofundar a investigação e iniciar o tratamento adequado, disponível inclusive na rede pública de saúde. Desta vez serão atendidas 10 pessoas simultaneamente, quantidade maior que as etapas anteriores, quando eram atendidas oito pessoas a cada seção. Para isso, a Truckvan, maior fabricante de unidades móveis do Brasil, que também é parceira na ação, realizou ajustes internos no design original da carreta.       

Dados do Ministério da Saúde apontam que 17,9% da população é obesa e 52,5% apresenta excesso de peso1. Já a hipertensão e o diabetes – que também serão doenças identificadas na Caravana – representam importante risco cardiovascular quando descompensadas.  Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, Vigitel, realizada em 2014[1], os fatores de risco para doenças crônicas, como a hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, são responsáveis por 72% dos óbitos no Brasil.

Ainda na Caravana dos Genéricos, os participantes assistirão a um filme em 3D sobre medicamentos genéricos, que abordará desde o conceito e até como são produzidos esses medicamentos, passando pelos atributos mais importantes: preço, qualidade, eficácia e segurança. Ao sair, todos receberão material informativo com dicas para prevenção a respeito das doenças para as quais fizeram os testes.
Datas e Locais
A ação acontecerá entre junho e julho, passando pelas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. No total, a caravana dos genéricos percorrerá mais de 8.000 km, atendendo mais de 6.000 pessoas.

O caminhão permanecerá por dois dias em cada cidade e a próxima localidade a receber a Caravana dos Genéricos 2016 será São Paulo (SP), nos próximos dias 30 e 31 de julho (sábado e domingo). A Caravana já passou nesta edição por Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Campinas (SP).


Serviço
Caravana dos Genéricos Medley
Local: Parque Villa-Lobos
Referência: Esplanada, em frente ao portão principal      
Data: 30 e 31 de julho (sábado e domingo)
Horário: Das 10h às 16h
Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001, Pinheiros. São Paulo – SP.
São Paulo – SP


Sobre a Medley
A Medley (www.medley.com.br) é uma empresa da Sanofi.         
Pelo sexto ano seguido, a Medley conquistou o Prêmio Marcas de Confiança Seleções/IBOPE, na categoria Laboratório de Medicamento Genérico mais confiável pelos consumidores e, segundo outras avaliações do IBOPE, a empresa alcançou o topo como o laboratório de Genéricos de maior confiança e recomendação dos públicos médicos e farmacêuticos. A ABA Top Brands também consagra a companhia, desde 2010, como a marca mais defendida pelo consumidor, assim como o Reputation Institute, que avaliou a empresa como a de melhor reputação de todo o segmento farmacêutico.
SAC Medley
0800 729 8000
medley.com.br

Operadoras de planos de saúde enviam contratos irregulares aos médicos



Apesar de a Agência Nacional de Saúde Suplementar ter autorizado um reajuste de até 13,57% nas mensalidades dos planos de saúde individuais, e de os planos coletivos por adesão terem aumentado em cerca de 20% este ano, as operadoras chegam a oferecer 2,13% de reajuste para os procedimentos médicos, ou seja, apenas 20% do valor do IPCA, considerando o índice de 10,67% acumulado em 2015.

Este é apenas um dos desrespeitos das empresas aos seus prestadores de serviços, que convivem diariamente com outras cláusulas leoninas, como a oferta de pacotes para o pagamento de consultas e procedimentos, a redução dos índices de reajuste por conta de fator de qualidade, por problemas financeiros da operadora ou simplesmente se não houver solicitação, e até mesmo a inexistência de cláusula de reajuste nos contratos, com periodicidade, conforme determina a Lei 13.003/14.

Por outro lado, as operadoras também desrespeitam os pacientes diariamente, ofertando redes credenciadas cada vez menores, o que dificulta o acesso da população a consultas, exames, cirurgias etc., sem contar as negativas de coberturas, que engrossam cada vez mais as estatísticas de processos judiciais contra planos de saúde e as reclamações em órgãos de proteção ao consumidor.

Todos esses pontos foram apresentados em reunião da Comissão Estadual de Negociação – formada pela Associação Paulista de Medicina, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e Sindicato dos Médicos de São Paulo, com apoio da Academia de Medicina de São Paulo, das sociedades de especialidades e Regionais da APM – na segunda-feira (25 de julho), na sede da APM.

O levantamento das cláusulas inaceitáveis e em desacordo com a Lei 13.003/14 foi feito a partir de contratos de 14 operadoras recebidos pela Defesa Profissional da APM.
"Esta é apenas uma amostra das condições que os médicos são submetidos pelos planos de saúde, não contempla toda a gama de contratos. Sabemos que uma mesma operadora possui contratos diferentes para os prestadores, por exemplo para os que atuam como pessoa física ou jurídica”, declara o assessor da Diretoria da APM, Marcos Pimenta.
Florisval Meinão, presidente da APM, informa que a ANS foi notificada sobre as cláusulas em desacordo e se comprometeu tomar as devidas providências. Nos contratos da Apas e Amico Saúde (Grupo Amil), por exemplo, não foram encontradas cláusulas sobre reajuste e sua periodicidade.

Entretanto, a ANS considera válidas cláusulas impondo frações de índices como reajuste, a exemplo do que fez a Sabesprev, Porto Seguro, Notredame/Intermédica, Mediservice, Gama, Cassi, Bradesco, SulAmérica, Gama, Assefaz, Cabesp e Caixa, entre outros.

"A ANS entende que, mesmo com a fração de índice, houve reajuste e, se o médico assinou o contrato com a operadora, aceitou os termos, e alega não ter como interferir. Por isso fazemos o apelo de que o médico não aceite contratos com cláusulas prejudiciais a ele e, em caso de dúvidas, encaminhe a minuta para avaliação da Defesa Profissional da APM. Temos todo o cuidado de preservar o nome dos médicos nos contratos, de maneira a não expô-los diante das operadoras”, afirma Meinão.

Muitas vezes, as operadoras de planos de saúde pressionam os médicos para que aceitem os contratos, conforme denunciado na reunião. A Porto Seguro, por exemplo, possui todo o sistema de faturamento on-line, e enquanto o médico não aceita o contrato enviado, não consegue enviar seu faturamento do mês.

Marun David Cury, diretor adjunto de Defesa Profissional da APM, esclarece que durante as reuniões de negociação com as empresas, os representantes se comprometem a estudar as exigências apresentadas e adequar os contratos. "Porém, na prática, vemos que ‘no varejo’ eles agem diferente.”

"Em alguns casos, não podemos contestar a legalidade das cláusulas, mas sim sua moralidade”, finaliza João Sobreira de Moura Neto, diretor de Defesa Profissional da APM. O detalhamento de todas as cláusulas inadequadas encontradas nos contratos entre médicos e planos de saúde será publicado na matéria de capa da edição de agosto da Revista da APM. 



terça-feira, 26 de julho de 2016

Quando o respeito aos mais velhos rende 1 milhão de visualizações

Uma ação simples e de impacto do Comunica Que Muda, projeto digital de Comunicação de Interesse Público da agência nova/sb, repercutiu nas redes sociais por abordar de forma clara e tocante um assunto ainda muito pouco discutido no país.









A intolerância entre gerações é um tipo de preconceito ainda pouco debatido no Brasil. Seja na grande mídia ou na mídia social, uma parcela pequena de conteúdo é voltada para discutir injustiças que as pessoas, sobretudo as mais velhas, sofrem em seu dia a dia. E é com o tema “Intolerância” (em suas diversas formas de se apresentar), que o Comunica Que Muda, projeto digital de Comunicação de Interesse Público da agência nova/sb, se destaca nas redes sociais. O vídeo “Respeitar os mais velhos” ultrapassou 1 milhão de visualizações totalmente de forma orgânica e viral, demonstrando a força e a necessidade de se refletir sobre o assunto.
ASSISTA AO VÍDEO: www.facebook.com/ComunicaQueMuda/videos/980834375347646/
O vídeo se apropria de um modelo usual na internet: uma colcha de retalhos de imagens conhecidas e que juntas remontam um novo roteiro. Nele é mostrado como as necessidades de jovens e idosos são mais parecidas do que imaginamos, revelando que as diferenças, na realidade, são muito pequenas. E é assim que a nova/sb consolida uma ação que desde o início do ano vem instigando a reflexão através de posts originais diários nas redes sociais – sobretudo no Facebook, Twitter, Instagram e Pinterest.

Comunicar Para Melhorar -  O Comunica Que Muda se debruça sobre a missão de suscitar a reflexão de cinco temas ainda tabus na sociedade: a descriminalização da maconha, os diversos tipo de intolerância, a produção de lixo, o uso de carros, e o suicídio. O segundo tema, que é o da intolerância, começou a ser trabalhado nas redes sociais em março deste ano. E a partir do monitoramento da reação dos internautas em comentários nas redes sociais que a nova/sb produziu um relatório que vai determinar um realista Mapa da Intolerância nas redes sociais no Brasil. A previsão é que este material seja lançado no início de agosto.

GIF Dia dos Avós


Para saber mais:
Blog - http://www.comunicaquemuda.com.br
Facebook - http://www.facebook.com/ComunicaQueMuda
Instagram - http://instagram.com/comunicaquemuda
Pinterest - http://pinterest.com/comunicaquemuda
Twitter - http://twitter.com/comunicaquemuda

nova/sb - tradição em Comunicação de Interesse Público - A nova/sb está entre as maiores agências de publicidade do País. Conta com escritórios em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, somando mais de 180 profissionais. É responsável pelo projeto de Interesse Público batizado de ComunicaQueMuda (também um blog: http://www.comunicaquemuda.com.br/), que vai aprofundar a discussão sobre temas polêmicos e de grande impacto público ao longo de 2016, contando com o apoio de estudantes de todo o país. Os temas são: descriminalização da maconha, suicídio, lixo, uso do carro e intolerância. O CQM também está no Twitter, Facebook, Instagram e Pinterest. Esta ação segue tradição pioneira iniciada em 2011 pela agência de contribuir com os debates e transformações sociais.









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