Ah... o horário de verão! Apesar de alguns problemas
de adaptação, muitas pessoas aproveitam a oportunidade para curtir mais a vida,
devido ao dias serem mais longos pelo adiantamento do relógio. Isso inclui idas
mais frequentes a clubes, praias e restaurantes ao ar livre. Mas o que as
pessoas não podem esquecer é que o cuidado com o sol merece uma atenção mais do
que especial nesta época do ano.
Recomendado por dermatologistas durante o ano todo, a
exposição solar passar a precisar ser evitada durante o horário de verão,
principalmente, no período entre os horários de 10h às 17h. É imperativo que
não se iludam em função do adiantamento da hora e relaxem ao pensar que a
irradiação solar está mais fraca neste trecho do dia.
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Em um país tropical, como o Brasil, se deve ter cuidado com a irradiação solar
durante o ano todo. Durante o verão, no entanto, é importante reforçar essa
necessidade porque é um período em que a população fica ainda mais exposta aos
raios UVB, que deixa a pele vermelha, podendo aumentar o índice de queimaduras
e também o risco de câncer de pele – explica Mônica Azulay, coordenadora do
departamento de Cosmiatria da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro.
O uso diário do filtro solar é importantíssimo para
garantir os cuidados com a saúde da pele. Ele deve ser um amigo fiel durante o
ano todo e principalmente no verão. Para melhor eficácia e absorção, o indicado
é passá-lo com pelo menos 15 minutos antes da exposição ao sol, no corpo todo,
antes de vestir a roupa. “O produto precisa ser reaplicado depois de uma hora e
meia, pois é o período de proteção de uma camada de filtro”, recomenda a
dermatologista.
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De qualquer forma, é importante ter a consciência que o filtro solar não é, de
forma nenhuma, um passaporte para a exposição indiscriminada ao sol. Ou seja,
não é porque você passou um bom filtro solar que você pode ficar exposta ao sol
horas após horas e que isso não causará danos a sua saúde. O cuidado com a
exposição deve ser permanente, principalmente, se a pessoa tiver uma pele mais
clara.
Outra dica da especialista diz respeito a escolha do filtro solar. A
dermatologista alerta que é um erro considerar somente o número do fator de
proteção solar (FPS) na hora de optar por um produto em detrimento a outro. Ela
explica que a medida informa sobre a proteção à radiação UVB, mas que os riscos
a exposição aos raios UVA não devem ser subestimados.
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Não basta ter um FPS alto para ser um bom filtro. É importante que o filtro
solar tenha também um amplo espectro. É fundamental que o filtro proteja tanto
dos raios UVB quanto dos raios UVA. Por isso, o ideal é que um dermatologista
indique qual filtro tem a proporção ideal de proteção para cada caso.
Infelizmente, é um erro muito comum acreditar que indo na farmácia e comprando
um filtro com FPS alto a pessoa vai ficar protegida.
Além do filtro, utilizar roupas de
algodão é essencial, pois retêm cerca de 90% das radiações UV, ao contrário dos
tecidos sintéticos, como nylon, que retêm 30%. Usar chapéus com tecidos que
possuem fator proteção também é um aliado na proteção da pele. As barracas de
praia precisam ser de algodão ou lona. Muito mais do que estilo, os óculos de
sol previnem cataratas e lesões na córnea.
Aplicativo Indica Protetor Solar Ideal Para Cada Dia
A Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de
Janeiro lançou recentemente o aplicativo “Proteção UV”. A ferramenta gratuita
desenvolvido para Android, ainda em fase de teste para iPhone, oferece
diariamente a cada usuário informações específicas de como se deve se proteger
dos raios solares de acordo com a condição climática do dia. O serviço foi
idealizado após um estudo apontar que 64% da população carioca não utiliza
nenhum tipo de proteção solar.
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O aplicativo foi desenvolvido em parceria com a Ideasfor – soluções em Ti e
pretende alertar sobre a necessidade das pessoas usarem protetor solar. O grande
mérito do Proteção UV é aferir o índice ultravioleta do ambiente e, a partir
também de informações sobre o tom de pele do usuário, indicar qual a
fotoproteção necessária para aquele dia e momento – explica o presidente
da SDBRJ, Flávio Luz.